Relatório sobre o Desenvolvimento 18445 Mundial Conhecimento para o Desenvolvimento Selecionados do m Desenvolvimento Mundial 98/99 Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial Conhecimento para o Desenvolvimento BANCO M U N D I A L W A S H I N G T O N 1998/99 Publicado originariamente em inglês sob o título World Development Report pela Oxford University Press para o Banco Mundial. © 1999 Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento / Banco Mundial 1818 H Street, N.W., Washington, D.C. 20433, EUA Todos os direitos reservados. Nenhum trecho desta publicação pode ser reproduzido, armazenado em sistema de recuperação de dados ou transmitido sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, por fotocópia ou outra modalidade, sem prévia autorização do Banco Mundial. Capa e páginas de abertura das partes: Communications Development Incorporated, Washington, D.C., e Grundy & Northedge of London. Diagramaçao interna e composição: Barton Matheson Willse & Worthington, Baltimore. Produzido nos Estados Unidos da América Primeira edição: setembro de 1998 Este volume foi produzido por funcionários do Banco Mundial, e as opiniões nele expressas não refletem necessariamente os pontos de vista da Diretoria Executiva ou dos países nela representados. O Banco Mundial não garante a exatidáo dos dados contidos nesta publicação, nem aceita responsabilidade alguma por qualquer conseqiiência do seu uso. As fronteiras, cores, denominações e demais informações contidas nos mapas desta publicação não implicam qualquer juízo por parte do Banco Mundial a respeito da situação jurídica de qualquer território, nem endosso ou aceitação dessas fronteiras ISBN 0-8213-4106-5 @ ® Impresso em papel reciclado de qualidade correspondente ao padrão Z39.48-1984 (Padrão Americano de Resistência de Papel Impresso para Bibliotecas). Prefácio O Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial deste nova era da informação -- conhecimento para todos -- ano, o vigésimo primeiro desta série anual, exa- pode parecer tão remota quanto uma estrela distante. Para mina o papel do conhecimento na promoção do que essa promessa se concretize, é preciso considerar com bem-estar econômico e social. Começa com a constatação cuidado as implicações da revolução da informação e in- de que as economias se formam não só através da acumu- cluí-las na agenda do desenvolvimento. lação de capital físico e humano, mas também com base Como parte de sua contribuição para essa tarefa tão di- na informação, na aprendizagem e na adaptação. Devido fícil, este Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial consi- à importância do conhecimento, a compreensão de como dera dois tipos de conhecimento: conhecimento técnico as pessoas e sociedades o adquirem e utilizam -- e por que (por exemplo, sobre agricultura, saúde ou contabilidade) e às vezes não o conseguem -- é essencial para melhorar o conhecimento sobre atributos (a qualidade de um produto, padrão de vida dos indivíduos, especialmente dos grupos a credibilidade de um mutuário ou a diligência de um tra- mais pobres. balhador). O Relatório chama a distribuição desigual de A revolução da informação fez da compreensão do co- know-how de defasagem de conhecimento e o conhecimento nhecimento e desenvolvimento uma tarefa mais urgente do desigual sobre atributos de problemas de informação. Argu- que nunca. As novas tecnologias de comunicação e a redu- menta que os dois tipos de problemas são piores nos países ção dos custos dos computadores estão encurtando as dis- em desenvolvimento do que nos mais avançados tecnolo- tâncias e eliminando as fronteiras e a noção de tempo. gicamente, e que afetam especialmente os pobres. Essa aná- Mesmo a aldeia mais remota pode hoje aproveitar um es- lise indica três lições de particular importância para o bem- toque global de conhecimentos em termos que vão muito estar dos mais de 4 bilhões de habitantes dos países em além dos sonhos de quem quer que vivesse há um século, desenvolvimento. e de maneira mais rápida e barata do que se poderia imagi- Primeiro, é preciso que tais países instituam políticas nar há apenas algumas décadas. A educação à distância ofe- que lhes permitam reduzir a defasagem de conhecimento rece oportunidades de aprendizagem a milhões que, nou- que os separa dos países ricos. Como exemplos dessas po- tras circunstâncias, não teriam acesso a uma boa instrução. líticas, temos os investimentos públicos eficientes em Mas essas oportunidades trazem riscos enormes. A glo- oportunidades de educação permanente, a manutenção da balização do comércio, das finanças e da informação in- abertura para o mundo e a eliminação de barreiras à con- tensifica a concorrência, aumentando o risco de que os corrência no setor das telecomunicações. países e comunidades mais pobres fiquem ainda mais Segundo, os governos dos países em desenvolvimento, defasados. Em nosso entusiasmo pela infovia da informa- os doadores bilaterais, as instituições multilaterais, as orga- ção, não devemos esquecer as aldeias e favelas sem tele- nizações não-governamentais e o setor privado devem co- fone, eletricidade ou água potável, ou as escolas primárias laborar no fortalecimento das instituições necessárias para sem lápis, papel e livros. Para os pobres, a promessa da resolver os problemas de informação. À medida que as so- ciedades se tornam mais complexas, ganham cada vez O aumento do acesso ao conhecimento proporcionado maior importância os mecanismos para reduzir os proble- pela revolução da informação está transformando as rela- mas de informação -- normas de contabilidade, requisitos ções entre especialista e amador, governo e cidadão, doa- de divulgação e entidades de classificação de crédito -- e dor e beneficiário. O conhecimento não pode ser estático, leis e tribunais eficazes para garantir o cumprimento dos nem pode passar apenas numa direção. De fato, é preciso contratos. que flua constantemente nos dois sentidos, por uma rede Terceiro, por mais eficientes que sejamos nessas áreas, em constante transformação, envolvendo todos que o os problemas vinculados ao conhecimento persistirão. criam e utilizam. Isso se aplica também ao conhecimento Não podemos eliminar as defasagens de conhecimento no Banco Mundial, assim como a este Relatório. Ao nem os problemas de informação, mas, ao reconhecer que mesmo tempo que tentamos compartilhar o que aprende- o conhecimento está na base de todos os esforços de de- mos, nós sabemos que não sabemos tudo. Entretanto, es- senvolvimento, poderemos às vezes descobrir soluções ines- peramos que este Relatório ajude a aumentar a compreen- peradas para problemas que pareciam insolúveis. são acerca das relações complexas entre conhecimento e Ao colocar o conhecimento no centro dos nossos esfor- desenvolvimento e que, por sua vez, essa compreensão nos ços de desenvolvimento, poderemos colher frutos em duas ajude a aplicar melhor o poder do conhecimento ao áreas. Primeiro, um aumento dos benefícios sociais: provi- grande desafio de erradicar a pobreza e melhorar o padrão são mais eficiente de bens públicos, inclusive melhor qua- de vida de todos. lidade do ar e da água, nível educacional mais alto e au- mento do número de matrículas, melhoria da saúde e jLim Venezuela 3% Chile 3% " ' ' :" Argentina 7% México 90 América Latina e Caribe 13% Brasil ' " 4% Polônia 5% Indonésia Oriente Médio e Norte da África 3% Malásia 60 - Europa e Ásia Central 30 I Asia Oriental e Pacifico Outros países em desenvolvimento 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1997 Fonte: Banco Mundial 1998d. sua maioria trabalhadores pouco qualificados), as híbricas seguros públicos ou privados. Mas atrair IED é uma ques- têm poucos vínculos com a economia mexicana, uma vez tão mais de longo que de curto prazo. Muitos países, in- que se baseiam no processamento de insumos importados clusive alguns da África, instituíram reformas de políticas dos Estados Unidos com isenções tarirárias especiais. e mantiveram-nas por longos períodos (cinco anos ou Uma grande atraçáo para o IED na economia global de mais), atingiram altos níveis de desempenho económico e hoje é uma infra-estrutura de comunicações e transporte se empenharam decididamente em criar um clima propí- sofisticada, e nesse ponto os países em desenvolvimento cio ao investimento estrangeiro. Mas esse investimento estão em desvantagem. Além disso, muitos sofrem de um está demorando a chegar. Os investidores também pare- clima econômico, político ou social instável. Em conse- cem demorar-se em distinguir entre países com boas e más quência, apesar do considerável aumento do IED nos perspectivas. Todavia, com o tempo, os investidores deve- países em desenvolvimento na tiltima década, a maior parte rão ficar mais bem informados e os fluxos de investimento do investimento vai apenas para alguns países. A maioria para os países que se distinguem pela adoção de políticas dos países só se beneficia marginalmente, e a Africa sub- adequadas deverão aumentar. saariana recebe apenas cerca de 1% do total (Figura 2.3). Licenciamento de tecnologia. O licenciamento de tecno- Paia receber mais conhecimento global, os países em logia estrangeira se tornou um mecanismo importante desenvolvimento precisam atrair mais IED. Os governos para os paíscs cm dcscnvolvimcnto adquirircm conlieci- dos países onde o clima para investimento é considerado mento. Os pagamentos de licenças e royalties aumentaram arriscado podem, a curto prazo, facilitar o IED, colabo- de US$6,8 bilhões em 1976 para mais de US$60 bilhões rando com entidades internacionais como o MIGA (Or- em 1995. O licenciamento de tecnologia c uma maneira ganismo Multilateral de Garantia de Investimentos, fi- eficaz de obter acesso a algumas das novas tecnologias e Liado ao Banco Mundial) ou com outros programas de pode ser muito mais efetivo em relação ao custo do que a A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO 33 criação de uma alternativa tecnológica. O conhecimento muito efetivo de adquirir conhecimento estrangeiro. Após obtido com a utilização de tecnologia mais avançada pode a Segunda Guerra Mundial, quase 20.000 europeus visita- desempenhar um papel importante na eliminação da defa- ram fábricas americanas, no âmbito do Plano Marshall, sagem de conhecimento e promover, conseqiientemente, para observar diretamente as tecnologias avançadas de fa- o desenvolvimento sustentável. As empresas nacionais bricação e administração. As visitas vieram a se revelar também podem utilizar o licenciamento com a finalidade muito úteis para aumentar a produtividade de fábricas eu- explícita de sustentar o seu desenvolvimento tecnológico, ropéias semelhantes. negociando acesso aos princípios de desenho subjacentes Numa escala menor, muitas empresas, universidades e das tecnologias licenciadas em áreas que eles têm interesse centros de pesquisa organizam intercâmbios formais e via- em desenvolver, como fizeram muitas empresas coreanas. gens de estudo para compartilhar conhecimentos. Essas Contudo, as diferenças de informação entre as partes viagens incluem visitas a feiras comerciais, reuniões de so- de um acordo de licenciamento de tecnologia podem limi- ciedades profissionais e convenções. Os governos, o Banco tar o possível alcance desse acordo. Sem conhecer o verda- Mundial e outras instituições internacionais de desenvol- deiro custo e a qualidade da tecnologia oferecida, os que a vimento também organizam essas visitas, para que os téc- compram arriscam-se a escolher tecnologias obsoletas ou nicos e as autoridades possam inteirar-se das melhores de má qualidade. Os donos da tecnologia, por sua vez, práticas dos países industrializados e de outros países em receiam que, uma vez que dominem o conhecimento, os desenvolvimento. compradores não cumpram o contrato, e isso também O outro lado dessa moeda é a evasão ainda em curso de pode bloquear algumas transações. Para resolver esse pro- talentos dos países em desenvolvimento para os industria- blema, alguns países criaram centros de informação onde lizados. Mais de 1 milhão de estudantes de países em as empresas nacionais podem tomar conhecimento do que desenvolvimento estáo fazendo seus estudos terciários no acontece nos mercados de tecnologia estrangeiros, redu- exterior; muitos deles, especialmente os que fazem douto- zindo assim a sua desvantagem ao negociar licenças. Outra rado, nunca voltam ao país de origem, devido à escassez de opção é a firmar certa reputação apoiada na perspectiva de oportunidades e à baixa remuneração. Alguns dos melho- novos contratos e vincular os royalties ao que o cessionário res estudantes treinados nos países em desenvolvimento da licença venha a produzir. também emigram, pelos mesmos motivos. Ambos os tipos Nos anos 50 e 60, no empenho de enfraquecer o poder de emigrantes representam uma grave perda, que é ainda de barganha dos cedentes de Iicenças estrangeiros, o Mi- maior porque, muitas vezes, a sua educação foi total ou nistério do Comércio e Indústria Internacional do Japão parcialmente subsidiada pelo governo. controlava a fonte e o tipo de licenciamento de tecnologia Algumas economias em desenvolvimento lançaram pelas empresas japonesas. Isso reduziu o custo da aquisi- programas para recuperar esses investimentos, tendo a ção de conhecimento procedente do exterior. Alguns Coréia e Taiwan (China) registrado os maiores êxitos. países em desenvolvimento procuraram aumentar o seu Ambos tentaram repatriar cérebros oferecendo boas opor- poder de barganha restringindo os contratos de importa- tunidades de emprego e fortes incentivos financeiros e fis- ção de tecnologia ou fixando limites máximos para os cais aos que regressam para lecionar ou trabalhar. Alguns royalties. Mas, se os países não tiverem força no mercado, -- como a China, a India e Taiwan (China) -- consegui- essas restrições podem ser contraproducentes: com liber- ram aproveitar a perícia de cidadãos que vivem no exterior dade para levar o seu negócio para outras partes, os licen- mesmo sem os trazer de volta. Os emigrantes muitas vezes ciadores podem não considerar atraente transferir tecnolo- trabalham em empresas de alta tecnologia e conhecem gia sujeita a essas restrições. bem as tendências e os compartimentos especializados do Viagens e migração. Alguns países em desenvolvimento mercado. Assim, estão em boa posição para fornecer valio- experimentaram grande influxo de imigrantes qualificados, sas informações técnicas e comerciais aos produtores de que trouxeram em sua bagagem conhecimentos especializa- seus países. E podem servir de intermediários no comércio dos e, em alguns casos, mantiveram vínculos de conheci- e noutras transações entre compatriotas e estrangeiros. mento com seus países de origem. Outros países importa- Outra fonte importante de conhecimento são os outros ram conhecimento técnico incorporado no capital humano países em desenvolvimento. Isso porque os fluxos de co- constituído de especialistas estrangeiros contratados. A as- nhecimento não seguem apenas numa direção, dos países sistência técnica internacional e a consultoria internacional industrializados para os em desenvolvimento. Há um vo- também envolvem o movimento transfronteiriço de pes- lume cada vez maior de intercâmbio de conhecimento soas possuidoras de conhecimento técnico especializado. entre países em desenvolvimento. Isso inclui não só tecno- Os países em desenvolvimento também podem se be- logia adaptada às condições específicas de um país mas neficiar da saída (temporária) de capital humano: a visita também o conhecimento local. Os países que se encon- aos centros mundiais de tecnologia pode ser um meio tram agora nas etapas iniciais de desenvolvimento têm 34 REI.ATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 muito que aprender com os êxitos e fracassos dos países que incluía dos submicrocomputadores aos computadores hoje em processo de industrialização, porque estavam não pessoais e aos dispositivos periféricos e outros componen- há muito nos degraus mais baixos da escada do desenvol- tes. Para tanto, proibiu não só as importações mas tam- vimento. O conhecimento também flui dos países em de- bém o IED. Um órgão do governo identificava as áreas senvolvimento para os industrializados. isso inclui não só para produção nacional, solicitava ofertas de empresas bra- o conhecimento indígena -- por exemplo, sobre as pro- sileiras e concedia licenças de produção. Além disso, criou priedades curativas de certas plantas locais, fruto da biodi- um centro público de pesquisa sobre informática e estabe- versidade de alguns países em desenvolvimento -- mas leceu incentivos fiscais para PeD nessa área. Em meados também algumas inovações tecnológicas modernas. Pode- dos anos 80, essa política lograra desenvolver tima grande se esperar que todos esses fluxos -- entre países em desen- indústria nacional. Mas a proteção deixou o setor excessi- volvimento e entre estes e os países industrializados -- vamente fragmentado, com muitos fabricantes a produzir venham a aumentar. numa escala pouco eficiente. A indústria nacional de com- ponentes era também fraca e ineficiente e as exportações, Apoio público à transferência de tecnologia em sua maioria de impressoras, eram reduzidas. Os preços Uso e abuso dos incentivos. Para adquirir conhecimento por dos computadores brasileiros eram consideravelmente meio do comércio, IED ou licenciamento, muitas vezes é mais altos do que os preços internacionais e as máquinas preciso incentivar as empresas a se empenhar num esforço em geral estavam uma geração atrás dos últimos modelos consciente e contínuo para adquirir e adaptar tecnologias. estrangeiros. Essa política foi finalmente abolida em 1992, Mas é difícil para os governos monitorizar os esforços das com a liberalização do mercado de informática. empresas. As empresas protegidas contra a concorrência Uma das principais funções de um sistema de preços de preços podem não se adaptar de maneira rápida e efi- competitivo é revelar os custos mínimos de produção. Os ciente às novas tecnologias ou aos custos mais baixos a mercados com entrada livre são como concursos: o lucro longo prazo. Ao criar rendas econômicas para as empresas depende do desempenho. Os governos qtie criam paredes da indústria protegida, os governos podem provocar o protetoras em torno de uma indústria eliminam essa dis- desperdício em atividades de lobby, porque as empresas ciplina e bloqueiam o fluxo de informação que os merca- aplicam seus esforços na busca de favores do governo em dos sustentam. Para serem bem-sucedidas, as políticas que vez de se tornarem competitivas. A proteção pode diluir os promovem novas indústrias, na medida em que substi- incentivos para que as empresas procurem a melhor tecno- tuem o sistema de concorrência do mercado, devem en- logia, invistam em treinamento e adaptem e atualizem o contrar uma alternativa que assegure a eficiência. desenho de seus produtos. Muitas economias do leste asiático fizeram isso, em Tudo indica, por exemplo, c]ue, na transferência de parte, outorgando subsídios principalmente com base em tecnologia têxtil a alguns países africanos, a proteção mal regras e no desempenho, e deixando pouca margem para orientada resultou em não-aprendizagem. Poucos recursos decisões burocráticas. As empresas que logravam êxito ao foram dedicados à busca de alternativas tecnológicas supe- ingressar nos mercados de exportação tinham acesso pre- riores e não houve crescimento da eficiência operacional ferencial ao crédito. Há certas indicações de que a vincu- durante um longo período de subsídios elevados. Ao ga- lação dos subsídios ao desempenho das exportações pro- rantir a rentabilidade da indústria têxtil pela via tarifária, moveu o uso de tecnologias suficientemente sofisticadas pela harmonização de preços e pelas licenças de importa- para competir nos mercados mundiais e assegurar que a ção, a Costa do Marfim efetivamente diminuiu o incen- aprendizagem acompanhasse o avanço da fronteira tecno- tivo à mudança para uma produção mais eficiente. Dados lóírica. Os apvernos da Asia oriental também encontraram do início da década de 1960 a final dos anos 70 mostram maneiras de controlar melhor a sua burocracia (por exem- que, apesar da intervenção do governo, a indústria têxtil plo, mediante rotação de empregos), limitando assim as da Costa do Marfim não desenvolveu capacicfade tecnoló- oportunidades de corrupção. Embora as regras da Organi- gica local, não se liberrou da dependência de dispendioso zação Mundial do Comércio (OMC) hoje permitam os pessoal expatriado nem gerou benefícios adicionais para a subsídios à exportação, muito se pode aprender das estra- economia. O resultado foi que, na maioria dos casos em tégias adotadas pelas economias do leste asiático. que havia dados disponíveis, a maior parte das melhorias Estratégias nacionais. Os governos de muitos países de- na produtividade da mão-de-obra e nas taxas de utilização sempenharam um papel importante no desenvolvimento e da capacidade ocorreu lentamente. aplicação de tecnologia. O governo dos Estados Unidos A tentativa de cfesenvolvimento da indústria de com- construiu a primeira linha de telégrafo entre Baltimore e putadores no Brasil ilustra a dificuldade de se formar uma Washington, em 1842. Em geral, os serviços de pesquisa indústria à sombra de um forte regime protecionista. Em e extensão agrícola proporcionados pelo governo são con- meados da década de 70, o governo reservou para os pro- siderados responsáveis por grande parte do enorme au- dutores nacionais o segmento do mercado de informática mento da produtividade agrícola nos 135 anos transcorri- A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO 35 dos desde que foram iniciados. A Internet, que está mu- tes da Coréia, as pequenas empresas de Taiwan (China) dando a maneira em que se faz o intercâmbio de informa- procuraram importar altos níveis de tecnologia. E embora ções em todo o mundo, foi desenvolvida nos Estados Uni- não tenha erguido ao IED as barreiras mantidas na Co- dos mediante subsídios públicos. réia, Taiwan (China) tampouco baseou o seu desenvolvi- Nos últimos 50 anos, entre as poucas economias que mento no recrutamento total de IED, como fizeram ou- avançaram consideravelmente na redução da defasagem de tras economias. conhecimento em relação aos líderes tecnológicos mun- Dois outros tigres da Ásia oriental seguiram políticas diais, o governo teve um papel ativo em várias delas, tais mais convencionais com vistas ao exterior e atribuíram um como a Coréia, o Japão e Taiwan (China). A Coréia se- papel diferente ao governo. Hong Kong (China) que sem- guiu um caminho fortemente intervencionista e naciona- pre fora uma economia de livre comércio, assumiu uma lista, mantendo o IED num nível mínimo e utilizando ou- atitude liberal face à aquisição de tecnologia, deixando que tros modos de transferência de tecnologia, a par de um as empresas privadas escolhessem os meios de sua prefe- esforço tecnológico nacional concertado (Quadro 2.3). rência. A cidade-estado proporcionava a todos os investi- Embora o governo de Taiwan (China) também tenha dores, independentemente de sua origem, um ambiente promovido a indústria, as suas políticas foram, em muitos de livre comércio, baixos impostos e estabilidade. Combi- aspectos, diferentes das da Coréia. Em vez de apoiar algu- nado com uma forte base de empresários chineses e bem mas grandes empresas que eram particularmente bem- desenvolvidos setores comercial e fmanceiro, isso levou ao sucedidas no desenvolvimento das exportações, Taiwan crescimento de um vibrante setor industrial, orientado (China) baseou a sua estratégia de crescimento nas peque- para exportação e especializado em atividades de relativa- nas e médias empresas. Contudo, como as chaebol gigan- mente baixa tecnologia, baseadas principalmente em em- Quadro 2.3 Coréia: o êxito de um Estado intervencionista forte Muitos acreditam que o crescimento da Coréia foi impelido A Coréia decidiu concentrar-se primeiro em produtos de pelo mercado, em resultado da abertura aos mercados interna- baixa tecnologia, para os quais não era muito grande a defasa- cionais. Mas alguns pesquisadores argumentam que, por trás gem entre as qualificações necessárias e as disponíveis no país. do crescimento desse "tigre" aslático, encontra-se um Estado Isso teve dois efeitos: incentivou a aprendizagem prática e tor- forte e intervencionista -- um Estado que concedeu proteção nou as empresas coreanas menos dependentes do know-how tarifária e subsídios deliberados e abundantes, manipulou as estrangeiro. No início dos anos 60, as indústrias visadas eram as taxas de juros e de câmbio, manejou o investimento e contro- de cimento, fertilizantes e refinação de petróleo. No final da dé- lou a indústria por meio de recompensas e punições. Os cada de 60 e início da de 70, o foco voltou-se para a siderurgia e preços relativos foram deliberadamente fixados em níveis a petroquímica, bem como, no final dos anos 70, para os esta- "errôneos", para gerar e colher os benefícios da vantagem leiros navais, bens de capital, bens de consumo duráveis e pro- comparativa em evolução, em vez de deixar que se ajustas- dutos químicos. Mais recentemente tem-se dado tratamento sem aos níveis "certos" pelo livre jogo das forças do mercado. preferenoal à indústna eletrônica e às de outros componentes. Os líderes coreanos acharam que a fixaçào adequada dos pre- Em cada etapa, essas políticas industriais geraram polêmi- ços produziria eficiência a curto prazo, mas causana anemia cas. Seus defensores chamam atenção para o resultado final: econômica a longo prazo. entre 1955 e 1991, o PIB per capita da Coréia sextuplicou. Os A estratégia de desenvolvimento da Coréia tem tido cará- crfticos dizem que o crescimento teria sido mais rápido sem ter principalmente experimental, baseada pragmaticamente essas políticas. Na verdade, numa visão retrospectiva, nem num duplo compromisso: com o crescimento das exportações todas aquelas decisões parecem ter sido boas; mas o mesmo e com a proteção de certas indústnas incipientes. A promoção se pode dizer de qualquer empresa privada complexa, sem das exportações, particularmente de bens manufaturados, tor- participação do governo. Os investimentos em petroquímicos nou-se uma política ativa no início dos anos 60, após o fracasso podem parecer um erro depois do aumento dos preços do pe- das tentativas de substituição das importações na década de tróleo ocorrido em 1973, mas isso é algo que ninguém pode- 1950. Incluía o estabelecimento de regimes virtuais de livre co- ria ter previsto. Ademais, agora que os preços do petróleo mércio para os exportadores, mediante sistemas de restitui- estão mais baixos em termos reais, os investimentos da Co- ção de direitos alfandegános aos exportadores diretos e indire- réia na indústria petroquímica parecem muito mais inteligentes tos. Os exportadores tinham à sua disposição os seguintes -- talvez seja preciso assumir uma perspectiva mais longa. De incentivos: redução dos impostos diretos, acesso privilegiado qualquer modo, esses e outros investimentos em tecnologia a licenças de importação e taxas de juros preferenciais. Assim, nos anos 70 possibilitaram que as empresas petroquimicas da a promoção das exportações implicou uma considerável parti- Coréia subissem alguns degraus na escada da tecnologia, eli- cipação do governo. minando a defasagem de conhecimento. 36 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 presas nacionais. Mas o verdadeiro êxito de Hong Kong decidido movimento, partindo principalmente dos países (China) é a sua atuação como entreposto de comércio industrializados, para fortalecer os DPI. Em 1994, na con- entre a China e o resto do mundo. clusão da Rodada Uruguai de negociações multilaterais Cingapura, que também tem um regime comercial que levaram à criação da OMC, um novo acordo sobre as- consideravelmente livre, optou pelo investimento estran- pectos da propriedade intelectual relacionados ao comér- geiro, que estimula ativamente, e por sua aplicação em tec- cio (TRIPs) fortaleceu os DPI nos países membros da nologias de crescente complexidade e de grande escala. OMC e concedeu aos países em desenvolvimento um pe- Entre os países em desenvolvimento, Cingapura íoi o que ríodo de transição (Quadro 2.4). mais utilizou o IED, atraído inicialmente por uma mão- Os DPI são um meio-termo entre a preservação do in- de-obra disciplinada e barata. Com esse êxito na atração centivo para criar conhecimento e a dilusão barata ou gra- de investimentos, os salários subiram. Para que Cingapura tuita de conhecimentos. Sem um sistema que proteja os continuasse sendo um país atraente, o governo teve de direitos dos que criam conhecimento, é pouco provável construir uma inrra-estrutura física. A sua infra-estrutura que as pessoas e empresas apliquem muitos recursos nesse de portos marítimos, aeroportos e telecomunicações está afã, ou pelo menos não tanto quanto fazem outros. As pa- entre as mais modernas e ehcientes do mundo. Tendo in- tentes, por exemplo, proporcionam aos criadores do co- vestido bastante em educação e fotmação técnica, Cinga- nhecimento o poder, protegido por lei, de impedir que pura gaba-se hoje de uma das forças de trabalho mais qua- outros utilizem esse conhecimento por um período deter- lificadas do mundo. minado (17 anos nos Estados Unidos). Contudo, a im- portância da proteção das patentes varia de uma para Evolução dos direitos de propriedade intelectual outra indústria. É maior em áreas como a indiistria de Muitas das economias recém-industrializadas do leste asiá- produtos farmacêuticos e a de especialidades químicas -- tico importaram grande parte do seu conhecimento téc- cujos produtos tendem a durar muito e cujas fórmulas são nico numa época em que o controle dos DPI não era tão relativamente fáceis de copiar -- do que na de pnxkitos lorte quanto hoje. Recentemente, tem-se observado um eletrônicos, que têm ciclos muÍLo curros e para os quais o Quadro 2.4 Aspectos comerciais dos DPI Os direitos de propnedade mtelectual são criados pelas leis na- acordos internacionais sobre DPI, esse acordo estabelece os cionais e, portanto, aphcam-se somente numa jurisdição nacio- padrões mínimos de proteção para todas as formas de proprie- nal, seiam quais forem os direitos atribuídos em outros países. dade mtelectual: direitos autorais, marcas registradas, marcas Assim, o estabelecimento de um regime mundial de DPI exige de serviço, indicação geográfica, desenho mdustnal, patentes, que os governos nacionais cooperem para harmomzar suas desenho de circuitos integrados e segredos comerciais. leis. Nos ultimos 100 anos, foram negociados vários tratados Em cada área, o acordo define os principais elementos da internacionais para promover essa cooperação. A maioria é ad- proteção: o assunto a ser protegido, os díreitos atnbuídos e as ministrada pela Organização Mundial de Propriedade Intelec- exceções permitidas a esses direitos. Pela primeira vez num tual (OMPI), organismo especializado das Nações Unidas. As acordo intemacional sobre propriedade intelectual, o acordo convenções da OMPI -- por exemplo, a Convenção de Paris, TRIPs prevê a observância desses direitos ao estabelecer me- sobre invenções industriais, e a Convenção de Berna, sobre di- didas básicas para assegurar que os remédios jurídicos este- reitos autorais de obras literárias, obras de arte e obras musi- jam disponíveis quando ocorrer violaçáo. As disputas entre cais -- exigem que os signatários dêem tratamento nacional membros da OMC sobre obngaçòes resultantes desse acordo (as empresas estrangeiras recebem o mesnio tratamento das estão sujeitas aos mesmos procedimentos de resolução de nacionais) na proteção dos DPI, mas, via de regra, não impõem controvérsias que se aplicam aos outros acordos da OMC. normas comuns de proteção. As novas regras globais sobre As disposiçòes do TRIPs entraram em vigor para todos os DPI estáo provocando uma reavaliação das estratégias de aqui- signatános no início de 1996, mas foi concedido aos paises em sição, divulgação e utilizaçao de conhecimentos. desenvolvimento um período de transição de quatro anos, ex- 0 acordo de 1994 sobre Aspectos da Propnedade Intelec- ceto no tocante a obngações referentes a tratamento nacional tual Relacionados ao Comércio (TRIPs) baseia-se nas conven- e de NMF. Os países em desenvolvimento desfrutaráo de um ções existentes da OMPI e prepara o terreno para uma conver- período adicional de cinco anos para patentes de produtos nos gência global no sentido da adoção de normas mais ngorosas campos tecnológicos não protegidos antes de 1996 (como é o de proteção dos DPI. 0 acordo exige que os signatános apli- caso dos produtos farmacêuticos). Os países menos desenvol- quem os princípios de tratamento nacional e naçâo mais favo- vidos terão um prazo de transição até 2006, com exceção tam- recida (NMF) à proteção dos DPI. Ao contráno da maiona dos bém do tratamento nacional e de NMF. A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO 37 sigilo pode constituir uma estratégia mais efetiva. Os DPI Quadro 2.5 são importantes porque o custo do desenvolvimento de DPI, investimento e transferência de tecnologia novos r odutos pode ser bastante elevado. Na indústria farmacê .tica, calculou-se em US$200 milhões o investi- mento necessário para desenvolver, testar e comercializar Um estudo do Banco Mundial constatou que a força ou a um novo medicamento nos Estados Unidos. fraqueza do sistema de proteção dos DPI de dado pais tem efeito substancial, particularmente nas indústrias de Espera-se que a proteção dos DPI produza um maior alta tecnologia, sobre o tipo de tecnologia que muitas em- esforço de PeD nos países que a oferecem. Contudo, há presas americanas, alemãs e japonesas a ele transferem. poucas indicações empíricas que possam confirmar o im- Parece que esse sistema também influencia a composição pacto dessa proteção sobre o aumento dos investimentos e a extensão do IED no pais, embora os efeitos pareçam em PeD, mesmo nos países industrializados. Em parte, ser diferentes em cada ramo industrial. isso se deve à dificuldade de estabelecer a causalidade, já Na mdústna química e farmacêutica, pelo menos 25% que não só os DPI podem estimular mais pesquisas, como das empresas pesquisadas nesses três países acharam que a proteção na Argentina, no Brasil, no Chile, na índia, a demanda de proteção pode ser maior em países que in- na Nigéria e na Tailândia era muito fraca para permitir que vestem mais em PeD. Os benefícios das patentes, porém, investissem em empreendimentos conjuntos para os quais vão além do estímulo ao investimento em PeD. As paten- teriam de contribuir com tecnologia avançada. Na indústria tes proporcionam informações a outros pesquisadores, de máquinas e equipamento elétrico, o mesmo se consta- que podem desenvolver inovações em direções semelhan- tou com relação ao Brasil, à índia, à Nigéria, à Tailândia e a tes para satisfazer novas necessidades. Taiwan (China). Tem-se por vezes argumentado também que uma Mais de um quarto das empresas de produtos químicos maior proteção das patentes nos países em desenvolvi- e farmacêuticos nos três paises industrializados acharam que a proteção dos DPI na Argentina, no Chile e na índia mento poderia estimular a pesquisa nos países industriali- era muito fraca para permitir que transferissem as suas tec- zados sobre questões que interessam às economias em de- nologias mais recentes ou mais efetivas a empresas subsi- senvolvimento (como as doenças tropicais). Também neste diárias. E mais de 20% das empresas de máquinas e equi- caso, embora seja limitada a evidência empírica, é razoável pamentos elétricos acharam que esse era o caso no Brasil, concluir que a proteção dos DPI pode ser uma condição nas Filipinas e na Nigéria. Cmgapura e Hong Kong (China) necessária, embora não suficiente, para que as empresas foram considerados como os que ofereciam a proteção mais forte entre as economias maiores consideradas. efetuem esse tipo de investimento. Já que os países em desenvolvimento muitas vezes usam conhecimento produzido nos países industrializados, eles têm especial interesse na difusão desse conhecimento. volvimento que assinaram a Convenção de Paris ou a de Contudo, sem alguma proteção da propriedade intelectual, Berna aumentou de quase 50 na década de 1960 para mais as empresas dos países industrializados não terão incentivo de 100 em meados da de 1990. Em resultado das deman- para transferir conhecimentos ou mesmo para fazer inves- das mais rigorosas do acordo sobre aspectos da proprie- timentos que poderiam levar a essa transferência. Assim, o dade intelectual relacionados ao comércio, que entrou em nível e a qualidade da proteção das patentes nos países em vigor em 1996, e da crescente percepção da importância desenvolvimento influenciam tanto o IED como as trans- do conhecimento para as suas atividades econômicas, ferências diretas de tecnologia mediante convênios de Ii- pode-se prever que um número maior de países em desen- cenciamento e integração vertical das empresas multina- volvimento fortalecerá a proteção outorgada a tais direitos. cionais -- ambos esses aspectos importantes para a difusão Apesar dos seus aspectos positivos, os efeitos dos DPI do conhecimento (Quadro 2.5). Os DPI também ajudam sobre países em desenvolvimento despertam várias inquie- a criar um mercado para o conhecimento, proporcionando taçóes. Infundir maior rigor aos DPI pode levar a um au- uma base jurídica para a venda e licenciamento de tecno- mento do custo de aquisição de conhecimento. Isso trans- Iogia. Eles indicam aos investidores que um país respeita a fere o poder de barganha para o lado dos produtores de sua propriedade intelectual e está de portas abertas à nego- conhecimento, e o afasta dos usuários. Como conheci- ciação dentro das normas internacionais aceitas. E os DPI mento é um insumo essencial da produção de mais conhe- podem incentivar as empresas multinacionais já estabeleci- cimento, o maior fortalecimento dos DPI pode afetar ne- das num país em desenvolvimento a transferir a suas filiais gativamente as inovações conseqúentes, tanto nos países mais funções que fazem uso intensivo de tecnologia, inclu- em desenvolvimento quanto nos industrializados, que sive PeD, bem como o conhecimento incorporado em pro- fazem uso de invenções cujas patentes ainda não expira- dutos que são razoavelmente fáceis de reproduzir. ram. Assim, existe a preocupação de que um fortaleci- Muitos países em desenvolvimento começaram a refor- mento maior dos DPI poderia efetivamente desacelerar o mar seus regimes de DPI. O número de países em desen- ritmo de inovação. Contudo, não existe uma base sistemá- 38 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 tica de dados empíricos que confirme essa suposição, assim zem sementes colhidas. Na área farmacèutica e na biotec- como há prova do impacto positivo dos DPI sobre o au- nologia, pouco depois que foram aperleiçoados novos ins- mento da PeD. Outra preocupação é que, com o paten- trumentos de pesquisa da genética molecular, os sistemas teamento do conhecimento, pode haver redução do ritmo de patentes dos países industrializados começaram a dar de imitação, aumentando assim a defasagem de conheci- proteção a uma série dessas inovações, tais como o meca- mento entre países industtializados e em desenvolvimento. nismo fundamental da junção de genes. Essas formas de Assim, o fortalecimento maior dos DPI pode prejudi- proteção afetam os processos de uma série de produtos e car os países em desenvolvimento de duas formas: am- passam, portanto, muito além da proteção de um fármaco pliando a defasagem de conhecimento e dando maior ou outro produto específico. poder de barganha aos seus produtores, ctija maioria re- O fortalecimento dos DPI também pode afetar o co- side em países industrializados. Isso desperta uma preocu- nhecimento tradicional. Um dos problemas é determinar pação com os efeitos distributivos. Estes podem ser parti- a remuneração das comunidades locais quando empresas cularmente fortes no tocante aos efeitos das patentes sobte dos países industrializados obtêm patentes do seu conhe- o preço dos medicamentos, devido ao relativamente fraco cimento indígena (Quadro 2.6). poder de barganha dos países em desenvolvimento ao ne- O rápido desenvolvimento tanto da ciência como da gociar preços com fornecedores monopolistas. Contudo, legislação sobre propriedade intelectual apresenta oportu- esse receio pode ser exagerado. Alguns argumentam que o nidades e desafios aos países em desenvolvimento. As conhecimento de que os pobres mais necessitam -- para oportunidades estão na possibilidade de que as novas tec- produzir, por exemplo, a maioria dos medicamentos -- já nologias sejam úteis para o desenvolvimento de produtos é de domínio público, principalmente porque as patentes para doenças tropicais e das zonas temperadas, e a expan- já expiraram. Ademais, é necessário cotejar esses riscos são do sistema de propriedade intelectual aos países em com as vantagens de um fortalecimento maior dos DPI, já desenvolvimento dará ao setor privado mais incentivo descritas. Um bom regime de DPI é aquele que equilibra as preocupaçóes de todas as partes afetadas pelo fortaleci- mento desses direitos. Quadro 2.6 Os DPI têm muitas dimensões, e os ajustes para au- mentar ou reduzir a proteção podem afetar de várias ma- Compensação local quando a bioprospecção neiras os países em desenvolvimento. Essas dimensões dá bons resultados devem ser levadas em conta à medida que os acordos de DPI evoluem. A mais fácil de explicar é a duração da pa- Uma planta nativa de Madagascar -- a pervinca rosa -- foi tente: patentes de maior duração conferem mais proteção utilizada para produzir dois medicamentos contra o câncer, aos inventores. Embora a duração das patentes já tenha a vincristina e vinblastma, que geraram para uma compa- nhia farmacèutica um total de mais de US$100 milhões sido consideravelmente padronizada, várias outras ques- em vendas. Madagascar, porém, nada recebeu financeira- tões ainda não foram resolvidas. Por exemplo, face às lon- mente, em troca dessas descobertas. gas demoras para obter aprovação do governo, a duração 0 exemplo ilustra uma crescente preocupação: a pos- da patente de um medicamento deve começar somente na sibilidade de que o fortalecimento dos DPI e a sua exten- data da sua aprovação ou na data em que o inventor soli- são a materiais biológicos permitam às empresas multi- citar a parente? As normas para determinar se um produto nacionais dedicadas à bioprospecção apropnarem-se de contém suficiente inovação para reivindicar proteção de valiosos conhecimentos biomédicos dos povos indígenas. Agora, porém, sob pressão de organizações não-govema- patente, assim como para determinar até que ponto deve mentais e associações de defesa do meio ambiente, as ser aplicada essa proteção a outros produtos e processos, grandes empresas estão começando a celebrar contratos são questões complexas, e qualquer alteração pode ter efei- com as comunidades para remunerá-las no caso de utiliza- tos enormes. Por exemplo, as patentes amplas podem rem conhecimento local. ameaçar as perspectivas de quem está empenhado em Um dos contratos mais conhecidos foi o negociado adaptar a tecnologia em questão a diterentes contextos. entre Merck & Company e o INBio (Instituto Nacional de Os países em desenvolvimento enfrentam novos de- Biodiversidade) da Costa Rica. A Merck forneceu inicial- mente US$1,1 milháo e se comprometeu a dividir os royal- safios em relação aos DPI na biotecnologia. Os criadores f/esde qualquer produto comercial aperfeiçoado, em troca dos países industrializados estão confiando aos sistemas de 2.000 a 10.000 exlratos de plantas, insetos e rnicroor- ordinários de patentes a proteção de produtos e processos ganismos da Costa Rica. O INBio |á assmou nove contra- de biotecnologia agrícola. Os criadores qtie gozam dessa tos de pesquisa que dão às companhias acesso limitado proteção podem impedir que seus concorrentes utilizem aos recursos biológicos, em troca de compensação finan- material protegido para fins de melhoramento de reba- ceira e transferência de tecnologia. nhos -- podem mesmo impedir que os produtores reutili- A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO 39 para desenvolver esses produtos. O desafio é o fato de que como para escolher, absorver e adaptar o que encontra- tantas empresas dos países industrializados estão ga- rem. Mostramos no Panorama Geral que o conhecimento nhando posições fortes na área da propriedade intelectual, agrícola teve de ser adaptado às condições locais para que cobrindo muitas vezes instrumentos fundamentais de pes- acontecesse a revolução verde. Mesmo na manufatura, o quisa tanto como produtos comercializáveis, e tornando conhecimento produzido em outros países muitas vezes muito difícil a penetração de novas empresas e novos pes- tem de ser adaptado a condições diferentes, como clima, quisadores nessa nova indústria global. As empresas e gru- gosto dos consumidores e disponibilidade de insumos pos de pesquisa pública dos países em desenvolvimento complementares. Essas adaptações em geral requerem pes- precisam celebrar convênios com firmas dos países indus- quisa local, que também é essencial para acompanhar o trializados para obter as tecnologias em mãos do setor pri- avanço do conhecimento global e escolher a tecnologia vado. E precisam saber como negociar esses convênios e mais apropriada. participar do contínuo debate sobre determinadas formas Existe uma forte complementaridade entre os esforços de propriedade intelectual, para assegurar que os seus in- tecnológicos locais e a importação de tecnologias. Um es- teresses e os dos respectivos países sejam levados em conta. tudo recente das instituições e políticas sobre tecnologia O alvorecer da era digital suscita outro conjunto de reuniu dados de mais de 2.750 empresas da China, Co- problemas. A fusão das tecnologias de computação e tele- réia, India, Japão, México e Taiwan (China). Esse estudo, comunicações permitiu o crescimento explosivo de redes assim como estudos de menor envergadura realizados no computadorizadas e o aparecimento de uma infra-estru- Canadá e na Hungria, constatou que as empresas com tura mundial de informação. Nesse novo contexto, as mais recursos técnicos internos utilizavam mais recursos fronteiras entre provedores e usuários se tornam indistin- tecnológicos externos (como os dos institutos tecnológi- tas. Com alguns toques num teclado, qualquer um pode cos). Constatou também que a mais importante fonte carregar anonimamente material protegido por copirraite externa de tecnologia são os clientes de longo prazo, segui- de websites em todo o mundo. A ação penal contra as dos dos fornecedores. A maioria desses clientes e fornece- transportadoras que violam direitos autorais na área da in- dores são estrangeiros, confirmando a importância da in- formação digitalizada pode desencorajar essa atividade, teração através do comércio. mas também pode inibir a expansão dos serviços que agre- Do mesmo modo, as empresas com dependências pró- gam valor, graças aos quais é tão valiosa a infra-estrutura prias de PeD foram as que mais probabilidades mostraram global de informação. de receber assistência técnica de clientes para inovações em Em dezembro de 1996, a OMPI convocou uma confe- produtos e processos. Esse vínculo mostrou-se mais valioso rência diplomática para atualizar a Convenção de Berna. para as empresas que precisavam ajustar-se às normas in- O Tratado sobre Direitos Autorais e o Tratado sobre De- ternacionais do que para as que já estavam nesse nível. Os sempenho e Fonogramas, que resultaram dessa conferên- cedentes de licenças estrangeiros também constituíram cia, devem facilitar o uso do espaço cibernético para apli- fontes muito importantes para as empresas que obtiveram cações comerciais, esclarecendo os direitos dos autores. licenças, as quais, porém, foram consideradas onerosas, de- Para os países em desenvolvimento, a ratificação desses vido tanto às altas taxas cobradas como a custos de tran- tratados pode ajudar a promover o debate sobre reforma sação mais elevados. Verificou-se também que os consul- das leis sobre DPI para enfrentar os desafios da era digital. tores eram úteis para as empresas que podiam arcar com os Sendo a proteção maior dos DPI uma característica honorários e custos de transação. Os institutos públicos de permanente da nova economia global, é importante en- tecnologia eram muito amplamente utilizados, mais pelas contrar maneiras inovadoras de manter incentivos à cria- grandes empresas do que pelas pequenas, porque aquelas ção de conhecimento e assegurar a sua ampla difusão. tinham mais capacidade de articular seus problemas. Como veremos no Capítulo 9, as iniciativas nessa direção variam muito, dos subsídios públicos internacionais para PeD financiada pelo governo pesquisa sobre conhecimento técnico relevante aos países Como o setor privado em geral investe muito pouco em em desenvolvimento mas não efetuada pelo setor privado PeD, os governos procuram incentivá-la, quer direta- às parcerias entre organizações internacionais que querem mente, através de atividades públicas, quer indiretamente, ver essas tecnologias produzidas e as grandes empresas pri- mediante incentivos à iniciativa privada. As atividades PeD vadas dotadas de perícia técnica para produzi-las. diretamente exercidas pelo governo incluem as financiadas em universidades, institutos oficiais de pesquisa, centros Criação de conhecimento local científicos e faculdades orientadas para a investigação. As Os países em desenvolvimento só poderão aproveitar o intervenções indiretas incluem financiamento preferencial, vasto estoque de conhecimento global se adquirirem com- isenções fiscais, doações vinculadas, comercialização e pro- petência para buscar tecnologias apropriadas -- bem moção de projetos nacionais de PeD. Os países em desen- 40 RF.LATORIO SOBRE O DESEN VOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 volvimento aplicam uma parcela muito menor do PIB em ciada pelos cofres públicos. O rendimento médio da pes- PeD (cerca de 0,5% em média) do que os países industria- quisa agrícola tem sido em torno de 60%, mas, devido aos lizados (cerca de 2,5%). E na grande maioria dos países em riscos, a dispersão é alta. desenvolvimento, a PeD é financiada pelo governo. Ao contrário de grande parte da indústria, as tecnolo- Na maioria dos países em desenvolvimento, a consigna- gias críticas para a agricultura (principalmente novas va- ção de fundos públicos para pesquisa é feita desordenada- riedades de sementes) não são bem protegidas por DPI, mente e as flutuações nos orçamentos de pesquisa impedem seja no âmbito global ou nacional. Portanto, os investido- a continuidade dos projetos, criando mais ineficiência. AI- res privados não proporcionam suficientes atividades de guns países, porém, estão fortalecendo a capacidade de pes- PeD, especialmente na busca de tecnologias aplicáveis quisa, fixando prioridades de pesquisa mais claras e estabe- aos países mais pobres, onde problemas de informação e lecendo sistemas melhores de distribuição dos recursos mer- cado somam-se aos da pouca proteção aos DPI. As públicos com base na avaliação por especialistas do mesmo possíveis repercussões internacionais que desincentivam os ramo. Algtins dos problemas e reformas são bem exempli- investidores privados aumentam também a efetividade ficados pelo Brasil, onde o Banco Mundial participou de econômica dos esforços coletivos internacionais de PeD uma série de projetos para fortalecer a capacidade de pro- agrícola, como os desenvolvidos através do sistema de cen- duzir, selecionar e adaptar conhecimento científico e tecno- tros internacionais conhecido como Grupo Consultivo de lógico (Quadro 2.7). Pesquisa Agrícola Internacional (ver o Capítulo 9). Como a adaptação da tecnologia agrícola às condições Somente quando já contam com um setor industrial locais é tão importante, e dado o fato de que as economias significativo é que os países em desenvolvimento come- mais pobtes se baseiam na agricultura, é na agricultura que çam a investir em PeD industrial; mas a maioria dessas ati- tem lugar a maior parte das suas atividades de PeD, quase vidades continua sendo financiada pelo governo. Somente todas financiadas pelo governo. À medida que se desenvol- quando os países se dão conta da necessidade de aperfei- vem, as economias aumentam os gastos em PeD, mas a çoar a sua tecnologia para competir nos mercados mun- maior parte da pesquisa agrícola continua sendo finan- diais é que o setor privado começa a investir em PeD. Quadro 2.7 O Brasil muda o seu sistema de pesquisa A comunidade científica do Brasil é, de longe, a maior da Amé- brar o financiamento entre as disciplinas dentro de um sistema rica Latina, mas a contnbuição social e econômica das suas com poucas areas dominantes -- notadamente a física -- e pesquisas tem sido modesta. Uma reforma recente visa elevar muitas atrasadas. 0 Banco Mundial ajudou por meio de dois os padrões de investigaçào científica e tecnológica aos níveis empréstimos voltados principalmente para a reforma do finan- intemacionais, melhorar o sistema de formação de recursos ciamento público das atividades de pesquisa, e náo para a humanos de alto nível e aumentar a relevância da PeD para a reabilitação de certas disciplinas Deu-se énfase ao estabele- atividade produtiva. cimento de "regras do jogo" apropnadas e à adoção de um 0 sistema brasileiro de pesquisa apresentava todas as de- sistema de alocação de recursos a longo prazo para pesquisas, ficiências típicas de um país em desenvolvimento. Os recursos que fosse transparente e baseado no mérito. vanavam consideravelmente, de acordo com as condições ma- Com os dois empréstimos, no total de US$479 milhões, croeconômicas, aumentando a vulnerabilidade do sistema. foram financiados 3.200 proietos de pesquisa avaliados por es- Muitas vezes, eram administradores sem conhecimentos sufi- pecialistas dos ramos pertinentes. Um terceiro emprestimo, cientes, e não outros cientistas, que outorgavam aos pesqui- aprovado em 1997, vai apoiar um programa de US$360 milhões sacores pequenas verbas de duraçâo limitada, sujeitas a exi- destinado a fmanciar mais de 1.000 projetos de pesquisa cien- gências burocráticas que reduziam a sua produtividade. Os tífica e aperfeiçoamento tecnológico, com ênfase neste último. fundos para manutenção de equipamento eram escassos, as Talvez mais importante do que o volume de recursos, o restrições à importação limitavam a disponibilidade de equipa- PADCT ajudou a mudar a maneira de encarar o financiamento mento e a inflaçáo desgastava rapidamente o valor das verbas. da ciência no Brasil. O sistema de avaliação por outros cientis- Além disso, o sistema mostrava forte viés a favor da pesquisa tas do ramo resultou numa distnbuiçáo de recursos transpa- básica, em prejuízo da pesquisa aplicada. Havia muito pouca rente e baseada no mérito. E as suas normas estabeleceram colaboração entre pesquisadores e empresas. 0 sistema care- um padrao que outros programas federais e estaduais vieram cia também de equilíbno regional: quase toda a pesquisa de a adotar. A comunidade científica passou a participar mais do classe internaciona! era feita nos estados do sudeste. planejamento e administração. Doações maiores e a prazo 0 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e mais longo estão deixando os cientistas brasileiros em situação Tecnológico (PADCT) nasceu do desejo do governo de equili- mais próximo da de seus colegas dos países industnalizados. A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO 41 Muitas vezes, falta aos governos infbrmação sobre as proporcionado incentivos adequados para um volume sig- necessidades do setor produtivo, o que os leva a distribuir nificativo de PeD privada. A Coréia encabeça a lista: a ineficientemente os recursos destinados à pesquisa. Em re- PeD privada representa 2,3% do PIB (e 80% da PeD total sultado, muitas economias em desenvolvimento estão re- do país), uma das taxas mais altas do mundo. Em 1975, formando os seus institutos de PeD para torná-los mais quando os gastos em PeD representavam cerca de 0,5% sensíveis ao mercado. O Brasil, a China, a Coréia, a India do PNB, sendo 80% financiados pelo governo, criaram-se e o México iniciaram grandes programas de reforma dos vários incentivos para promover a PeD privada. Mas, com laboratórios públicos de PeD, para concentrá-los nas ne- o amadurecimento do setor industrial nos anos 80, o que cessidades do setor produtivo. As medidas reformadoras realmente estimulou o aumento foi a necessidade de tec- incluem a transformação desses institutos em empresas, a nologia mais avançada. Já que a aquisição dessa tecnologia limitação da contribuição do governo aos seus orçamen- no exterior estava ficando mais difícil, o setor privado co- tos, a melhoria da remuneração e do reconhecimento dos meçou a investir em atividades próprias PeD para enten- pesquisadores e incentivos diretos para que as empresas ce- der e adquirir as tecnologias relevantes. Em resultado, os lebrem contratos de pesquisa com os institutos. institutos públicos de pesquisa da Coréia estão se redefi- O programa de reforma da China é um bom exemplo. nindo e passando para a área da pesquisa mais básica e Com mais de 1 milhão de cientistas e engenheiros e mais pré-comercial. de 5.000 institutos de pesquisa, a China tem um enorme potencial científico e tecnológico. Com ajuda do Banco Aproveitando o conhecimento e a demanda locais Mundial, o governo está reorientando uma parte impor- Na maioria dos países em desenvolvimento, a pesquisa tante da grande infra-estrutura de PeD do país para ativi- local tem de se concentrar em necessidades mais essen- dades com vistas a resultados definidos e orientadas para o ciais. Para que seja relevante, particularmente em agricul- mercado, as quais deverão aumentar a produtividade. Os tura e medicina, a PeD local deve basear-se no conhecí- laboratórios de pesquisa e as instituições de desenho de mento local, que pode ter um valor enorme. Em 1990, as projetos estão sendo reestruturados e reinstrumentados vendas de medicamentos derivados de plantas descober- para se transformarem em verdadeiras companhias tecno- tas por povos indígenas chegaram a US$43 bilhões. Pelo lógicas, algumas com ajuda de investidores estrangeiros ou menos 25% dos medicamentos receitados nos Estados sócios estratégicos. Até agora, o governo investiu em 47 Unidos utilizam compostos naturais derivados de plantas. centros de pesquisa em engenharia e 11 já estão operando Em dois terços desses medicamentos, o uso moderno re- como empresas. As finanças de cada centro foram sanea- flete diretamente a aplicação tradicional. das e todos receberam de seus acionistas o mandato claro Ao promover a pesquisa local ou adaptativa ou incen- de introduzir inovações no mercado. tivar a adoção de tecnologias modernas, deve-se tomar cuidado para não descartar o conhecimento tradicional PeD privada que pode ser útil. As tecnologias locais muitas vezes reque- Nos últimos 15 anos, as empresas privadas assumiram rem menos recursos materiais do que as importadas, po- uma parcela maior da PeD nos países em desenvolvi- dendo enfrentar as vicissitudes da escassez local e a falta de mento. A pesquisa científica básica ainda é feita por pes- materiais. As soluções de reidratação oral utilizadas para soal especializado e altamente qualificado -- geralmente combater a diarréia são um exemplo. Em alguns países, a em instituições acadêmicas e laboratórios públicos de pes- promoção agressiva de pacotes industriais subsidiados pre- quisa, na maioria financiados pelo governo -- enquanto judicou a utilizaçáo de remédios caseiros tradicionais. os laboratórios privados se concentram em pesquisa apli- Quando os subsídios foram abolidos e se interromperam cada. O motivo é simples: a PeD aplicada, inclusive a en- os esforços de educação sanitária, a taxa de utilizaçao di- genharia e as atividades de aperfeiçoamento de produtos, minuiu. Mas as famílias que podiam ter voltado aos remé- leva a resultados mais diretamente utilizáveis, ao passo que dios tradicionais não o fizeram porque a confiança neles a pesquisa básica, embora faça progredir o conhecimento, fora abalada pela promoção do produto comercial. Para geralmente não leva. Devido às suas características de bem evitar essa situação, no Nepal, os programas de reidratação público, a pesquisa básica em geral só é financiada pelo oral preservaram o conhecimento local, incentivando o governo. Em alguns casos, porém, o custo da PeD pública uso de soluções caseiras simples junto com a solução mo- pode ser compartilhado por consórcios privados que se be- derna em pacotes (ver o Capítulo 8). neficiem da comercialização. O setor privado também está Assim como se aproveitam do conhecimento do financiando pesquisa básica em atividades com possibili- mundo industrializado, os países em desenvolvimento dade de aplicação comercial, como a biotecnologia. também se beneficiam da preservação e distribuição de Somente algumas economias em desenvolvimento -- conhecimento desenvolvido durante a sua própria histó- tais como Cingapura, Coréia e Taiwan (China) -- têm ria. Mas os esforços para aproveitar esse conhecimento ou 42 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 conciliá-lo com as novas tecnologias requerem a participa- Quadro 2.9 ção daqueles que o possuem. Para que o conhecimento ge- Por que os fogões de biomassa "venderam" rado pela pesquisa local seja relevante e amplamente ado- em Ruanda tado, é preciso que os usuários finais e as comunidades locais participem plenamente da formulação do projeto e da implementação. Na Colômbia e em Ruanda, as mulhe- Em 1987, foi introduzido o fogão a carvão "Rondereza" nas res sabiam mais sobre germinação local de variedades me- áreas urbanas de Ruanda, onde os altos preços do carvão vegetal haviam criado uma demanda de fogões mais efi- Ihoradas de feijão do que os cientistas dos respectivos ins- cientes. Baseado num modelo popular do Quénia, o Ron- titutos de pesquisa (Quadro 2.8). dereza não teve sucesso nos pnmeiros testes. 0 que dera Ê importante também levar em consideração as restri- certo no Quênia obviamente não funcionava em Ruanda. 0 ções locais e a disponibilidade de insumos complementa- fogão foi então testado em 500 casas; em seguida, introdu- res. A partir do início dos anos 80, a promessa de fogões ziram-se modificações em termos de tamanho, preço, qua- simples e melhores, que faziam uso de biomassa, provocou lidade, cor, desenho da porta e portabilidade, de acordo uma enxurrada de programas de aperfeiçoamento de fo- com as sugestões dos usuános e fabricantes Empresános privados encarregaram-se (sem subsí- gões em mais de 41 países, inclusive China, Etiópia, India, dios) da produção, distribuição e venda dos fogões. Assim, Quênia e Ruanda. Os fogões domésticos que utilizam o programa de fogões esteve desde o início onentado para combustível de biomassa de maneira mais eficiente ofere- os consumidores. A assistência do governo, administrada cem grandes benefícios aos países em desenvolvimento, por uma equipe principalmente de mulheres de Ruanda, onde o uso excessivo desses combustíveis está esgotando os assumiu a forma de campanhas de publicidade, pesquisas recursos, degradando o meio ambiente, gastando tempo de mercado, programas de treinamento para os fabrican- na coleta e criando poluição interna que afeta os grupos tes e assisténcia micial limitada para modemização do equipamento de fabncação. mais vulneráveis: as mulheres e crianças. Mas somente al- A abordagem participativa e onentada pelo mercado guns programas resultaram em adoção e uso generalizado. logo deu resultado. Três anos após o início do programa, No cerne dessa deficiência está o fato de que os patrocina- 25% das famílias urbanas possuíam o fogão, que era dores dos programas não basearam os projetos e a comer- então facilmente encontrado em pontos de venda e lojas cialização nas demandas e limitações enfrentadas pelos de departamentos. Mais de 90% dos usuános pesquisa- consumidores e fabricantes Iocais. Felizmente, essa situa- dos indicaram que compranam o fogão de novo, citando ção mudou (Quadro 2.9). não só a economia de combustível, mas também a lim- peza, a durabilidade e a facilidade de uso. E a economia de combustível era da ordem de 35%. Quadro 2.8 Um feijão melhor: como agricultoras da Colômbia e Ruanda "passaram a perna" nos pesquisadores Para ampliar a sua base dc conhecimento, os países em desenvolvimento devem explorar todas as possibilidades Cientistas do Institut des Sciences Agronomiques, em de aproveitamento do estoque mundial de conhecimen- Ruanda, e do Centro Internacional de Agncultura Tropical, tos. Mediante o comércio com o resto do mundo, eles na Colõmbia, colaboraram com agncultoras locais para pro- duzir variedades melhoradas de feijão. As duas ou três va- podem encontrar novas e melhores maneiras de produzir nedades que, na opinião dos pesquisadores, tinham maior bens e serviços. Isto se torna mais importante ao passar a potencial haviam produzido apenas modestos aumentos estrutura de seu comércio exterior dos produtos primários nos rendimentos As agricultoras foram convidadas a exa- para os que fazem uso intensivo de conhecimento. Ao minar mais de 20 vanedades de feijão nas estaçòes de atrair IED, eles podem trabalhar com os líderes globais em pesquisa e a cultivar nas suas terras as duas ou três que inovação, incentivando todos os produtores nacionais a achassem mais promissoras. Para plantar as novas varie- dades, elas utilizaram seus própnos métodos. seguir o mesmo caminho. Mas isso só acontecerá se hou- ver políticas adequadas e infra-estrutura apropriada -- de Embora os cnténos das agricultoras não se confinassem ao rendimento, que foi a pnncipal medida utilizada pelos transporte, comunicações, regulamentação; enfim, para pesquisadores, as vanedades por elas escolhidas tiveram as atividades empresariais. Mediante licenciamento, eles um rendimento 60% a 90% maior que o das escolhidas podem ter acesso a novas tecnologias e dar impulso de pelos pesquisadores. Seis meses depois, as agricultoras saída à acumulação de capital tecnológico -- se negocia- ainda estavam cultivando as suas variedades preferidas. rem a aprendizagem dos princípios subjacentes, para que possam aprimorar o que compraram. E, mediante o fluxo A AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO 43 de pessoas através das fronteiras, eles podem inteirar-se financiada pelo governo, inicialmente na agricultura mas dos últimos avanços, muitas vezes estabelecendo relações cada vez mais na indústria, à medida que a manufatura se permanentes para o fluxo contínuo de know-how. desenvolve. E é preciso que sejam instituídos cada vez Em tudo isso, as empresas devem ser incentivadas a mais incentivos para que as empresas privadas realizem a continuar em busca das melhores técnicas, a investir em sua própria PeD, inicialmente na adaptação, compreensão capacitação e a aperfeiçoar seus produtos. Para promover e aperfeiçoamento das tecnologias que já estão usando, isso, nada melhor do que mercados abertos e competitivos mas passando depois a fazer pesquisas nas áreas em que se -- e nada pior para sufocá-lo do que a manutenção de aproximam das melhores práticas internacionais. subsídios. Também é importante manter um tratamento As oportunidades que podem resultar da adoção de equilibrado da propriedade intelectual, encontrando a melhores práticas -- graças à redução da defasagem de combinação adequada de incentivos à criação e aquisição conhecimento entre países e dentro de cada país -- são de conhecimento e a disseminação desse conhecimento ao nada menos do que estupendas e se aplicam não só à in- custo mais baixo possível. dústria, mas a todos os setores. Para aproveitar essas opor- Para tirar o maior proveito da tecnologia vinda de fora tunidades é preciso estar aberto às idéias vindas de fora, e difundir as práticas bem-sucedidas por toda a economia, contar com incentivos e instituições apropriadas, bem os países em desenvolvimento devem adaptar essa tecno- como com esforços locais para adquirir, adaptar e utilizar logia às condições locais. Esse deveria ser o foco da PeD efetivamente o conhecimento. £% Capítulo 3 A Absorção de Conhecimento p ARA AS PESSOAS, ASSIM COMO PARA OS PAISES, a A ação pública pode resolver esses problemas. O educação é a chave da criação, adaptação e difusão governo, que já tem uma ampla presença como provedor de conhecimento. A educação básica aumenta a e financiador da educação, exerce forte influência sobre capacidade de aprender e inrerpretar informações. Mas os esrudantes, pais, professores e empregadores -- em isso é apenas o começo. A educação superior e a capacita- suma, sobre todos os que contribuem para os resulrados ção técnica são também necessárias para formar uma força do ensino. E somente a ação pública pode assegurar o de trabalho que possa se manrer em dia com um fluxo acesso eqiiirativo, levar cm conra os efeiros indiretos c su- constante de inovações tecnológicas que comprime o ciclo perar as falhas do mercado na provisão do ensino. LJma de produção e acelera a depreciação do capital humano. E das falhas mais graves encontra-se no mercado de infor- fora das salas de aula o ambiente em que as pessoas vivem mação sobre educação. Com exrrema frequência, as deci- e trabalham pode propiciar ainda mais aprendizagem, sões sobre investimentos em educação são tomadas longe muito depois de passada a idade associada com a educação das escolas rtirais, por pais analfabetos oti burocratas mal formal. Além disso, os benefícios da educação podern pas- informados, que não contam com informações suhcien- sar muito além daqueles que a recebem. A educação da tes sobre as necessidades nem sobre os recursos disponí- mãe resulta em melhor saúde e nutrição para seus filhos. veis. As reformas que fazem face a esses problemas de Os agricultores insrruídos tendem a adotar novas tecnolo- educação muito poderiam fazer para aumentar a eqiii- gias primeiro, e assim proporcionam aos que o fazem de- dade e a eficiência. pois informações valiosas e gratuitas sobre a melhor ma- neira de utilizar os novos mérodos. A educação como processo permanente Reconhecendo esse benefícios, muitos países registra- Como cada nível e tipo de ensino -- básico, rerciário, prá- ram grande progresso na ampliação das marrículas em tico -- desempenha um papel importante na absorção de todos os níveis e vários deles lograram proporcionar ensino conhecimento, o processo afeta todas as idades. primário e mesmo secundário para rodos. Mas os ganhos registrados no acesso à educação tém sido distribuídos de- Edu básic - arcaboiiço da aprendízagem sigualmente e os pobres raramente recebem uma parcela permanente jusra. Em algtins países, muitas vezes, a qualidade do en- A educação básica (pela qual se entende, na maioria dos sino é deficiente, a ponto de não proporcionar à popula- países, a educação primária e secundária) desenvolve a ca- ção sequer as aptidões básicas -- alfabetização, rudimentos pacidade de aprender, interpretar informações e adaprar o dc arirmética e capacidade de raciocínio analítico -- neces- conhecimento às condiçõcs locais. E mediante seus efeitos sárias para comperir nos futuros mercado de trabalho. E a sobre a produtividade econômica e outros aspectos da prestação dos serviços ainda é muito ineficiente, dando vida, como a saúde, por exemplo, ajuda a dererminar o poucos rendimentos tangíveis em relação aos gastos. bem-esrar social. A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 45 É nos salários que a educação tem um dos seus efeitos Figura 3.1 mais pronunciados. Estudos dos mercados de trabalho na Mortalidade infantil por nível de instrução África do Sul, Gana, Paquistão, Quênia e Tanzânia mos- da mãe tram que parte da associação entre salários mais altos e educaçao básica pode ser diretamente atribuída ao conhe- cimento aprendido na escola. Outra parte, porém, deve-se A mortalidade infantil diminui à medida que a ao fato de que a aquisição de educação indica a capacidade mãe aprende. e motivação do trabalhador para a aprendizagem. Estudos realizados na Costa do Marfim, em áreas urbanas do Pa- quistão e no Peru indicam que o pergaminho, isto é, a cre- denciação tem efeito significativo: os mercados de trabalho recompensam os que possuem diploma universitário e ou- tros sinais tangíveis de capacidade. Ao desempenhar essa função, o sistema educacíonal ajuda a corrigir uma grande imperfeição do mercado. A informação que as escolas proporcionam sobre seus ex- alunos é valiosa para os empregadores, não só para esco- lher os que serão contratados, mas para colocá-los nos empregos mais adequados ao seu caso. E isso é apenas o começo. A instrução escolar promove a inovação agrícola. Os lêmen, Rep. do 1991-92 agricultores mais instruídos são mais produtivos e têm maior probabilidade de tirar proveito das novas tecno- Nenhuma instrução logias. Assim, os benefícios são maiores nas áreas de | Primária Secundária ou superior inovação mais rápida, porque a instrução proporciona l T i i i as aptidões cognitivas fundamentais de que os agricul- 50 100 150 200 250 300 tores necessitam para responder às novas circunstâncias Óbitos por mil nascidos vivos e aprender com a experiência. Os agricultores que ado- Nota: Os dados sobre mortalidade referem-se a crianças até 5 anos. taram as novas variedades vegetais desenvolvidas na re- Fonte; Macro International, vários anos. volução verde inicialmente tiveram lucros menores, em comparação com outros que cultivavam as variedades tradicionais. Mas, à medida que a experiência com as nutrição é melhor, o que contribui muito para o bem- novas sementes foi-se acumulando, os lucros aumenta- estar e o desenvolvimento da criança (Figura 3.1). Em ram para todos os agricultores que as empregavam -- e parte, isso se deve ao impacto da educação sobre a mais ainda para os mais instruídos. renda, mas os efeitos vão além, dado que as crianças A instrução melhora a capacidade de redistribuir recur- com pais mais instruídos gozam de melhor saúde e nu- sos em resposta a mudanças econômicas -- de fazer face trição, seja qual for a renda familiar. às flutuações dos preços ou altos e baixos do ciclo eco- nômico. As pessoas mais instruídas tendem a ser mais A influência da educação da mãe começa no útero e vai aventureiras e mais dispostas a assumir os riscos necessá- além do período pré-escolar. Nos últimos 30 anos, o QI rios para se adaptar rapidamente a mudanças no clima aumentou em cerca de 20 pontos no mundo inteiro. Esse econômico. Na Eslovênia, quando o emprego e os salá- aumento, rápido demais para ser genético, indica que as rios reais caíram em 1987-91, os trabalhadores (espe- novas práticas de criação dos filhos afetaram a aptidão cialmente as mulheres) que tinham mais instrução sofre- inata e o desenvolvimento cognitivo das crianças, melho- ram uma queda muito menor. Observam-se resultados rando assim os resultados educacionais (Quadro 3.1). Essa semelhantes nos países mais ricos, como os Estados observaçáo argúi eloqúentemente no sentido de que os go- Unidos. vernos apóiem programas de desenvolvimento inicial da A instrução escolar promove o uso de novas tecnologias criança capazes de aumentar o potencial de aprendizagem no lar, com vistas à saúde, à nutrição, à aprendizagem e por toda a vida, assegurando, por exemplo, que as crian- ao controle da natalidade. Nesse aspecto, é crucial a ins- ças tenham acesso a nutrição e cuidados de saúde adequa- trução dos pais, e especialmente a da mãe. Quando os dos e proporcionando apoio e educação aos provedores de pais são instruídos, a mortalidade infantil diminui e a atenção. 46 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 3.1 Assim, a instrução complementa os serviços de saúde, Aumentar o potencial de aprendizagem particularmente quando as pessoas mais instruídas têm das crianças mais capacidade para usá-los adequadamente ou mais pro- babilidades de saber da existência deles. Em alguns casos, um melhor nível de instrução pode reduzir a necessidade 0 desenvolvimento cognitivo começa muito antes de uma de serviços de saúde, como, por exemplo, quando a edu- cnança mgressar na escola. É influenciado pela saúde e cação escolar ensina melhores práticas de saneamento ou nutnção da mãe durante a gravidez e a lactância, bem COITIO pelo estímulo intelectual, pela atençáo de saúde torna mais aceitáveis por parte das famílias os regimes ali- e pela nutrição que a criança recebe. Aumentou muito o mentares mais saudáveis. As mães instruídas podem pro- conhecimento sobre esses efeitos. Por exemplo, já se de- teger melhor seus filhos contra as diarréias e doenças in- monstrou que a carência de lodo na mãe provoca deficién- fecciosas. Esse tipo de efeito foi observado nas Filipinas, cias mentais irreversíveis na criança. onde se constatou que a provisão de clínicas maternais e o Um estudo de longo prazo realizado na Guatemala aumento do número de médicos reduziram a mortalidade mostrou que a deficiência de proteínas afeta não só a infantil principalmente entre filhos de mães instruídas. A mãe, mas também a criança. Forneceram-se suplementos instrução escolar também contribui para a satide ao ajudar energéticos e com alto teor de proteinas a uma amostra aleatóna de mulheres grávidas e cnanças menores de 7 os pais a enfrentar os choques econômicos, como a perda anos. Ao chegar à adolescência, os que tinham recebido o repentina de emprego ou morte do cônjuge, que afetam suplemento de proteínas saíram-se melhor em provas de negativamente a saúde dos filhos. conhecimentos gerais, aritmética e leitura do que os que A difusão da epidemia de AIDS oferece outro exemplo receberam o suplemento energético. Quanto mais cedo e eloquente do valor da educação. As pesquisas mostram por mais tempo se admmistrou o suplemento, maiores os que as pessoas instruídas, de ambos os sexos, têm mais efeitos. Em outros estudos realizados nas Filipinas, Gana e Paquistão, a subnutriçâo adiava o ingresso da criança na consciência do efeito protetor dos preservativos. Ademais, escola. entre as pessoas com parceiros casuais, a probabilidade do Estudos de familias que participam em programas de uso de preservativos aumenta conforme o número de anos estímulo cognitivo mostram que as cnanças dessas famí- de escola. Numa pesquisa realizada na Tanzânia, 20% das lias têm um nível mais alto de instrução e/ou vêm a ga- mulheres com quatro a sete anos de instrução declararam nhar mais na idade adulta. Na Turquia, os estudantes secun- tisar preservativos ao manter relações sexuais com parcei- dános cujos pais receberam tremamento especial sobre ros casuais, em comparação com apenas 6% das mulheres desenvolvimento na infância apresentaram melhor desem- sem instrução. penho acadèmico. Nos Estados Unidos, cnanças que par- ticiparam do programa pré-escolar High/Scope vieram a Esses resultados significam que as aptidões básicas colher benefícios na idade adulta. aprendidas na escola primária contribuem muito para melhorar a vida das crianças e dos adultos pobres. Essas aptidões dão aos pais a capacidade de aproveitar os servi- ços públicos de saúde e, na falta destes, enfrentar melhor A instrução escolar habilita as mães a criar filhos mais qualquer situação: os pais instruídos sabem o que deve ser saudáveis de quatro maneiras: feito e improvisam com o que tiverem à mão. Também implícito nessas constatações está o fato de Proporcionando informações básicas sobre saúde e nu- que o conhecimento básico sobre saúde deve ser ensinado trição, quando estas fazem parte do currículo. na escola primária, porque a taxa de desistência feminina Permitindo que as mães observem melhor a saúde de aumenta muito nas fases seguintes. Infelizmente, há nos seus filhos e leiam informações escritas nos folhetos dis- países pobres grande número de meninas que nunca fre- tribuídos pelos agentes de saúde ou nos rótulos dos fras- qtientam a escola e que acabarão reforçando o contingente cos de medicamentos. As mães que sabem ler, escrever de mães analfabetas. Assim, além dos benefícios que a ex- e contar também podem adquirir e processar informa- pansão da matrícula tem para a saúde pública, também ções básicas de saúde de jornais, revistas e outros veícu- vale a pena procurar, através da educação de adultos ou de los de comunicação. campanhas pelos meios de comunicação, atingir as mulhe- Ajudando a eliminar práticas tradicionais inibidoras: as res que nunca foram à escola. A própria educação básica mulheres que freqiientaram a escola tendem a ser pode ser um processo para toda a vida. menos apegadas aos remédios tradicionais para doenças infantis e mais abertas aos métodos modernos. Educação terciária -- acumulação de conhecimento para Podendo também gerar autoconfiança nas mães para uma sociedade baseada na informação que usem os serviços públicos de saúde em caso de Assim, a educação básica é crucial para aumentar a capaci- necessidade. dade de aproveiramento do conhecimento, particular- A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 47 mente nos países mais pobres. Ela não deve, porém, mono- Quadro 3.2 polizar a atenção de um país quando este assume um papel Estudos de matemática, ciências e engenharia nos mercados globais. Primeiro porque o enorme aumento podem estimular o crescimento da taxa de matrículas no ensino básico registrado na última década parece indicar que, em muitos países, as melhorias nos outros níveis de educação oferecem rendimentos mar- Um estudo recente investigou a relação entre o número ginais mais altos. Segundo, as novas tecnologias, baseadas de estudantes de várias disciplinas em 1970 e o subse- qúente crescimento real do PIB per capita. 0 estudo en- na informação, são mais exigentes no que se refere a apti- controu uma significativa associação positiva entre a pro- dões para difundir, interpretar e aplicar conhecimentos. porção de estudantes de engenharia e o crescimento -- Além de ensinar novas e melhores aptidões, o ensino ter- mas nenhuma entre a proporção de alunos de direito e o ciário e a capacitação técnica preparam pessoas que podem crescimento. Nos 55 países com pelo menos 10.000 alu- manter-se a par das tendências tecnológicas, avaliar a sua nos universitários em 1970, a proporção de estudantes relevância para o futuro do país e ajudar a elaborar uma es- de engenharia estava associada de maneira significativa e positiva com os níveis subseqúentes de investimento em tratégia tecnológica nacional adequada. E os países que se capital físico e com a educação primária. Embora não encontram na fronteira tecnológica ou perto dela necessi- cheguem a estabelecer um efeito causal entre o estudo tam de fortes instituições de educação terciária e pesquisa das ciências e da engenharia em relação ao crescimento, para competir na criação de novos conhecimentos. esses estudos confirmam que os países que têm uma Como se argumentou no Capítulo 2, a estratégia mais mão-de-obra dotada de mais qualificações técnicas têm apropriada para a maioria dos países em desenvolvimento crescimento mais rápido. consiste em adquirir tecnologia estrangeira ao custo mais Devido à ênfase dada por certos países aos estudos baixo e utilizá-la da maneira mais eficaz possível, adap- científicos e técnicos, esses países aumentaram a sua ca- pacidade de importar tecnologias sofisticadas dos países tando-a às condições locais. Os novos conhecimentos, na industrializados mais ricos -- e ajudaram a manter altas forma de descobertas científicas e invenções, requerem taxas de crescimento econômico por um longo período. abundantes recursos fmanceiros, capacidade humana so- Se desdobrarmos a matrícula terciária por campos, as eco- fisticada e sagacidade empresarial para ficar à frente dos nomias do leste da Ásia mostram coeficientes mais altos concorrentes -- fatores que, em geral, não estão ao al- nas áreas técnicas do que os grandes países industrializa- cance dos países em desenvolvimento. O fato de terem dos (ver a figura). sido "seguidoras" tecnológicas não prejudicou as econo- mias do leste asiático, que começaram a sua ascensão espe- tacular adaptando da melhor forma tecnologias estrangei- Matrícula terciária em campos técnicos em ras. Contudo, mesmo um país seguidor precisa de uma algumas economias. mão-de-obra com um nível relativamente alto de educa- ção técnica, especialmente quando as tecnologias estão mudando rapidamente. Um estudo de cerca de mil inven- tores na India ilustra esse aspecto: quase 90% tinham di- ploma universitário, mais da metade tinha alguma forma- ção superior e quase 30% haviam chegado ao doutorado. Alguns dados indicam que o tipo de educação terciária oferecida é importante para o crescimento econômico. A proporção de estudantes de matemática, ciências e enge- nharia (mas não a proporção de estudantes de direito) está positivamente associada com as taxas de crescimento sub- sequentes, o que parece indicar que o investimento nessas áreas dá rendimentos mais altos do que em outras (Qua- dro 3.2). Assim, parece que o conteúdo da educação é im- portante para os países que buscam desenvolver novas tec- nologias adequadas para as condições locais. A produção de novos conhecimentos, bem como sua adaptação às características de um país, está geralmente as- sociada com um nível mais alto de ensino e pesquisa. Nos Nota: Os dados incluem matrícula em cursos de matemática, países industrializados, a pesquisa universitária representa informática e engenharia em vários anos, de 1990 a 1994. uma grande parte das atividades nacionais de pesquisa e Fonte: Lall, documento básico (b). desenvolvimento. Verifica-se o mesmo nos países em de- 48 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 3.3 A Coréia e seu enorme investimento em capital humano A maioria dos analistas concorda em que a educação e capaci- Matrículas por nível educacional na Coréia. taçáo foram cruciais para que a Coréia mantivesse o cresci- merto econômico por um período táo longo. Em 1960, a Co- 120 réia proporcionava ensino pnmario a todos, formando a base para uma força de trabalho bem preparada, que impulsionou o crescimento econômico a medida que o país se industrializava. A Coreia também investiu muito nos outros níveis de en- sino. Em 1995, a taxa bruta de matricula secundária era de 90%, e a terciária, de quase 55%, comparando-se favoravel- mente com a maioria dos países da OCDE. 0 expressivo au- mento das matrículas terciárias ocorreu logo depois que a economia deslanchou, nos anos 70 (ver a figura). Muitos ob- servadores concluiram que o rápido aumento das matrícula terciánas, em vez de constituir o impulso do crescimento eco- nômico, foi financiado pelo surto inicial de crescimento, e de- pois desempenhou importante papel na sua manutençâo. Tambem é interessante o fato de que o setor privado da Co- reia foi responsável por grande parte da rápida expansão do ens no supenor. As universidades particulares absorveram 82% do total de matnculas em 1995. Naquele ano, os gastos 1966 1970 1975 1980 1985 1990 1995 privados em educação terciária representaram 6% do PIB, en- Nota: Não dispúnhamos de dados sobre matrícula terciána em quanto os gastos publicos foram equivalentes a 5% 1966-70 Fonte: OCDE 1996a. senvolvimento, mas em escala menor. O exemplo mais Assim, as universidades desempenham várias funções: conhecido é o das faculdades e universidades agrícolas, elas não só aumentam as qualificações dos futuros traba- onde a maioria dos cientistas se dedica a PeD agrícola, lhadores, mas também produzem novos conhecimentos e tendo dado contribuições importantes nas Filipinas, na adaptam conhecimento produzido alhures. O hito de que, India e na Malásia. em todo o mundo, as universidades combinam essas ativi- Evidentemente, uma rápida e crescente expansão da dades -- ensino e pesquisa -- sugere a existência de fortes matrícula universitária não garante um rápido cresci- complementaridades entre as duas. Mas essa multiplici- mento. Como indica o Quadro 3.2, o que os alunos dade de atividades pode gerar conflitos de interesse entre os aprendem pode ser pelo menos tão importante quanto o que oferecem e os que procuram os produtos das universi- número de anos que passam estudando. Sem alguns insu- dades. A concorrência entre universidades devc assegurar mos complementares, nem mesmo o melhor sistema de que os currículos cstejam mais de acordo com a demanda ensino pode levar ao crescimento: alguns países se depara- dos estudantes e que se adaptem mais rapidamente às tec- ram com engenheiros desempregados porque não propor- nologias em evolução. Por exemplo, havendo dc liá muito cionaram os outros ingredientes necessários para estimular incorporado a informática como campo de estudo, as uni- o setor privado a utilizar as suas valiosas aptidões. Esses in- versidades dos países industrializados agora integram o uso gredientes incluem um bom clima para investimentos, de computadores ao longo de todo o currículo. Os estu- uma macroeconomia estável e menor número de mono- dantes dos países em desenvolvimento que procuram aper- pólios estatais. O que está claro, porém, é que, devido ao feiçoar-se nos países industrializados ver-se-ão em franca agressivo investimento em educação terciária, muitas das desvantagem se a qualidade da educação que receberam em economias da Ásia oriental conseguiram sustentar as novas seus países for bem inferior à que encontrarem no exterior. indústrias que proporcionaram a base para o seu cresci- Para aumentar a probabilidade de que seus currículos e mento. Aquelas indústrias geraram forte demanda de en- pesquisas continuem relevantes, muitas escolas e universi- genheiros e outros trabalhadores altamente especializados. dades estão formando alianças mais estreitas com a indús- Graças a esses investimentos em cducação, foi possível tria. Por exemplo, certas universidades do Reino Unido àquelas economias sustentar a sua estratégia de adoção de criaram vínculos com a indústria mediante currículos que tecnologias num mundo em que o conhecimento está em incluem componentes de aprendizagem baseados no tra- constante transformação (Quadro 33). balho. A maioria das universidades canadenses tem um A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 49 departamento de relações com a indústria ou transferência cação básica obtiveram poucas vantagens iniciais da utili- de tecnologia. Na verdade, essas parcerias têm amplo zação de novas sementes em relação aos agricultores sem apoio nos círculos acadêmicos. Nos Estados Unidos, o instrução, mas os mais instruídos vieram a desfrutar de país da OCDE com a maior participação universitária nos vantagens substanciais à medida que adquiriam mais expe- gastos totais de PeD, um estudo recente mostra que as ins- riência. Isso também vem ressaltar a importância da apren- tituições acadêmicas apóiam a pesquisa que conduz dire- dizagem prática -- e da instrução escolar básica como seu tamente a inovações tecnológicas e que são favoráveis à alicerce. prestação de serviços de consultoria à indústria privada. O caminho seguido pela Coréia para chegar ao domí- Como é difícil para um indivíduo (ou qualquer escola, nio tecnológico mostra como a aplicação de novos conhe- empresa ou instituto de pesquisa) auferir os rendimentos cimentos pode efetivamente aumentar esses conhecimen- da criação e adaptação de conhecimento, surge um efeito tos. Tem-se argumentado que, com a compressão dos adicional -- uma externalidade: haverá subinvestimento intervalos entre a construção de uma após outra fábrica, o não só na própria pesquisa (mesmo a com vistas à adapta- rápido crescimento industrial da Coréia nas duas últimas ção e não à criação), mas também no principal fator da décadas permitiu uma rápida aprendizagem tecnológica produção de pesquisa, ou seja, nos pesquisadores. Este é em muitas indústrias. Via de regra, as primeiras fábricas um dos motivos pelos quais universidades e governos ge- -- que muitas vezes eram pequenas em relação ao mer- ralmente subsidiam os estudantes que estão em busca de cado ou ao tamanho que esgotaria as economias de escala graus como pesquisadores e não os que aspiram a diplo- -- foram entregues prontas pelas empreiteiras. Assim, o mas profissionais -- que já recompensam sobejamente aprendizado chegou primeiro através de coreanos a operar aqueles que os possuem. Outra razão do apoio público à fábricas construídas por outros. Já, porém, na construção formação avançada, especialmente nos campos de pes- de fábricas subseqúentes, houve maior participação de en- quisa, é o seu alto custo: em mercados de capital imperfei- genheiros e técnicos locais no planejamento do projeto e tos, é possível que os estudantes em perspectiva não sejam na sua execução, e as fábricas mais novas foram construí- capazes de financiar seus estudos, mesmo em situações que das com escalas de produção muito mais próximas das ob- lhes permitiriam captar todos os rendimentos (ver adiante tidas pelos líderes do mercado mundial. Isso desenvolveu "Ajudando os pobres a pagar pela educaçao"). O pro- a capacidade de inovação dos trabalhadores coreanos. E blema do financiamento é especialmente grave para os parece indicar que, quando a tecnologia está em rápida estudantes de famílias pobres. A provisão de subsídios nes- mudança, o melhor lugar para aprender é a fábrica. ses casos pode aumentar não só a eficiência e o cresci- Mas aprender fazendo nem sempre é suficiente. Em mento econômico, ao proporcionar aos alunos talentosos alguns casos, a capacitação formal, dentro ou fora da em- melhores condições para aproveitar o seu potencial, como presa, é muito mais importante do que a experiência no também a eqúidade. Evidentemente, face às limitações de que tange à aquisição de conhecimento e aptidões técni- recursos, qualquer gasto ou subsídio deve ser cuidadosa- cas. Evidentemente, esses dois elementos podem ser com- mente direcionado para as áreas nas quais são maiores as plementares: a aprendizagem prática pode ser mais efetiva externalidades ou mais limitadoras as imperfeições do quando é precedida de treinamento apropriado. Seja qual mercado de capital. for o motivo, as grandes empresas de todo o mundo (e, em menor grau, as empresas menores) constataram que é útil Capacitação profissional e aprendizagem prática proporcionar capacitação formal aos trabalhadores, talvez A aprendizagem produtiva não ocorre apenas na sala de porque elas têm uma rotatividade menor de pessoal e aula -- nem termina quando acaba o ensino formal. Po- podem tirar mais proveito do treinamento. demos continuar aprendendo no trabalho e mediante ca- pacitação formal e informal no emprego. A aprendizagem Por que os países -- e especialmente os prática melhora o desempenho dos trabalhadores. Como governos -- devem se preocupar com a educação? traz oportunidades de descobrimento, a experiência au- Nas últimas três décadas, muitos países avançaram tre- menta o estoque geral de conhecimentos. Do mesmo mendamente em termos de expansão das matrículas em modo, a aprendizagem pode reduzir os custos unitários da todos os níveis do ensino. Contudo, apesar desses resulta- produção quando os trabalhadores descobrem métodos dos, surgiram novos desafios quando os países se viram melhores de utilizar novas tecnologias, organizar a produ- forçados a absorver um volume cada vez maior de conhe- ção ou controlar a qualidade dos produtos. A observação cimentos e informações. Enquanto isso, persistem desafios de que os salários e a produtividade aumentam com a ex- mais antigos, aos quais, na verdade é preciso dar priori- periência nas etapas iniciais de muitos empregos é coerente dade, uma vez que são tão fundamentais. com essa aprendizagem prática. Uma vez mais, vem da re- Em primeiro lugar, o crescimento do acesso à educação volução verde um bom exemplo: os agricultores com edu- tem sido distribuído de forma desigual. Muitos países 50 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Figura 3.2 Figura 3.3 Analfabetismo por sexo e nível de renda Parcelas dos subsídios educacionais públicos recebidas por famílias ricas e pobres em dois Persistem grandes diferenças na alfabetização países africanos entre países e dentro deles. Muitas vezes, os gastos públicos em J U educação beneficiam os mais ricos. m m m o 1 o o o - 8 O 100 - 1 I o o 3 3 0)' 1 i l 40 - Q . Q_ 03 CD CD 03 Q_ 03 I! 03 03 Õ> 3 Q . ft>- 1 03 & õi' 30 - O" li 03 20 - ll 03 60 1 ká 10 - IIL 40 20 n Mulheres I | Homens Gana Malavi Nota: Os dados referem-se a 1995. Fonie: Banco Mundial I998d. Primária | | Terciaria Secundaria ainda estão muito atrasados na conquista da alíabetização Nota: Os dados de Gana referem-se a 1992 e os de Malavi a 1994. universal, especialmente com relação a meninas e mtillic- Fonte: Castro-Leal e outros 1997 res (Figura 3.2). Em scgundo, em mtiitos paíscs, toca aos pobrcs ttma parcela mttito menor do qtic lhes dcveria cabcr dos gastos públicos cm cducação. Em Gana os 20% das famílias mais Esses resultados tambem mostram quc os recursos por si ricas rcccbcm 45% dos subsídios ao ensino terciário e os sós não dcrcrminam o desempenho: ncm mcsmo alguns 20% mais pobres, apenas 6%. Em Malavi, a distribuição países ricos (notadamente os Estados Unidos) sc saíram c ainda mais dcsigtial: 59% c 1% (Figura }3). tão bem quanto alguns dos "tigres" asiáticos (como Cin- Em terceiro, em mtiitos países, o cnsino continua gapura e a Coréia). Deve-se rer cuidado para não ver mais scndo dc qualidade baixa oti medíocre, particularmente do qtte dizem esses resultados, porqtic eles não levam cm no tocantc às aptidões básicas das qtiais os países depende- conta as difcrcnças dcnrro dos paíscs (escolas dc bairros rao para satisfazer amanhã as neccssidadcs dos mercados pobres em rclação a bcm dotadas escolas dc subtirbios dc trabalho. Isso podc ser dcduzido das notórias deficién- ricos, por exemplo) e testam apenas tim conjunto rcdti- cias dos insumos: professores ausentes, ênfase na aprcndi- zido de aptidões, embora tenham logrado chamar atenção zagem dc memória, currículos desatualizados e escassez de para problemas reais. livros c otitros matcriais didáticos. Mas as dcficiências dc Em quarto Itigar, as escolas dc todos os nívcis ainda qualidade transparcccm tambcm cm indicadores dc resul- prestam os scus serviços dc maneira muito ineficiente, cspc- tados, como os tcstcs comparáveis internacionalmente: no cialmcntc sc comparadas com instittiiçõcs qtic tcm dc com- I crcciro Esttido Internacional de Matemática c Ciências pctir para sobreviver. Vários csrudos mostram não só quc os Narurais, por exemplo, os csrudantes de certos países cm custos unitários das escolas secundárias ptiblicas são mais desenvolvimento tiveram notas miuto baixas (Figura 3.4). altos do qtie os das particulares, mas também quc os alunos A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 51 das escolas particulares obtêm notas melhores nos testes pa- mercado ocorrem não só nesse nível, mas em todo o pro- dronizados (Figura 3.5). Também neste caso, porém, mui- cesso educacional. tas vezes é difícil fazer comparações significativas, porque a presença de variáveis sobre antecedentes, algumas das quais Transmissão de conheámento -- os benefícios adicionais da escapariam à observação, confunde os efeitos. Embora esses educação estudos procurem levar em conta estatisticamente essas va- A educação de um indivíduo em geral aumenta a aprendi- riáveis, perdura certa ambigiiidade no tocante à magnitude zagem de outros membros da família e da comunidade. O da diferença em termos de eficiência. mais conhecido é o impacto entre gerações: o mais confiá- A reforma da política pública é a chave para fazer face vel elemento de previsão do grau de instrução a ser atin- a esses desafios. Na maioria dos países, mais de 90% dos gido pelos filhos é o nível de instrução de seus pais. Os fi- alunos de curso primário e secundário freqiientam escolas Ihos de pais mais instruídos recebem mais educação do públicas (embora a variância seja muito maior no nível se- que os de famílias com renda semelhante mas menos ins- cundário; Figura 3.6). A ampla participação do governo trução, e geralmente obtêm melhores notas nos testes. Em na educação não é acidental. Já examinamos dois motivos da ação do governo no nível terciário: a presença de exter- nalidades e as imperfeições do mercado de capital (e suas conseqiiências distributivas). Contudo, essas falhas do Figura 3.5 Relação entre custos privados e públicos da educacão e notas obtidas em testes Figura 3.4 em quatro países PNB per capita e notas obtidas em testes Mesmo para alunos com características de matemática semelhantes, as escolas particulares oferecem melhor ensino a um custo menor. A qualidade do ensino não tem relação óbvia 2,0 com a renda. 700 Cingapura 1,5 600 Coréia, Rep. da + o o co II o Países Baixos E A Eslovênia *. o 1,0 % X : * t CD - 500 - Tailãndia $. « ^ ^ + Estados Unidos 0,5 400 Colômbia Àfrica do Sul // Custo Notas obtidas em testes / I I I I I 10 15 20 25 30 Nota: Os dados referem-se a 1981 (Colômbia), 1982-83 (República PNB per capita Dominicana), 1983 (Filipinas) e 1981 (Tanzânia). As notas referem-se (milhares de dólares internacionais de 1985) a testes de aptidões de matemática e linguagem, exceto nas Filipi- nas (somente linguagem). Os resultados foram ajustados pelas dife- Nota: Os dados referem-se a 1994-95 e cobrem 32 países. As notas renças nas caracterfsticas (tais como residência rural ou urbana, obtidas em testes foram extraidas do Terceiro Estudo Internacional sexo, número de irmãos e grau de instrução, renda e ocupação dos sobre Matemática e Ciências Naturais. Fontes: Beanton e outros pais) dos alunos de escolas particulares e públicas. Fonte: Jimenez, 1996, Banco Mundial 1998d. Lockheed e Paqueo 1991. 52 RLI.ATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Figura 3.6 alto rendimento -- e que seu vizinhos, aprendendo com eles, adotaram as novas sementes mais rapidamente do Parcelas do setor público na matrícula que teriam teito em direrentes circunstâncias. h.sses bene- primária e secundária fícios adicionais podem levar ao subinvestimento tanto no ensino quanto na experimenraçao agrícola. Num esttido O ensino público domina na maioria realizado em aldeias da India, a proporção de famílias ins- dos países. truídas era significativamente inferior à que promovena uu melhor a adoção de novas tecnologias. O motivo c sim- _ País no: ples: as famílias não baseiam as suas escolhas educacionais 75 percentil nos ganhos não remunerados que elas oferecem a otitros <) Mediana tidão do próprio aluno. Nova Essas pessoas que tomam decisões possuem volumes Romênia - Zelândia diferentes de informação sobre o processo educacional -- Portugal e sobre os outros agentes. Por exemplo, em geral, são os pais que tomam decisões sobre a educação de seus filhos 400 (especialmente a primária e a secundária) -- e não os fi- Colômbia Ihos. Mas os pais, por mais bem intencionados que sejam, Africa do Sul podem estar desinformados ou insuficientemente infor- mados sobre os benefícios relativos de opções educacionais y concorrentes -- ou sobre o próprio valor da educação. i Podem surgir conflitos de interesses: os pais podem estar Gastos em ensino público (% do PNB) ansiosos para aproveitar a prole como mão-de-obra e não Nota: Os dados referem-se a 1994-95 e cobrem 34 países. Os gas- ter plena consciência do efeito da falta de instrução no fu- tos abrangem a educação pré-escolar, primária e secundaria. Como a turo de seus filhos. Cabe ao governo compensar essas limi- parcela do PNB correspondente aos gastos educacionais geralmente tações do mercado privado de educação e aplainar nesse nâo se altera rapidamente, esses dados são representativos dos gas- tos durante um periodo mais longo. As notas obtidas em testes processo o terreno da informação. foram extraídas do Terceiro Estudo Internacional sobre Matemática e Ciências Naturaís. Fontes: Beanton e outros 1996, UNESCO 1998. Políticas e informação Os governos partícipam da educação, e assim deve ser. Mas a experiência mostra que a elaboração e implantação das políticas apropriadas é tarefa nada fácil. Estudos abran- Durante a última década, várias edições do Relatório gendo diferentes países constataram que os gastos públicos sobre o Desenvolvimento Mundial examinaram os proble- em educação não estão relacionados com o crescimento -- mas de eficiência e eqúidade que afligem a educação. Com e, pior ainda, não têm relação com os resultados do ensino, demasiada frequência, os governos investiram em ensino ou pelo menos com os resultados imediatamente mensurá- de má qualidade a um custo elevado e não atenderam às veis, como as notas em provas de matemática e ciências necessidades dos pobres ou de outros grupos, como as me- (Figura 3.7). E preciso cuidado ao interpretar esses resul- ninas, cuja educação pode dar altos rendimentos. Assim, tados, já que obter notas melhores nos testes não é o obje- há na reforma de políticas algo mais do que o simples au- tivo final dos gastos em educação. Mas as notas são um dos mento de gastos. Os governos têm que fazer concessões ao muitos indicadores a demonstrar que o que importa é a distribuir os limitados recursos entre toda uma série de qualidade, não o volume, dos gastos. Quando os fundos instrumentos educacionais associados com a aprendiza- são aplicados em insumos ou programas que funcionam gem permanente: programas pré-escolares, educação for- bem, eles podem melhorar bastante os resultados. Em mal (básica e superior), programas de capacitação formal, Gana, por exemplo, constatou-se que a compra de qua- treinamento em serviço, programas de difusão de infor- dros-negros e os gastos em melhorias das classes aumenta- mações e educaçáo informal. As medidas públicas mais ram as notas dos testes -- e elevaram os salários em 20%. eficazes são as que se concentram diretamente nas causas 54 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIM ENTO MUNDIAL 1998/99 da falha do mercado ou da preocupação distributiva. Por Quadro 3.4 exemplo, justificam-se os subsídios se os indivídtios não Dando notas aos professores: diferentes consideram os efeitos positivos que a sua escolaridade bá- percepções da qualidade do ensino no Vietnã sica pode ter sobre os outros. A pesquisa universitária tam- bém precisa ser subsidiada, porque os que a levam a cabo quase nunca auferem os benefícios. Uma pesquisa aleatona estratificada de 1.890 familias viet- Os vínculos entre as falhas do mercado e as reformas de namitas, avaliada em coteio com os resultados de pesqui- sas escolares e comunitárias conexas (nas quais foram en- políticas levantam algumas questões de ordem geral qtie trevistados diretores de escolas e líderes comunitários), fogem ao âmbito deste Relatório, mas são tratadas de ma- mostrou como podem ser grandes as diferenças na per- neira mais abrangente em estudos do Banco Mundial tais cepção da qualidade das escolas e o que mais contnbuina como os recentemente publicados documentos de estraté- para melhora-la. Eis alguns resultados: gia sobre educação. Aqui, queremos mostrar como o equa- cionamento das falhas do mercado decorrentes de proble- No nível primário c no pnmciro ciclo secundério, a ava mas de informação na área da educação pode contribuir liação das famílias tendeu a ser mais baixa que a dos di- para resolver os problemas já examinados. Para fazer face retores. Observou-se no lado da oferta uma tendência sistemática a fazer juízos mais positivos do que no lado a essas falhas do mercado, a política pode: da demanda. As avaliações dos diretores correspondiam mais de Habilitar os que estão de posse do maior volume de in- perto às caractensticas escolares observadas indepen- formação -- usuários e provedores locais -- mediante dentemente do que as das famílias. É possivel que os descentralização; diretores estejam melhor informados sobre os insumos Tornar mais acessível a informação sobre opções educa- do que as famílias, ou, por outra, que estas se preocu- pem mais com os resultados do que com os insumos. cionais, para que os usuários e provedores possam tomar decisões bem fundamentadas; Na opinião dos líderes comunitários, as duas mudan- Ajtidar os pobres a pagar pela educação que recebem -- ças que mais melhoras trariam ao ensino senam a melho- particularmente a terciária --, a fim de compensar as na das instalações (mencionadas por 38%) e da formação falhas de informação dos mercados de capital; e de professores (34%), seguidas de longe pelo aumento Usar os novos conhecimentos para atualizar os currícu- do numero de professores (12%) e pelo aumento da sua remuneração (10%). Foi diferente a perspectiva clos di- los e as novas tecnologias, a fim de melhorar a quali- retores, que mencionaram a melhor remuneraçáo dos pro- dade do ensino e ampliar o acesso. fessores com freqúência mais de duas vezes maior (20% a 23%). Investindo de poder os bem informados Esses resultados calham bem com a possibilidade de A provisão governamental de ensino cria três conjuntos de que os diretores enfrentem um conflito de interesse entre partes interessadas: os cidadãos, os educadores e os pró- melhorar a qualidade do ensino e aumentar o salário do prios governos. Juntas, elas devem criar um sistema capaz pessoal. Isso pode fazer com que eles (mas não outros in- teressados) atnbuam maior peso ao aumento salanal de assegurar uma boa aplicação dos dinheiros privados e públicos em educação, mantendo ao mesmo tempo a au- tonomia profissional necessária para a excelência dos edu- cadores. Mas para assegurar a responsabilidade e a eficiên- rios anos de instrução mostram uma proporção significa- cia, é preciso que os cidadaos -- como contribuintes e tiva de alunos CLIJLIS notas não são melhores do que as que consumidores da educação -- disponham de informações obteriam adivinhando as respostas. adequadas para julgar se as instituições estão proporcio- As percepções da qualidade do ensino diferem entre as nando educaçLÍo formal de maneira eficiente. diversas partes interessadas. Numa pesquisa realizada re- Os sistemas centralizados de ensino, apesar dos muitos centemente no Vietnã, os pais, professores e líderes das notáveis êxitos por eles registrados, são afligidos por certos comunas foram convidados a avaliar a qualidade das esco- problemas básicos de informação e responsabilização que las. Embora mostrassem uma correlação, as suas avaliações produzem ineficiência e custos elevados. A qualidade é acusaram consideráveis diferenças umas das outras (Qua- uma fonte constante de preocupação. E difícil verificar a dro 3.4). qualidade da educação, porque, em geral, IILIO dispomos Para fazer face aos problemas de desequilíbrio da infor- de avaliações adequadas. Mas j;í se fizeram algumas avalia- mação e limitação da responsabilidade em virtude da cen- ções, e muitas constataram que os estudantes não domi- tralização excessiva, muitos sistemas estão trocando o mo- nam as aptidões qtie os ctirrículos deveriam ensinar. Em delo com "orientação vertical" por um modelo "orientado alguns sistemas de ensino -- por exemplo, nas escolas pri- pelos clientes". Essas mudanças assumem várias formas: márias de Gana e do Quênia -- testes aplicados após vá- descentralização adminisrrativa, aumento da autonomia A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 55 das escolas, financiamento do lado da demanda (em que a Na Nicarágua, uma ambiciosa reforma das escolas públi- família é que paga, e não o governo), aumento das infor- cas deu aos diretores, professores e pais maior autonomia mações disponíveis sobre instituições educacionais especí- na administração das escolas: o novo regime coloca mui- ficas e uso de uma combinação de provedores privados, tas decisões sobre contratação, supervisão, administração e não-governamentais e públicos. Embora cada uma dessas pedagogia nas mãos de um conselho educacional com- reformas tenha suas vantagens e desvantagens, todas pro- posto de interessados locais. Nem todas as escolas foram curam superar as deficiências dos sistemas tradicionais. transformadas por essa reforma. Mas as avaliações indicam Descentralização administrativa é a transferência da que, quando os interessados locais participam mais que o responsabilidade a unidades jurisdicionais mais baixas: do governo nas decisões sobre as escolas e os professores jul- governo central para o estadual, do estado para o municí- gam-se mais capazes de influenciar as atividades escolares, pio, do município para as escolas e seus clientes. A descen- o desempenho dos alunos melhora. tralização pode ajudar os países e comunidades a atacar os Em El Salvador, o governo que assumiu o poder após problemas de informação decorrentes de diferenças nas a devastadora guerra civil formalizou, melhorou e ampliou preferências e condições locais. Além disso, pode ajudar a as escolas comunitárias que haviam surgido após o colapso melhorar a coordenação e aplicação das normas educacio- do sistema público. As avaliações iniciais mostram que nais, porque se supõe que as jurisdições locais possuem mesmo as comunidades mais pobres são capazes de estabe- vantagem informativa no que se refere à identificação de lecer e administrar essas escolas -- e assim melhorar a qua- maneiras mais baratas e apropriadas de prestar serviços lidade. Um dos motivos é o fato de que os pais monitori- condizentes com as preferências locais. Ademais, ela per- zam rigorosamente a atividade dos professores: os alunos mite acompanhar melhor o desempenho dos provedores. perdem apenas metade do número de dias perdidos nas es- Acima de tudo, a descentralização pode fortalecer a res- colas convencionais devido a ausência de professores. ponsabilidade das instituições locais, melhorando assim a A outorga de subsídios aos estudantes ou a suas famí- qualidade e a relação efetividade/custo. lias, e não aos provedores, também pode melhorar a dis- Mas a descentralização por si só não pode resolver ponibilidade de informação e aumentar a responsabili- todos os problemas. Os governos locais e as comunidades dade, ao fortalecer a participação dos consumidores. Em talvez não tenham capacidade para produzir e administrar sistemas nos quais os estudantes escolhem a escola, os sub- serviços educacionais de alta qualidade. O desequilíbrio de sídios podem ser orientados para os provedores, mediante informação pode agir nos dois sentidos: o governo central doações por aluno, ou diretamente para os consumidores, talvez não saiba o que fazer; o governo local talvez não mediante bolsas ou vales de ensino. Os resultados dos es- saiba como fazê-Io. Por isso é tão importante a avaliação quemas baseados na distribuição de vales, contudo, conti- da capacidade local. A distribuição das responsabilidades nuam sendo controversos. entre o governo central e o local deve ser guiada não só pela vantagem que tem o primeiro em termos de informa- Fornecimento de informações com vistas a escolhas melbores ção, mas também pela capacidade local de melhorar a qua- Para que os programas sejam eficazes e os provedores res- lidade e a eficiência na prestação dos serviços. ponsáveis, é preciso que os clientes disponham de boas in- Às vezes, porém, a retórica da descentralização é utili- formações para tomar decisões. Além de um aumento da zada como pretexto para transferir a responsabilidade para eficiência, provavelmente haverá também ganhos distribu- os níveis inferiores de governo sem transferir também os tivos, porque as famílias mais pobres em geral têm mais recursos necessários ou a base tributária. Isso apenas am- probabilidades de ser menos informadas. Sem subvenções, plia a desigualdade regional. Já em outros casos, a descen- os provedores privados provavelmente não divulgarão in- tralização é genuinamente encarada como um investi- formações suficientes sobre a efetividade das alternativas mento no futuro do país: vale a pena suportar algumas educacionais. deficiências e desigualdades de curto prazo, desde que, a Consideremos a provisão de informações adequadas longo prazo, se manifeste no nível comunitário uma cul- sobre saúde. Uma forma de ação governamental, conhe- tura de participação e vigilância e a qualidade melhore. cida como informação, educação e comunicação (IEC), Na verdade, uma das lições já aprendidas com a des- abrange atividades tais como publicidade em cartazes, pre- centralização indica que chegar até certo ponto -- passar paração de folhetos e mensagens de utilidade pública no do nível central para o estadual ou mesmo municipal, por rádio e na televisão. Em nenhuma outra área é mais crucial exemplo -- pode não resultar em tantos ganhos quanto se o papel da IEC do que no caso de uma doença fatal como esperava. Os maiores ganhos potenciais vêm da promoção a AIDS, da qual não existe cura mas que pode ser evitada. de um controle maior da tomada de decisões no nível da Antes da epidemia de AIDS na Tailândia, a atividade se- própria escola, em geral mediante maior participação dos xual nos bordéis era uma forma popular de recreação para pais e de toda a comunidade na administração das escolas. os habitantes locais e turistas do sexo masculino, mas o uso 56 RELATÓRIO SOBRE O DESEN VO l.VIM ENTO MUNDIAL 1998/99 de preservativos era reduzido: em 1988, somente cerca de também informar melhor os pais. Além disso, espera-se 1 5% dos atos sexuais comerciais estavam protegidos. Essa que esses esforços estimulem o debate sobre os objetivos cifra subiu para mais de 50% em 1989-90, mesmo antes gerais do sistema educacional e o grau em que os testes de uma ampla campanha de promoção dos preservativos, podem captá-los. quando o governo informou ao público que 44% das pros- Outra forma pela qual os governos também tornecem titutas na cidade de Chiang iMai estavam inrectadas com o informações é o credenciamento. Muitos países industria- vírus da imunodeficiência humana. lizados e alguns em desenvolvimento têm bem elaborados Podem-se obter muitos benefícios sociais com a adoção esquemas de inspeção escolar, que dão um "carimbo de de políticas que melhorem a coleta e divulgação de infor- aprovação" às escolas que preenchem certos requisitos de mações sobre educação e as oportunidades abertas às pes- qualidade. Quando não é o setor público que credencia oti soas mais instruídas. Muitos países estão reformando seus pode credenciar diretamente, entidades privadas de ação sistemas nacionais de treinamento para incluir os empre- voluntária na área de credenciamento podem assumir essa gadores e provedores privados no planejamento e coorde- função. Isso já aconteceu nas Filipinas, e a Africa do Sul, nação. Essas políticas devem ser acompanhadas de esfor- o Brasil, o Chile, a Colômbia, o México e a Tanzânia estão ços paia utilizar bem a inlormação (Quadro 3.5). seguindo o exemplo. Ultimamente, os governos tèm posto maior empenho em fornecer informações sobre, por exemplo, melliorias Ajitdando os pobres a pttgtir pelo etisiuo nos resultados dos testes e na colocação de alunos de esco- As taxas estimadas de rentabilidade do ensino particular las particulares e programas de treinamento. A divulgação nos países em desenvolvimento -- mais de 30% ao ano no de restiltados de testes reconhecidos nacionalmente muitas ciclo primário e cerca de 20% ao ano no secundário e no vezes leva os pais c comunidades a agir. A publicação de terciário -- são suficientemente altas para deixar contente classificações nacionais baseadas no Terceiro Estudo Inter- qualquer banqueiro. Contudo, nesses países muitos estu- nacional de Matemática e Ciências Naturais atraiu a aten- dantes em petspectiva não podem investir na sua própria ção de muitas autoridades. Essas comparações, quando fei- educação potque não podem pagar por ela. A educação tas para escolas de determinado país ou distrito, poderiam exige um volume considerável de recutsos privados, Quadro 3.5 Da provisão de treinamento à provisão de informações A readaptação é vital para a reestruturação econômica de um sar de um custo de aproximadamente US$ 900 por trabalha- país. Mas a defasagem entre os programas de treinamento e dor, a insatisfaçâo com o programa era generalizada. a evoluçào das aptidòes de que os trabalhadores necessitam No novo programa de readaptação, a entidade oferece um tem sido um problema constante, resultando muitas vezes em leque de serviços de treinamento e remanejamento, mas os baixas taxas de rentabilidade dos recursos públicos e privados trabalhadores demitidos é que decidem se querem "comprar" dedicados a essas atividades. Uma maneira de melhorar o esses serviços. Pnmeiro, com base num estudo do mercado desempenho e passar da provisão direta para a intermediação de trabalho, a entidade calcula o valor atual da renda que cada govemamental entre o provedor e o aluno Isso pode reduzir trabalhador perderá. Simultaneamente, a entidade abre concor- os custos de informaçáo que provocam aquela defasagem. rência para os serviços de remanejamento, aberta a órgãos Um programa proposto em Madagascar atenderá a traba- do governo, empresas pnvadas e organizaçóes nào-governa- Ihadores de 45 empresas estatais a serem reestruturadas, mentais. Em seguida, a entidade realiza um semináno na fá- corno preparativo para a sua pnvatização ou liquidaçáo. Uma brica, onde todos os licitantes descrevem para os trabalhado- malograda tentativa anterior de facilitar o remanejamento des- res a serem despedidos os serviços de remanejamento ses trabalhadores foi excessivamente centralizada e fez uso propostos. Finalmente, cada trabalhador demitido decide qua intensivo da informação. A entidade encarregada tinha de serviço irá comprar. identificar os setores e atividades nos quais os que estavam A entidade pública desconta o custo desses serviços do para ser demitidos podenam trabalhar e proporcionar-lhes a montante de assistência consignado a cada trabalhador, paga formação apropnada. E tinha de aiudar os que tencionavam o resto em dmheiro e paga aos provedores quando estes en- abnr seus propnos negócios a elaborar planos e comprar o tregam os serviços. Os trabalhadores têm o direito de rece- equipamento adequado. Muitos dos demitidos só receberam ber toda a sua indenização em dinheiro se acharem que os o equipamento anos depois de perderem seus empregos. A serviços não valem o que custam. Isso minimiza o risco de essa altura, eles ]á tinham passado a outras atividades, e gastar grandes somas em esforços inuteis de treinamento e assim, a maioria simplesmente vendeu o equipamento. Ape- remanejamento. A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 57 mesmo quando é "gtatuita", no sentido de que não se co- somente 21% das matrículas nas escolas públicas). E ma- btam taxas. O mais importante será talvez o custo de temática e ciências naturais recebem menos atenção: a oportunidade: o tempo que um aluno passa na escola ou matrícula nas escolas particulares é de apenas 1%, em num programa de treinamento é tempo não aplicado em comparação com 4% nas escolas públicas. Não se tiata ne- trabalho no mercado de mão-de-obra, na empresa da fa- cessatiamente de um mau lesultado: se as escolas paiticu- mília ou em atividades no domicílio, como o cuidado das lares se especializam em áreas com grande demanda, isso crianças (tarefa que, por recair quase sempre nas meninas, libera escassos recursos públicos para outras áreas nas pode contribuir para a taxa de matrículas mais baixa no quais as extetnalidades são maiores. sexo feminino). A melhor maneira de solucionar as falhas do mercado Se os mercados de crédito para investimento em recur- de crédito é aliviar a carência de crédito. Muitos países sos humanos são imperfeitos -- como, de fato, parecem ser têm programas de crédito educacional governamentais (ou quase em toda parte -- é possível que as famílias, particu- com apoio governamental) que cobrem as taxas de ensino, larmente as famílias pobtes, não possam financiar investi- os gastos de subsístência ou aqueles e estes. Tais emprésti- mentos em educação, apesar da alta taxa de rentabilidade mos devem ser amortizados com a renda auferida pelo esperada. A falta de acesso ao crédito denota problemas de aluno depois que se formar. Mas uma análise de 50 esque- informação. Os possíveis emprestadores não podem avaliar mas desse tipo indica que muitos eiam insolventes. Os a rentabilidade dos investimentos em capital humano, e piincipais ptoblemas são taxas de juros altamente subsi- esse capitaJ não pode ser oferecido em garantia. diadas, os altos índices de tomadores em mora e os altos Nessas circunstâncias, é difícil para um estudante ou custos administrativos. No primeiro esquema de crédito estagiário pobte, mesmo com excelentes perspectivas, mo- educacional adotado no Brasil em 1983, registraram-se bilizar os fundos necessários. Um levantamento recente de altas taxas de inadimplência apesai de geneiosas taxas de 42 estudos em 21 países, a maioria deles em desenvolvi- jutos leais de 35%. mento, indica que a renda é uma restrição significativa em Podemos tirar algumas lições importantes dos poucos pelo menos três quintos dos estudos. No Peru, as crianças esquemas de crédito estudantil que deram bons resultados: de famílias de renda mais baixa cujos irmãos estão menos espaçados em idade saem da escola mais cedo. No Vietnã, Em vez de ficar escondidos por trás de taxas de juros al- um aumento de 10% na renda familiar está associado com tamente subsidiadas, os subsídios devem ser transparen- aumentos de 7% no aptoveitamento escolar (séries con- tes, na forma de bolsas de estudo. cluídas) e de 8% na absorção de conhecimento. Os programas devem ser direcionados aos grupos mais Essa situação é não só injusta mas também ineficiente. carentes. Ela priva a sociedade de um número maior de pessoas A combinação de empréstimos com programas de tra- aptas, que se teriam beneficiado da educação. Uma análise balho e estudo ajuda os alunos de baixa tenda. simulada de dados teferentes à Colômbia na década de Colocai a amortização na dependência da renda após a 1980 conclui que, se a seleção de estudantes do ensino se- formatuia contribui mais para equilibrar o imperativo cundário e terciário se baseasse apenas na capacidade de recuperação do custo com o risco para o mutuário inata, a participação dos 40% mais pobres da população (Quadro 3.6). nas matrículas terciárias teria aumentado significativa- A solvência do programa requer também a promoção mente e as notas médias em testes de linguagem e mate- de uma "cultura do crédito" que incentive os mutuários mática ter-se-iam elevado em 14%. a reembolsar seus empréstimos. A carência de crédito também pode afetar adversa- mente a composição da oferta de educação. Nas Filipinas A educação deve ser subsidiada? Em caso afirmativo, -- cujo sistema universitário gaba-se de uma das mais como? Mesmo quando se remove o problema do crédito, se altas taxas de matrícula entre os países em desenvolvi- a redístribuição dos riscos pelos mercados de crédito for im- mento, rivalizando com as de muitos países industrializa- perfeita, o investimento em educação pode continuar dos --, o setot piivado pioporciona 80% da educação ter- sendo insuficiente, o que justificaria os subsídios. A questão ciária. Mas as escolas particulares são forçadas a competir, é ainda mais premente em países que não dispõem de bons oferecendo somente cursos que cobrem os custos. Isso pre- programas de crédito educacional -- e há muitos países judica a oferta de cursos com altos custos fixos de equipa- assim. Muitos países em desenvolvimento subsidiam exces- mento de laboratório e outros materiais. Mais de 90% das siva e indiscfiminadamente os programas de ensino e trei- matrículas nas Filipinas correspondem a programas de namento formal. Nos países de língua francesa da África, as formação profissional com uma meta ocupacional especí- verbas para gastos não educacionais constituem, em média, fica. A mais popular é administração de empresas, que 55% do orçamento do ensino terciário. Esses subsídios gera 40% das matfículas teiciáiias no setoi piivado (mas contribuem pata problemas ainda mais graves, devido às li- 58 RELATÓRIO SOBRE O DESEN VOLVI M ENTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 3.6 Melhoria dos sistemas educacionais mediante novos Empréstimos vinculados à renda para currículos e meios de comunicação educação terciária na Austrália e Novos currículospara mn mundo novo. Os governos desem- Nova Zelândia penham importante papel na adaptação dos currículos es- colares para promover a integração nacional, regional e global, bem como para transmitir novas informações às es- Em 1989, em resposta à demanda pública de tornar mais colas e aos educadores. São constantemente exploradas eficaz a edncaçáo terciana e aumentar o acesso dos gru- novas perspectivas sobre como os altinos aprendem e os pos sub-representados, a Austrália introduziu seu Es- quema de Contnbuição ao Ensino Supenor. 0 esquema resultados transmitidos aos professores. Os docentes ficam cobra uma mensalidade nas universidades pubhcas, mas expostos a novas tecnologias que podem ajudá-los na sala concede empréstimos subsidiados e com amortizaçáo di- de aula -- oti fora dela --, mediante várias oportunidades ferida para ajudar os alunos a cobrir os custos. Os estudan- de treinamento em serviço com apoio do governo. tes oodem adiar o pagamento atc quc o scu nível dc rcnda Além disso, os governos podem servir de canais de atinja, uma vez formados, um certo patamar; a partir de transmissão dos novos conhecimentos nos campos em rá- então, os pagamentos serão caiculados como percenta- gem da renda tributavel. 0 pnncipal e indexado pelo índice pida evolução das ciências e da tecnologia, para assegu- de preços ao consumidor, mas a taxa real de juros é zero. rar a manutenção de currículos sempre atualizados. No Ao vincular o pagamento à renda, reduz-se o nsco de Vietnã, o projetado currículo primário contém informa- inadimplência e a amortização pode ser desdobrada em ção sobre computadores (inclusive a Internet), visando vános anos. Como a taxa real de juros é zero, os que preparar os alunos para ingressar na sociedade moderna. levam mais tempo para saldar o empréstimo (os menos Os governos podem também promover a inclusão de cam- ativos na forca de trabalho ou aqueles cuja instruçào esco- pos de estudo já htmiliares em outras partes do mundo lar tem baixa rentabilidade) recebem mais subsídios do mas novos no país em questão. Nas economias em transi- que os que amortizam mais rapidamente. Em 1992, a Nova Zelândia instituiu um programa de ção da Europa e da Ásia Central, esses "novos" campos crédito com base na renda, no qual o juro nào é totalmente podem incluir economia, contabilidade, legislação sobre subsidiado. Como na Australia, somente os estudantes direitos civis e administração de empresas, bem como com renda acima de certo nível são obngados a fazer pa- temas de história e geografia antes proibidos. Nesses e ou- gamentos, mas estes equivalem a mesma percentagem tros países, a expansão dos currículos pode implicar tam- da renda (acima do patamar) para todos os devedores. Os bém a incltisão de material que se tornou mais relevante pagamentos são reajustados pela inflação. Para os mutuá- para as economias modernas, como os estudos ambientais rios julgados em condições, a taxa real de juros equivale ao custo dos recursos para o governo, reduzindo assim o sub- ou a lógica matemática em que se funda o uso de compu- sídio representado por uma taxa real de juros igual a zero. tadores. Um livro recentemente aprovado pelo Ministério da Educação da Federação Russa para as escolas públicas, intitulado As Aventuras de urn Homenzinho, apresenta um peqtieno cidadão de cor verde que utiliza o sistema judi- ciário para defender o meio ambiente contra os poluido- mitações fiscais. Alguns países, que não querem ou não res e seus poderosos aliados. podem proporcionar subsídios a todos, simplesmente limi- Uso de novas tecnologias na sala de au/a. As tecnologias tam o acesso ao ensino superior. Em resultado, stibsídios atuais, como veremos no Capítulo 4, têm um enorme po- que são altos por estudante beneficiam alguns indivíduos, tencial para aumentar o acesso à educação e reduzir os cus- que quase certamente não são pobres. Otitros países ofere- tos unitários. A educação à distância pelo rádio já provou cem acesso mais amplo ao ensino, mas diltiem a qualidade. isso no caso do ensino básico. Um problema básico é o fato de que os subsídios rara- Alguns sistemas educacionais, especialmente na Amé- mente são orientados para os que os merecem oti para os rica Latina, têm uma longa e bem documentada experiên- campos de estudo que deveriam recebê-los por motivos de cia com a educação à distância. Um desses esquemas, a eficiência e distribtiição. Esses subsídios devem ser rediri- instrução radiofônica interativa, apresenta lições por rádio gidos. Aos que não têm acesso ao crédito ou aos qtie, de- ou cassete, acompanhadas de atividades em classe orienta- vido ao seti talento ou à escolha de disciplina, provavel- das por um professor. Os alunos respondem a perguntas e mente irão gerar externalidades positivas, devem ser fazem exercícios enquanto o programa está no ar. A prin- concedidas bolsas de csttido. A própria reorientação em cipal meta é melhorar a qualidade do ensino, mas o pro- função da renda pode ficar entravada por problemas de in- grama também procura ampliar o acesso. formação, mas pode ser menos onerosa para o ensino ter- A instrução interativa pelo rádio foi inicialmente de- ciário do que para níveis mais baixos, por ser menor o nti- senvolvida para ensinar matemática do ciclo primário na mero de estudantes. Nicarágua em meados dos anos 70. Com base em dois es- A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 59 tudos controlados, os analistas concluíram que esses pro- tância pode ser considerada um suplemento, quando não gramas eram mais efetivos no aumento da capacidade de uma alternativa, dos programas convencionais. aprendizagem do que um programa alternativo que sim- Universidades abertas. Os benefícios mais promissores plesmente fornecia novos livros didáticos. Seguindo o da nova tecnologia podem advir da sua aplicação na edu- exemplo da Nicarágua, 18 países prepararam programas cação terciária. Há cada vez mais pressão no sentido de interativos para vários temas e situações de aprendizagem. ampliar o acesso ao ensino terciário sem reduzir a sua qua- As notas obtidas em testes pelos estudantes desses progra- Iidade, especialmente nas economias de renda média que mas são 10% a 40% mais altas que as dos grupos de con- aumentaram as suas taxas de conclusão do curso secundá- trole. Em alguns programas, os recursos marginais empre- rio. Esses mesmos países enfrentam a necessidade de me- gados são cerca de dois terços mais efetivos como meio de lhorar as aptidões da sua mão-de-obra em face das pressões aumentar as notas do que os recursos equivalentes utiliza- competitivas globais. Como poderão proporcionar ensino dos para compra de livros didáticos -- e mais de 10 vezes superior relevante e de boa qualidade a um custo razoável? mais efetivos do que os recursos empregados para forma- Também neste caso, a educação à distância pode ser uma ção de professores. alternativa viável. Com o rápido declínio dos custos dos equipamentos e O ensino à distância no nível terciário tem uma longa programas, o ensino com ajuda de computadores tem-se tradição na maioria dos países industrializados e em mui- ampliado substancialmente. A aplicação mais proemi- tos países em desenvolvimento, inclusive a China, Costa nente de computadores nas escolas tem sido o seu uso Rica, India, Paquistão, Quênia, República Islâmica do Irã, como ferramenta prática para ensinar aptidões básicas. Tailândia, Tanzânia e Venezuela. Além disso, pode ajudar Muitos estudos indicam que, quando se utilizam compu- países em desenvolvimento com escassez de salas de aula e tadores para complementar a instrução tradicional, os alu- de professores a superar essas limitações. Por exemplo, a nos mostram ganhos de aprendizagem equivalentes aos de videoconferência permite a estudantes de todas as áreas do um a oito meses de ensino tradicional. Mas os ganhos são país falar diretamente com os melhores professores. Os muito menores quando o computador subsdtui em vez de exames podem ser ministrados em linha e os materiais e aprofundar o ensino tradicional. A maioria dos estudos in- exercícios podem ser enviados por correio eletrônico. Mas dica também aumento da freqiiência, motivação e aten- a sala de aula virtual é mais eficaz se for complementada ção. Estudos que analisem de maneira mais sistemática os pela interação professor/aluno. No mínimo, existe ainda a benefícios dessas inovações, especialmente em experimen- necessidade de contar com professores capazes de adaptar tos controlados, seriam úteis para determinar os níveis o currículo às exigências locais. aconselháveis de investimento nessas áreas. As universidades tradicionais estão utilizando a educa- Novas tecnologias para preparar professores. O ensino à çao à distância para suplementar as suas atividades nos distância tem sido alardeado como um meio econômico campus. Na China, metade dos 92.000 alunos que se for- de aumentar o número de professores qualificados -- um mam em engenharia e tecnologia a cada ano recebem edu- dos grandes obstáculos à expansão do ensino formal, par- cação à distância das universidades tradicionais. Enquanto ticularmente no sul da Asia e na Africa subsaariana. Vários isso, numa extensão lógica do conceito de educação à dis- desses programas acusam possíveis vantagens em relação à tância, a "universidade aberta" dedica-se exclusivamente a formação pedagógica tradicional, enquanto outros apre- essa modalidade de ensino. As universidades abertas estão sentam limitações. se expandindo e proliferando. Atualmente, existem 11 Já se demonstrou que, utilizando o mesmo volume de mega-universidades -- universidades abertas com mais de recursos, a educação à distância atinge um número maior 100.000 alunos matriculados por ano -- em todo o de professores do que os métodos convencionais. As taxas mundo. A maioria foi estabelecida nos últimos 25 anos, e de promoção são semelhantes em alguns casos, e em ou- muitas seguiram o modelo da Open University britânica. tros, flagrantemente superiores ou inferiores às dos cursos Uma variante da universidade aberta, a universidade convencionais. Na Indonésia, Sri Lanka e Tanzânia, os virtual, utiliza satélites e a Internet para ministrar os cur- professores que receberam educação à distância mostra- sos, permitindo que alunos em diferentes locais compar- ram um desempenho pior em ciências e matemática do tilhem os mesmos recursos. A Universidade Virtual do que os que receberam formação convencional. Instituto de Tecnologia de Monterrey, no México, é um Essas comparações não conduzem a conclusões defini- consórcio de universidades colaboradoras, inclusive 13 no tivas porque os estudos em que se baseiam não levaram em exterior. Fundada em 1989, a Universidade Virtual matri- conta outras diferenças entre os professores dos dois gru- cula, por ano, 9.000 alunos em cursos de graduação e pos. Contudo, tendo em vista o êxito limitado e o custo 35.000 alunos não graduados de todo o México e de ou- bem mais alto dos programas convencionais, as compara- tros países da América Latina. Os cursos são ministrados ções parecem indicar que a formação de professores à dis- mediante textos impressos e programas de televisão ao 60 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 3.7 A Universidade Virtual Africana Muiias universidades africanas não contam com docentes de A sede da Universidade Virtual Afncana, em Nairobi, pro- alto nível, material atualizado, mstalações adequadas para en- porciona ensino tutelado aos alunos e treinamento de profes- smo e pesquisa, e currículos modernos, especialmente em sores e assistentes de ensino no uso dos meios eletrónicos ciência e tecnologia. E esses mesmos parcos recursos são de ensino. Ela instala e mantém o equipamento e os progra- acessíveis apenas a uns poucos privilegiados -- muito embora mas de computaçào necessános, padroniza as práticas didáti- haja em toda a Áfnca intensa demanda de cientistas, enge- cas e monitonza o controle de qualidade, determina estruturas nheiros e homens de empresa qualificados, de preços e envida campanhas de marketing. Assim também, A Universidade Virtual Afncana foi lançada em 1995 para compra os melhores currículos e matenal de ensmo disponí- atenuar essa deficiência mediante o oferecimento de ensino veis em todo o mundo para educação à distância e adapta-os universitário de alto gabarito à distância. A universidade tem por de acordo com as necessidades locais. mandato aumentar o índice de matrículas universitárias e apn- A universidade espera oferecer cursos breves relevantes morar a qualidade e a relevância do ensino em ciências, enge- em disciplinas em alta demanda, a preços acessíveis. Até nharia e negócios em todo o continente. Em cada país partici- agora, ela já instalou 22 terminais para recepção via satélite, pante, uma instituiçâo local é selecionada competitivamente com 12 nos paises de língua inglesa, 12 nos países francófo- para supervisar as operações. Essa instituiçâo matncula os alu- nos e 3 nos de língua portuguesa. E para compensar a falta de nos supervisa os programas de estudos e oferece um am- publicações científicas nas universidades afncanas, a Universi- biente estruturado para estudo. Ademais, a|uda a resolver pro- dade Virtual formou uma biblioteca digital. blemas tecnológicos, proporciona equipamento e software para cursos interativos e confere créditos locais pelos cursos feitos. vivo e gravados. A comunicação entre alunos e o corpo do- sico de leitura, escrita e matemática. O quadro também cente é reira através da Internet. inclui os avós transmitindo aos netos a sua linguagem e os Outra universidade virtual está sendo estabelecida na seus valores, enquanto os netos, por sua vez, lhes explicam Africa, com apoio do Banco Mundial (Quadro 3.7). À os meandros da Internet, ajudando-os a obter acesso a in- medida que se consolidarem essas experiências, será im- formações que iluminarão e enriquecerão a sua velhice. portante avaliar os benerícios de maneira mais precisa. Aprendizagem permanente. Com o crescimento e a cada vez maior complexidade do estoque de conhecimento hu- A educação básica é o alicerce para a formação de uma mano c a stia atualização num ritmo cada vez mais rápido, força de trabalho saudável, apta e ágil e para competir com será preciso que todos nós ao redor do mundo busquemos êxito nos mercados mundiais. A educação além do ensino uma aprendizagem estrururada e sistemática durante toda básico -- mediante a atividade pedagógica tanto como a a vida. A aprendizagem permanente é especialmente im- pesquisa -- tem também um papel na criação de aptidões portante nos países em desenvolvimento, onde a maioria nos países para avaliar, adaptar e aplicar as novas tecnolo- dos adultos não recebeu educação básica durante a juven- gias baseadas na informação. tude. Para muitos, a aprendizagem permanenre começa Apesar da expansão das matrículas regisrrada nas últi- com a aliabetização básica e os rudimentos de aritmética. mas décadas, tem sido limitado o êxito em proporcionar a As modernas tecnologias de comunicação permitem que todos educação de qualidade, e vieram a surgir novos de- cada um aprenda no seu próprio ritmo, fora da escola ou safios. Em ainda muito numerosas situações, alguns grupos do local de trabalho. Por exemplo, mulheres perrencentes -- os pobres, as meninas, os adultos que deixaram a escola a um grupo comunitário na África do Sul, com ajuda de sem aprender as aptidões básicas -- não tiveram participa- iima companheira que completou dois anos de curso se- ção nos ganhos. Nos países em desenvolvimento, muitos cundário, obtèm através da Internet informações sobre sistemas educacionais não preenchem sequcr as normas programas de educação de adultos que de outra maneira acadêmicas básicas. Enquanto isso, a demanda de educação não estariam ao seu alcance. Graças a informações sobrc secundária e terciária está aumentando mais rapidamcntc horticultura obtidas na Internet, elas fizeram recente- do que a capacidade do setor público para oferecê-la. mente a sua primeira colheita. A solução dos problemas de informação nos sistemas Assim, o retrato de uma sociedade dedicada à aprendi- educacionais é a chave para enfrenrar esses desafios. A ig- zagem permanente apresenta mais que o quadro familiar norância dos benefícios integrais da educação impede que de crianças dedicando todo o tempo ao aprendizado bá- os indivíduos e suas famílias tomem boas decisões sobre A ABSORÇÃO DE CONHECIMENTO 61 educação. As imperfeições do mercado de capital decor- verem participação direta nas decisões sobre o ensino. As rentes da falta de informação sobre os estudantes mutuá- reformas já encetadas nesse sentido parecem ter atingido o rios impede um investimento privado apropriado, espe- alvo. E, finalmente, assim como as novas tecnologias der- cialmente no ensino terciário. O aumento dos gastos rubaram barreiras seculares na produção de bens e servi- públicos, se não for bem fundamentado, provavelmente ços, aumentando a rentabilidade ou reduzindo os custos, não resolverá o problema da qualidade. Dada a limitação assim também os métodos inovadores de transmissão de de recursos e capacidade dos sistemas educacionais, só po- aptidões e conhecimento prometem derrubar as barreiras derá haver uma melhoria notável na qualidade da educa- existentes a um maior acesso à educação e à melhor quali- çáo se os consumidores (os pais e a comunidade local) ti- dade do ensino. Capítulo 4 A Comunicação de Conhecimento A s REVOLUÇÕES NAS COMUNICAÇÕES muitas vezes ferência, permitem a um número cada vez maior de pes- estiveram no ccntro das transformações da socie- soas o intercâmbio de conhecimentos sem terem de estar dadc. Muitos consideram que a tipografia -- a no mesmo lugar. Compartilhar informações por meio de Bíblia de Gutenberg -- abriu caminho para o Renasci- computadores interligados por linhas telefônicas está-se mento, ao libertar a partilha do conhecimento escrito do tornando comum nos países industrializados e, cada vez lento e laborioso processo de cópia manual que durante mais, também nos países em desenvolvimento. séculos limitara acentuadamente o acesso aos livros. A par- Contudo, na maioria destes países, o uso das novas tec- tir de Gutenberg, o texto impresso passou a ser a principal nologias, embora esteja aumentando rapidamente, ainda é maneira de compartilhar certos tipos de conhecimento. limitado. A baixa renda, a insuficiência do capital humano Avanços mais recentes no campo das comunicações -- o e as deficiências do contexto competitivo e normativo li- telégrafo, o telefone, o rádio, a televisão, a fax -- também mitam a sua adoção. As diferenças socioculturais também levaram a profundas mudanças sociais e econômicas. erguem obstáculos, porque, em toda parte, as pessoas ten- Hoje, está ocorrendo uma nova revolução, possibilitada dem a confiar somente naquilo que conhecem e com que pelas novas tecnologias que podem transmitir enormes vo- se sentem à vontade. Muitas vezes, isso significa que o lumes dc informação quasc a qualquer parte do mundo conhecimento moderno tem de entrar numa sociedade em questão de segundos. tradicional por canais tradicionais. Por exemplo, em vários Graças a esses avanços nas comunicações, será possível países em desenvolvimento como a Etiópia e a Namíbia, construir no espaço cibernético sociedades inteiramente o teatro comunitário de rua mostrou-se mais efetivo para novas, Iigando pessoas com interesses comuns para inter- comunicar informações sobre prevenção da AIDS do que câmbio de opiniões e informações. Essas tecnologias já estão os folhetos e campanhas na televisão ou no rádio. permitindo uma nova modalidade de comércio eletrônico, Este capítulo apresenta duas mensagens principais: repleta de oportunidades, mas apresentando também de- safios. Hoje em dia, transações como a liquidação eletrônica Embora os canais de comunicação tradicionais conti- de contas podem ser leitas a distâncias antes inimagináveis. nuetn sendo importantes, as novas tecnologias de infor- As novas tecnologias estão criando um novo mercado glo- mação e comunicação tém um grande potencial para bal, onde a concorrência pode ser mais ferrenha e a elimi- difundir conhecimentos amplamente e a baixo custo, nação das empresas fracas mais rápida do que nunca. Esse bem como para reduzir a defasagem de conhecimento mercado global abre novas oportunidades para aumentar a dentro de cada país e entre os países industrializados e eficiência, com as empresas a aproveitar as vantagens de em desenvolvimento. uma clientela potencial extremamente ampliada. A concorrência de mercado pode liberar o setor privado As novas tecnologias da informação e das comunica- para tornecer a infra-estrutura e os serviços de comunica- ções, do correio eletrônico ao telefone celular e à telecon- ção e para ampliar o uso das novas tecnologias de comu- A COMUNICAÇÃO DE CONHECIMENTO 63 nicação nos países em desenvolvimento. Mas é preciso integrado -- cresceu cerca de 12,2% ao ano em termos que os governos adotem normas adequadas de proteção reais entre 1985 e 1995, quase cinco vezes mais que o PIB contra o poder dos monopólios privados e suplementem mundial (Tabela 4.1). Embora a produção de tecnologia o mercado para assegurar o acesso dos pobres. da informação continue altamente concentrada -- mais de 90% nos países da OCDE -- o uso dos meios de co- Aproveitando o potencial da nova tecnologia municação modernos está se expandindo rapidamente em Atualmente, a demanda de comunicações é decidida- outros países. mente impelida pelas relações, alianças e trocas comerciais Contudo, em muitos países, os preços não chegaram a entre países. Mas também é impulsionada por relações cair tanto quanto os custos, devido em parte aos monopó- pessoais -- entre amigos e familiares que vivem em dife- Iios nacionais existentes e em parte ao fato de que as tari- rentes vilas ou cidades ou que estão viajando pelo mundo. fas das ligações internacionais ainda são fixadas por um Esse grande aumento da demanda encontra paralelo -- e sistema de acordos internacionais cartelizados entre esses talvez impulso -- nas transformações dinâmicas das tec- monopólios. Mesmo assim, o avanço técnico está promo- nologias de informação e comunicação, que juntas consti- vendo a concorrência, que acabará se traduzindo em tuem a revolução da informação. maior acesso para um número maior de pessoas em maior Por trás dessa revolução, encontram-se três forças prin- número de países. Ademais, à medida que os monopólios cipais: o aumento da potência dos computadores, a redu- perderem o controle dos preços, os consumidores terão ção do custo da transmissão de informações e a convergên- mais opções: entre Iinhas fixas ou telefonia celular, entre cia da informática e das telecomunicações: fax e e-mail. Além disso, quanto maior uma rede, maior a oportunidade de que os usuários adquiram e troquem in- Nos últimos 20 anos, a potência dos computadores por formações, e maior também, consequentemente, a atração dólar investido aumentou 10.000 vezes. Ao mesmo que para que outros também adiram. aumentam a velocidade de processamento e o número de transistores contidos numa microchip, a incessante ino- Oportunidades para saltar etapas vação técnica e as economias de escala na produção de Os países em desenvolvimento têm grandes oportunida- microchips estão forçando uma redução dos seus custos. des de aproveitar as novas tecnologias de informação e No mesmo período de 20 anos, o custo dos circuitos de comunicações na difusão do conhecimento. As novas tec- transmissão de voz diminuiu por um fator de 10.000, nologias de transmissão sem fio, que exigem menos in- devido principalmente às fibras óticas, à eletrônica de vestimento fixo do que as linhas tradicionais, podem ter baixo custo e à tecnologia das transmissões sem fio. um melhor coeficiente efetividade/custo em países com Uma única fibra ótica, muito mais fina que um fio de população esparsa, território acidentado e condições cli- cobre, pode transportar milhares de conversações telefô- máticas adversas, porque exigem menos manutenção. nicas, tornando infinitesimal o custo por circuito de voz. Além disso, alguns países em desenvolvimento dão-se A queda dos preços na área da eletrônica permitiu o ad- conta -- na verdade, alguns já a estão aproveitando -- da vento de centrais telefônicas mais baratas e mais confiá- oportunidade de saltar à frente dos países industrializados, veis. E a tecnologia sem fio está oferecendo a possibili- passando diretamente de redes subdesenvolvidas a redes dade de prestar serviços sem fazer face ao alto custo fixo totalmente digitais e deixando para trás a tecnologia ana- da instalação de linhas. Juntas, essas tecnologias estão re- lógica tradicional que ainda constitui a espinha dorsal dos duzindo o custo para atingir os usuários individuais. sistemas na maioria dos países industrializados. Em 1993, As tecnologias digitais vieram ajuntar as indústrias de te- umas duas dúzias de economias em desenvolvimento já lecomunicações e computação e combinar segmentos da contavam com redes totalmente digitais, enquanto o nível indústria de informação com serviços que manipulam de digitização nos países da OCDE era, em média, de voz, texto, imagem, vídeo e dados. Essa convergência 65% (37% na Alemanha, por exemplo, e 72% no Japão; abre aos países em desenvolvimento enormes oportuni- Figura 4.1). dades para conectarem rapidamente a sua população, Os consumidores dos países em desenvolvimento usando tecnologias inovadoras e investimentos sob a podem beneficiar-se das novas tecnologias de transmissão égide do setor privado (Quadro 4.1). Mas também apre- sem fio. Os que têm dificuldade em conseguir uma linha senta enormes desafios em termos de regulamentação. telefônica fixa podem comprar um celular. O número de telefones celulares por linha fixa em algumas economias de O mercado mundial de tecnologia da informação -- renda baixa e média já é igual ao de alguns países indus- cujos produtos incluem computadores pessoais e estações trializados; alguns países em desenvolvimento com baixa de trabalho, sistemas de computação para múltiplos usuá- densidade de serviços telefônicos tradicionais e telefones rios, equipamentos de comunicação de dados e software celulares têm feito investimentos em tecnologia celular 64 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 4.1 Do transistor à rede digital integrada A invenção do transistor em 1947 e a invenção complementar Convergência do setor das telecomunicações. do computador puseram em marcha enormes mudanças na maneira pela qual as pessoas se comunicam. Em 1959, ocor- reu outra descoberta importante: os pnmeiros circuitos inte- grados, compostos de múltiplos transistores conectados numa unica placa de matenal semicondutor. Nos anos seguin- tes, o custo da produção e conexào desses componentes ele- trônicos diminuiu fantasticamente, à medida que aumentava a quantidade de componentes que podiam ser compnmidos numa pastilha (chip). Sucessivos aperfeiçoamentos de fabrica- ção permitiram juntar componentes cada vez menores e mais baratos e ainda assim mais poderosos. Em 1972, foi introdu- zidc o pnmeiro microprocessador, a parte essencial de um computador comprimida numa pastilha. Televisão A revolução na tecnologia de informação e comunicações acabo foi impulsionada pela relação cada vez maior entre capacidade de computação e custo do computador, pelo crescimento das comunicações digitais e pelo rápido declínio dos custos de Transmissão transmissão por diversos meios. de dados Essas tendèncias possibilitaram a convergència da infor- matica e da telefonia. No início, as diferentes tecnologias evo- Fonte: Bond 1997a luíram como redes separadas: serviços telefônicos analógicos convencionais usavam redes de cabos exclusivas, os provedo- res de televisáo a cabo instalavam seus própnos cabos coa- Essa convergência acaba com a visão tradicional das tele- xiais e os sistemas de transmissão de dados mstalavam seus comunicações como um monopólio natural: é possivel haver própnos coniuntos de cabos e satélites. Hoje, porém, o concorrência entre os segmentos e dentro de cada um. Em- mundo está caminhando para um sistema em que o telefone, bora isso reduza a participação do governo na provisao de infra- a Internet, a televisão e os dados compartilham uma infra-es- estrutura, também gera novos desafios para a elaboração de trutura de informação digital que consiste em sistemas mterli- regulamentos. Por exemplo, ao abolir a divisão entre radiodifu- gados, com fio, sem fio, comutação de pacotes, cabos coa- são e telecomunicações, a convergéncia suscita questões de xiais e satelites (ver a figura). privacidade, decéncia e proteção da propnedade intelectual. Tabela 4.1 Composiçao do mercado mundial de tecnologia da informação por produto e região Taxa média de Produto ou região 1985 1995 crescimento anual, 1985-95 Poi tipo de produto Computadores pessoais e estações de trabalho 20,9 30,5 17,2 Sis*emas multiusuános 29,5 13,0 4,0 Equipamento de transmissão de dados 3,0 4,3 17,0 Programas 13,5 18,4 16,3 Serviços 33,1 33,7 13,0 Por regiào América do Norte 59,2 43,5 9,4 Aménca Latina 1,5 2,0 15,6 Europa Ocidental 22,1 28,3 15,6 Europa Oriental, Oriente Médio e África 3,1 2,6 10,6 Outros países da Ásia e do Pacífico 14,0 23,7 18,9 Mundo 12,2 Fonte: Mansell e Wehn 1998 A COMUNICAÇÃO DE CONHECIMENTO 65 Figura 4.1 Figura 4.2 Economias classificadas por parcela da rede Densidade telefônica e penetração telefônica digital do telefone celular Algumas economias em desenvolvimento Os telefones celulares podem complementar saltaram à frente das industrializadas e uma rede de fio bem desenvolvida ou instalaram redes totalmente digitais. substituir uma rede subdesenvolvida. IUU ... 60 - 90 - / Filipinas Finlândia 80 - '« 50 Noruega Japão S Japão 70 Líbano Média S* Suécia 1 40 - Israel - 60 - da OCDE .»· t! Tailàndia Kuwait Austrália Dinamarca 50 - / £ 30 - Venezuela Nova Zelândia r Economias totalmente digitais: íõ Sri Lanka + Cingapura 40 Alemanha / Bahamas, Barbados, Botsuana, Catar, EUA 1 Chile, Djibuti, Emirados Árabes Unidos, Gâmbia, Hong Kong (China}, Africa do Sul Itália ReinoUnido 30 Jamaica, Maldivas e Maurício. - / 20 Gabão ê 20 10 China Argentína o Espanha França O n J Chile / Í 10 Bélgica Marrocos a Bulgária Menos digitalizadas- -^Mais digitalizadas 0 I ' ! I l 10 20 30 40 50 60 70 Nota: Os dados referem-se a 164 economias em 1993. Fonte: dados Línhas por 100 habitantes da União Intemacional de Telecomunicações. Nota: Os dados referem-se a 45 paises em 1996. Fonte: dados da União Internacional de Telecomunicações. num ritmo bastante rápido (Figura 4.2). As Filipinas, ape- sar da baixa densidade telefônica (somente 2,5 linhas co- nos países em desenvolvimento, onde muitos adultos não muns por 100 habitantes), têm uma proporçáo maior de receberam educação básica na juventude. Com as moder- assinantes de telefonia móvel em relação às Iinhas comuns nas tecnologias de comunicação, eles podem fazê-lo ao seu do que os Estados Unidos, o Japão, o Reino Unido ou próprio ritmo, fora da escola ou do trabalho. Além disso, vários outros países industrializados que têm mais de 50 as escolas e universidades podem intercambiar materiais e linhas por 100 habitantes. recursos didáticos por correio eletrônico e através da Inter- net, atenuando assim parte da limitação de seus recursos. Oportunidades para novas atividades -- e novos enfoques Aproveitando as oportunidades de investimento. Muitas para atividades antigas pessoas que poderiam investir nos países em desenvolvi- Os habitantes dos países em desenvolvimento podem apli- mento continuam excluídas das transações financeiras por car as novas tecnologias a uma ampla gama de atividades, falta de informação sobre os instrumentos disponíveis. Na tais como educação (Capítulo 3), finanças (Capítulo 6), China, porém, mais de 100 milhões de pessoas -- agricul- meio ambiente (Capítulo 7), geração de renda para os tores e donas de casa, balconistas e burocratas -- estão in- pobres (Capítulo 8) e elaboração de políticas (Capítulos 9 vestindo em ações negociadas nas duas bolsas de valores c 10). do país, em Shanghai e Shenzhen. Muitos são investidores Apoio à aprendizagem permanente. Hoje, a crescente ativos, que frequentemente procuram informações sobre complexidade do conhecimento, a rapidez com que está empresas, mercados e oportunidades. Os jornais tradicio- sendo atualizado e a quantidade de informação a ser inter- nais que oferecem indicações sobre o mercado de ações já pretada exigem uma aprendizagem estruturada e sistemá- náo bastam para esses investidores ávidos de informação, tica durante toda a vida. Como vimos no Capítulo 3, a e assim, a companhia telefônica lhes oferece mais de 100 aprendizagem permanente é especialmente importante linhas diretas com cobrança por chamada, que analisam o 66 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 comportamento diário do mercado. Existe também uma erradicar a oncocercose, permitindo que milhões retornas- linha direta separada para cada uma das 800 ações nego- sem à agricultura (Quadro 4.2). ciadas. Os investidores podem efetuar transações utili- Muitas vezes, os governos não dispõem do conheci- zando cartões de débito bancário nos escritórios de corre- mento de que necessitam sobre os pobres, suas atividades tagem ou acionando as teclas dos telefones móveis. Mais e suas necessidades. O mesmo, infelizmente, acontece com de 30 cidades chinesas dispõem de terminais para tran- as instituiçóes que têm o mandato de reduzir a pobreza. As sações eletrônicas que lhes permitem fazer ligação instan- novas tecnologias oferecem a possibilidade de dar aos go- tânea com qualquer uma das bolsas de valores. vernos e instituições informações sobre os pobres, elaborar Ajudando os pobres a ganhar mais. As novas tecnologias programas destinados a beneficiá-los e aumentar a partici- podem ajudar a eliminar os obstáculos que forçam os po- paçao e o poder desses grupos. Por exemplo, pode-se utili- bres a viver nos níveis de subsistência. Num programa de zar a tecnologia de satélite em programas computadoriza- crédito para pequenas empresas do Vietnã, o e-mail man- dos de cartografia, contribuindo para a emissão de títulos tém o credor (uma entidade de assistência) em contato de propriedade da terra, que é crucial para pequenos agri- com as mutuárias (mulheres de uma pequena comuni- cultores e empresários em busca de crédito com garantia dade) e ajuda a coordenar os pagamentos, incentivando o colateral (Capítulo 8). Contudo, é preciso tomar cuidado emprestador a conceder mais empréstimos. Com ajuda da para que esses programas sejam coerentes com a distribui- organização não-governamental Peoplink, as mulheres pa- ção costumeira dos direitos de propriedade, para que o re- namenhas colocam fotos de suas criações artesanais na In- gistro fundiário seja aceito por todos. ternet e assim ganham acesso a um mercado mundial. Na Fornecendo informações úteis aos pobres. A revolução da Africa ocidental, a tecnologia de informação ajudou a informação oferece grandes oportunidades de levar infor- Quadro 4.2 Como a tecnologia da informação ajudou a controlar a oncocercose Uma das mais bem-sucedidas aplicações da tecnologia da in- estão prosperando. Um total de 25 milhões de hectares de formação nos países em desenvolvimento é o Programa de terras ribeirinhas está disponível para ocupação e cultivo. Com Controle da Oncocercose (OCP), um programa intemacional uso de tecnologias e práticas agrícolas tradicionais, essas ter- destinado a erradicar a cegueira dos rios. A oncocercose é ras recuperadas podem alimentar 17 milhôes de pessoas. causada por um parasita, Onchocerca volvulus, transmitido O programa foi tão bem-sucedido porque aplicava o inseti- por um simuliídeo. Como se concentra ao longo dos rios, o pa- cida justamente nas épocas de maior concentração, permi- rasita acabou levando ao abandono de grandes áreas férteis da tindo um controle sistemático da população de simuliídeos. África ocidental. Recolheram-se informações ao longo de 50.000 quilômetros 0 OCP foi iniciado em 1974 por sete países da África oci- de rios, utilizando sensores no fundo destes. Habitantes locais dental: Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Mali, inseriam os dados em computadores e a informação era trans- Níger e Togo. Hoje, 11 países participam do programa, que é mitida, via satélite, a uma rede de entomologistas e laborató- executado pela Organização Mundial da Saúde. Participam rios, que por sua vez transmitiam tabelas de rociamento aos também 21 organizações doadoras (no início eram seis), além pilotos responsáveis pela aplicaçáo de inseticida. Outro ele- de várias ONG, organizações comunitárias e uma companhia mento que contribuiu para o êxito do programa foi a utilização farmacêutica. 0 programa tem dois objetivos principais: de vigilância epidemiológica e ambiental para assegurar que os inseticidas não afetassem os peixes e animais invertebra- Eliminar a oncocercose como ameaça à saúde pública e dos nos rios de curso rápido. obstáculo ao desenvolvimento socioeconômico em toda a Embora o OCP tenha se baseado inicialmente no controle sua área de cobertura. do parasita, nos últimos anos a descoberta da ivermectina Dar assistência para assegurar que os países beneficiários conferiu uma dimensão comunitária ao controle da doença. tenham condições de preservar esse feito. Esse medicamento constitui um verdadeiro avanço científico: uma única dose dá proteção contra a doença por um ano. A Nos últimos 20 anos, o OCP debelou a doença nos sete ivermectina é fornecida grátis pela Merck & Company e distri- países membros originais. Nos anos 80, o simuliídeo desen- buída por equipes nacionais, com apoio técnico e logístico de volveu resistência ao inseticida utilizado, mas isso foi resolvido um comitê que inclui países doadores e ONG. Essa combina- com a aplicação alternada de vários inseticidas. Mais de 30 ção de tecnologia da informação, conhecimento médico, parti- milhões de pessoas estâo protegidas da infecção, e 185.000 cipação comunitária e apoio internacional contribuiu muito que já haviam sido infectadas não ficaram cegas. Terras férteis para a interrupção da transmissão da oncocercose e oferece a que estavam abandonadas foram reocupadas, e os habitantes esperança de erradicação futura da doença. A COMUNICAÇÃO DE CONHECIMENTO 67 mações aos pobres e lhe conferir poderes para que eles Melhoria da gestão pública. As novas tecnologias tam- tomem decisões sobre temas que os afetam -- desde que bém podem melhorar a gestão pública ao permitir o inter- obstáculos políticos e jurídicos não bloqueiem o fluxo de câmbio de conhecimentos entre as instituições normativas informações para os pobres nem enfraqueçam a sua capa- e os centros de estudo. Funcionários do Ministério da cidade de fazer ouvir a sua voz. Os pobres alfabetizados Agricultura do Quênia levaram um computador às reu- têm maior acesso a material impresso e a bibliotecas do niões orçamentárias para mostrar imediatamente às auto- que tinham os pobres dos países atualmente industrializa- ridades as consequências da inclusão ou eliminação de dos, quando estes estavam no mesmo nível de desenvolvi- cada projeto em discussão. O resultado foi uma distribui- mento. Nas Filipinas, por exemplo, um grupo de agricul- ção muito melhor dos recursos. No Marrocos, o governo tores de subsistência especializou-se na produçáo de está usando a tecnologia de informação e comunicação abacaxi usando máquinas de telex e telefax para se comu- para melhorar a coordenação entre os ministérios, a admi- nicar diretamente com pesquisadores e representantes do nistração fiscal, a auditoria, o planejamento e a monitori- mercado. zação dos investimentos públicos e a gestão das despesas. Informações sobre mercados epara pequenas empresas. Os Esses instrumentos reduziram à metade o tempo necessá- pequenos empresários e habitantes de áreas remotas em rio para a preparação do orçamento. geral não dispõem de informação sobre preços e oportuni- Na maioria das economias industrializadas ou em de- dades oferecidas pelo mercado, sobre experiências bem- senvolvimento, as tecnologias de informação e comunica- sucedidas de outros empresários que poderiam ser repro- ção estão assumindo um papel central. Nas área dos ban- duzidas ou sobre sistemas financeiros. As tecnologias de cos e nas das finanças internacionais, turismo e viagens, informação e comunicação constituem um instrumento comércio de mercadorias e manufatura para exportação, o poderoso para remediar essas deficiências: êxito depende da informação global e de um intercâmbio eletrônico eficiente. As novas tecnologias também estão se Na Costa Rica rural, pequenos cafeicultores utilizam as tornando uma parte vital da infra-estrutura econômica dos telecomunicações para obter informações sobre comer- países. No porto de Cingapura, os esforços para computa- cialização das cooperativas centrais na capital, que têm dorizar as atividades portuárias e a liberação alfandegária computadores conectados com fontes de informação aumentaram enormemente a eficiência (Quadro 4.3). sobre os preços nacionais e internacionais do café. Para competir na nova economia globaJ, os países em Agricultores da Costa do Marfim usam telefones celu- desenvolvimento têm de encarar o desenvolvimento e uso lares para obter cotações internacionais do cacau direta- efetivo da infra-estrutura de informação como um impor- mente de Abidjan. tante objetivo nacional. Na verdade, vários fizeram do uso No México, associações agrícolas usam computadores efetivo das tecnologias de informação um elemento essen- para acompanhar o programa de crédito rural do go- cial das suas estratégias de desenvolvimento. A Malásia, verno; armados com essa informação, elas podem nego- por exemplo, definiu os seus objetivos em tecnologia da ciar para tornar o programa mais eqiiitativo e eficiente. informação e os incluiu na estratégia de desenvolvimento. A introdução do serviço telefônico em várias povoações Os objetivos são tornar a população mais consciente das rurais de Sri Lanka possibilitou aos pequenos agriculto- novas tecnologias, assegurar ampla difusão e aplicação da res obter informações atualizadas sobre os preços por tecnologia da informação, expandir o treinamento em tec- atacado e a varejo das frutas e outros produtos em Co- nologia da informação e reformular leis e regulamentos, lombo, a capital. Antes de contar com o serviço telefô- para facilitar e proteger as transações que utilizam mais o nico, eles vendiam seus produtos pelo equivalente, em intercâmbio eletrônico de informações do que os docu- média, a 50-60% dos preços em Colombo. Hoje, eles mentos no papel. O objetivo final é fazer da Malásia um recebem 80-90% daqueles preços. centro global de distribuição de informações. Um pequeno comerciante de gêneros alimentícios que O problema do ano 2000. A revolução da informação e fazia entregas a domicílio, em Rosario, Uruguai, logrou o progresso tecnológico que a acompanha estão trazendo expandir a sua clientela para além da vizinhança ime- enormes benefícios para todo o mundo. Mas essa mesma diata depois que foram instalados telefones residenciais, tecnologia gerou um problema que poderia afetar profun- permitindo aos fregueses fazer pedidos por telefone. damente este novo mundo tecnológico de hoje. O pro- Um distribuidor de máquinas e peças industriais em blema do ano 2000 decorre da prática comum nos antigos Nairobi teve um aumento de 35% nas vendas depois programas de computação de designar os anos somente que foram instaladas linhas adicionais da central telefô- pelos dois últimos dígitos. Isso era feito para poupar me- nica ao seu escritório. Isso permitiu que ele contratasse mória do computador, que a princípio custava muito mais seis funcionários e acrescentasse três caminhões à caro. Os computadores assim programados registrarão o sua frota. ano 2000 como "00" e isso poderá levá-los a interpretar o A COMUNICAÇÂO DE CONHECIMENTO 69 Quadro 4.4 temem que o mercado mais amplo da economia global A teleconferência como meio de chamar dê ensejo a uma crescente concentração de poder e que atenção para o problema do ano 2000 os países industrializados, e não os em desenvolvimento, recebam uma parcela desproporcional dos benefícios. Em alguns países e comunidades, as diferenças de Visando atrair a atenção dos países em desenvolvimento idioma podem inibir o uso das novas tecnologias de infor- para o problema do ano 2000, o Banco Mundial está reali- zando uma série de videoconferências interativas sobre a mação e comunicação. Por exemplo, embora a Internet es- matéria. A primeira foi produzida para alguns países da teja oferecendo textos originais e traduções em várias lín- África. Originada na sede do Banco em Washington, a con- guas, o inglês continua sendo a língua dominante na ferência consistiu de exposições por um grupo de especia- World Wide Web. Assim, quem não sabe ler inglês en- listas do Banco e de outras organizações. Participaram frenta mais obstáculos do que outros no acesso a esse cres- várias autoridades e representantes dos ministérios e cente cabedal de conhecimento. dos setores público e privado. Até junho de 1998, nove países africanos -- de língua inglesa e francesa -- haviam Mesmo que seja menor do que parece atualmente, o tomado parte. impacto final da revolução da informação provavelmente Essas videoconferências aumentaram consideravel- terá profundos efeitos positivos sobre a economia e a so- mente o nível de consciência do problema do ano 2000 e ciedade. Os países em desenvolvimento já estão colhendo ajudaram a acionar planos de açào que podem economizar grandes benefícios em áreas onde a falta de comunicações milhões de dólares. O Camarões, a Costa do Marfim e o modernas representava um verdadeiro obstáculo. Mas le- Senegal criaram comitês nacionais para examinar a ques- tão e definir planos de ação. Iniciou-se um diálogo entre as vará mais tempo para colher todos os benefícios dessas organizações de cada país, bem como entre os países e o novas tecnologias, porque elas demoram a penetrar total- Banco. Através desse diálogo, o Programa de Informação mente nessas economias. para o Desenvolvimento e o Grupo de Soluções de Infor- Devido a isso, os antigos meios de comunicação pro- mação (ambos do Banco Mundial) proporcionam assesso- vavelmente continuarão sendo importantes no futuro ria sobre como e onde encontrar informações relevantes. previsível: O rádio pode atingir um grande número de pobres humanos e técnicos. Muitos países em desenvolvimento porque é barato e utiliza pouca energia, que é escassa que já lograram despertar a consciência do problema ainda em muitos países e cujo custo muitos pobres mal po- têm dificuldade para mobilizar os recursos necessários dem pagar. para modificar e converter seus sistemas de informação. A televisão continua sendo um meio poderoso e in- fluente, porque apresenta palavras e imagens, atingindo Algumas ressalvas todas as pessoas, independentemente do grau de alfabe- Apesar da grande promessa da revolução da informação, tização. cabe fazer algumas ressalvas. Como aconteceu com a revo- Os jornais não podem informar diretamente aos analfa- lução industrial, os benefícios só serão aproveitados plena- betos, mas constituem um dos meios mais baratos de mente quando as atividades se houverem adaptado mais transmitir conhecimento e são especialmente eficazes integralmente à nova tecnologia. Por exemplo, a video- para atingir os formadores de opinião. conferência pode substituir cada vez mais as viagens, eco- nomizando muito tempo e dinheiro. Mas, mesmo nos Possivelmente levará algum tempo para que a Internet países industrializados, onde pessoas, empresas e outras substitua o rádio, a televisão e a imprensa como o canal organizações já fizeram grandes investimentos nas novas dominante de comunicação com as famílias de baixa tecnologias de informação e comunicaçáo, os cépticos renda nos países em desenvolvimento (se é que o fará). ainda não estáo convencidos do impacto que elas virão a Assim, as autoridades precisam dar a devida atenção a ter no crescimento econômico. O cepticismo é ainda mais esses outros meios, proporcionar o ambiente competitivo generalizado nos países em desenvolvimento, onde o uso apropriado, incentivar o seu livre desenvolvimento e uso e das novas tecnologias ainda é disperso. Os cépticos assina- facilitar a provisão local de conteúdo. lam os riscos e custos do excesso de informação, inclusive os enormes custos da absorção e seleção dos fluxos cada Demoras na adoção vez maiores de informação. Os meios de utilizar a informação para aumentar a produ- Também preocupa a possibilidade de os que têm acesso tividade na nova economia global estão distribuídos de à nova tecnologia passem à frente, deixando para trás os maneira muito desigual. As economias de renda alta têm, que não têm acesso e ampliando a diferença de bem-estar em média, mais de 100 vezes mais computadores per ca- social entre os países e mesmo dentro de cada país. Alguns pita do que as de baixa renda. Observa-se uma diferença 70 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Tabela 4.2 Indicadores selecionados de peneiraçao aa inrormaçao e leiecomumcaçoes por nivei ue renaa ao pais Linhas telefônicas Computadores pessoais Usuários da Internet Grupo por 1.000 habitantes, 1995 por 1.000 habitantes, 1995 por 1.000 habitantes, 1996 Economias de baixa renda 25,7 1,6 0,01 Economias de renda média baixa 94,5 10,0 0,7 Economias de renda média alta 130,1 24,2 3,5 Economias recentemente industrializadas (ERI) 448,4 114,8 12,9 Economias de renda alta 546,1 199,3 111,0 a. Exceto as ERI. Fonte: Banco Mundial 1998d. semelhante no caso dos telefones (Tabela 4.2). Os obstá- e tecnologias modernas de informação parece estar restrin- culos ao aproveitamento das novas tecnologias de infor- gida pelas deficiências de concorrência e regulamentação. mação e comunicação nos países em desenvolvimento são a insuficiência de capital humano, o baixo poder aquisi- Concorrência e política pública tivo e deficiências na concorrência e na regulamentação. A Por muito tempo, as telecomunicações foram encaradas falta de treinamento nas novas tecnologias, especialmente como um monopólio natural. Considerava-se mais efi- manutenção e reparos, é um grande problema. Uma pes- ciente ter apenas um produtor. Como os custos nessa in- quisa entre usuários da Internet realizada recentemente na dústria diminuem à medida que aumenta a escala de pro- África constatou que a falta de conhecimento sobre os dução, uma empresa maior obtinha custos mais baixos e computadores e a pouca familiaridade com os programas podia oferecer um preço inferior ao de suas rivais. Assim da rede estavam significativamente correlacionadas com o fazendo, ela acabaria dominando o setor. Do ponto de uso infrequente. A falta de educadores que conheçam a vista da maioria dos países, a única ou pelo menos a me- nova tecnologia perpetua essa defasagem. lhor maneira de prevenir o abuso desse poder monopolista Os níveis de renda, que muitas vezes estão relacionados seria entregar ao governo a operação do sistema telefônico. com os de instrução, parecem influenciar a adoção das te- Assim, os governos entraram em cena e impediram o lecomunicações. Das diferenças na densidade telefônica ingresso de concorrentes, alegando que eles duplicariam entre países, 80% podem ser atribuídos à renda per capita desnecessariamente as instalações existentes ou proporcio- (Figura 4.3). A Asia meridional e a África subsaariana têm nariam somente serviços de baixo custo (em geral nas áreas cerca de 1,5 linha telefônica para cada 100 habitantes, em urbanas, onde é maior a densidade de usuários), inibindo comparação com 64 por 100 nos Estados Unidos. Em- assim a capacidade do governo de prestar serviços amplos bora o investimento total em telecomunicações nos países a preço razoável. Contra esse argumento, porém, temos o em desenvolvimento tenha duplicado, subindo a US$60 fato de que os custos de capital dos monopólios telefôni- bilhões ao ano, desde o início da década de 90, ainda falta cos estatais nos países em desenvolvimento muitas vezes muito para atender à crescente demanda. chegam a US$4.000 por linha -- três ou quatro vezes Na maioria das economias de baixa renda, o problema mais do custo exeqiiível. não é, de fato, a falta de demanda, mas a insuficiência da A ineficiência e o subinvestimento dos monopólios te- oferta. Embora muitos nos países em desenvolvimento não lefônicos estatais resultaram em serviços deficientes, ofere- tenham condições para ter telefone, muitos têm. No en- cendo pouco ou nada para os pobres ou para as áreas ru- tanto, com excessiva frequência, o pedido de uma linha te- rais -- o que é uma ironia, dado que uma das justificativas lefônica pode levar meses ou anos para ser atendido. A re- do monopólio estatal era que somente o governo poderia lação entre pedidos de instalação e telefones em serviço é assegurar o serviço universal. Já que as ligações locais são muito mais alta em países com baixa densidade telefônica altamente subsidiadas, era curta a receita e limitada a ex- (Figura 4.3). Quase todos os 28 milhões de pessoas que pansão. Os preços baixos geravam lucros para as empresas estão esperando pela instalação em todo o mundo encon- que tinham acesso, o que era injusto para com as empre- tram-se nos países em desenvolvimento, com uma espera sas (geralmente pequenas) que não tinham. E a autoridade média de aproximadamente um ano. Além disso, há gente para distribuir linhas escassas gerava corrupção. Assim, que nem sequer pede ligação porque tem certeza de que um sistema formulado para ajudar os pobres e proteger os não irá consegui-la. Nos países em desenvolvimento, mais consumidores não fazia uma coisa nem outra, e um ser- do que nos industrializados, a disponibilidade de telefones viço ineficiente inibia o crescimento econômico. A COMUNICAÇÃO DE CONHECIMENTO 71 Figura 4.3 Densidade telefônica, lista de espera de telefone e renda per capita A escassez de telefones nos países em desenvolvimento denota não só baixa renda como também demanda não atendida. Renda per capita (milhares de dólares) 35 0,5 1,0 N.° de linhas por 100 habitantes N.° pessoas à espera de linha existente Nota: Os dados são de 1993. Fonte: Banco Mundial 1997g. 0 novo ambiente competitivo das telecomunicações mento, uso e regulamentação da infra-estrutura de infor- Outra causa igualmente importante do fraco desempenho mação. O antigo paradigma das telecomunicaçóes está de muitos provedores de telecomunicações é a falta de ruindo rapidamente. Os últimos avanços técnicos permi- concorrência, combinada com uma regulamentação go- tem o acesso público de baixo custo a toda uma série de vernamental ineficaz. Em face do fracasso dos monopólios meios de comunicação. Embora os mercados de infra-es- públicos de telecomunicações, mais de 70 países em de- trutura da informação ainda não sejam totalmente compe- senvolvimento estão passando agora a optar por mercados titivos, a tecnologia e a crescente demanda decretaram o privados e competitivos. Mesmo quando o governo retém fim dos monopólios nacionais. Conforme já assinalamos, o controle do núcleo do sistema telefônico, ainda há muita os monopólios naturais ocorrem quando as empresas que margem para a participação privada na telefonia celular e produzem mais têm custos mais baixos -- ou seja, reali- em serviços de valor agregado. Todavia, com demasiada zam economias de escala. Mas, quando as empresas que freqiiência, as políticas do governo restringem essa partici- utilizam as novas tecnologias podem ter custos mais bai- pação. Devido em parte a essas restrições, na Africa sub- xos mesmo numa escala pequena, pode haver muitos con- saariana, por exemplo, somente 25% das linhas telefônicas correntes efetivos. Mesmo um mercado pequeno como o (excluída a África do Sul) pertencem a companhias priva- de Sri Lanka pode sustentar quatro companhias de telefo- das. Contudo, os recentes acordos da Organização Mun- nia celular que oferecem preços mundialmente competiti- dial do Comércio sobre serviços de telecomunicações ofe- vos. Aquele país tem uma das tarifas de telefonia celular recem a possibilidade de benefícios ainda maiores da mais baixas do mundo -- e acrescentou 56.000 linhas ce- concorrência à medida que se for globalizando a liberali- lulares entre 1993 e 1996. zação das comunicações (Quadro 4.5). Em muitos países industrializados e em algumas eco- A partir dos anos 80, países do mundo inteiro presen- nomias de renda média, essa nova tendência está ajudando ciaram enormes mudanças em oferta, preço, financia- a criar um mercado dinâmico para novos tipos de serviços, 72 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 4.5 torno da extensão do subsídio, ou mesmo se existe subsí- dio: como as ligações internacionais e locais, em certo A liberalização das telecomunicações recebe um impulso global grau, são produzidas conjuntamente (grande parte do mesmo equipamento é utilizada em ambos os casos), é di- fícil imputar a cada um a parcela do custo que lhe corres- ponderia. Na maioria dos casos, sempre se pagou mais do 0 Acordo Geral sobre Comércio e Serviços da Organização que se deveria pelas ligações internacionais e menos pelas Mundial do Comércio, parte da Rodada Uruguai de nego- ligações nacionais. A experiência demonstrou que o alto ciações de 1994, colocou pela primeira vez o setor dos serviços, inclusive telecomunicações, na pauta das nego- preço das ligações internacionais geralmente se traduz em ciações multilaterais de comércio. Após aquele ciclo de baixa tarifa mensal pelo aluguel do telefone e chamadas lo- negociações, foi criado o Grupo de Negociação sobre Te- cais baratas ou grátis. Isso não incentiva as companhias te- lecomunicações Básicas, para dar continuidade à ação lefônicas a ampliar as redes. O preço elevado dos serviços nesse sentido. Em fevereiro de 1997, 69 membros da telefônicos interurbanos e internacionais penaliza os assi- OMC, representando mais de 90% do mercado mundial nantes que têm clientes, amigos e familiares em cidades de telecomunicações, haviam assumido compromissos in- distantes ou no exterior. Agora, porém, a concorrência nos temacionais de liberalizar os serviços telefônicos. serviços está ameaçando o antigo sistema de fixação de Nessas negociações, 31 países industrializados e 24 em desenvolvimento assumiram o compromisso de libera- preços -- e levantando um sério desafio à estrutura tarifá- lizar os serviços de telefonia vocal. Outros serviços a serem ria internacional (Quadro 4.6). liberalizados incluem os de longa distância e intemacionais, O acesso às telecomunicações está se ampliando, mas revenda de serviços de viva voz, transmissão de dados, ainda é limitado em muitos países. A África subsaariana arrendamento de circuitos privados, serviços celulares e tem somente um telefone público para cada 5.300 habi- por satélite e serviços troncais. A maioria dos participantes tantes, em comparação com um para cada 100 em Cinga- assumiu o compromisso de adotar total ou parcialmente um conjunto de princípios normativos pró-competitivos. pura. Nos países pobres, muitas pessoas têm que percorrer Os possíveis benefícios para os signatários incluem maior vários quilômetros para chegar ao telefone público mais competitividade, aumento do IED e melhor combinação de próximo -- se houver. Por exemplo: preço e qualidade dos serviços aos consumidores. Numa área rural da Jamaica, um casal mora a 156 qui- lômetros de sua filha, que tem que ligar para vizinhos que moram a quase um quilômetro de seus pais. A no qual o conhecimento e a informação são rapidamente mensagem é transmitida morro acima e morro abaixo captados e difundidos através de densas redes nacionais e pelos membros mais jovens da comunidade. globais. Muitos países em desenvolvimento também estão Um morador de Joanesburgo informou que seus pais, aproveitando a oportunidade para proporcionar acesso que moram na província do norte, uma das áreas mais ainda mais amplo, reduzir a defasagem de informação e pobres da África do Sul, têm que percorrer 5 quilôme- conectar seus habitantes entre si e com o resto do mundo tros até o centro comercial mais próximo para fazer mediante tecnologias inovadoras e investimentos no setor uma ligação. Segundo ele, seus pais nem sonham em ter privado. Mas, se não quiserem ficar para trás, os países telefone instalado em casa. terão de introduzir a concorrência no setor das telecomu- Os moradores de uma cidade de tamanho médio da Al- nicações. Na verdade, em muitos segmentos do mercado bânia fazem fila ao longo de um muro para ter oportu- de telecomunicações, a concorrência é não só viável, mas nidade de fazer uma chamada interurbana. Eles anotam inexorável. E os governos só poderão manter os monopó- em pedaços de papel os telefones de amigos, empresas lios se adotarem medidas repressivas. ou órgãos do governo com quem desejam falar e passam As mudanças que vêm ocorrendo em termos de tecno- os papeizinhos por uma pequena abertura no muro. Do logia, ambiente competitivo e preços estão levando a um outro lado, telefonistas que operam antigas mesas tele- reajuste dos preços entre diversos serviços: em muitos fônicas manuais têm de esperar a ligaçáo com uma das países em desenvolvimento, estão baixando os preços das duas únicas linhas de longa distância da cidade. Antes ligações internacionais e subindo os das ligações nacionais de se completar a ligação, pode haver muitas demoras e (à medida que se eliminam os subsídios). Os padrões tra- várias tentativas de conexão. dicionais de determinação de preços muitas vezes deram incentivos impróprios aos usuários e fornecedores. Para Via de regra, os subsídios cruzados tradicionais das li- justificar os altos preços das ligações internacionais, ale- gações internacionais para as locais nunca chegaram a pro- gava-se que elas subsidiavam as ligações locais, assegu- porcionar acesso universal, porque não são transparentes rando acesso a todos. Às vezes, porém, há controvérsia em nem bem direcionados. A concorrência poderá aumentar A COMUNICAÇÃO DE CONHECIMENTO 7 3 Quadro 4.6 Pressão para reajustar a tarifa contábil das ligações internacionais Uma ligação internacional costumava ser um serviço propor- companhias de muitos países em desenvolvimento uma re- cionado conjuntamente por uma companhia telefônica no país ceita substancial, que está sendo utilizada para financiar o de- de origem e outra no país de destino. Segundo as "tarifas con- senvolvimento da infra-estrutura de informação. Mas essa não tábeis" estabelecidas bilateralmente entre as companhias te- é a melhor maneira de financiar esses investimentos, pelos lefônicas de diversos países, a companhia de origem paga à seguintes motivos: companhia que recebe a ligação. 0 pagamento normalmente equivale à metade do preço bruto da ligação internacional. Os pagamentos de tarifas contábeis beneficiam desigual- Esse preço geralmente é mais alto que o custo real da ligação. mente os países. 0 México recebeu mais de 17% dos Os países em desenvolvimento em geral recebem mais li- pagamentos dos Estados Unidos em 1995 e a África sub- gaçóes do que transmitem. Isso se deve a fatos tais como di- saariana menos de 2%. A Alemanha, o Canadá e o Japão ferenças de renda, tamanho da comunidade emigrante e também receberam pagamentos liquidos dos Estados Uni- preço das ligações intemacionais. Em resultado, as compa- dos, enquanto o Afeganistão, a Albânia e a Somália têm nhias telefônicas da China, Filipinas, índia e México, por exem- sido pagadores líquidos. plo, recebem um pagamento substancial dos Estados Unidos, Esses pagamentos nem sempre se destinam a fmanciar o que são geradores líquidos de tráfego telefônico intemacional. desenvolvimento das telecomunicações, sendo direta- Atualmente, as companhias telefônicas dos Estados Uni- mente incorporados à receita geral do governo. dos e outros países que introduziram a concorrência nos serviços de telefonia internacional estão sendo pressionados Finalmente, mantendo artificialmente elevadas as tarifas no sentido de reduzir as tarifas cobradas dos usuários. Essa das ligações internacionais, o sistema de pagamentos contá- pressão, combinada com o aumento das oportunidades de ar- beis prejudica o desenvolvimento de novas exportações que bitragem nas ligações intemacionais, mediante serviços de fazem uso intensivo da informação (como os serviços de en- chamada reversa e por cartão de crédito, produziu para as trada de dados) e de outros serviços, como o turismo. o acesso. Dados de várias fontes indicam que, uma vez in- um monopólio estatal é privatizado sem regulamentação troduzidas a privatização e a concorrência, a provisão de adequada, pode surgir um monopólio privado. E, na maio- serviços se expande (Figura 4.4). No Chile, que permitiu ria dos casos, os monopólios privados procuram sufocar a concorrência em todos os segmentos do mercado nos as tentativas de introduzir concorrência. Assim, haveria anos 80, a densidade telefônica mais do que triplicou em nada mais do que uma simples transferência de rendas eco- menos de uma década, subindo a mais de 15 linhas por nômicas do setor público para o privado, sem aumento da 100 habitantes. Nas Filipinas, que abriram o seu monopó- efíciência, redução dos preços ou expansão do serviço. A ex- lio privado à concorrência em 1993, o número de linhas periência também demonstra que o fato de permitir a con- telefônicas no final de 1996 havia aumentado de 785.000 corrência de companhias privadas pode pressionar o mono- para 3,4 milhões. Outros países estáo seguindo o exemplo. pólio estatal para que este se torne mais eficiente, o que Uganda autorizou uma segunda companhia nacional de poderá facilitar futuramente a privatização (Quadro 4.7). telecomunicações e a repartição encarregada da privatiza- Isso sugere três princípios. Primeiro, a privatização deve ção em breve venderá a companhia original. ser feita após a implantaçáo de uma estrutura normativa, a A concorrência também reduz o custo para os usuários. fim de assegurar que seja mantida a concorrência e que as Em Gana, a introdução de uma segunda empresa de tele- condições das licenças sejam respeitadas. Os regulamentos fonia celular trouxe reduções de 30% a 50% nas taxas de devem assegurar que nenhum poder monopolista adqui- ligação e tarifas, além de inspirar uma rápida expansão dos rido após a privatização restrinja a entrada de novas com- planos de provisão de serviços da primeira companhia. panhias, bem como garantir aos novos provedores acesso à Pouco depois, a entrada de uma terceira companhia levou infra-estrutura existente. Mas a necessidade de reforma as duas primeiras a melhorar o serviço. normativa não deve servir de desculpa para atrasos injusti- ficados na abertura do setor das telecomunicações à parti- Assegurando a concorrência nos mercados liberalizados cipação privada: a privatização não deve esperar por um Em telecomunicações, como em todas as indústrias, a pro- sistema normativo ideal. O Chile, Gana e a Nova Zelân- priedade privada e a concorrência são os dois elementos dia privatizaram antes de ajustar seus sistemas normativos. essenciais, mas nenhum deles é fácil de conseguir. A se- Em segundo lugar, a privatização, sempre que possível, qiiência em que são introduzidas a privatização, a concor- deve ser feita após a introdução de uma concorrência rência e a regulamentação pode afetar o resultado. Quando maior. Para tanto, poder-se-iam conceder licenças a no- 74 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Figura 4.4 Quadro 4.7 Crescimento das linhas telefônicas em Concorrência antes da privatização nos diferentes condições de mercado serviços de telecomunicações de Gana na América Latina Em menos de quatro anos, Gana implementou um dos A expansão das redes telefônicas foi maior mais ambiciosos programas de reforma das telecomunica- nos mercados abertos e privatizados. ções do mundo. Em 1993, o setor era dominio exclusivo da Ghana Posts and Telecommunications Corporation, 25 - Monopólio Monopólio Mercad uma empresa estatal deficitária. A densidade de telefones era extremamente baixa: apenas uma linha para cada baixa o qualidade. s abert s estatai Em 1997, Gana tornou-se o primeiro país em desenvol- privatizado 20 - o vimento a introduzir a privatização e concorrência em todas privatizad s as áreas de serviço, em todo o país. Para obter financia- s mento, o governo atraiu investidores internacionais. Vendeu o 30% de Ghana Telecom Ltd., a companhia formada em 15 1995 pela separação entre telecomunicações e serviços postais, a um consórcio de Telekom Malaysia e investidores locais. Concedeu uma segunda licença nacional a um con- sórcio formado por duas empresas americanas e pela Ghana 10 National Petroleum Corporation. Gana também emitiu licenças nacionais a cinco com- panhias de telefonia celular, para conter qualquer poder de monopólio que os consórcios pudessem tentar exercer. Três estavam operando no final de 1997, proporcionando 30% das linhas telefônicas do país. Atualmente, Gana tem vários provedores da Internet, um deles com um programa agressivo nas áreas rurais, mediante colaboração com o serviço postal. Brasil, Colômbia, Argentina, México Chile (1989-94) Somente em 1997, o número de linhas fixas conecta- Peru e Uruguai e Venezuela das aumentou de 90.000 para 120.000, e a receita da Te- (1984-94); Argentina, (1989-94) México e lecom subiu de cerca de US$55 milhões para US$75 mi- Venezuela Ihões. Pela primeira vez, a companhia está agora obtendo (1984-89) lucro; e os 70% que ainda pertencem ao governo valem Nota: Os dados sobre os monopólios são médias dos países incluí- muito mais do que toda a empresa antes da privatização. dos. Fonte: Wellenius 1997b. A companhia planeja cumprir sua obrigação de instalar 225.000 linhas em três anos, em vez dos cinco permitidos na licença. Contudo, a capacidade normativa não foi fortalecida vas companhias privadas ou quebrar o monopólio das antes de se introduzir a concorrência e há inquietadoras in- telecomunicações. dicações de que o órgão fiscalizador não está desempe- Em terceiro, talvez seja mais fácil introduzir a concor- nhando bem as suas funções. O fortalecimento da capaci- rência mediante privatização de apenas parte do sistema. dade normativa passou a ser uma das prioridades de Gana. São especialmente ptomissoras as medidas adotadas em Apesardesses problemas, porém, o modelo de concorrên- alguns países da Africa subsaariana para reduzir os custos cia com privatização (ou antes dela) lançado por Gana está explorando a concorrência entre companhias telefônicas sendo adotado por Madagascar, Nigéria e Uganda. internacionais. Para tanto, eles abriram à licitação compe- titiva a aquisição dos elementos mais comerciais de seus sistemas, como, por exemplo, as linhas locais. rem uma concorrência efetiva entre companhias interna- As companhias de telecomunicações dos países indus- cionais nos seus mercados nacionais. Cada companhia trializados, que em geral são as principais candidatas à tem um incentivo no sentido de persuadir os países a lhes aquisição de empresas estatais nos países em desenvolvi- dar vantagem, e algumas o tentaram de várias maneiras. mento, estão sempre inovando e oferecendo novos servi- Na Polônia, os benefícios da liberalização foram frus- ços. O aumento da concorrência nos mercados nacionais trados pela regulamentação deficiente. Desde 1990, foram dessas companhias aumenta a probabilidade de que os concedidas cerca de 200 novas Iicenças de telecomunica- países em desenvolvimento venham a aproveitar mais dos ções, mas somente 12 estavam em uso em 1996. Entre os frutos dessas inovações. Contudo, para captar esses bene- principais obstáculos citados pelos concessionários encon- fícios, é preciso que os países em desenvolvimento assegu- tram-se condições desfavoráveis para divisão da receita A COMUNICAÇÃO DE CONHECIMENTO 75 com a empresa estatal dominante, acesso limitado à rede Figura 4.5 estatal e proibição de montar suas próprias instalações de transmissão. Isso indica que uma importante função da re- Coeficientes de densidade telefônica urbana/rural, por região gulamentação consiste em assegurar que a companhia do- minante não adote práticas anticompetitivas, por exem- plo, retendo informações técnicas e comerciais necessárias Nos países em desenvolvimento, os telefones para fixar o preço das interligações. E mesmo quando essas se concentram nas grandes cidades. barreiras são removidas, ainda há necessidade de regula- mentação para assegurar a concorrência. Por exemplo, os Economias Estados Unidos, apesar de terem um dos setores de teleco- de renda alta municações mais competitivos do mundo, ainda não têm Eurqpa Oriental $& suficiente concorrência para abandonar a regulamentação. e Ásia Central Embora esteja aumentando, a concorrência no setor das telecomunicações ainda está longe de ser perfeita. É América Latina motivo de particular preocupação o fato de que, em geral, e Caribe quase não há concorrência em algumas partes vitais do setor. Isso ocorre especialmente no caso da conexão final direta com o usuário local (muitas vezes chamada "a milha final"). Embora ofereçam um sucedâneo parcial dessas co- Oriente Médio e nexões físicas, as ligações celulares continuam sendo im- Norte da África perfeitas. As autoridades precisam levar em conta a possi- bilidade de que a empresa que controla a milha final abuse do seu poder no mercado cobrando preços excessivamente altos ou restringindo o acesso. O acesso às redes existentes Asia é vital para qualquer nova empresa. Uma companhia de Meridional telefonia celular que só pudesse conectar seus próprios clientes entre sí teria dificuldade em conquistar uma fatia do mercado. As autoridades devem assegurar que as taxas Coeficiente cobradas por essas interconexões sejam razoáveis e que a li- Nota: 0 coeficiente é o número de linhas por 100 habitantes nas gaçáo oferecida seja de boa qualidade. cidades maiores dividido pelo número por 100 habitantes fora das Em matéria de acesso, existe certa controvérsia em grandes cidades. Fonte: dados da União Internacional de torno do que seriam preços "justos". Nos países industria- Telecomunicações. lizados, com políticas que favorecem a concorrência na infra-estrutura de informação -- como a Austrália, os Es- tados Unidos e o Reino Unido --, as autoridades têm-se as companhias novas devem poder recorrer aos tribunais utilizado de várias abordagens para estimar um preço "ra- ou a árbitros profissionais para dirimir as controvérsias. zoável" de acesso às instalações da companhia dominante, para ajudar a prevenir o abuso do seu poder no mercado. Proporcionando acesso aos pobres A regulamentação assume diferentes formas em países As povoações, cidades pequenas e áreas rurais de muitos que se encontram em diferentes etapas de desenvolvi- países em desenvolvimento são subatendidas pelas teleco- mento e com necessidades diferentes, mas muito se pode municações: nas áreas rurais da Ásia e da África, a densi- aprender do êxito e do fracasso do Chile, dos Estados Uni- dade telefônica é um quinto da registrada nas cidades dos, de Gana, da Nova Zelândia e da Polônia. A tarefa da maiores (Figura 4.5). Mas em alguns países em desenvol- autoridade normativa -- independente das empresas -- vimento os empresários mostraram-se capazes de propor- consiste principalmente em ajudar as companhias concor- cionar telefones mesmo aos segmentos mais pobres. Em rentes a chegar a um acordo razoável quando elas não 1995, o Senegal tinha mais de 2.000 "telecentros" priva- podem fazê-lo por si sós. Por exemplo, na Guatemala, dos, cada um com um telefone público pago e uma má- cumpre à autoridade escolher entre as taxas finais de liga- quina de fax, ou seja, quatro vezes mais que dois anos ção propostas pelas companhias. Se uma destas se recusar antes. Muitas vezes, porém, a provisão de acesso aos po- a alterar uma oferta não razoável, a autoridade provavel- bres nas áreas rurais requer apoio do governo. mente escolherá a oferta de outra. (Se a autoridade não Os governos podem apoiar diretamente essas instala- tiver capacidade suficiente, a execução dessa tarefa pode ser ções comunitárias, aumentando assim a disposição dos terceirizada.) As companhias estatais devem ser também pobres a pagar, como nos centros polivalentes de informa- destituídas da imunidade que as protege da ação judicial, e ção comunitária da África do Sul. A Agência de Serviços 76 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Universais, estabelecida em 1996, fornece a cada centro governo. Pior ainda, tais veículos podem procurar direcio- recursos suficientes para cobrir dois anos de custos iniciais, nar uma eleição, distorcendo as posições de um ou outro além de pessoal de campo para dar apoio técnico. Uma candidato. Assim, o poder de monopólio tem efeitos que pesquisa realizada nesses centros em 1997 constatou que vão além do impacto econômico: ele pode obstar o fluxo 67% possuíam telefones, 31 % computadores e 8% acesso de informações corretas ou pelo menos a divulgação de à Internet. opiniões em conflito. A mesma preocupação surge quando O governo também pode colaborar com o setor pri- os meios de comunicação são controlados pelo Estado, vado na provisão de serviços a áreas de baixa renda -- afi- porque, neste caso, o governo pode usar o controle da in- nal, os mercados têm logrado maior êxito do que os mo- formação para se manter no poder. Vários países estão im- nopólios estatais tradicionais no oferecimento de serviços. pondo restrições mais rigorosas à concentração dos meios Mesmo os que não podem arcar com o custo total estão de comunicação do que a de outros setores, porque a dispostos a pagar algo para obter acesso. preocupação, passando além dos preços justos, refere-se A idéia de que as iniciativas apoiadas pelo mercado têm ao próprio funcionamento de uma sociedade aberta. mais probabilidades de ser bem-sucedidas do que os sub- Outra preocupação é a possibilidade de que a privati- sídios diretos é reforçada pelo caso da licitação competi- zação dos meios de comunicação controlados pelo Esrado tiva por subsídios para instalação de telefones públicos restrinja diversidade. Os provedores que competem por rurais no Chile. Em 1994, um fundo especial, que deve um mercado de massa tendem a fornecer produtos seme- expirar em 1998, começou a distribuir competitivamente lhantes, deixando sem serviço adequado as pessoas com subsídios para projetos que oferecessem serviços telefôni- interesses mais especializados. Essa é uma das justificativas cos a localidades pequenas e remotas. Até 1996, o fundo do rádio e televisão públicos. Felizmente, as novas tecno- já atingira 90% dos seus objetivos utilizando apenas me- logias de informação e comunicação têm tudo para au- tade do seu orçamento de US$4,3 milhões, principal- mentar a diversidade: a televisão a cabo ou por satélite mente porque recebeu ofertas de serviço sem subsídios pode oferecer um número maior de canais e a um preço para projetos em metade das localidades e para 59% da mais baixo do que seria possível à radiofonia convencio- população visada. Após a conclusão do processo, mais de nal. Uma companhia privada, por exemplo, vai lançar três 97% dos chilenos provavelmente terão acesso a telecomu- satélites, um para a África, outro para a América Latina e nicações básicas no final de 1998. outro para a Asia, para transmitir diversos programas de A julgar por esse experimento chileno, a concorrência classe internacional a consumidores de baixa renda. privada pode acelerar consideravelmente o desenvolvi- · · · mento das telecomunicações rurais. Utilizando mecanis- mos de mercado, o governo conseguiu determinar a baixo Para os países em desenvolvimento, as novas tecnolo- custo não só os projetos que necessitavam de subsídios, gias de informação e comunicação têm um enorme poten- corno também a importância do subsídio. O experimento cial. As novas tecnologias de transmissão sem fio levarão as mostra também que os mecanismos do mercado podem comunicações modernas a áreas às quais os cabos comuns dar enorme alavancagem a pequenos subsídios: com ape- de cobre levariam décadas para chegar -- se é que chega- nas metade do montante orçado, ou cerca de US$2 mi- riam. Os moradores de comunidades remotas em todo o lhões em fundos públicos, o governo acionou investimen- mundo podem ter acesso a um volume de conhecimento tos privados no total de aproximadamente US$40 milhões. com que, há um quarto de século, ninguém teria sonhado O custo médio da instalação de um telefone público rural nos países industrializados. caiu no equivalente a 90% do custo da provisão pública Mediante privatização, concorrência, regulamentação e direta. ação pública seletiva, os países em desenvolvimento O poder monopolista é uma preocupação não só no podem suplementar os meios de comunicação tradicionais serviço telefônico mas também nos meios de comunicação com esses novos instrumentos para transmissão do conhe- de massa. Os diferentes veículos de mídia são também su- cimento. Na verdade, para competir na nova economia cedâneos imperfeitos, pois cada um se dirige a um público global, será preciso que os países em desenvolvimento diferente. Alguns países estão cada vez mais preocupados dêem alta prioridade ao desenvolvimento e uso eficiente com a concentração da propriedade das estações de televi- da infra-estrutura de informação. Eles precisam aproveitar são, da imprensa ou dos meios de comunicação radiofô- as oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias para nica em geral. Quando existe essa concentração, os cida- melhorar a provisão de serviços de telecomunicação pelo dãos podem não ser postos a par da diversidade de pontos setor privado e fazer chegar a provisão dessas tecnologias a de vista que é essencial para uma sociedade viva. A con- toda a sociedade. Se forem bem aplicadas, essas estratégias centração nas mãos de uns poucos pode impedir que os poderão fortalecer os sistemas educacionais, aprimorar a veículos de mídia sirvam de freio à corrupçáo, particular- elaboração e implantação de políticas e ampliar a gama de mente se os proprietários tiverem estreitas ligações com o novas oportunidades de negócios. Segunda Parte Equacionamento dos Problemas de Informação ^fcjc Capítulo 5 Informação, Instituições e Incentivos A PRIMEIRA PARTE DESTE RELATÓRIO mostrou que a informação aumentam. Uma nova semente está sendo redução das defasagens de conhecimento -- me- oferecida por um extensionista do governo. Qual será o re- diante aquisição, absorção e comunicação de sultado? Um agricultor ouve dizer que um tipo de cultivar conhecimentos -- muito pode contribuir para incentivar o diferente do tradicional tem aceitação no mercado. Valerá crescimento econômico e melhorar o bem-estar social nos a pena mudar? países em desenvolvimento. A Segunda Parte procura de- As formas pelas quais se obtém informação e os incen- monstrar que, mesmo que pudessem eliminar completa- tivos para reuni-la e divulgá-la são afetados pelo modo de mente suas defasagens de conhecimento técnico, os países organização da sociedade: normas legais e convenções so- em desenvolvimento ainda estariam em desvantagem em ciais, instituições e governos, tudo isso determina a quan- relação ao segundo tipo de conhecimento, o conhecimento tidade de informação disponível e a sua qualidade (ou seja, de atributos, no tocante à qualidade dos produtos, à dili- se é exata e completa). Sem informação confiável, os mer- gência dos trabalhadores, ao conceito das empresas. Isso se cados não funcionam bem. Se a pessoa que compra arroz deve ao fato de que o número de instituições capazes de ali- num mercado próximo não for capaz de verificar se não viar problemas de informação é menor nos países em de- foram acrescentadas pedras ao produto para aumentar o senvolvimento e de que as instituições neles existentes são seu peso, o vendedor sentir-se-á tentado a adicioná-las mais fracas do que suas contrapartes nos países industriali- para obter mais Iucro. Mas o comprador, então, pode re- zados. Essas deficiências institucionais muitas vezes resul- solver comprar arroz somente de um vendedor idôneo, tam mais no definhamento do que no florescimento dos provavelmente do mesma aldeia onde mora. Isso frag- mercados, por faltarem aos indivíduos incentivos para en- menta os mercados, deixando-os enfraquecidos e menos cetar transações fundamentais para um crescimento rá- competitivos. E pode mesmo provocar o seu colapso, im- pido, eqiiitativo e sustentável. E, como veremos, em mui- pedindo a realização de transações que noutras circunstân- tos casos os pobres é que mais sofrem as conseqiiências da cias seriam lucrativas. fraqueza institucional. Muitas vezes, sociedades tradicionais em que há pouca A informação é o sangue de toda economia. Em econo- mobilidade pessoal revelam extraordinários fluxos de in- mias mais tradicionais, a informação pode ser menos co- formação e uma singular capacidade de conservar conven- dificada e transmitida principalmente mediante interação ções sociais mediante diferentes sanções. Mas, com o de- pessoal, mas nem por isso deixa de ser vital. O agricultor senvolvimento do país, essa estrutura tradicional começa a precisa saber o momento propício para plantar. O agiota se desintegrar. Muitas pessoas mudam de uma aldeia para precisa saber se a pessoa que quer um empréstimo terá outra, da aldeia para a cidade e da cidade para a metró- probabilidade de pagá-Io. O patrão que contrata um tra- pole, em resposta às transações e ao comércio. Cada vez balhador tem de saber se este é apto e diligente. E, na me- mais, elas fazem negócios com estranhos, e não com vizi- dida em que os países se desenvolvem, as necessidades de nhos. Nesse crescente anonimato, é forçoso substituir as INFORMAÇÃO, INSTITUIÇÕES E INCENTIVOS 79 vias tradicionais de partilha de informação com base nas século XIX, as guildas proporcionavam controle de quali- relações pessoais. Contudo, essas novas vias -- as requin- dade, inspecionavam insumos e processos de produçáo e tadas redes de computadores que levantam fichas de cré- puniam a desonestidade. Os amins, chefes das guildas ar- dito ou a eficiente aplicação de leis que torna possíveis os tesanais em grandes cidades do Oriente Médio e do norte contratos -- podem ser uma promessa distante. Assim, no da África, eram pessoas instruídas e respeitadas às quais os curso do desenvolvimento, é possível que os fluxos de in- consumidores podiam recorrer para verificar alegações de formação se deteriorem antes de melhorar. Tanto as socie- vendedores a respeito da autenticidade e da qualidade dos dades tradicionais como as modernas podem dispor de seus produtos. grande quantidade de informação, mas pode não ser este As incertezas enfrentadas pelos consumidores no to- o caso de sociedades a meio caminho. cante à determinação de qualidade podem gerar severas Este capítulo estabelece uma taxonomia simples sobre ineficiências e até mesmo destruir um mercado. Uma ação falhas de informação, dividida em duas partes, na qual se governamental destinada a reduzir tais incertezas, me- baseará o restante da Segunda Parte. O primeiro tipo de diante, por exemplo, a instituição e imposição de padrões, falha vem das dificuldade de verificação de qualidade e da pode melhorar as operações do mercado em benefício de necessidade de compilar o maior volume possível de infor- todos. Foi o que ocorreu quando a Junta Nacional de maçáo ou de encontrar meios de reduzir essa necessidade. Desenvolvimento Leiteiro da India agiu no sentido de ga- O segundo tipo decorre da dificuldade de forçar a obser- rantir a qualidade do leite. Seu programa duplicou a renda vância contratual e da necessidade de encontrar mecanis- de um milhão de produtores de leite (Quadro 5.1) mos de monitorização das transações. Esses problemas são A expansão nacional e internacional dos mercados de universais, mas sáo muito mais graves nos países em de- frutas e hortaliças perecíveis também exigiu a adoção de senvolvimento do que nos industrializados -- e ainda pio- medidas de monitorização e avaliação de qualidade. Nos res para os pobres. Estados Unidos, foram necessárias várias décadas para completar esse processo. O transporte ferroviário de pro- Verificação de qualidade dutos refrigerados, introduzido na segunda metade do sé- Verificar a qualidade significa obter conhecimento dos culo XIX transformou o comércio americano de frutas atributos de um bem ou serviço -- a durabilidade do pro- frescas de uma miscelânea de pequenos mercados isolados duto, a produtividade de um trabalhador. Em muitas num mercado nacional de frutas que eram cultivadas em transações, como as de bens duráveis, os problemas asso- regióes distantes dos grandes centros consumidores. Con- ciados à verificação de qualidade -- e a importância de tudo, o transporte por longas distâncias implicou a inser- fazer isso -- são óbvios. Mas, pelo menos, é possível inspe- ção de intermediários entre o produtor e o consumidor, e cionar os bens antes da comprá-los. Verificar a qualidade isso criou oportunidades para fraude. O produtor podia dos serviços é maís difícil, porque o serviço só se matería- entregar frutas de má qualidade e negar sua culpa alegando liza depois de comprado. O empregador que não tenha que o produto estragara durante o transporte. Plausivel- certeza a respeito das aptidões de um possível empregado mente, a estrada de ferro que deixava as frutas apodrece- enfrenta um difícil problema de verificação de qualidade. rem podia atribuir a culpa ao fazendeiro. E o distribuidor, O mesmo ocorre com o emprestador que não conhece exa- no mercado de destino, podia alegar que os produtos rece- tamente a capacidade creditícia de um possível mutuário. bidos eram de qualidade mais baixa do que a real. Tal como outras formas de informação examinadas Sem meios de verificar a qualidade nos pontos de em- neste Relatório, gerar informação sobre qualidade custa barque e de destino, os contratos escritos baseados na qua- caro, mas partilhar essa informação é barato. E por isso lidade do produto entregue não resolviam o problema de que as sociedades, via de regra, envidam considerável es- informação. Por esse motivo, os produtores solicitaram a as- forço para colocar à disposição de terceiros informaçóes sistência do governo federal, que respondeu criando um ser- sobre qualidade adquiridas por uma pessoa. Em comuni- viço de inspeção nos pontos de embarque. Hoje, o Serviço dades pequenas e fechadas, a informação sobre qualidade de Comercialização Agrícola dos Estados Unidos oferece é divulgada oralmente. Os compradores podem identificar inspeções nos pontos de embarque e destino, em caráter vo- e recordar-se do fornecedor de um produto de má quali- luntário e mediante pagamento de uma taxa de serviço. dade e alertar os vizinhos a seu respeito. O empregador Freqiientemente, em relação a muitos bens de con- pode identificar um trabalhador inepto e recusar-se a re- sumo numa sociedade moderna, uma marca de fábrica comendá-lo a outros empregadores. respeitada toma o lugar de terceiras instituições como ga- À medida que as comunidades crescem e formam vín- rante de qualidade. As responsabilidades institucionais de culos com outras comunidades, criam-se instituições de controle de qualidade são transferidas de padrões impos- diferentes tipos para compartilhar informações sobre qua- tos externamente aos produtores individuais com um in- lidade. Na Europa medieval e no mundo árabe, até fins do centivo no sentido de que mantenham a sua reputação, 80 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 5.1 Equacionando falhas de informação no mercado leiteiro da índia Nos anos 50, a produção de leite na india não estava acompa- qualidade do leite, oferecendo às cooperativas assistência téc- nhando o crescimento da demanda. Alguns produtores respon- nica sobre rações melhoradas, serviços de veterinária e insemi- deram adicionando água ao leite. Isso podia ser feito com nação artificial. A comissão também subsidiou a construção de relativa impunidade: os consumidores não tinham meios de modernas usinas de processamento e a provisão de transporte determinar se o leite estava diluído antes de comprá-lo. E por- refrigerado. Finalmente, encorajou as cooperativas a estabele- que havia muitos vendedores e não existiam marcas indus- cer marcas comerciais. Em conjunto, essas medidas melhora- triais bem conhecidas, os comerciantes que não punham água ram a qualidade do leite e resultaram, em 1979, na duplicação no leite não podiam impor um ágio e viram-se alijados do da renda de um milhào de produtores nas áreas abrangidas. mercado. Isso resultou numa queda geral da qualidade do Em retrospecto, a quem culpar pela prática generalizada de leite. Apareceu então a Comissão Nacional de Desenvolvi- adição de água ao leite? Já que, no mercado não regulado, mento de Lacticínios, que lançou, no começo dos anos 70, a qualquer comerciante que não diluísse o leite estaria em des- Operação Enchente, um programa múltiplo para melhoria das vantagem competitiva, é difícil culpar os vendedores, indivi- operaçôes do mercado leiteiro mediante a garantia da quali- dual ou coletivamente. 0 problema residia na ausência de ins- dade do produto. tituições de verificaçâo de qualidade. A Comissão Nacional de A comissáo começou por encorajar a criação de cooperati- Desenvolvimento dos Lacticinios ajudou a tornar verificável a vas de laticínios e a ajudá-las a definir padrões de qualidade. qualidade do leite e pagou preços que refletiam e recompen- Para tanto, distribuiu a cada cooperativa de aldeia que recebia savam essa qualidade. Ao definir padrões, oferecer os meios leite dos seus associados, assim como aos distribuidores e para a sua observância e monitorização e apiicá-los com ho- agentes do mercado, um aparelho manual simples para testar nestidade, a comissão contribuiu para que a índia se tornasse o teor de gordura do produto. Isso fortaleceu os incentivos à um dos três maiores produtores de leite do mundo. De 1970 produção e comercializaçào de leite de boa qualidade. Em se- a 1991, o número de produtores de leite participantes da Ope- guida, a comissão tomou medidas para melhorar e padronizar a ração Enchente saltou de 280.000 para 8 milhões. incorporada nas suas marcas comerciais. Mas os ônus ins- pessoais e a confiança podem ter mais influência do que as titucionais não desaparecem por completo: é preciso que diferenças salariais nos movimentos da mão-de-obra. O tribunais que funcionam adequadamente assegurem a dis- estudo de Bengala Ocidental revelou que: suasão de imitadores fraudulentos, mediante a ameaça de rápida ação judicial punitiva. (...) há consideráveis diferenças de salário para tra- Esses problemas de verificação de qualidade vão além balho similar, inclusive entre aldeias vizinhas; no do mercado de produtos primários. Os mercados de tra- entanto, muitas vezes os trabalhadores não vão para balho suscitam muitas das mesmas questões, assim como a aldeia próxima para aproveitar salários melhores. questões novas. Em tarefas que envolvem aptidões sofisti- Por outro lado, ocasionalmente, os trabalhadores cadas, geralmente adquiridas mediante educação, conferir braçais vão trabalhar em aldeias onde o nível salarial um diploma pode ser uma indicação de qualidade. Mas, não é significativamente mais alto. Em certos casos, mesmo nos mercados de trabalho manual, os empregado- as fronteiras da mobilidade da mão-de-obra entre res preocupam-se com a qualidade: eles querem saber com aldeias vizinhas são significativamente defmidas por que vigor o trabalhador executará as suas tarefas. Embora afmidades territoriais e pelas relações de confiança e os empregadores possam aprender com a experiência, esse crédito entre trabalhadores e seus patrões. aprendizado, se não for compartilhado com terceiros, só os informará sobre um número relativamente pequeno de De modo mais geral, é possível que o problema da veri- trabalhadores. Como os empregadores muitas vezes dão ficação de qualidade acabe por ser resolvido em comunida- preferência a trabalhadores que já conhecem, em vez de des onde há pouca mobilidade pessoal, mediante intercâm- correr riscos com os que não conhecem, os mercados de bio de informações e mecanismos de segurança baseados trabalho podem tornar-se altamente segmentados. nas relações pessoal. O fato de uma pequena comunidade Um estudo de 80 aldeias indianas do Estado de Ben- ser compacta também facilita a verificação. Mantendo es- gala Ocidental, realizado em 1986, encontrou sinais de treitos e repetidos contatos, os seus integrantes passam a segmentação territorial do mercado de mão-de-obra agrí- conhecer os atributos daqueles com quem transacionam. cola ocasional: tipicamente, os proprietários contratavam Isso se aplica não apenas em relação à contratação de tra- trabalhadores da própria aldeia ou das povoações imedia- balhadores, como também a outras transações. Que difi- tamente adjacentes. Isso parece indicar que as conexões culdade haverá em conseguir o reembolso de um emprés- INFORMAÇÃO, INSTITUIÇÕES E INCENTIVOS 81 Quadro 5.2 O mercado de crédito em Chambar, Paquistão Chambar é uma próspera região comercial do Paquistão, ser- pode revelar o que acontecerá na prática. É somente depois vida por cerca de 60 emprestadores. Embora os mutuános lo- do pagamento desse empréstimo experimental que o financia- cais pareçam ter acesso a muitos agiotas diferentes, cada um dor adquire mais confiança e empresta o montante correspon- destes armou um círcufo fechado de clientes idôneos, fora do dente às necessidades do cliente. qual raramente se dispõe a emprestar, devido ao alto custo da Um estudo das operações de crédito em Chambar, reali- triagem de novos clientes. zado no começo dos anos 80, constatou que a taxa média de Antes de aceitar um novo cliente, o agiota geralmente juros era de 79% ao ano. Contudo, essa média elevada es- toma certas precauções. Às vezes, antes de conceder um em- conde uma considerável variação, de 18% (taxa ainda mais préstimo, ele procura realizar outras transações com o candi- alta do que os 12% cobrados pelos bancos) a 200%. Grande dato -- em bens ou serviços --, durante pelo menos duas es- parte desses juros cobre os altos custos administrativos e de tações. Para o emprestador, essas transações muito revelam informação no mercado informal. Os pesquisadores concluí- a respeito da atenção, da honestidade e da capacidade de pa- ram que a taxa de juros era praticamente igual à do custo gamento do cliente. Os clientes novos são cuidadosamente médio dos fundos para o agiota, o que implica que o seu lucro investigados mediante visitas a suas aldeias e conversas com eqúivale aproximadamente a zero. A facilidade de ingresso no vizinhos e antigos sócios comerciais, para avaliara sua idonei- mercado de usura mantém baixos os lucros, mas os agiotas dade e o seu caráter. gozam de certo poder de monopólio em relaçáo à sua carteira Se, após esse intenso escrutínio e uma íonga espera, o de clientes porque a superioridade da informação que pos- agiota decide emprestar ao candidato (a taxa de rejeição gira suem sobre as características de clientes estabelecidos Ihes em torno de 50%), ele geralmente concede um pequeno cré- dá uma vantagem sobre os seus concorrentes. dito inicial para testá-lo. Afinal de contas, nenhuma smdicância timo? Qual é a fertilidade da tetra oferecida para arrenda- beneficiaria a ambos. O novo emprestador, porém, estará mento? Mas esse tipo de sistema, por ser fechado a estra- perguntando: o agiota atual está cobrando juros tão altos nhos, segmenta o mercado. por ser pouco provável que o mutuário amortize o emprés- O problema de verificar a qualidade não se resttinge a timo? Assim, o problema da verificaçáo de qualidade pode bens ou a mercados de trabalho, e é especialmente agudo manter os mercados de capital altamente fragmentados, nos mercados financeiros. O problema da informação com diferentes mutuários pagando taxas de juros notavel- num mercado de crédito pode ser reduzido a uma única mente diferentes, enquanto as forças competitivas conti- pergunta: que montante de qualquer empréstimo setá re- nuam muito fracas. embolsado -- se for? A prudência do mutuário, a possibi- À medida que evoluem, as economias encontram dife- lidade de pagar ou não e o grau de risco do investimento rentes meios de reduzir esses problemas de verificação de são os problemas que interessam à verificação de quali- qualidade. Em muitos mercados, cria-se uma variedade de dade. O problema agrava-se nas comunidades pobres, formas de certificação: da participação em guildas à parti- onde a responsabilidade, sejam quais forem as promessas cipação em bolsas de valores. Uma bolsa, por exemplo, cer- feitas, é efetivamente limitada: se o projeto falhar, o em- tifica que as firmas que levantam capital ou transacionam préstimo contraído para financiá-lo não será pago, porque com ações dentro dela satisfazem certos requisitos contá- os recursos do mutuário são mínimos ou nulos. Essa res- beis. Mas, ao incluir uma firma em sua lista, a bolsa não ponsabilidade limitada é impottante como causa dos altos certifica que essa firma não irá à falência -- na verdade, juros cobrados em mercados de crédito informais, porque muitas firmas registradas em bolsas têm ido à bancarrota. força os emprestadores a dedicar mais tempo e mais es- Como complemento desses esforços privados, objeti- forço à verificação da solvência de possíveis mutuários vando torná-los mais efetivos, freqiientemente se faz ne- (Quadro 5.2). No caso dos pobres, os altos custos de veri- cessária ação do governo. Por exemplo, as marcas registra- ficação resultam em juros altos, que afinal poderão ser das podem constituir uma forma importante de oferecer altos demais para que os pobres possam pagá-los. garantia de qualidade, mas oferecem também incentivo à A resultante segmentação dos mercados de crédito re- produção de imitações baratas. Os governos muito podem vela-se nas amplas variações das taxas de juros e outras con- fazer para proteger as empresas contra essa usurpação de dições de empréstimos na mesma átea geográfica. Se a in- prestígio. De fato, a proteção de marcas comerciais e mar- formação fosse perfeita, o mutuário insatisfeito com os altos cas registradas é um aspecto importante da proteção dos juros cobrados por um agiota local poderia recorrer a outro direitos de propriedade intelectual, tal como se viu no que cobrasse menos. A conclusão de um novo empréstimo Capítulo 2. 82 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Além disso, ao passo que as boas firmas são incentiva- vos: recompensas pelo cumprimento da promessa, punição das a divulgar os atributos de seus produtos e mesmo a por incumprimento. Em muitos casos, os governos desem- oferecer garantia de qualidade, as empresas de menor re- penham importante papel nesse aspecto: quem não cumpre putação podem recorrer a falsas alegações ou deixar de um contrato -- uma promessa formal -- pode ser levado à honrar suas garantias. Como pode um comprador saber se justiça. Se houve informação suficiente para provar essa as alegações merecem crédito ou se as garantias têm algum violação em juízo, o faltoso será punido. A natureza das valor? Também neste aspecto, os governos adotam leis penas imputáveis é uma importante questão de política pú- para combater fraudes e assegurar a honestidade da propa- blica, e o sistema judiciário tem oferecido diversos remé- ganda, a fim de oferecer aos consumidores uma forma de dios, todos eles dependentes das decisões sobre as causas e garantia, mas é necessário que a observância dessas leis seja conseqiiências do não cumprimento das promessas feitas. imposta por ação coatora. Mas recorrer a remédios judiciais custa caro e, na mar- Algumas vezes, os governos agem de forma mais direta cha normal dos acontecimentos, há clara preferência por para atenuar o problema de verificação de qualidade. Eles encorajar a observância contratual por outros meios. Por podem fazer isso mediante a exigência de certas informa- exemplo, as empresas oferecem incentivos para estimular os ções -- como, por exemplo, que os fabricantes de produ- trabalhadores a se esforçarem ao máximo e ameaçam des- tos alimentícios revelem os ingredientes desses produtos pedir os que são indolentes. Vamos ver aqui como os paí- (também, neste caso, há necessidade de leis que assegurem ses em desenvolvimento enfrentam seus problemas de in- a lisura dessa informação). Ou então, os próprios governos formação e observância contratual e explorar as implicações podem encarregar-se da certificação. A inspeção governa- das suas respostas no desempenho e na política econômica. mental da carne nasceu por iniciativa de produtores preo- cupados com a possibilidade de que temores na área da se- Parceria agrkola gurança alimentar dissuadissem os consumidores de A parceria agrícola oferece um exemplo clássico dos pro- comprar o produto. Inspetores do governo verificam se o blemas de informação num país em desenvolvimento, do empreiteiro respeitou os códigos de construçáo estabeleci- modo como eles são enfrentados e dos novos problemas dos. Por meio de todas essas ações, os governos contri- suscitados por sua solução. Freqiientemente, a proprie- buem para as operações do mercado. dade da terra em países em desenvolvimento é altamente desigual: existem muitos agricultores pobres com pouca Ação coatora e desempenho ou nenhuma terra, e uns poucos proprietários ricos, donos Muitas transações envolvem promessas: um mutuário de áreas maiores do que lhes seria possível cultivar. Para promete reembolsar um empréstimo, um empregado pro- que a terra e a mão-de-obra disponíveis sejam plenamente mete trabalhar com afinco. Para que essas transações ocor- utilizadas, os proprietários precisam contratar trabalhado- ram e se repitam -- o que é indispensável para que uma res, estes têm de arrendar terras ou é preciso achar outra economia funcione -- as promessas têm de ser cumpridas. fórmula para ajuntar o trabalhador com a terra. A fórmula Se não houver boa informação quanto à capacidade de que evoluiu em grande parte do mundo é a parceria agrí- cada parte da transação de honrar as suas promessas, a cola, em que o agricultor pobre cultiva terras pertencentes transação não ocorrerá, ou será preciso achar um meca- a uma pessoa à qual ele entrega uma parte da colheita, fi- nismo alternativo que exija menos informação. E mesmo cando com o restante. Tipicamente, a parcela entregue ao que existam informações perfeitas, há necessidade de um dono da terra é grande, situando-se entre um e dois terços. mecanismo para fazer com que as promessas sejam cum- A proporção de terras usadas em sistemas de parceria agrí- pridas. Juntas, as imperfeições de monitorização e as difi- cola é de 30% na Tailândia, 50% na India e 60% na In- culdades de assegurar a observância contratual compõem donésia. Em geral, essa proporção é muito menor na Amé- o "problema da ação coatora". As maneiras de tratar des- rica Latina, com exceção da Colômbia (50%). ses elementos são semelhantes. Por exemplo: a reputação, Por que essa modalidade se totnou predominante em importante como é para a garantia de qualidade, também tantas partes do mundo? A resposta tem a ver com a infor- pode impor a observância contratual. Um trabalhador que mação, o risco e, ainda mais, com a ação coatora na exe- se arrisque perder sua reputação (e com ela a probabili- cução dos contratos. Consideremos o proprietário que dade de encontrar outro emprego) se não envidar o seu contrata mão-de-obra a um salário fixo. Essa fórmula mi- melhor esforço conta com um incentivo para cumprir a nimiza o risco para os trabalhadores, mas o maximiza para sua promessa de diligência no trabalho. o dono da terra. Como pode o proprietário ter certeza de Nessas transações, de que modo as sociedades podem que os empregados trabalharão com afinco? Ele não pode exercer ação coatora visando a observância contratual? E passar todo o tempo no campo, supervisando cada traba- como enfrentam o fato de que essa ação será, quando lhador. Não pode tampouco dizer se os trabalhadores fize- muito, imperfeita? No centro de tudo isso estão os incenti- ram uma boa limpeza do terreno ou se as mudas foram INFORMAÇÃO, INSTITUIÇÕES E INCENTIVOS 83 plantadas com suficiente cuidado. Nem mesmo o ta- Quadro 5.3 manho da colheita serve para mostrar se os empregados Existe associação entre parceria agrícola e executaram a sua tarefa -- porque uma produção baixa menor produtividade? pode denotar mau tempo, a ação de insetos ou outros fa- tores. O dono da terra poderia contratar numerosos super- visores, mas isso custaria caro e, afinal de contas, o pro- Na índia, um estudo realizado em 1987 testou a eficiência blema seria o mesmo: como supervisar os supervisores? da parceria agrícola como fator de indução de esforço, me- diante uma cuidadosa consideração de outros fatores A possibilidade alternativa -- o lavrador paga ao pro- como a irrigação e a qualidade do solo. Os dados, forneci- prietário uma renda fixa pelo uso da terra -- simples- dos pelo Instituto Internacional de Pesquisa Agrícola no mente transfere o risco para os trabalhadores. Em prin- Trópico Semi-Árido, permitiram estudar famílias que, pos- cípio, o proprietário obtém a mesma parte, sejam quais suindo alguma terra, também arrendam outras em regime forem as condições meteorológicas ou o esforço dos tra- de parcena agrícola. Já que, nesses casos, o parceiro e o balhadores. Se houve mau tempo e a colheita fracassar, o agncultor que cultiva a sua própria terra são a mesma pes- soa, esse desenho experimental leva em conta, automati- trabalhador poderá passar fome ou ser forçado a endivi- camente, as diferenças sistemáticas entre familias pro- dar-se. Via de regra, porém, os mercados de crédito nos prietárias e famílias em regime de parceria, tais como a países em desenvolvimento são altamente imperfeitos -- capacidade de compra antecipada de insumos. mais uma vez, por motivos ligados à informação -- e os As únicas diferenças remanescentes originam-se da juros muito altos (como mostrou o Quadro 5.2). Sem forma do contrato de arrendamento -- e são dignas de terras próprias para oferecer como garantia, os rendeiros nota: a produção por hectare na terra própria é 16% maior podem simplesmente não obter crédito. A alternativa, pra- que a da terra arrendada. 0 uso de mão-de-obra familiar ticada em alguns países pobres, consiste na venda dos pró- masculina é 21 % mais alto, o de mão-de-obra familiar fe- minina, 47% e o de bois, 17%. As diferenças persistem prios arrendatários ou de suas famílias como trabalhadores mesmo quando a atenção se restringe aos proprietários- servis. Em suma, o risco de um contrato de arrendamento parceiros que se dedicam a apenas um cultivar nos dois pode ser simplesmente intolerável para os pobres. tipos de lotes. Além disso, o estudo não constatou quais- Na prática, porém, o dono da terra pode achar o con- quer diferenças sistemáticas entre lotes arrendados por trato de arrendamento tão pouco atraente como o consi- um montante fixo e lotes cultivados pelo proprietário. dera o trabalhador. Se a colheita for muito pobre, o pro- prietário sabe que não receberá a renda que lhe é devida. Embora, ao contrário do trabalhador, ele possa arcar com esse risco, o proprietário terá que cobrar uma renda muito terras exploradas em parceria sejam menos produtivas do alta para contrabalançá-lo. Isso pode levar o rendeiro a que outras (Quadro 5.3). adotar métodos de produção arriscados, porque, se a pro- Essa diferença de produtividade explica por que, dução fracassar, a renda não será paga, ao passo que, se for quando têm posses suficientes para absorver o risco de boa, todo o excedente será seu. arrendar terras, os parceiros geralmente preferem esta Uma das maneiras de enfrentar esses problemas é o pro- opção. Um estudo do arrendamento de terras na Tunísia prietário reduzir o montante da renda quando a colheita constatou que os arrendatários mais abastados, com mais fracassa e aumentá-lo quando a safra é boa. Isso confere um capital de giro, tendem a concluir contratos de arrenda- interesse ao arrendatário quando a safra não é boa, redu- mento a preço fixo, nos quais financiam antecipadamente zindo assim a tendência a praticar métodos de produção de tanto o arrendamento da terra como os custos de outros alto risco. Também serve de incentivo para o esforço, não insumos, arcando com todo o risco. A probabilidade de exigindo, por isso, o tipo de estreita supervisão que o con- que arrendatários com duas vezes mais capital de giro do trato salarial requer. A parceria agrícola é exatamente esse que a média da amostra concluam contratos de arrenda- tipo de fórmula. É um compromisso que dá resultado. mento é de dois terços; a de que famílias desprovidas de Mas a parceria tem seu preço. Se o quinhão da colheita capital de giro o façam é inferior à metade. Assim, é mais pertencente ao parceiro for de 50%, ele recebe pelo es- comum que os pobres sejam forçados a aceitar contratos forço extra que exerceu apenas 50% do rendimento adi- de parceria e a produtividade mais baixa inerente a essa cional. Em certos casos, o contrato de parceria não requer modalidade contratual. que o proprietário forneça outros insumos, tais como fer- Problemas ligados à ação coatora explicam também ou- tilizantes. Nesse caso, o parceiro não estará suficiente- tros aspectos da economia rural. Em muitos casos, o pro- mente incentivado a entrar com o fertilizante, com semen- prietário, além da terra, oferece crédito. Os proprietários tes de alta qualidade ou com outros insumos -- porque, têm melhores condições do que outros para cobrar os em- também neste caso, terá de pagar todo o custo mas obterá préstimos de seus arrendatários: eles já estão empenhados apenas 50% do ganho. Assim, não é de surpreender que as em fazer cumprir contratos de parceria, o que requer ca- 84 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 pacidade para monitorizar os resultados. Segundo o es- instituições rurais e as imperfeições do mercado na esfera tudo da Tunísia, havia maiores probabilidades não só de da informação. A produtividade depende não apenas da que os arrendatários mais pobres fossem parceiros, como terra, mas também de insumos tais como fertilizantes e se- também de que obtivessem crédito do proprietário, reem- mentes. Para obter esses insumos adicionais, há necessi- bolsando-o na forma de um quinhão maior da safra (uma dade de fundos de que os arrendatários pobres simples- espécie de empréstimo "patrimonial"). mente não dispõem nem são capazes de levantar nos Muitas vezes, quando o proprietário não oferece cré- mercados de crédito, pelo menos a custo razoável. Assim, dito, o dono do moinho o faz, em virtude também da ca- a produtividade diminui. Hoje, no Brasil, o processo de re- pacidade de impor a observância contratual. Devido ao forma agrária reconhece esses problemas, que estão sendo alto custo do transporte, o agricultor só tem acesso a al- diretamente atacados com a assistência do Banco Mundial. guns moinhos e, em muitos casos, desenvolve um firme O Projeto Piloto de Reforma Agrária e AJívio da Pobreza, relacionamento com apenas um deles. Muitas vezes, os atualmcnte em execução em cinco estados do Nordeste moedores dispõem-se a fornecer crédito para sementes e brasileiro, visa oferecer oportunidades de empréstimo a outras finalidades, porque estão em boa posição para asse- grupos interessados em comprar terras e insumos de pro- gurar o seu reembolso na época da moagem. dução. Cerca de 5.000 famílias, de um total previsto de Uma das conseqiièncias dessas transações interconexas 15.000, já participam do projeto piloto. -- entre arrendamento de terra e provisão de crédito ou entre moagem e provisão de crédito -- é a redução da Contratos de trabalho concorrência. Desaparece a facilidade de ingresso de novos O problema do exercício da ação coatora nos mercados de emprestadores no mercado porque estes constatarão que a terras estende-se, praticamente sem variações, aos merca- ação coatora é muito mais difícil e cara para eles do que dos de mão-de-obra. Mesmo na agricultura, setor em que para os credores já estabelecidos. E os arrendatários relu- pode parecer que a colheita e a roçada da terra são fáceis tam em deixar os donos de suas terras em busca de condi- de fiscalizar, há muitas atividades que não se prestam fa- ções melhores. Os arranjos contratuais podem ser alta- cilmente à observação ou à monitorização: a lavra, a regu- mente estáveis, mas também são altamente rígidos. lagem do fluxo de irrigação, o manejo e a manutenção de A parceria agrícola é uma instituição durável em países tratores, a supervisão e a contratação de mão-de-obra oca- de baixa renda. Não haverá alguma forma de evitar as ine- sional, a operação de trilhadeiras e o pastoreio de rebanhos ficiências a ela associadas? Se a terra cultivada pelo seu -- todas essas tarefas são difíceis de monitorizar. dono é mais produtiva do que a explorada em parceria, O problema é ainda maior na indústria e nos serviços, por que os donos das terras não as vendem aos arrendatá- e a resposta em certos casos está no uso de contratos se- rios? A razão está em que o arrendatário pobre seria obri- melhantes aos de parceria. Os gerentes de alto nível que gado a contrair um empréstimo para comprar a terra, e isso recebem ações da firma como parte do seu pacote de re- simplesmente transfere o ônus da ação coatora do dono da muneração podem ser considerados como participantes terra para o credor. Se a colheita fracassar, o credor não diretos no destino da empresa, o que os incentiva Ihe de- será reembolsado. Todos os problemas pertinentes ao con- dicar seu melhor esforço. Diversos serviços mais ou menos trato de arrendamento de terras passam a aplicar-se ao monitorizáveis podem ser remunerados mediante o paga- contrato de arrendamento de dinheiro (o empréstimo). mento de comissões, modalidade que tem parentesco com Tal como antes, o arrendatário pobre não quer arcar com a parceria agrícola. todo o risco. Claro está que o arrendatário pode tentar per- Todavia, em muitas situações, não é viável oferecer suadir o credor a concluir um contrato de partilha de risco, contratos de incentivo. Assim, não há como substituir a no qual, por exemplo, o credor recebe uma parcela fixa do monitorização direta das ações do trabalhador. Mas essa produto (como num contrato de participação no capital). monitorização custa caro em dois sentidos. O primeiro é Neste caso, porém, o contrato acaba sendo igual a um con- o custo direto: é preciso que alguém dedique o seu tempo trato de parceria agrícola e desaparecem, em termos de efi- à observação do trabalhador. O segundo é a questão de ciência, todas as vantagens da propriedade. saber o que fazer com um trabalhador apanhado em de- Pode o governo fazer algo para tornar a parceria agrí- sídia. A penalidade típica para a desídia é a não-renovação cola mais eficiente? A reforma agrária pareceria ser a solu- do contrato de trabalho. Contudo, a não-renovação só ção óbvia, mas as experiências de reforma agrária muitas custa caro ao trabalhador se o seu contrato atual oferecer vezes não foram bem sucedidas. De fato, a produtividade mais do que a melhor alternativa seguinte: para que a parece diminuir e, em muitos casos, a propriedade da terra ameaça de não-renovação seja efetiva, é preciso que o con- volta a concentrar-se depois de certo tempo. trato já tenha oferecido algum atrativo. Uma das razões do malogro das reformas agrárias é o Na lavoura, o empregador pode realizar tarefas de pro- fato de que elas deixaram de levar em conta a natureza das dução de várias maneiras. Primeiro, ele pode confiar essas , INCENIVOS 85 tarefas familiares que prosperidade da de baixa mobilidade, as de rrabalhador sao fazenda . 1sso da bons resultados fazendas pequenas, reconhecidas. isso, estigma do despejo de um mas se escala de for grande datario qLle teve desempenho adequado mais forte, gente de fora. Segundo, empregador pode tod mais facil os permanenres. -- ocasional realizar essas tarefas. Onde mobilidade esta ], ] qLle es- Neste , , havera necessidade de supervisao di- tigma se dissipe. 1sso pode ajLldar explicar longa , mesmo assim possivel acompanhar as ativi- dencia descendenre da ' de rela<;:6es de trabalho dades do trabalhador cada , Dessa forma, jul- permanente certos lLlgares: 1952 1976, ro gamento do ou do fracasso depende necessariamenre de trabalhadores nr de do produto final, que muitas vezes um indicador 52% 21% aldeia idi de ! de ciso da diligencia do trabalhador. terceiro lugar, 74% 20% vizinha localidade de Kirripur. pregador pode trabalhadores "agregados" ou t, entendimento implicito ou Garantias colaterais explicito de que esse lito de lg prazo termi- As garantias colaterais sao meio consagrado direto de se dsh for sistematicamente baixo. Desse ssg de (livid assim to de vista, -- t pode ser vista ro da ) de redLlZir emprestador uma i de resolver ro da srvi necessidade de if<;: sobre ( contratual. de fato, estudos sobre da - assim ro da verifica<;:ao de qLlalidade). As garantias permanente evidenciam que os contratos desse tipo podem assumir muitas formas . Cerros direitos de proprie- pagam mais do que os contratos de trabalho sil. dade podem ser transferidos: terra pode ser hipotecada se poderia esperar que prevalencia de modali- emprestador Ll L1S0 de direitos sobre qLle essa terra ro dades de trabalho t evolua dsvlvi dLlZ pode ser entregLle emprestador enquanto empres- to de um pais? Nesse particular, verifica-se if]u timo estiver pendente de pagamento. mao-de-obra tam- cia de diversos fatores , lgus dos quais senridos pode ser gravada ilizd saldar emprestimo. opostos. abertura de mercados um produto pode Util possa ser, garantia colateral tem SLlaS desvan- melhorar valor de uma for<;:a trabalhadora estavel, le- tagens. falta de registro de im6veis pode dificLlltar vd um uto da mao-de-obra permanente. D oferta da terra gti. lentidao dos tribLlnais mesma forma, certos tipos de ud tecnol6gica fazer exeCLItar aliena<;:ao da terra falta de pagamento podem ut uro de atividades que se inserem tambem pode impedir seLl L1S0 garantia. processo de rod, usd dificuldades de i , ainda mais, L1S0 de L1 gti colateral volta toriza<;:ao. mecaniza<;:ao da agricultura uma dessas mu- ilustrar fato de qLle as falhas de informa<;:ao - as tenta- d<;:s. uso de metodos de lavoura izds tivas de sLl-ls - tendem prejLldicar os pobres. Os grande escala evidenremenre torn rod mais uis mais pobres tem menos ss oferecer plexa. Pode ser mais dificil dti quem ss garanria , portanto, menos acesso credito. Dados ! - homem ou qui - se houver algum da ailandia confirmam observa<;:ao de qLle igLlal (ou, se diversas tarefas forem realizadas juto acesso dos illLltuarios todas as fontes de credito, particLl- ordenadamente, qual pessoa ou qual maquina). , se for larmente setor formal , de qLle os illLltuarios sao sele- cometido um , os custos podem ser maiores; cionados base seLl patrimonio SLla renda ( assim, ssidd de assegurar dsvlvito de bela 5.1). Uma pesqLlisa illOStroLl que 42% das familias tids confiaveis especificas tipo de trabalho torn responderam ter realizado transa<;:6es de credito muito maior ssiddde ttos de lg prazo . riodo ela abrangido, essas familias contavam-se nr ii de certos paises dsvlvit as mais pobres. nr os que conrrairam divida al- confirma essas srv<;:s. abertura de mercados guma, apenas L1 peqLlena minoria declaroLl qLle gostaria produtos agricolas do Chile fim do secLllo X1X resLll- de obter emprestimos mas os consegLlia, SLla renda tou Ll Llto da ro<;: de conrratos de mao-de- media inferior dos qLle tinham condi<;:6es nr pais. tambem qLle, certas trai-Ios. Verificou-se qLle agriCLIltores pr6speros tinham gis do norte da Idi onde foi mais ampla difusao de mais probabilidades de credito de fontes form ais vs tecnologias, ro<;: de ttos permanentes qLle as familias qLle to emprestimos de bancos rela<;:ao total foi maior do qLle outras gis. mercias pertenciam claramente aos estratos mais abastados. odavia, aumento de mobilidade que acompanha Essa ordena<;:ao espontanea de estratos sociais L1 desenvolvimento economico pode difiCLIltar L1S0 de escolha dos mutuarios, mas sim resLlltadode L1 sele<;:ao amea<;:as de despedida Ll despejo meio de dar SLlbs- dos illLltuantes, de acordo disponibilidade de garan- t i aos contratos ts. sociedades fechadas tias colaterais. projetos igLlalmente prometedores, os 86 . SOB RE DESENVOLV 1MENTO MUN D 1AL 199 8/ 9 9 Tabela 5.1 Ativos renda de Provincia de Nakhon Ratchasima, idi Ativo ou renda media ( bahts) Numero de Ativos por Renda bruta Renda liquida Atitude dos familias familia por familia capita Mutuarios Ambos os setores 26.671 204.702 47.673 4.413 Somente do setor formal 43.743 188.697 45.558 4.141 Somente do setor informal 88.145 126.754 30.626 3.171 Nao Incapazes de obter 4.670 116.927 25.016 2.583 Nao desejam obter 111.976 145.022 32.400 4.094 Nota: ' baseada dados da pesquisa domicilio de 1984-85 52 aldeias. renda bruta renda antes do desconto de custos de lavoura. Fonte: Hoff Stiglitz 1990. mais pobres acesso mais limitado aos blemas, desenvolveram outras - tais sofis- cados de do qu e os mais pr6speros. ticadas vrifis de , marcas registradas, bolsas cerros mercados de credito, excessiva depen- de valores homologa<;ao de drs educacionais - , dencia de garantias gera conjunto de problemas. preservando mesmo tempo sls tradicionais mostra Capitulo 6, muitas crises financeiras origi- da garantia colateral. Assim, para crescer, deve pais - de 'ls" imobiliarios. Os altos pre<;os de apenas conju nto de istitui<;s , veis sao susten tados por altos niveis de endividamento aju- mas capacidade para reforma-las lon go dam -. Os emprestadores adquirem falso do tem po. Nesse sentido, todos os paises ainda senso de sgur as garantias que lhes sao dadas. lsso fase de desenvolvimento. leva-os deixar de verificar capacidade de reembolso do governo pode desempen har importan te ! - seja, se investimento produzira desenvolvimen to de istitui<;s dedicadas de cons tante de retornos. Al disso, eles deixam de reconhe- problemas de verifica<;ao de qualidade , Pode cer que, se balao imobi liario estoura r, possivel que estabelecer aplicar drs tais pesos medidas garan tia fique valendo apenas fra<;ao do mon tante do un iformes, normas de divulga<;ao sistemas de credencia- emprestimo que essa rd justamente quando to. Pode urilizar lei para facilitar compromissos mutuario esta dis de pagar exatamente fiaveis, criando , por exemplo, penas para casos de fraude. quando financiador desejaria sacar por conta da garantia. Pode reformar tribunais lentos corruptos. Pode regula- dependencia de garantias colaterais alimenta volatili- mentar bancos para assegurar sua solidez. Pode apoiar dade excessiva desses mercados; quando mercado <; program as de escritura<;ao registro de terras . Todas essas quebrar , os mutuarios sao obrigados vender seus ativos s fortalecem os mercados servem de base para que es- , medida que tais ativos sao lds mercado, for<;os privados f1ores<;am deem sua pr6pria contribui- as suas t<;s baixam ainda mais. <; para solu<;ao de pro blemas de informa<;ao. Este capitulo mos tro u varios exemplos de verifica<;ao Apoio normativo desenvolvimento institucional de qualidade <; coatora vistas desempenho. Assim, passar do tem po, surge m diferentes disposi- Os tres pr6ximos ils oferecerao muitos ourros, tivos institucionais resposta problem as de verifica<;ao abrangendo areas nas quais os problemas de informa<;ao imposi<;ao da observancia contra tual. Tais i st i tu is sao particularmente severos: os mercados financeiros, compreendem, vimos , as guildas da medie- prote<;ao ambiental el1tre os pob res. ! do mu ndo arabe pre-m odern o, as r l <; s de seto r financeiro il1formal figurou destaque mercio lon go prazo, parceria agrico la, inte rconexao neste capitulo porque geralmente reconhecido cont ratual atraves dos mercados, contrato de trabalho seto r econo mico que se faz uso mais intensivo da in- permanente garant ia colateral. lstitui<;s que, for ma<;ao. No Capitulo 6, veremos maiores detalhes dada ocasiao, sao suficientes para apoiar trss de de que modo os mercados financeiros formais fazem f.1Ce mercado podem ser adequadas ourra . As as falhas de informa<;ao. exam ina remos modo economias modern as, embora enfrentem os mesmos pro- pelo qual governo pode contribuir para funciona- , INCENIVOS 87 mais tranquilo dos mercados financeiros, insis- rios, os pobres sao muitas vezesos que mais sofrem as tir boas contabeis s formas de divulga- sequencias das falhas de informa<;ao especialmente da <; de informa<;ao (verifica<;ao de qualidade) sultanre falha do mercado. dispor de garantias sistema de leis confiaveis ( ). laterais, os pobres que provavelmente as fomecimenco de informa<;ao, estabelecimenco de maiores dificuldades de acesso credico , quando padr6es pr6prio de qual- seguem , os que que pagar que quer estrategia ambiental adequada. nenhum recem ser juros de usura. pobre que muitas vezes maiores as probabilidades de defasagens de de de parceria agricola, que reduzem conhecimento - muicos casos, esta sua produtividade. pobre que muitas vezes par da polui<;ao causada por fabrica pr6xima; limitadas oporrunidades de trabalho sua vizinhan<;a mundo ainda conhece verdadeiro do aque- imediata, onde segmenta<;aodo mercado depri- cimenco global. Capirulo 7 mostra melhoria do midos os salarios. sao os pobres que ficam empobreci- conhecimenco aumentando nossa capacidade de dos varios ros aspecros, ja pela falta de gestao ambienral estamos aprendendo mais res- acesso informa<;ao, que contribui para seu senso de de medidas eficientes do de vista da informa- isolamenro. No Capirulo 8, mostramos de que forma as <; para do meio ambiente. falhas de informa<;ao as defasagens de conhecimento Seja mercado de trabalho, mercado de credico, prejudicam os pobres que pode fazer govemo para mercado de terras nos mercados de producos prima- atenuar problema. PROCESSAMENTO FINANCEIRA NA ECONOMIA 89 informac;:ao financeira implica necessidade de que go- fraqueza dos intermediarios financeiros rn uma influencia moderadora. Ambos os - farores que muitas vezes sao agora citados res normativos - de apoio de - sao es- ponsaveis pela crise. Da mesma forma, ha varios anos os senciais para uma politica. observadores vinham fazendo respeiro do alto cusro do ] de informac;:ao nas financ;:as potencial de risco dos alros coeficientes dfvidaJpatrimonio informais ja foi discutido Capftulo 5. Cerros meios das firmas coreanas. simples, do ro de vista da informac;:ao, para assegurar Os imprudentes eram comuns roda reembolso - tais garantias, por regiao, seror financeiro - fragil. Mas fragil pares coletivos -, capazes de ajudar que ro? quem realmente tinha conceiro cadas- duzir esses cusros, sao abordados ] 8. pre- tral? Devido 11 falta de 11 escassez geral de sente ] examina as diversas formas que infor- informac;:ao, os investidores estavam de ap6ia sistema financeiro formal economia - determinar quais eram as firmas, os bancos as economias podem ocorrer resultados indesejaveis, comec;:ando capazes de sobreviver 11 crise. Assim sendo, decidiram dei- um exemplo proveniente da si oriental. xar rodos entregues 11 pr6pria sorte. efeiro da passagem desse carro-chefe, houve uma retirada de fundos reduc;:ao ifrm: desastre financeiro das dos ativos longo de uma ampla frente. Asia oriental dos fluxos de capital foi superior US$100 desastre financeiro que varreu numerosas economias do Ihs, ou seja, 10% do PI nas economias mais afetadas. leste asiatico 1997 mostra as deficiencias de in- As quedas de ;: dos ativos geraram panico por elas formac;:ao podem contribuir para crises nos mercados de mesmas alimentado. Os mutuarios cujos valores ofereci- valores para agrava-Ias. muitas daquelas economias, dos garantia cuja capacidade de auferir renda cafram as contas das empresas eram transparentes. As aurori- virtude da queda geral de ;: dos ativos perderam dades supervisoras dispunham de informac;:ao sufi- sua capacidade de credito. Quando alguns deles viram- ciente sobre estado dos balanc;:os bancarios. Os partici- se forc;:ados vender seus ativos, os prec;:os registraram pantes do mercado sempre conheciam sequer queda ainda mais vertical- padrao que comum cri- verdadeira dimensao das reservas divisas de uma ses financeiras. nomia. faror comum que afetava rodas essas coisa que poderia ter contribufdo para evitar mias era sua exposic;:ao emprestimos estrangeiros nico seria uma transparencia I maior, porque um curro prazo - contrafdos mais por bancos firmas do que aumenro da confianc;:a nos fluxos de informac;:ao subjacen- pelos governos. maior parte dessa dfvida estava expressa tes poderia ter dado margem uma resposta mais esclare- divisas, que deixava os muis numa posic;:ao de cida por parte dos investidores. poderia ter de- dupla vulnerabilidade: as safdas de capital subitas gene- sencadeado muiro antes uma ;: corretiva, reduzindo ralizadas podiam suscitar dificuldades de refinanciamenro assim gravidade da crise. Claro esta que transparencia perda de capital caso de colapso da moeda nacional. uma protec;:ao infalfvel contra crises bancarias: apesar que ocorreu foi isso: safdas generalizadas da ideia de que os sistemas financeiros dos Estados Unidos de capital colapso monetario, escala alcance que re- da Suecia estavam entre os mais transparentes do mundo, fletiam falta de informac;:ao rodo mundo respeiro ambos os pafsessofreram crises passado recente. das financ;:as regiao. consenso geral foi de que cons- Assim, mesmo sofisticac;:ao da moderna coleta ;: tardia de que muitas instituic;:6es financeiras se ha- processamenro de dados, ainda sao enormes as defasagens viam excedido seus emprestimos firmas que inves- de informac;:ao os erros de processamenro. Na crise asia- tiam im6veis fora uma das zs do aumenro da tica, contagio que atacou os haveres de investidores de inquietac;:ao dos emprestadores nacionais estrangeiros pafses industrializados valores de mercados emergentes respeiro de seus emprestimos firmas financeiras fi- reflete uma classica falha de informac;:ao tipifica deban- nanceiras. De (ro, pode-se considerar que crise foi de- dada geral quando as ;:s mudam. Apesar da dis- flagrada pelo colapso, ;: de 1997, da Finance ponibilidade pubIica de grande volume de ifm;:s re- , uma grande financiadora da ailandia que investira levantes, agio de risco dos bOnus da ailandia antes da pesadamente im6veis. crise refletiam essa informac;:ao as principais entida- Contudo, crise pode ser atribufda inteiramente 11 des classificadoras de bOnus s6 reduziram significativa- falta de informac;:ao disponfvel; culpa sua classificac;:ao outubro de 1997, tres meses mercado, que deixou de processar inteiramente ap6s colapso da moeda tailandesa. Mesmo poste- informac;:ao de que dispunha. De longa data, ja era de do- rior disponibilidade de certas ifm;:s novas - pro- mfnio pubIico informac;:ao sobre os altos nfveis de inves- vando que as reservas da Tailandia eram menores do que timenro imobiliario especulativo, os grandes deficits de se pensava -, revisao dos adicionais de risco parece ter 90 SO BRE DESENVOLV1MENTO MU N D 1AL 19 9 8/ 9 9 sido maior do que que poderia ser explicada apenas Figura 6.1 este ro. Recordando Keynes os mercados de Estrutura financeira das economias por nivel valores concursos de beleza, que os parricipan- de renda do mercado estavam preocupados valores fun damentais, mas sim que ourros pensavam . sistema financeiro de uma economia os sistemas financeiros enfrentam tende corresponder seu nivel de defasagem de informa~ao desenvolvimento. Nos mercados financeiros, promessa de recompensa 300 - fornece dor de fundos reveste diferentes formas. Nos ~ ::> contraros de divida, prom essa de reembolso de 3 , sejam quais as . Nos ~. , contraros de capital, pro messa de pagamenro de deter- ;;; minada frar;:ao dos lucros da . existe ::> , "3 ampla variedade de ourras promessas, muitas das quais 200 - . (D , as caracteristicas de dfvida capital. : 0;' verificar;:ao do valor da prom essa ro · "" sencial emprestador. relar;:ao 11 divida, caberia Q) Q) perguntar qual probabilidade de inadimplencia; , se Q) , quanro financiador . 1: Q) relar;:ao ], tarefa consiste estimar os lucros . 100 - turos da empresa ro que . Essas I vlis constitue m problemas de informa r;:ao, ha ins- tit uis que se resolve-Ios. ], elas fazem imperfeitamenre as imporran tes -.1 .. Os mercados financeiros defrontam-se os meiros problemas de informar;:ao (abordados Ca pftulo Ativos de: 5) referentes contro le de qualidade 11 I st i t u i 9 s fin anceiras observancia ], tarefa qu e realizada · cent ral etapas correlatas. con tro le de qualidade nas · · · Bancos comerciais pas de seler;:ao de projeros (que m os fundos?) da mercado de I sua mo nirorizar;:ao ( estao sendo urilizados os do me rcado de 9s dos?). existe livre dispon ibilidade de informa- Nota: Os dados referem-se 12 economias de baixa renda, 22 de s sobre quais os projeros que serao saldados sobre renda media 12 de renda alta 1990. Fonte: Levine 1997. os fundos sao utilizados, seler;:ao moni rorizar;:ao melhoram tanro qualidade da carreira de projeros financiados da cartei ra do inrermediario. Os parricipantes do mercado tambem se interessam pela de aposentadoria, comp anhi as financeiras, fundos mutuos observancia dos conrraros. Ainda que saibam que deve- (Figura 6.1). Os bancos, devido gran de parte 11 sua dor tem capacidade saldar divida que conher;:am pacidade de lidar problemas de informar;:ao con tra- verdadeiro valor dos lucros do emitente dos valores, tar;:ao, dominam as finanr;:as nos niveis inferiores de renda podem os parricipanres estar seguros de que nacional, qu e tais problemas sao maiores. Foi esse que foi prometido? inextricavel vincular;:ao nr pad rao , onde as s bancarias dos mo niror izar;:ao rigorosa ar;:ao ro. D ro, sem cadores lombardos dos ourives de Londres dependiam moniro rizar;:ao, imposir;:ao do cumprimenro grande escala do seu de cOl1 hecimenros res- l de credibilidade podera chegar mu ito peiro dos neg6cios de seus clientes. tarde - quando os ativos ja desapareceram. Quase roda intermediar;:ao financeira ecol1omias de Coleta processamento de informariio baixa renda realizada atraves do sistema bancario . Na Ate mesmo dos mercados financeiros formais, infor- medida do crescimenro da renda do desenvolvimenro mar;:ao importante orientar diss sobre quem nanceiro, vao-se desenvolvendo interm e- fundos. As com unidades familias ul1idas pos- diarios bancar ios - companhias de seguros, fundos suem mais abundante cabedal de ifr;:s sobre as ati- PRO C ESSAM ENTO INFR<;: FINAN CEIRA NA ECONOMIA 91 vidades os atributos fisicos, intelectuais morais de seus Avalia(iio deperspectivas. menos que estejam membros. Assim, enquanto se desenvolvem institui- cidos de que terceiros os riscos dos seus formais, fonte mais de capital de giro timos, os oficiais de - os as sociedades mercantis de capital de risco novas administradores de fund os de investimento, os corretores empresas financiamento concedido parentes ami- de seguros os investidores capital de risco - geral- gos. , se os fundos devem ser transferidos pontos destinam consideraveis recursos pesquisa das mais distantes volumes consideraveis, perspectivas de possfveis , segurados setor financeiro formal, nessa esfera que presas. crescimento da de outros aquisi<;ao processamento de informa<;ao se meios de revenda de nos sistemas financ eiros mais imnts. mais vds <; indicar que essa fu de- Os mercados de credito, serem administrados clfnio, mais detido revela que grande do simples mercados de , que os juros sao risco de credito que determinados das curvas da demanda da vende . No nt muito mais arriscado , diferem fundamentalmente de outros mercado s. vezes oferecido aos seus financi stas poderiam ser administrados de maneira. fi- nas economias desenvolvimento, aferi<;ao de riscos , primeira regra diz que di sposi<;ao de pode ser ainda mais importante. pagar que determina capacidade de , avaliar diferentes , pequeno , aqueles que se declaram dispostos pagar juros muito junto de indicadores objetivos pode ser muito uril altos que podem ( menos probabilidade de pagar previsao da futura capacidade de reemb olso. Programas prestimo - afinal de contas, se it pagar, comerciais computadores, cada vez mais usados que dif faz ( de juro alta? Dado que todo mundo, podem automatizar grande do ro <; de juros mais altos pode resultar, mesmo depois cesso de sele<;ao (Q uadro 6.1) . Mas, rela<;ao peque- de consideravel triagem , carteira menos s61ida de nas empresas mutuarias, esta abordagem mecanica se afi- candidatos emprestimos, os emprestadores poderiam gura menos confiavel, que implica necessidade de preferir juros menores do que os do mercado. Os comprometer consideravel volume de recursos emprestadores sabem ( que - nt <; de avalia<;6es de fichas cadastrais, produtos, mercados de seguros - , vez desembolsados os mercializa<;ao aspectos mmis. 50S, mmto dos mutuarios pode ser mais arris- Monitoriza(iio dodesepenho. Os bancos estao iu cado. isso, eles podem racionar credito. larmente situados adquirir inform a<;ao corrente No mercado de valores ( probIemas se- sobre sirua<;ao desemp enho dos seus clientes mutua- melhantes. Os mais dispostos vender suas a<;6es <; rios. Muitas vezes, eles emprestar to prazo do mercado podem ser aqueles que acreditam que sua que, moniroriza<;ao, possam intervir cota<;ao t excessiva. As consequencias asseme- (, se necessario, impedir que situa<;ao se lham-se racionamento do credito: ja que os investido- deteriore. Contudo, que moniror res sabem que quem possui a<;6es esta mais disposto sempre 5Ociedade. julgar indfcios de vende-las quando sua cota<;ao muito alta, al1uncio de pafses ( diferentes Equador fl1dia, os venda de novas <;:s geralmente resulta queda do rios aces50 credito longo prazo (especialmente seu <;. As cu<;:s face esse sinal adverso l crediro subsidiado) alcan<;am produtividade as firmas reluta r emitir <;:s. , isto explica maior. Al dis5O, credito to prazo, de que, apesar do prin cfpio de que ha melhor ilh de redea curta aos administradores, prevenindo assim certos riscos nas ts<;:s a<;6es do que documentos de tipos de abusos, ( torn as empresas ( os pafses) al- dfvida, as novas emiss6es de capiral continuam ser tamente vulneraveis. rapida mudan<;a nas <;:s fonte relativamente pequena de novos recur50s financei- do investidor - que talvez nada tenha ros, mesmo nos pafses industrializados. portamento da firma divulga<;ao de novos dados As vezes, os fonecedores de credito fazer sobre ela - pode resultar negativa de credito ca50 do prin cfpio de que disposi<;ao de pagar juros altos mesmo falencia. Quando essas muds de <; sinal. exemplo , Venezuela, Larino abran gem muitas empresas, resultado pode ser crise conseguiu atrair dep6sitos oferecer juros cinco POl1tos financeira escala total. vez mais, sl dada percentuais acima da ( vigente resto do mercado. pelo sistema financeiro ro de informa<;ao - seu colapso ro dos epis6dios mais dispendiosos do ro de vista social - , quando muito, parcial. de quebra de I1. No caso, os deposiranres, Os bancos sao os unicos monitores eficientes. Na tando socorro do governo, teriam talvez racioci- medida que se consolidam, os mercados financeiros nado que risco de perda pequeno. fazem surgir seleto grupo de analistas especializados 92 SOBRE D ESE NVOLVIM E NTO MUNDIAL 1998/99 Quadro 6.1 vidtmt , avalia<;:ao das perspectivas dos tecnologia facilita diss sobre credito stit sua se sumem coleta de ro cessadas. que tudo isso vlv processamento da Os pacotes de software classificai;ao de informariio, ou seja, analise das sqis da infor- cua reproduzir processamento da disponfvel. Hoje dia, utilizam -se m l t fissionais experientes . Quando ha dados sufi- dls de aferi<;:ao de risco, silmt cientes sobre hist6ria de reembolso de outras caracteristicas dos . possfvel automat izar valores gids bolsa, pelo m s s pafses maior grau as de . reduzindo os custos desenvolvimento de renda is . Esses dls de processamento melhorando os sistemas convencio- locam avalia<;:ao de risco bases mais fis, nais de triagem de riscos de . Instalados dida que informa<;:ao hist6rica disfvl levada de de consumo todo mundo usados de m i explfcita (Quad ro 6.2). bancos dos paises desenvolvimento de todas as regi6es, esses pacotes usados - Oscontratos as instituiroes deftsas contra defasagens escala - comerciais cota- de informariio de obrigai;6es emitidas empresas. classificai;ao de automatizada requer, Os sistemas financeiros desenvolveram diversos is de passo inicial, uma estatistica dos fatores que deter- fazer as dfsgs de ifm<;:, d d minam probabilidade de inadimplencia. Entre os atribu- ttos qlle de simples sofisticadas. tos amplamente usados hipotecarios in- Contratos simples: garantia colateral divida. Faz-se cluem-se . de dependentes renda l uso de regras sils ou de do mutuario multiplo dos pagamentos hipotecarios to reduzir custo das fiiis de ifm<;: projetados. Outros fatores tipicamente incluidos sao as condii;6es do emprestimo ( coeficiente de valor de , de d is geral, proteger os tiits do um emprestimo hipotecario), existencia ou de limita- mercado finan ceiro contra resultados desfavoraveis. s legais capacidade de execui;ao da hipoteca pelo contrato de dfvida padrao u gto fixo, as dis mis prevalecentes. sejam quais f as iustis, da credo r di- passo seguinte uso de dados hist6ricos es- reito de apossar-se do dado garantia caso de timar contribuii;ao de cada fator probabilidade de idili. promessa idiil uso dessa ga- inadimplencia. usa equai;ao resultante es- ti reduzem credor ssidd de verificar se timar probabilidade de lentidao ou de pagamento ou de inadimplencia, cada novo candidato. media, sao verdadeiras as dl<;:s do devedor sobre sua si- revisao suficientemente (tao os juizos <;: fi i. S u d-s , tto , sujei<;:ao do subjetivos de oficiais de emprestimo preparados) tto u adequada <;: coatora, existira conduzir regras confiaveis sobre decis6es de lt itiv qlle os devedores lllt sua prestimo sobre premio de risco de inadimplencia ser ! situa<;:ao fii, porque, se estiverem lmt aplicado taxa de juos . d i <;:6 s de pagar, do seu it ss faze-lo. Mas, ja se obsevou, contrato de dfvida l t outros robls de if<;:. Oesde qlle dado garantia colateral th, ja que escrurinam diferentes firmas valores. essa cuida- de ifi, seu <;: correto, desde qlle seja mtid dosa itiz<;: que cria possibilidade de mercados seu valor desde que possa ser fisd, essa gti de valores. pode proteger os s t erros de lis da ficha modo mais geral, mitiz: se estende cadasrral do mutuario. vimos Ca pftulo 5, ga- ultils camadas tem muitos "olhos vigilantes". Os ge- ti colateral simplifica mas l i i robl da ts monitorizam os trabalhadores. As diretorias os if<;: , uma vez que ainda ssi avaliar seu bancos mitoiz gerencia. Os acionistas monitori- valor possibilidade de sua recup era<;:ao. iil z os diretores. As vezes, existe i d ro fvl de ro esta valor da gti mto itoi z <;:: mu itas <;:s de ss t fundos que did emprestimo, mas sell rol valor mutuos, cujos ds (os quotistas dos fundos) itoi iustis capazes de resultar i di li. z os seus dmiistds , os quais, sua vez, i Algun s tipos de garantia colateral estao sujeitos graves toiz os diretores g ts das ss que inves- robls . propriedade pode abrir as s do credito, tiram . Contudo, tod a essa mitoiz<;: ifit, s alta ddi de llm im6vel garantia pode devido parte aos robls dos s publico aborda- agravar fragilidade de um a i sua vulli dos capftulos tis, isufii i da dade caso de retra<;:ao mi ou alta dos juros. prote<;:ao legal. Podem os bancos acreditar qlle, tm g- PROC ESSAM EN TO FINAN C EIRA NA ECONOMIA 93 Quadro 6.2 valor m risco: uma abordagem para vli:ii de riscos muito recentemente, maioria dos participantes dos tiva complica-se pelo lato de que s6 raramente as cados linanceiros controlava os riscos mediante regras de entre cliente sulicientemente longas ou estaveis cedimento empiricas vli:6s qualitativas. nova comple- que se possa extrair confiavelmen te inlo r- xidade dos instrumentos financeiros tornou inadequada essa sobre variabilidade ' . abordagem. Ainda que poder de mais Na verdade. variabilidade futura pode ser conliavel- rata que contribuiu essa complexidade tamb8m tornou mente prevista base passado este leva mais acessiveis as avalia<;6esquantitativas de , devida conta os grandes valores atipicos , que gent ina. . Chile outros paises constatando. verdadeira lonte de graves probIemas carteiras ' do valor risco de uma carteira uma aborda- admin istradas. Ainda assim, valido . gem simples atraente . Usando dados hist6ricos sobre os Barings, exemp lo, perdeu US$1,3 bilhao 1995 devido dos ativos. essa abordagem projeta lutura variabilidade especula<;6es imprudentes da sua filial de Cingapura, desses grau que tendem evoluir conjunto. dendo todo seu capital. apostava aume nto especialmente util produtos derivativos. tais de das japonesas queda de dos contratos de termo, cada um dos quais b6nus. Os relat6rios oficiais alta do Barings senta uma respeito da futura de um indicavam qualquer risco geral nos instrumentos utilizados ativo basico, sejam . b6nus ou divisas. permite explorar essa expectativa ( termo levar conta /<; entre um derivativo do reajustaveis , alavancados uma posi<;ao baixista seu instrumento basico. Valendo-se de calculos baseados nes- <;6es termo b6nus). sugerindo, vez disso. que ala- sas j6s. os administradores de riscos de carteira podem vancagem proteg ia contra risco. Contudo. corre la<;ao entre chegar conclus6es esta: " probabilidade de que os s desses dois ativos , de fato . negativa. implicando teira se reduza mais de US$100 milh6es nos pr6ximos tres que uma posi<;ao alavancada seria muito arriscada. Um sim- meses de apenas 1%." Portanto, cil ra de US$100 milh6es ples calculo do valor risco teria acusado uma probabilidade seria valor risco, estimado nivel de 1%. de 5% de perda de US$880 milh6es, de zero. carteira 8 se tem procurado determinar risco de cr8dito assim sustentada. Essa informa<;ao poderia ter levado adm i- de emprestimos bancarios negociaveis. Contudo, tenta- nistra<;ao tomar um caminho diferente . tias suficienres cobrir emprestimo, seja neces- ausencia de registro geral de im6veis dificultam sario indagar mais respeiro da natureza do ativo. cessao de emprestimos hipotecarios privados. , nos pafses rudo, mercado de im6veis, os valores sao altamente onde propriedade principalmente aos homens, voIateis podem sofrer rapido colapso. concessao de as mulh eres quase acesso crediro baseado prestimos baseados garantias colaterais cria dina- garantias colaterais. mica que amplifica essas oscilac;6es de valor: quando valor Essas garanrias suscitam ainda ro ro: os cai, rorna-se necessario exigir pagamenro do principal do cos que dependem de garantias podem limitar crediro emprestimo, forc;ando colocac;ao de mais im6veis outras atividades que geram alro rorn social mas cado, que deprime os prec;os ainda mais. Grande das as quais ha garantias disponfveis. Ja examinamos, crises financeiras ocorridas nos ultimos 20 anos rodo Capfrulo 2, os problemas de financiamenro da pesquisa mundo seguiu-se colapso de surro imobiliario. dsvlvim , Capfrulo 3, escassez de crediro garantia colateral da consolo (sem garantias governamentais) financiar educac;ao. rio incapaz de f emprestador incapaz de Monitorizariio mutua m mercados informais. Os ro m posse dela quando md esta inadimplente. cessos de triagem usados pelas institui c;6es formais Ambas as circunstancias especialmente alta prevalen- dar resultado muiros pafses m desenvol- cia nos pafses desenvolvimenro. Existe grave ro vimento. Todavia, os mercados de crediro informais estrutural quando registro de im6veis deficiente, encontraram formas inovadoras eficientes de resolver propriedade individual da generalizada ro de conrrole de qualidade. Uma dessas sol6s sao claros os direiros de propriedade. Na Botsuana, consiste reconhecer possibilidade de que terceiros - propriedade coletiva de terras tribais impedia seu uso exemplo, os vizinhos de mutuario que poderiam garantia colateral, que lei abriu aos estar interessados obter di - disponham de in- emprestadores possibilidade de dfvida, formac;ao relevante dar-Ihes interesse transac;ao ; de supervisores locais. l1as economias financeira ( Capfrulo 8 examina esquema de financia- transic;ao, incertezas sobre propriedade da nr coletivo do outros planos de m- 94 SO BRE DESENVO LVI MENTO MUND IAL 1998/99 grupo). if: disponivel essas reger, qu ando 05 ivstids jtllg saber qu e 05 pessoas ajuda 05 financiadores monitorizar fazer pre<;:os se dis joga r nessa prir de , mesmo , si 565, eles superioridade da informa<;:ao de dis. renham acesso di reto informa<;:ao. 05 pr6prios 05 pre<;:os de arivos fiiros mercado podem incenrivo de usar informa<;:ao transmirir i f <;:s i i t s6 de dis fim de formar gru pos ro chegam iis dorados de is sos mais p6sitos de . Na verdade, fato de saberem bem-informados. se inreirarem de ticis idids fiscalizados pode facilitar esse de do valor de dado ativo , alguns parricipanr es . N um processo conhecido -, 50- consideram vanrajoso adquirir esse arivo to <;: aqtleles acrediram pod em pagar esriver baixo, for<;:ando alra da sua mercado. rendem faze-lo contrair . d, possivel os pre<;:os revelem i i ii, divsifi;ii de riscos. sistema essa inform a<;:ao. , did fazem , os fi iro , facilitar gi <;: , , diversifica- ti is do mercado sao menos ii vd s inver- <;: dos riscos, pode redu zir custo da (0- recursos aqu isi<;:ao de if <;: s sobre valores de de defasagens de if <;: sem lt arivos. Assim, os mercados de capiral sao pilar mais if<;:s. forma mais simples eficienres, sentido de os pre <;:os agre- de segtlro, onerosas calamidades idtifivis, g ou fit t as ifs lv de pessoa, podem aos participantes. explicita. sgd pode oferecer esse tipo de disponibilidade de ativos liqtlidos - seja trato medianr e <;: de difts riscos, vez dos organizados ou de idiis os bancos - de ro cobrir lacuna de informa<;:ao respeito de reduz os poupadores custo das necessidades de 56 sgd. caixa ivists. Nos mercados organizados, iil 0 5 gts de sgs ft ourros problemas de rarefa consisre risco de ep is6dios imprevis- informa<;:ao, alguns dos quais eles resolvem medianre sim- tos de escassez de ui. igual forma, ples regras tis. As ap61ices muitas vezes ilu as rendas dos numerosos peq uenos si s cIatlsulas de revoga<;:ao do sg se to do qu e Ihe sao concedidos (os dep6sitos) moni- sgd for caracterizado risco ( exemplo, diri- to dos deposiranr es, explora ndo econo mias de gir ro fora da pista). Essa pro te<;:ao dir eta t escala processam en to da if<;:. fratlde pode vantagem diil de reduzir gd Os s sistemas de gto dtlz exrraordina- os requisitos de itoiz<;: se ( possivel derec- i os CllStoSda infor ma<;:ao mas dependem de f.1i l t viola<;:ao caso de pedido de i d i fian<;:a solidez financ eira dos igs do is za<;:ao. As ap6 1ices s incluir clausulas de de pagamentos. inre rclmbio as ex-republicas 50- revoga<;:ao se for comprovada falsidade das dls viericas sofreu uma repentina qu eda de 80% ii i i s do segurado. Isso red LlZ os custos de avalia<;:ao, lapso do seu sisrema de pagam entos mUs. Nao rarda- movendo necessidade de verificar dls, quto emergir i nr d i i s de ro i seja reclamada idi z<;: (05 emprestadores se tanto iil it, fn t podem dar este ( , n vez sttd ls cadeias de ss dedicadas as trocas l emprestimo ivl, sera mtlito tard e verificar as ciais qtlando dinheiro ja podi a dsh cabal- dis do ui ) . Mesmo assim, seguro t t sua fu l. llt t veio s t<;: do as s is nos paises to Fede ra<;:ao Russa, sil t fora das grandes d s v l vi to d, m viud do uso agressivo da cidades, aumentando gdt CllSto do processa- " l t i h miuda" s ap61ices, os segurado res gz to de informa<;:ao (Q tladro 6.3). de fi. Bolsas mercados organizados. s ativos financeiros, Rzs para necessidade de : pubIica as mercado rias moedas cotadas t , i fu dos mercados financeiros tratar de problemas tem reduzir lii risco de dshito de fu- de if<;:: alocar escassos recursos de capital turas sils de pre<;:os do ativo questao . diante sele<;:ao de s projetos depois acompanha-los lhor, permitem risco seja tsfid terceiros mais assegurar uso apro priado dos fu ds . Mas infor- capacitados absorve-Io. Isso uril, exemplo, <;: s imperfeira. melhores qu e sj as f.1zdi espera de d urito da sua safra di s si s referentes aos contratos, s havera defasa- gestores da divida do gv ro minimi- gens de informa<;:ao suas (squeis serao sentidas. zar CllSto das f1u<;:s is. Esses istutos fato, os ds financeiros sao uds exter- podem ser usados especular, ro- lidds , i cu st is qu e os beneficios custos das PROCESSAMENTO I N FR FINANCEIRA NA ECONOM IA 95 Quadro 6.3 lei exige que os devedores do fisco Russa en- ou veksels, que mais comu m, de- todas as suas contas bancarias, menos uma, que deve pois das permu tas. Bancos, empresas autoridades federais, ser registrada junto autoridade fiscal . Assim, quando uma provinciais municipais podem emitir esse tftulos de divida, firma passa ser devedora do fisco , aliquota adicional que in- cujo valor estimado montava , segundo trimestre de 1997, cide sobre todos os seus fluxos de receita atraves do sistema de dois do meio circulante denominado ru- igual 100%. dessa transferencia su- bios (medido pelo agregado 2) . Esses valores jeita banco penais. podem desempenhar as de toda uma de instru- estrangulamento provocado essas uso mentos de dfvida, tais certificados de dep6sito, notas do dinheiro nos bancos maior do que nas econom ias indus- promiss6rias, b6nus comerciais b6nus do governo. triais de mercado . Numerosos impostos, aliquotas fiscais one- valor de um veksel depende da do emitente rosas, multas excessivas (ate recentemente) isni;s da facilidade que possa ser conve rtido utilizavel . polftica levam as empresas sonegar impostos. Tipicamente, as emp resas consideram os veksels de bancos Alem disso, Servii;o ributario do Estado calcula que 80% das firmas conceituadas, produtos amplamente usados (tais firmas fisco. estimativa provavel- os monop61iosnaturais), quase mente alta, mas mostra que quase todas as firmas se defron- feitos do dinheiro. Outros veksels sujeitos grandes tam contas bloqueadas, sejam as pr6prias ou as de descontos. ceiros comerciais essenciais. resposta, muitas tnsi;s uso generalizado desses veksels complica estao ocorrendo fora do sistema bancario permuta passou da politica monetaria porque enfraquece controle direto do ser comum, crescendo de 11% das vendas 1992 43% banco central sobre liquidez da economia. ador,;ao da 1997, de acordo recente pesquisa do Banco Mund ial. muta dos veksels lugar do dinheiro reduz arrecadar,;ao Contudo, permuta muito , particular firmas de impostos prejudica cresc imento econ6mico, aumen- que geralmente nao fazem tnsi;s repetidas isso tando custo das tnsi;s. seu uso igualmente preju- nao dism de infmi;s sobre seus parceiros comerciais. dicial porque obscurece posir,;ao financeira das empresas, custo da maioria dos arranjos de permuta de aproximada- permitindo que os gerentes se apropriem indebitamente da mente 20% 25% do valor da transai;ao. reduzi-Io, as sua renda dos seus ativos . Os direitos de propriedade nao i n s t i t u i r,; s publicas privadas valem-se de letras de , podem ser protegidos fraude generalizada . rrss se limitam as s inreressadas, que fiscalizac;:ao de bancos um publico uma das plica parcialmente as zs da ;: governamental. zs pelas quais cumpre governo assumir responsabi- lidade fundamental essa fu. Mas, se depositante Externalidades bens plibIicos m mercadosfinanceiros descobrir que houve esbulho retirar seus dep6sitos anres fi s, as externa lidades de informac;:ao assumem que ourros fac;:am, isso reduzira que ourros diferenres formas. Qual1do um faz um emprestimo inreressados poderao recuperar - externalidade positiva um a empresa informac;:ao pertinenre dada passa ser l1egativa. , esteja to ou l1 julgamel1to blico, OlltroS podem presumir que l1 levou do deposital1te, retirada pode desel1cadear uma corrida um processo de triagem que firma passou teste. , efeiros adversos sobre ourros interessados. Sabem que, se s61ido, provavelmenre maior preocupac;:ao sera talvez que dos riscos monitorizara empresa el1quanto emprestimo estiver sistemicos de uma quebra bal1caria. quebra de um pend enre, preveni ndo alguns dos abusos maiores . As pes- grande ou de varios bal1cosde medio pode quisas most ram que as firmas que estabelecem boas rela- sultar crise financeira, precipitando uma aguda s bancarias saem-se . Elas pagam mel10s pelo fUl1da ;: mi. Seus efeitos, possam dito, ro menos ativos dados garantia ser atel1uados medid as mromis, l1 ul1ca che- respondem melhor as oporrunidades de investim ento. gam ser eliminados, porque as po1fticas [ valor desse acumulo de informac;:ao se revela surtir efeiro. Entrementes, espectadores inocentes, cOl1statac;:ao de que divulgac;:ao de um nrto de os funciol1arios dos bal1cos os muruarios cujas ati- prestim o bal1cario tel1de melhorar ;: das ;:s da vidades conrribuiram crise podem ver-se firma muruaria mercado. c;:os pesados cusros. Se um gral1de depositante acom panhar de os ad- Via de regra, importfll1cia desses riscos sistemicos mil1istradores de um l1 ifi-s de que estes suficiel1te l ;: governamental l1t assumem riscos excessivos malbaratam os ativos da de crises bal1carias, essa ;: , via de regra, cu5ta instiruic;:ao, todos os deposital1tes se bel1eficiam. l1to, ro . COi1tudo, os cusros s6 sobre aque- 96 SOBRE D ESENVOLVIMENTO M UNDIAL 1998/99 les que causaram crise. Essa grande extemalidade justi- dos talvez possam ud fil de fica govemamental reduzir probabilidade de , Isso se deve fato de que diffcil if u crise desse tipo dessa magnitude. ; sobre possibilidade de que possfvel seja risco s facil , u vez obtida Contdgio essa if;, guacda-la seu pr6prio uso. ssi, U tlidd que chamado nos diferentes emprestadores rovvlt dife- ultimos anos chamado efeito de tgi: qtlalqtler mercado financei ro de um pafs podem [ ] de desse cias . contagio pode alastrar-se pelo : si vantajosa. essa , cada u i crise financeira podem cadastro especializado if; sobre li afetar seus parceiros comerciais. podem alastrar- tela. U lit longo hist6cico de relac;6es se as l;s de : uma crise financeira pode afetar os s6 - isso s rido esse prec;os dos produtos produzidos ou comprados candidato - pode pas- um mais pafses aferados. , nos fluxos sar de desconhecido , constituindo fiiros que gi mais viulto. Sempre isso risco maior. compensar esse risco, foram revesridas de as raz6es pela quais crise gud deve juros is altos ou simples- financeira ha de aferar Argenrina, uma g , crise ildi ha de afetar Russia. Os efeitos do sid;s d dissadir u 1Utui de tagio direto, dir alterac;6es s fluxos de i ud de ft de ccedito. l, v tal- ou nas relac;6es de ro, provavelmente serao qus. vez queica saber que lit deseja ro de . contagio resultante do rtto dos possuidores iiro , h i to lh de de ativos, diffcil de observar ou predizer, que disp6e, stigid credito esse li ? sigifi r faz da resposta. isso que ja sid d de ccedito? U exemplo l1id de rgi i uits vezes os l i ts ss persuadir bancario. u situac;ao de panico, de que t boas raz6es mudar, isso sem- suponhamos que os dsitts estejam condi- t. dis , ssils Capftulo 5, c;6es de verificar se ! qal solvt, mtlitos dos Ctlstos de ifmr;s desse tipo podem ss observar choques que afetam as carteiras bancarias ser cectlpecados se stim for concedido. lsso Stllt fh to de pelo s um . Os l estabelecimento de I " 6 l i local" s rela- depositarios podem desencadear u corrida todos os r; s t s td utui . bancos, solvts isolvts, rovd mesmo fa- efeito dos custos de tig, d i is t ; ; lencia dos slvts. to sobre as taxas de juros - sultt i f i ideia de qtle is1 de prec;os pode ; da i - t se evidenciam ft facilidade esse tipo de choque foi expressa ha tes estudos de ds de credito ! ( Quadro 5.2). is de s Walter Bagehot, qtle salientou di- glt tl i ficuldade que um tsiti mercado Ifstica, cada std tll u escala de r;s if; dign a de credito durante u crise: "Todo muito baixa, distribtlindo Ctlstos fixos tl litl qtliro sabe qtle, melhores que sj os seus acgu- uito qu forc;ando alta dos juros. tos, se tiver de sa slvi, setl credito es- l t liquidado." Se i s de prec;os deu Insuficiencia da oftrta de injOrmm;iio resultado que deveria dado nesses casos, u alta dos pouco provavel qtle sj stlficientes varios tipos de i juros s os dsitts pelo tlto do risco f ; fomecida pelos pr6prios ds ( , de emprestar um brac;os tl crise. veremos, essa oferta seja si l m t excessiva). tudo, s alta dos juros pode ssil uma Essa isufiii da oferra resulra do ja id posic;ao pouco s6lida assim desencocajac possfveis depo- da ifm ; publico: pessoa empresa s itts - 1 ja se observOtl, disposi c;ao de pagac que u capaz de auferir todo sell tom. juros altos indicadora de capacidade creditfcia. Mesmo qud possfvel esses tos da if falha do d se deve liit; das ifr;s ; , d ser gcandes as extemalidades. sobre solvi do . Quem investiu aqtlisic;ao de ifr;s enfrenta dois tipos de problemas quando ro beneficiar-se dela. Poda de monopolio iiro , se ro vd-l ditt, essa pessoa geral, nos ds de sti , os utuis fr classico ro da credibilidade: possfvel acesso um uro muito limitado de provedores de fun- d pode acredirar que informac;ao seja verda- PRO C ESSAM E NT O D IN FORMA<;:AO FINANCEI RA NA EC ONOM IA 97 deira. segundo lugar, os lucros que poderiam de certas variaveis fiis pode venda dessa informac;:ao podem ser muito exiguos [ gerar crise utolitd tao logo tais variaveis l;: custo da sua . Talvez exista lucro se gem " perigosa". os prec;:os nos mercados de valores revelarem inteiramente informac;:ao das mais roint informac;:ao particular de determinado negociante. escassas que se refere rentabilidade ] um pro- geral, os bancos melhor equipados do que jeto. Os financiadores - rilidd ourros « financeiros para abordar problemas ], mas simplesmente que esperam receber. de selec;:ao dos projetos que fii. Esse s principal acrescido dos juros Eles podem lucrar informac;:ao que rod tratados, mulriplicado pela probabilidade de que seja cedendo privados que sao givis. bido dsd custo de oporrunidade dos fundos. Neste , outros ivstids dificuldade tirar rentabilidade ] do roj inclui excedenre (adicio- i d graruito das suas . Ademais, para os bancos, nal) auferido pelo . projeto maior os custos da coleta de if;: sao reduzidos fu pectativa de para emprestadores pode ser ;: da sua capacidade de estabelecer de longo projeto maior ] esperado. Mas ro prazo os clientes. mais facil por- jeto maior de rentabilidade para que eles podem i as dos qLle prestador que ser financiado. Assim, bons rojs sao seus dsitts. dsj podem ser retirados do mercado viud do raciona- ru is por dos muruarios durante vida do to do credito. prestimo, os s podem levantar ;: de negar fururos emprestimos. ausencia de uma grande disponi- Apoio sistema financeiro bilidade de emprestadores lttivs f efetividade Os sistemas istiruiis juridicos dstids equa- tais ameac;:as. Nos pafses d s v lvito, maior i probIemas de informac;:ao fi i variam muito dificuldade adquirir if;: sobre empresas priva- de um pais para outro. s paises, por exemplo, das faz dos bancos uma ainda mais itt do to das atividades bancarias permitidas drastica- sistema financeiro do que s paises idustilizds. t icusi. Ou rros paises ( apenas os rud, pode haver excesso de certos tipos de infor- ds vlvito) dd mais dos bancos, i ti d ;:. Servem de exemplo os que resultam grande que estes dsvlv ampla gama de atividades comer- to rs privados para alguns prejufzos priva- ciais de investimento, inclusive propriedade de ac;:6es, dos para ourros, redistribui<;:6es que geram riqueza s;: elas colocac;:ao de sts s ft produr ividade. gi que, um diretorias de empresas as quais proporcionaram recursos. minuto anres de todos os demais, fica sd que go- Os paises tambem diferem sua maneira de abordar v esra por emirir um gul que afetara valor jusra i nos mercados de valores de proteger das a<;:6es XYZ ralvez possa lucrar ou os diis dos acionisras. Para esses fis, alguns paises v d dessas ac;:6es, mas esses ganllOs ocorrem ss valem-se de enridades gvrntis, passo que ou- de rerceiros. G d da coleta de if;: s tros dd da auto-regulamenrac;:ao do mercado. mercados secundarios esra orientada para sua As is si;: tem pela frenre um desafio antecedencia relac;:ao Otltros tiits especial. No regime de lj cenrral, os bancos do mercado. id assim, os mercados secundarios ro desempenhavam as fu6s essenciais associadas i liqiiidez, que esta vinculada dsvl vi atividade bancaria nas economias de mercado. Nao sele- fiiro i. Os mercados fracos dis- cionavam js decidiam sobre as empresas que suadem os ivstids - to liqiiidez, maior deveriam expandir-se. Nao eram ssvis pela moni- dificuldade sair do mercado curto prazo - , que torizac;:ao. rud pouco mais do que contadores, os encoraja t seus haveres formas mais sgs. elesdi fiito de acordo orienrac;:ao As sugest6es sobre u da si nos mer- dos planejadores. sua transic;:ao para uma i de cados financeiros - divulgac;:ao 1Uito maior de if mercado, ssi que esses s se rransformas- <;:6es escassas - refletem de que, geral, as sem toralmenre, essa mudanc;:a tem-se mosrrado dificil. empresas divulgarao vlutit todas as infor- criac;:ao de requisitos previos para um efetivo mercado ma<;:6es que mercado desejaria. Por iroi, uto da de valores sss paises ralvez seja id mais dificil. his- ts i pode as vezes resultar u to da vola- roria iiil dos mercados de ac;:6es s is indus- tilidade, j:i que as ud;:s de di<;:6s ou percep<;:6es triais de hoje - s do stli de uma vigorosa tardam se ifs t prec;:os mercado. l supervisao governamenral -, esta replera de escandalos grito de "fogo! " num i cheio pode provocar que i fi nesses mercados. T ipicamente, i , estejam ou sts os "fuds", assim esses desasrres conduziram lgs periodos que os 98 SOBRE DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 mercados de praticamente quase deixaram de ser uma Figura 6.2 fonte de novos recursos para as empresas. Infelizmente, al- Fatores que levam desenvolvimento gumas das economias parecem estar enfren- financeiro crescimento tando identicos problemas (ver Quadro 6.4, adiante). Os participantes do mercado financeiro, para processar informa<;ao elaborar que isolem as defasagens caminho para desenvolvimento financeiro de remanescentes, necessitam do apoio de os fundamentos juridicos. 1fticas governamentais para desenvolver sistemas de bilidade transparentes livres de fraude ( ajudar coleta de informa<;ao) melhorar infra-estrutura juridica ( que os contratos tenham algum valor). Direitos dos desses elementos frustrara desenvolvimento do sistema c e d o res financeiro formal. Se, , os paises proporciona- rem if<;s confiaveis abrangentes sobre as empre- Padr6es ! sas os seus sistemas juridicos garantirem cumprimento rapido, efetivo transparente dos , impondo s ]- nalidades por fraude viola<;ao ], maior Crescimento seu desenvolvimento financeiro mais rapido seu Mercados de cimento econ6mico. evidencia empirica demonstra hoje (ver se<;ao se- <; coato a guinte) que, uma vez levados todos os fatores que costumam influenciar crescimento, desenvolvi- mento de sistemas juridicos contabeis explica significati- Direitos dos acionistas vamente dsvlvito de fiiros. Os paises sistemas juridicos que dao prioridade credores gtids fazem cumprir igstos , protegem os acion istas estabelecem Fonte: Baseado Levine. Loayza Beck 1998. ds de tlidd para de abrangen- tes demonstrativos financeiros das empresas contam fiiros melhor desenvol- vidos registram mais rapido crescimento (Figura 6.2). Os demonstrativos financeiros oferecem copiosas in- [ sobre as opera<;:6es passadas atuais de uma Contabilidade auditoria paraassegurar fluxo firma. Sem elas, praticamente impossivel verificar si- deinfOrmariio <; slvi da empresa: Os ds tis torn mais facil itt if ma<;:6es sobre as empresas compara-las if<;s · Os ls mostram desdobramento do ativo pas- proveniente de outras firmas. Eles podem, assim, tornar sivo fisico fiiro, iluid divida curro mais facil para os ivstids identificar empresas fortes l g prazo. avaliar seus administradores. Muitos tipos de contratos · Os demonstrativos de renda refletem receita des- tambem dd de medidas contabeis para ds pesa, iluid diferentes cusros imposros. dear certas <;s. Os contratos de emprestimo de emis- · Os dsttivs de fluxo de caixa, std sao de obriga<;:6es, por exemp lo, geral ilu <; vito de entrada saida de recursos das firmas, de reembolso imediato se d ou fluxo de caixa bai- podem revelar to que mesmo firmas xar um ivl ifi especificado. uito solventes passam por dificuldades de liquidez. desses contratos esta sujeito <; coarora, eles s6 serao · As notas esses dsttivs podem ilui if redigidos se as med idas tis forem zvlt <; adicional, referente, por exemplo, atividades da claras os auditores puderem verifica-las. aferi<;ao da so- firma iluids l geral. lidez dos s requer informa<;:6es id6neas sobre classi- fica<;ao t<; de emprestimos, sobre avalia<;ao Claro esta que informa<;ao revelada pelos demonstra- realista dos haveres dados garantia, sobre as roviss tivos fiiros tem limites . Novos instrumentos finan- para perdas sobre as regras para contagem de juros s ceiros, tais os derivativos, outros passivos contin- ts is quando os mutuarios entram mora. gts <;s, podem dificultar provisao de vli<;s Os ds contabeis sao uteis nesse particular. corretas rtus sobre valor tiil liquido das PRO C ESS AM ENTO FINAN C EIRA NA ECO N O M IA 99 ss financ eiras. Muiros tipos de deri- ainda sao dominados bancos, devido falta vativos sao diinr incluidos nos ', de if<;: l sobre dsh das seu valor de d pode ud rudt sas. nos paises indusrriais, os bancos sao resposta pequenas de . principal de novos fiiros liquidos. Os governos No dos anos 90 , os padr6es de contabilidade de rodo ud - s i l nr ap6s surro diferiam significativamente paises mesmo de crises finan ceiras - ] reconhecer paises rendas per (Figura 6.3). O s da if<;: que lh. 1997, padr6es vi de acordo [ - f dos seus de sist juridico vigente ( is adiante). Mui tas padr6es de divulga<;:ao contabil, vistas u das is de rend a is baixa ( incluidas fi- gencia os Padr 6es Glt Aceiros gura falta de dados) os sists conrabeis is () adotados pelos Estados Unidos. certas fracos, uits vezes poucos conradores fds , is da s i orienral, as auroridades, tendo visro os cerros casos, s s is t de conras u if . Nes- juizos causados alros coeficientes de dividro ses nrs, os ds fis sao dids pelo pela falta de fiiro bases iis, [ ! « entidades estrangeiras do tadas de boas procurando lh seu nr de if<;: . fontes de if<;: ( da possibilidade de Mas melhori a da informa<;:ao, si s6, esrrangeiro). ses financ eiras - os liv T exas de u Apesar dos recenres ganhos das rransa<;:6es acionarias, crise sua instirui<;:6es bancarias de u crediro os ds financeiros dos paises dsvlviro nos anos 80 - , ja foi mencion ado, ha casos que pr6pria abundancia de if<;: pode desenca- dear u crise. Conrudo , lhi do t de in- f<;: pode esses cusros, que explica parcial- Figura 6.3 m qu e, de d geral, as crises t sido s drs contabeis PNB capita on erosas paises da do qtle ourras partes do ud. Os paises pobres tendem ter sistemas U esrud o indica que, se Argentina tivesse elevado os juridicos contabeis fracos. seus padr6es contabeis dos niveis dits pais <;: dos anos 90 nivel di da , 90 - teria id lhi de 0,6 ro nr! · indice projetado de siro l do setl PI. Se Republica do Egiro ptldesse eqtliparar setl nivel de · · 80 - · · de contraros vigente Grecia, pod er-se-ia es- rIJ · · u tl ro de 0,9 ro ! sua .S 70 - · · ·· l de siro. tl f isistivl , cresci- . ", I · · ro frrnr infltlenc iado tl infra-estrutura 11 · qtle ap6 ia coleta de if<;: pela dos g ·· 60 · ::: · · · traros base nessa if<;:. · ··· siro l dsvlviro do d fi- g Ihora da . g :> 25 - , " , "'" 25 - 1Ji Utilizando dados de 1986 Nordeste brasileiro, CI> CI> - - - CI> um estudo constatou que os pais que faziam uso regular :> '" : da midia - exemplo, os que liam jornais - tinham fi- ~ ~ CI> Ihos mais sadios (pelo de estatura idade). Q) 20 - :> 20 - '" CI> '" < " ii - < ""g. CI> fato, quando essas variaveis acrescidas . os - :> g. Q) anos de escolaridade da deixam de ter impacto signi- Q; " , .. 15 - "", CI> 15 - ;;. ficativo sobre estatura da . Segundo uma inter- S , ~ g" desse achado, tanto da informai;ao essenciais que tenha 10 - 10 - mais : que as III processem informai;ao, mas tamb8m 5 - 5 - acesso informa!;6es relevantes dos meios de municai;ao que educai;ao produza efeito. I Outro estudo sobre educai;ao saude infantil, desta vez Marrocos, utilizando dados de uma pesquisa de Bulgaria 1990-91, contem mais revela!;6es sobre natureza da in- formai;ao obtida pela . Verificou-se que conheci- mento basico saude parte da tem efeito di- reto sobre saude do filho, demonstrou-se que, Parcela de despesa dos pobres, conjunto, educai;ao acesso midia os veiculos todos os domicili os (percentagem) da aquisii;ao desse conhecimento. 30 - 30 - ". ." ." ";:; ~ ' ' '- r g Q. 3 ,,"' CI> g CI> :> 25 - " g Q. " Q. 25 - 1Ji CI> CI> " CI> des se mostrassem inicialmenre preocupadas esra- " ~ CI> ~ ~ sendo levadas as clinicas as criam;:as subnurridas, Q) 20 - :> :> 20 - '" pesquisa consrarou que os cupons de alimenra<;:ao desrina- "< "" CI> "" :> "".<'"g CI> g. dos familiasde baixa renda surriam muiro mais efeiro do Q) ~ 15 - " Q) "", Q. - que os subsidios generos basicos meio de che- .. CI> 15 ~ ". Q. gar aos pobres (Figura 8.3). Novenra qrro ro ~. das is subnurridas esravam visirando as clinicas, va- 10 - 10 - lidando assim desenho do programa. As recnicas quanrirarivas sao enriquecidas quando 5 - 5 - complemenradas merodos qualirarivos ouvir os I pobres. exemplo, uma abordagem promissora n.d. aprender os pobres sao as vli<;:s eferuadas pelos · beneficiarios, urilizadas pelo Mundial nos seus ro Africa do Sul jeros fundos sociais, que as comunidades n.d. disponivel. financiamenro projeros que elas pr6prias escolheram. Nota: Os dados Bulgaria coespondem uma pesquisa de Anres aplicadas <;: do ciclo dos projeros iden- 2.500 domicilios 1995; os dados Africa do Sul correspon- dem uma pesquisa de 9.000 domicilios 1993. Os dados nos rificar as prioridades dos pobres, essas vli<;:s sao agora dois graticos direita coespondem tiis gastos uma caracrerisricada moniroriza<;:ao avalia<;:ao de projeros. mensais os bens indicados. Fonte: Mundial. vaios anos. Zambia, primeira dessas vli<;:s de projeros pelos bel1eficiarios foi eferuada auroridades de aldeia, 132 . SOBR E D ESENVO LVIMENTO MUND IAL 1998/9 9 Figura 8.3 blicado 1995, que sete de cada dez projetos davam s resLlltados qLlad os previstos Distribuil(ao de beneficios sociais por renda familiar Jamaica ativa [, que s de cada dez sucedido qLlato isso ocorria. apoio gvrtl abordagem participativa 05 5 de tiveram mai5 probabi lidade de parricipa- do que 05 5ub5idi05 entre 05 <; - de . As pessoas se di s ul1 da Jamaica. tos de vista . seu qLlad 35 - se vi de qLle fi . ; porta que qLle outros fossem ouvidos elas " ~ prias , ou qlle s6 se dispusessem 30 - - esfor<;o se cada flzesse parte. D f OLl ~ 3' de , gvr isrilLl alto graLl de partilha de 25 - Ji"", i for <; , propriedade , tudo isso dos projetos. § '" desse local, os s as vezes dis- 20 - 1J de que sao valiosos resto da sociedade. Recorde-se Capftulo 2, qLle Q) '" que pesquisadores agrfcolas da Colombia do .Llad 15 - convidaram locais escolher deIltre diversas ; riedades vs de feijao, lti SLlaS , , 10 - produtividade das variedades escolhidas foi sllpe- rior 60% 90% dos pr6prios iiss. I perigo de fazer i dg<; apropriada - de 5 - estabelecer d is qLle os pobres possam falar - s SS~lvis pelo desel1hode programa de irriga<;ao fli d doador Nepal. Eles do pressuposto de qLle silsm 20% ma is pob res · · 20% mais ricos existia irriga<;ao, mas, gra<;as Lll atraso projeto, doador veio st qLle os agricLlltores ja ih i s Nota: Dados referentes 1989, Fonte: Grosh 1992, talado 85 sisremas de irriga<;ao, todos l fL1i to. Vale ouvir. Trabafhandopor meio de canais focais granjeando qLle deram alra classiflca<;ao certos componenres de ro confianr;a da comunidade jetos desrinados d as suas prioridades. O urros Os estudos losrram tidt que as pessoas sao neflciarios, , POLlCO sabiam do que esrava sd ro g d i f1L1ids SeLIS pares, silt posto deram s baixas aos projetos. Essa disparidade qLia d se trata de adorar vs ideias. ro l qLle isso levoLl as eqLlipes de projeto i lll as poliricas se aplique rriCLllt aos pobres, dados os altos fdi srrLls de poder das COl Ll ni dades q Ll esrao. ces de lftis lUits sociedades falra de incorporar as iis dos pobres, as eqLlipes esrabelece- sos adqllirir hito OLltros meios. ssss de S Ll l Llis publicas s al- Devido essa tdi de d dos seL1S pares, im- deias. odos os parricires ssiv as aras, que rr t il iz rrabalho os pobres cal1ais rrac!icio- depois aflxadas ros comunirarios. [, nais de hito, lv i s vs. foram preparados detalhados Liais de forrale- trabalho L1S0 de grupos locais lstroLl-s efe- cidas as isss de projeto das Llidds. Numa tivo QLlenia, d os agriCLlltores g iz-s avalia<;ao, os fliis arribufram alta classifl- cooperarivas comercializar Sllas colheitas, <; v de um total de dez projetos, rrs dito melhorar suas is de rod. g derem as SLlaS necessidades. il de ts itdi dessas parricipa<;ao dos beneflciarios formul a<;ao im- rativas, m lgus casos, dit os ds. lm<; de projetos L1 l a i f de pesqLlisa qLle gLl sere disrritos do QLle- d izd sobre necessidades dos pobres. Um estudo de i, qLiat ro de cada c!ez agriCLl ltores tiufm seLl 121 projetos de stito de agLla 49 pafses, pLl- h i to de melhores praricas outros agricultores - ABORDAGEM D PROBL EMAS D INFR<;: Q UE AF ETAM OS POBRES 133 mas menos de de cada dez aos extensionistas. Quadro 8.2 de produror produror mostrou-se mais divulga<;:ao de simples , [ Confian~a servi~os de saude Estado do Ceara tio , adotado pela maio ria dos agriculrores. Os extensionistas contribuiram mais difusao de mais complexas, uso de pesticidas, adotado apenas um dos estados mais pobres do Brasil, um uma qu dos agriculrores. da vivendo pobreza extrema. ser- concentrada grupos ser vir essa, um programa de preventivaini- ciado fim da de 80 contratou 7.300 pessoas [ efetiva difusao de as agri- (principalmente mulheres) agentes de comu- : mesma pesquisa dom iciliar do Quenia, 65% . recebendosalario minimo, 235 enfermeiras das tntllheres chefes de familia qtle haviam recebido supervisa-Ias. governo selecionou pessoasja interessa- de extensionistas if que essa das sua atri- faa altamente aplicavel seu trabalho, buindo-Ihes tanto diferentes tarefas responsabilidade apenas 55% dos h s chefes de familia. Assim , pelos resultados. Isso conferiu iJ de servir;:os adaptar os programas de td uma abordagem mais centralizada cliente de probIemas. fazia parte das suas tarefas for- grupos, - ssivis as caracteristicas aos talecimento da confianr;:a do , Seus esforr;:os conhecimenros de grupos de produrores locais. apoiados umacampanha sustentadade midia, inf1tlencia dos pares ficou lt evi- programa meio dos jornais, do da tele- denciada nos 11 anos de esrdo de um programa de pla- . governo instituiu outorga de j ro familiar 70 aldeias de Bangladesh. As fa- excelencia de desempenho convidoudignitarios vi- milias das aldeias onde conrrole da natalidade ja sitar as comunidadesque registravambons resultados. Pouco pouco, popular;:ao passou confiar nos agen- amplamente adotado mostraram probabilidades significa- tes de saude. Maes que antes escondiam seus filhos tivamenre maiores de praticar <;:. Alem disso, mer;:aram considerar os agentes amigos da comu- os hidus tendiam ser inf1uenciados por outros hindus, nidade. poucosanos, coberturadavacinar;:ao antip61io os ul s somente uls . sarampo aumentou de 25% 90% da popu- Mas basta envolver grupos individuos do ltlgar lar;:ao infantil, os indices de mortalidadeinfantil cafram de qtle divtllga<;:ao seja efetiva. preciso granjear 102 65 mil nascidosvivos. fian<;:a da comunidade - isso leva (Q uadro 8.2). Dada importancia dessa fi, de sd qtle difusao de hiro <;: ser mais rapida aldeias qtle rede social r mais ds. Oferecendo conhecimento util para ospobres - de um 1995 , zi l , pesqtlisadores empenha- forma que torneutilizdvel dos medir dsidd iti das viul<;:s lniciamos l assinalando que conheci- sociais solicitaram que as familias liss os grtlpo s ro , possa circtllar facilmenre pelo mundo, que pertenciam: igrejas, mesqtlitas, ss i<;:s funebres , sempre usado eficiencia. Por exempl o, as doen- sociedades de crediro giz<;:s politicas. seguir, <;:as diar reicas continuam mata r ilh s de is compuseram um indi cador de capital social incorporando mundo. diarreia principalmenre por de- diferentes aspectos dessa participa<;:ao: se voltlntaria ou sidrata<;:ao, terapia de reidrata<;:ao oral pode salvar ilhs restrita, tsi do processo decisorio efetivi- de vidas. Essa terapia consiste diist<;: crian<;:a dade do grupo. Nas aldeias ricas capital social, as de uma simples sl qtle pode ser preparada casa das mais altas do que outras capital social sal, a<;:ucar agua, ou mediante adi<;:ao de agua um peqtleno. Ademais, as primeiras tinham muiro mais ro pacote comercial preparado esses igdits. babilidades de usar fertilizanres, instlmos agroquimicos stlbsidios do gv, cada Ctlsta lgtls centavos s ts melhoradas. por dose. Conrdo, mesmo essa tlgi mais do Tais exemplos confirmam que, aprender sobre os que simples oferecida forma que os pobres possam pobres quist sua fi, preciso ouvi-los. lltilizar. Ouvir inicialmente os pobres sid qtle porqtle os pobres menos oporrn idade de seria melhor para eles pode salvar illtliro mais vidas. m setls itsss porque as defasagens de informa- D faro, uma campanha inremacional para d da <;: lhes sao particul armente prejudiciais que aos go- mortalidade infantil mediante ro<;: da terapia de v s outras giz<;:s de assistencia aos pob res reidrata<;:ao oral ja salvou as vidas de ilhs de is. obri ga<;:ao especial de otlvir ttt. imensa Mas remedio , apesar de Stla promessa, esta ivi cidade de prodtlzir benefic ios - , i dvti, velmente lc de rodos. Para familias tntliro pobres, causar ds. cusro cumulativo dos pacotes de reidrata<;:ao oral ro - 134 SOB RE DESENVOLV IME N T O MUND IA L 1998/99 se proib itivo se muitos casos de diar- agricultores pobres qu ase . . Assim , mui tas famflias lenha proveiro da v tlgi. Eles tih agua, antes requeriam algumas esperar qu e ourros valor desses merciais. de stlbsfdios govenamentais . d i pe ~o dos pacotes criou 11 ro. falra de acesso sg , das Quando - iiiriv de divtllga~ao da cipais dr as uross dsvrgs qu e os pobres blica do Egito susdu os subsfdios 1991 , fr , restlltado dir eto das defasagens if l11 ~ fndice de ado~ao dos pacot es caiu vtilmt. Familias abordadas ! 5. Poupadores abasrados qu e poderiam usado caseiros fiz, de if~5s sobre os pobres , isso, lhes porqtle as comerciais rih abalado d st . Isso sigih qtle os pobres ss . 1flizt, rlidd iftil quase u podem obter 011 qlle s6 os crudesceu. Depois disso, de do juros altos. I gul r, f l r aos s eguaclores apoio reverreu lgus dos revezes. meios fivis avaliar esfo r~o qu e produ tor abordagem adorada Ne pal pelo ] das Na - dedica cultivo de lv. Hcil observar dOCll- U ids Iffi (U N ICE F) mosrra as pragas , mas rraball10 gens de ouvir os pobres dota-los de himtos qtle agriculror. Isso diffcil um de sgs ss usar. No co e~o dos s 80 , os 6bitos de i ou tribunal discenir qu e lmr ~as l s s desid rata~ao iduzid diarreia esta- fracasso de u u lt sgd - ss i dihClllra srr to. Mtlitos dos mais de 45.000 t~ de seguo pelo agriCll lror. 6bitos uis de is poderiam [ sido evirados terapia de reidrara ~ao oral, mas s 2% dos d if insuficiencia dos mecanismos para enfrentar probfema lios do Ne pal til1 himto desse rtmto. iidd de ri empresrimos 011 obrer sg Devido escassez de pacores rotos, pro grama do limita capacidacle dos pobres mr um fvl Ii UN ICEF, iiid meados dos s 80 , rovll f de con sumo [ . proreger-se lISOde sol s caseiras lugar da al renativa il . r crises, eles sao for~acl o s m iz cl ih i ro 011 ttld, marerial de proo~ao descrevia rrmro cereais de que ss l~ rorr caso de palavras qtle se aplicavam ambas as fs . vez gi. Essa falra de acesso crediro seguro de redtlzir as vds de pacotes rotos, programa [ si gifi qu e os pobres muito mais ris- for~ou sua credibilidade provocou uro da Slla cos do qu e os Otlrros. Um esttldo realizado IllI ] d m d local. as m l idds locais, melhor do sucloesre da hi, g d perfodo 1985- 90, hiro do qu e vl v , est1io mais habilita- sttou qu e, os 10% famflias mais pobres, das suporrar uso de alguma de reidrara~ao oral. perd a de n de d virttlcle de mas colheiras d-s srdid 96 % da popula~ao, program a de sultava u d meclia do su1 de 40% r ajudo u reduzir mais de metade i id i sgu i t - um resultado catastr6hco. tsr, de rlidd iftil diarreia. [e~o de famflias mais ricas, dlfi medio de Pode-se [ iorti de s u ap6s um malogro da colhei [ eq i.i ivalia apenas 10% i ros qu e os pobres possam utilizar, u da sua d - qtle mlliro mais toler.ivel. que ss uriliza-los, v de AIDS. O s itis Dado s os riscos qu e r de supo rrar, rl qu e os tas s se propaga essa d~ quai s sao as pobres expor-se ms. Muitas vezes, isso sigi s to . Essa if~, , s6 sera uril fica abrir de ivstimtos cl ivs eclll ca~ao os pobres se os ssvis pela sua divtllga~ao t de um a i;:, um v im lmt agrfcola, OII Vi -ls , se iri das d i~s 10- vs s m rs 011 f t il i zt s. Um esttlclo Icli cais lfderes locais dsvlvito t l mosrrou que as ~s aclotadas pelas famflias mais de rogs de v~ adequados essas di~s. pobres miimiz riscos - 1 uso de vs s1 se aplica pro gramas de ts agrfcola riedades de sm rs um m - reduziram sig- vs dg s resolver falra de acesso dos pobres ifi rivm r sua d (Q uadro 8.3) . r ro , credito sg . d de crediro seguro, os pobres f rm um ama rgo dilema: acei[ riscos que podem resul[ Melhorando acesso credito seguro sasrrosas fltlttl~s de d ou m iimiz-ls de um a ! descreveu os fzdiros f qu e ttl pobreza. pou cas rerras os dtis da [ qu e rrabalha- As famf1ias pobres, qud sofre m 11111<1 qllecla esriveram r os l ti s adotar as vs s rs cl , sao fqi.i rm r for~ad as rirar sellS filhos da r i s da vl verde. Sem acesso credito escola rrabalhar casa. Um esttlclo de seis aldeias seguo I11 escassos ss pr6prios qtle , os Idi mosrrou qtle qtlecla 10% relld a lOllgo ABO RDAGE M PROBL EM A5 I N F R <;: Q U E AFETA M 05 P OBRE5 135 Quadro 8.3 -. ~. _~~~;;"F - .....C~·· _ . .-"<..-:~~ Por: Clue 05 agricultore5 pobre5.tardam adotar 5 tecnologia57 _ . ", _. ~;,;,; · · ".~~~J&"_- · _....:...:.:....- __ · · · -=---~_~ sendo sempre aperfeir;;oadas promovidas novas limitada capacidade de nivelamento do consumo - s6 utiliza- logias agricolas. Contam-se entre as ivr;;s recentes varie- vam de 9% de suas terras cultivar variedades dades melhoradas de alto rendimento de graos basicos de alta produtividade, relativamente arriscadas, passo que sorgo arroz. As novas tecnologias oferecem aos produto- os grandes fazendeiros, melhor acesso mecanismos res rendimentos lucros maiores do que poderiam esperar de defesa, plantavam de 36% sementes de alta tradicionais, mas, muitos casos, sua produtividade . tem sido lenta, especialmente entre os pobres, porque agri- Outro estudo baseado dados do ICRISAT mostra que cultor tem obter seguro de risco. os agricultores que pobres vivem ambientes de As familias podem enfrentar flutur;;s de renda meio maior risco preferem uma de ativos mais segu- de mecanismos de tais , ros, menos lucrativos. Particularmente venda de ativos, estocagem de graos transferencias entre quartil mais de distribuir;;ao de renda, uma de parentes vizinhos. Isso as habilita manter um nivel de um desvio principal fonte de risco (variar;;ao da esta- sumo mais estavel, apesar das de renda. Quando das chuvas de ] resultaria nas deci- podem nivelar seu consumo meio desses mecanis- ss de investimento capazes de elevar os lucros 35%. mos, que entre os pobres, as familias ni- Contudo, mesma de risco exerceria virtual- velam sua renda, evitando oportunidades que, mais mente qualquer efeito sobre atitude de investimento de fa- arriscadas, sao media mais lucrativas. milias mais abastadas: estas, grar;;as sua capacidade de que modo esse nivelamento de renda afeta as deci- nivelar consumo, do risco seria . As fami- ss de cultivo? Valendo-se de dados coligidos pelo Instituto lias mais pobres, serem as menos capazes de nivelar Intenaciona l de Pesquisa Agricola Tr6pico Semi-Arido consumo , sao as que mais dependem do nivelamento da (lCRISArJ, India central, um estudo detectou uma correla- renda face de riscos, mesmo que custo reduza acentua- r;;ao positiva entre nivelamento de consumo it: de damente os lucros da fazenda seja necessario abrir de riscos. exemplo , os pequenos produtores - grupo tecnologias melhoradas. da esrat;:ao agricola produz uma d de de cinco Esses mecanismos de defesa, ureis vezes dias frequencia escolar. , ulrima analise, uma engenhosos, sao, via de regra, ms eferivos do que os es- freque ncia irregular redunda menos is escolar quemas mais form ais de crediro seguro . Existem ind icios , ro , produrividade rend a quando essas de qtle seguro as redes de ts, se res- criant;:as crescerem, essa ( de auro-garanria rringirem comunidades grupos pequenos, prote- pobreza. Assim, sem uma compreensao melhor dos riscos gem iim os pobres contra um choque 6 limirat;:6es que os pobres enfrenram, possivel que os es- mico, parrictllar qtlando ele afeta roda aldeia fort;:os expandir as idds educacionais muidd . Assim, ms qtle seja possivel melhorar as h m s limirado exiro. lado posirivo, dsvl s de crediro seguro os pobres, as desigualda- vim ro de mercados finan ceiros rurais - , de modo des de d as difs de crescimenro persistirao . mais geral, de mercados financeiros - pode produzir fas- rigio inesperado educat;:ao escolar das is pobres. Respostasgovernamentais imperftirii.o dos mercados de fim de garanrir sua sgur econ6mica, muiros credito seguro pobres esrreiras relat;:6es uma pessoa ou uma As falhas de informat;:ao impedem que os pobres gozem de rede que renham raz6es confiar. Eles podem fi- acesso itgl crediro seguro, os jtlstms liar-se gizs de aldeia, onde podem crediro feiros ms-ls podem ser onerosos. As politicas sg ur (Q uadro 8.4). arrendamenro cole- gv m is podem responder esses problemas de rivo, os conrraros de crediro clausulas de reembolso rres maneiras prin cipais: i g os ros de rrabalho longo prazo podem oferecer sgur. O urra resposra ainda · Abordando os problemas fudmis de patrim6ni o sao as rransat;:6es inrerconexas, que os rrabalhadores dos pobres mediante, exemplo, melhoria da dis- fazem empresrimos os empregadores ou que os rribtlit;:ao da forralecimenro das istiruis ju- romadores passam rrabalhar emprestador local. ridicas necessarias oferra de garantias colaterais, Nesses sistemas, um conhecimenro dos atriburos de ro d assim necessidade de ifm t;: ; amigos, parentes vizinh os serve verificar qua lidade · Estabelecendo isiruit;:6s que abordem diretamente os as s6s sociais, mais do que os sistemas juridicos ( probl emas de ifmt;:, mdit, exemplo, mais, que imp 6em pagamenro da divida. monirorizat;:ao do micro crediro grtlpos de pares; 136 . SO B RE D ESE NVOLV IM EN TO M UND IAL 1998/99 Quadro 8.4 terras registradas que as ofereciam gti podiam Seguro das i sti is-6s nis maiores do qlle os agriclllrores sem escritura - 52% mais regiao de Lop 811i. Os resllltados econ6micos [ lei islamica proibe de juros sobre melhores os fazendeiros que si mos mesmo de prazos fixos de amorti- . Eles investiam mais , usavam mais [ , Segundo Alcorao, se um devedor enfrentar difi- mo s irrigas-ao fertilizantes, ti h di culdades, pagamento ser adiado melhores tempo s. Evidentemente, isso amortece incent ivo ros mais alros do que os agricllltores sem pr6prias. prestar. que modo, , as familias m:ulms DllIOroll-s evidencia . [ pafses da frentam ? A.sia, Latina Caribe. Dados de 1988-89 refe rentes quatro aldeias islami- N em sempre, , registro da cas pr6ximas Zaria, norte da Nigeria, mostram im- acesso crediro, especialmente os pobres. No do seguro interfamiliar contra insuficiencias de gLlai, dllas pesqllisas de 250 domi cilios rurais realizadas renda. 400 fami lias, apenas 10% inform aram ter dos anos 90 ' qlle reglllariza<;:ao f1 traido ou concedido periodo da pesquisa, <;: muito mais da metade houvesse tanto obtido diaria .[ acesso [] os agri- concedido , As efe- qlle possuiam de 15 50 , mas tuadas contexto de grupos altam ente fechados, cujos dava quase d relas-ao aos dOl1OS de parcelas membros tinham quase perfeita sobre as . Os peqllenos rods alijados dos necessidades, atividades dos demais. Ouase cados de crediro formais mesmo depois de ( recebido todos os emprestimos realizavam-se entre moradores da suas escrituras, devido talvez aos alros custos de tss- mesma aldeia ou ent re fam iliares. Os emprestimos dos peqllenos emprestimos. Assim, qlle regisrro de muito informais, baseando-se simplesmente fi, sem contrato escrito. sua amortizar;ao impos ta pela terras alivie pobreza, talvez seja igLlalmen( necess;iria amear;ade exclusao de r;s futuras. fato, os reforma nnanceira rural. prestadores consideravam apenas um de cada Os esfor<;:os reglllarizar propriedade da ( ( 20 emp restimos . sido ainda mais dits A.frica. 1993, [ll11 Oue or, , quando seca assola toda uma a~ s d de 1 regi6es de , QlIenia RLlanda reveloll deia? Ouando todos enfrentam dificuldades, quem pode dar- qtle gis de terras nada afetava acesso se luxo de ter paciencia? Mais da metade da variar;ao dito. Naquelas regi6es, ( podia servir de gti (58%) produr;ao agricola da regiao devia-se esses choques agregados. parecesse existir es- colateral existir l l Illmercado il11obiliario ativo. tudo do norte da Nigeria qualquer emprestimo direto Seja (, registro de terras pOllcas vezes sllplanta os terno, havia de fato um fluxo de fundos entre as aldeias, atra- direiros de lIS0 diil baseados stll, ves de redes s pessoas de fora - nesse rendo freqiientes confliros entre os dois sistemas. Alem aspecto, longa tradir;ao dos haussas materia de tran- disso, registro de terras f.1cilitar acesso crediro sr;s distancia desempenha papel essencial. Nao obs- pressup6e existencia (Ie fontes de credito istiil, tante, esses emprestimos entre aldeias sao muito menos l11as sd da A.frica tais fontes existial11 . comuns do que os emprestimos dentro dos seus limites. Logo, reforl11a agraria registro de terras, encientes certos casos, sao panaceias. oda lIma serie de s medidas l11elhorar capacidade de ofe- · Reconhecendo que os mercados de crediro seguro garantia colateral pelos pobres - tais 1 leis de serao sempre imperfeiros fOn1ll1and o programas propriedade mais tsnts, restri<;:6es mel10res as complemenrares outras areas ajudar atlron- transferencias de propriedade l11elhores sistemas jlldiciais i t dos pobres, dit, exemplo, - pode ro l11ingtlaclo patrim6nio (Ios pobres l11ais gramas de tl orientados, redes de segll- urilizavel 1 garantia. Me smo onde esses programas rans-a subsidios de edllcas-ao. dao bons resllltados, continua havendo l11 medi- das ivds abordar diretal11el1te os prol11ass de ttlque 05 "m5 jimdtlmel1ttli5m reduzir tl n5 informas-ao qtle limitam acesso dos pobres crediro. 5idtlde de in.fOrmtlriio. Os programas de registro regtllari- Melhomndo 05 jlUX05 de in.fOrmllriio entre 055. Os zas-ao fundiaria aumentam valor da ( garantia mais conhecidos mecanisn10s l11ell1Orar fJlIXOcl i colateral, redllZindo assim, os nids, os cusros forl11as-ao t os pobres sell acesso credito sao os pla- do exercicio de as-ao ro. , oferecerem segurans-a nos de emprestimos globais ss de l11icrocrecli- 11;1posse da (, esses programas geram incentivos ros. Esses planos permitel11 l11 el11prestaclor cl ( fazer nela investir allmentar sua rodividd. Na Tailan- lIS0 de lIma fonte de iflls- qlle ablln(lante t os dia, sd verincou que os agricultores que possuiam pobres: informas-ao qlle ( LII1Ssobre os OLItrOS. 8al1Co ABORDAGEM PROBLEMAS INFR«; QUE F 05 POBR.ES 137 Grameen, de agJadesh, an Solidario (ancoSoI), da Ouadro8.5 olivia, ourros programas similares de rnicrofinancia- emudeceram osdpricos seusin de recupe- abordagem de probIemas de informa~ao para outorgar creditos aos pobres sul da ra.;ao ui superiores 9"!. As ricas induem india presrimos progressivos, em que os muncirios coma;:am recebendo um crediro experimenral ueno. roja amon~ parcelada rem infcio ediato. ((einamenro No SUJ ral da india. uma deoomiada ada esti forjandoVinaJIOS entr banqueiros os pores pretende de muncirios arividade de empresr.ar nheir. encerrar suas tividdes em cinco arIOS. Pr integrar os No modelode credirocolerivo do anco Gr:uneen.os seus grupos de dm- istracao de credito (sanghast 00 sis- candidaros formam inicialmenre grupos de rema banc3rio comercial. organi;ao exige que os pessoas. r os emprCsrimos sejam feiros indivi- membros desses grupos ssumarn respollsabilidade dualmenre. rodos os membros do g escio cienres de PeIa l113I1tItenc;A dos prOprios regisrros fananc:eos. J que. em caso de mora de qualquerddes. nenhurn dos (er ' uem oorms de emprestimo pr6prias PaItiCi- rros recebera novosempresrimos. Isso os incenriva fisa- pem de organizaes regionais os chamadosOrgos de lizr desempenho , que aurnen probabilidade picel. operadas por represenrates eleitos dos sanghas. os Orgos de aplce enSlI1I1l os membros resolver de reembolso. forma.;ao de gpos volunciria, os disputs. SeIeCiOnar inar novos membros negoc:iar muncirios podem usar nhecimenro que r&n dosseus com banqueiros comerciais emprestimos progressiva- vizinhos pr exduir os que apresenram maior risco. miri- mente maiores. . inda mais importan. esses Orgos gando assim ourro problemaurn dos empresradores. assumem administr Iongo praro dos sanghas os emprCsrimoscolerivosofeream ramem oportuni- quando PeSSOaI da yrda se retira_Assim. essa G dade de aprender ganhai acesso30S cadosde credi. umaoorretora temporria pr os banqueiros os pobres. seu objetivo Isso uril porque muiros dienres do anco Grameen ajudar os pores serem -amigos dos bancos-. estes serem -amigos dos pobres-. nunca receberam crediro de insriruies formais. esou- projetDmais ~ da yrada. em olaJtcere. en- rura do g pensa essa sihJal;3o abrir carninho VOIVe 214 sanghas cercade 4.400 pessoa5. Ern meados pr que cada ro ~ relaes de credi junra- de 1996. s aoos depois de ter s1do tribuid aos Org30s menre seusvizinhos se manrenha pardas id6as de : SupelViso administrativa inregral dos sanghas. do progresso de cada UL As reuniOes semanais dosgrupos 81 desres grupos esrvm operando sem supesvisao da ramem faci1iram esse renddo. ONG rUraIyrad. yrad recebendo emprestimos Olfe1OS dos bancos da {ndia, uriliza urna esrrgia semdhan. mas vai urn merciais. . ralvez inda mais importan. os sanghas agor sao mOdeIOS de : pr aldeias vizinhas. onde uco aJem. prororando esrabdecer incuJos auto-JSteI1 foram formados PeIO meoos s novos grupos sem qUaI- civeis enrreos bancos os pobresrurais(Qdr 8.5). quer ssistocia da yrada. Nos empresrimos progressivos. os uenos crediros iniciais (USS50 ou menos) evoluem rempo pr ran maiores. os primeiros empresrimos. r muiro pequenos para dar lucro 30S credores.ajudam-nos rios precisam disporde ourra renda familiar pa.t iniciaros dererminar capacidade credirlciadosuirios. am- pagarnenros Iogo aPOS deSembOISO. observ3ncia do bem propiciam30S muncirios ua oporrunidadede fami- nograma de amo~ indic financi3dor que des liarizar-se. baixorisco, modaIidades de crediro diSPOem de meiosindependen pa.t reembolso seos pro- desenvolver esrrakgias para emprCsrimos maiores. Esri- jeros n30 deremos resulrados esperados. Conrudo, reem- marivas referenres ancoSoI indicarnque enrre 10% bOISO anra:ipado ramem as fail maispobresou 15% dos seus pequenosmunciriossefao inadimplenres. aumen as suas possibilidades de enrrr em mora. crediro progressivo permire PeSSOaI dos bancos rrataf Exisrem eXrernaJ.idadeS associadas 30S lanos de finan- dos probIemas de crediro enquanro seus ran s30 ciamenro colerivo: aquelesque os cusros ini- pequenos. ciais rb urna facilidade ciaI que maio dos conrraros de microfinanciamenro. bene6ciar rOOos aqueles que se unem g. Dada conrrano dos empresrimos convencionais. exige que os difiroldade de recuperaros cusros iniciais. possivd que romadores comeam pagar suas ids Iogo depois do esses planos renham insuficienre c.obertura.. Por isso. desembolso, geralmenre an que os invesrimenrosfiurifi- governo h.; deincenrivar fo~ de insriwi- quem. os uirios pagarn uenas resraes periOOi- es desseripo. governodeve habiliraros produrores cas( geralsemanais), que rincipal os jurossejam formar gpos por iniciariva propria. fazendo uso dos roralmenre amndos. q aIerra os financiadores gruposdeajuda mtirua das rganizaes debaseexisten- desde mJO para possIveis problemas de reembolso. de . Al de dar impulso forma.;ao degrupos. govemo mais. reduz seu riscoem ro aspecro: os murua- rambem pode oferecer rreinamenro em adminisrra.;ao. 138 DESENVO LVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Ll os s s i l i dd soli- cicletas, . Os dsit ts (iiria , prestar servi~os g i t r grLl po [ , itd i sistemas i l i dd ro i l saldo rnedio ] . ideia, qlle goza d i tos ava lia~ao ssg g d popLllaridade, toi 050 1, ( clos programas cl crecl ito coletivo. gv Bolivia, ]993. cl s l1 ! divLllgador cl i [ sobre ls sLlcecl idos cl Transfaencias dirigidas grLlpO. os problemas if~ I10S dito sg os pobres cl dis- Medidas inovadoras para ajudar os pobres cl risco, publico servi- cobrir deficiencias sociais b ~isi co s pelo aos pobres, qLIC rnais efetivas Ll sejam as i i i tivs clescritas, rovvlmt capacidade crcdito os ro1S cl if~ persistirao os pobres sg . Redes sg~ g cls cliflCLllclades ccd ito l i os ross [ qllCos pobres, sg. Os gv s aliviar esses problernas . seriam tor~ac!os fazer. di t diversos programas Ll ajLlcla rn os pobres cobrir Os programas ! alivio prazo [ cl fl i i s cl , os pobres as i dds aLl ferir d , di as desigLlaldades ] lg prazo Planos depOllpanr;a ssi! ! ! SLlsqi.i t a~ao publica aliviar Urn promissor Ll. Mllitos observa- breza. Na Idi, cat;isto fes qLl e assolaram cl ivcrsas al- clores cl to Ll as familias pobres c!eias, prograrnas cl f ts cl rrabalho t lll os ct'ei- capazes fazer is, rnas h~i s ts idiis tos delas sobrc os pobres. ParalclarncrHc oferta ( t i . Os pobres mizalll, rnas qs sempre 111es i s ti i l , esses programas rec!Llziram as vds {o~a falta ll veicLllo sg IiqLliclo as qLls qLl c!as cleterras agricLl lo res pol)res cLl ios cLl ltivos haviam tias Ll eles Ll. familias pobres, os fiis sic!o dcvastados. m corHrastc, {m aclotaclas Illcc!i- cl melhoria (Ios i SIll S Ll ~ cl vir das cornparaveis ajLlc!a aos pol)res (1ll aldeia velar-se maiorcs Ll os SLlltts tttivs gladesh, essaomissao resLlltoLl ll ss vds f(x - rigir mercados credito ls. Essa iroLl~ ~ac!as. Isso polarizoll i ! mais propriec!ac!e ( t, i rtt v tg ser t v d ro g v d dsi gldds ! rerKl a acesso crcd io. bIernas if~. ii os programas ! rec!es ! sg ~ , ! H.akyat Idsi (BHJ) , Ll aldeias m! mais geral, os servi~os gvtis sti i 11111 is atraves sell programa Uit Oesa, dst serio desaflo - 11 cl;iss ico i fn ~ . valor Llrna Ll~ sg Hcil. prograrna foi ii Ll d gv localiza idtifl os pobrcs? ciaclo coe~o dos s 80, Ll fqLl Aflnal ! ts, 1llitos pobres mtm-s to! dito, mas os gts dar-se t qlle vic!a itit afastados ! i tnl. , ll fqll s dcp6sitos poderia redLlzir os sellS CLIStos l i t m r d s fl ~ ! i d d, capital as familias Illeio { patrimo- 1llito s se s t di t meras promessas i qlle estas 1lli to almejavam. es t~i s t t d fii s publicos. assim, cles m i visivis. agora qlle 11 maior umro familias illteressadas q Ll to isso, chamariz g rosi dd gv Ll qllc to emprestimos. 1996, ro l arrai mLli ta g t qlle . grama ja atraira dep6sitos 16,] milh6es cl familias veriflca~ao ! meios OLl rcs tri~ao clegibilidacJe baixa cl flzera emprestimos 2,5 milh6es cl familias. ajLlda sm t aos qlle satisfazem s citerios Oez s ts, existiam dep6sitos. MLlitas ts micos 11111 ! Iltilizac!o I10S paiscs i!Llstr"iliz!s Ll ~ sao qlls, n media ifi cl1egar os ssitd s . vcri tlca~ao mcios U5$ ]90, clsit medio mllito Illais cl Ll , d , Ll gv 1 avalie as d ccl ara ~6 es clos qllc 1lli medio. ! i !tos sobre slla d , 1lli s casos, os SCLIS facilidade, liqllidez sgll ~ - esta ultirna haveres SLla capacic!ade cle gl !iI1i. , tor ~ ad a pelo { to qlle BRI rt Estado - t vi fralldes, as i flll ~6s sobrc os ! i ds clcvem ser mais irs os qlls d sitts ser cotejac!as if~6s olltras fs - cmpres- Ll js vig t os dep6sitos. BRI tadores, OlltroS 6rgaos publicos possivcis crnpregac!ores. adoto LI formas i v d s s t i 1ll 10 pOll- Llm pais m d s vl vim , isso st . exemplo, i stiiLl n loteria qLle distribLli n pesado g d i ist tiv - Ll acresce CIISO qll S eti s sis prelllios ar1llaisCOIllO to- pr6pria ss is i . ABORDAG EM D rROBLEMA5 D INFR<;: Q UE AF ETAM 05 139 Uma sl;: distribuir assistenciasegundo dos pobres. ], se os niveis salariais que estejam correlacionados necessidade mas sejam n programa de frs de trabalho suficiente- mais faceis de observar: caso da assistencia familias baixos, os candidaros mais pobres grandes ou aos idosos (Quadro 8.6). Os governos didt-s, eles mesmos outro s empregos podem il1formar,:6es de fontes gvrris quando estes . Um baixo nivel salarial idol1eas, orgal1izar,:6es filal1tr6picas locais ou insti- pode disrribuir,:ao dos ficis entre maior de , de pobres. 1997, um programa do abusos de [ Mundial gti trabalho, pagando saIarios itil do sistema. baixos, projeros pobres, du- sl;: -.: formular,:ao de ro um periodo de desemprego i lt ele- gramas de ] que somente os verdadeiros ssit vado. Mais da metade dos iirs pertencia aos 10% dos se didt. vez de dependerem do arbitrio ad- maispobres da . iisttiv seler,:ao de fiiis, muiros programas meio de iriv -. melhorou de combate pobreza podem -. tividadede n programa de lirr,: prer,:os subsi- diados Tunisia, da decada de 1990. Usd Quadro 8.6 informar,:6es de pesquisas domiciliaresqtle idrifiv di- ferenr,:as de padr6es de pobres pobres, pagamento de ss aos pobres da Africa gvr formulou, seguirsubsidiou doSul ros produros liticis qtle tinham mesmo valor tivo de alimenros Stlbsidiados, mas tidos duas zs principais. as transferencias diretas de menos desejaveis. exemplo, os subsidios do leite caixa, tidas teoria um meio eficiente de redistri- transferidos rod stiid acondicio- bui<;ao da renda d da pobreza. raramente sao utili- d lgs rods menos convenientes, de zadas nos paises desenvolvimento. Primeiro, dificil meio litro; isso desencorajoll su dos ricos, determ inar quais sao os mais necessitados. porque grande qtle preferiam leite [! fresco engarrafado. Os subsi- parte da atividade i setor informal, dios do 6leo de zih passaram ser aplicados um ro meio de trocas de ts<;s dinheiro que nos livros. Segundo. muitas vezes dificil verificar duro generico que miv 61eos comprados granel, identidade dos que arrecadam os pagamentos. Africa dd as variedades gfds de azeite de oliva do Sul contornou esse ro combinando verifica<;ao puro 6leo vegetal qtle os ricos classe media m de meios um limiar etario - ser idade uma frascos marcas hids. racteristica relativamente facil de verificar estar es- d, cerros tipos de programas, ro treitamente relacionada pobreza nas areas rurais da seler,:ao pode ser t'i is diid. As Africa do Sul. sistema social de aposentadoria paga um montante tsfl1i s de dinheiro os emprestimos d tl i is fixo mulheres maiores de 60 anos homens maiores altamente subsidiados, exemplo, serao tts de 65 cujos meios (definidos soma da sua renda muiros, inclusive os que sao pobres. Tais siruar,:6es um valor atribuido aos seus haveres) sao inferiores podem reqtlerer verificar,:ao de meios que illla um minimo estabelecido. beneficio reduzido d tas caracteristicas facilmente observaveis, ocorreu d aqueles cujos meios excedam esse piso; se as s6s Africa do Stll. pagam ss pessoas cujas rendas sao superiores um teto especificado. coordena~ao de esfor~os para reduzir pobreza assegurar que os pagamentos s6 sejam desem- bolsados quem tenha direito. pessoal do programa virrude do grande ro de problemas its viaja furgs equipados caixas ltris auto- que os pobres enfrentam , um programa qtle oferer,:a maticas que utilizam tecnolog ia de leitura dactilosc6pica. diro gerar,:ao de d, mas qtle ajude os pobres Visitando mensalmente as aldeias, eles desembolsam avaliaroporrunidades de investimenro responda dinheiro diretamente 1IS pessoas qualificadas registram cessidade de timro sera itimr efetivo. as ts<;s. Iniciado 1993, programa igual , uma gi de promor,:ao desse tipo de de 80% dos sul-africanos idosos de ascendencia africana crediro podera estar operando tsir,: aos obje- areas rurais. <;s menores de pes- soas idosas de outros grupos raciais. programa tamb8m tivos de ONG qtle proctla fazer mesmo. isSQ, abrange crian<;as pobres: entre as familias de ascendencia necessario s d i lc dos programas, africana. uma de cada tres is vive num domicilio tambem coordenar os esforr,:os das ntlmerosas orga- onde uma pessoa idosa pensao baseada verifi- niza<;:6es dedicadas d;: da pobreza. <; de meios . Na Idsi, programa 4 ( abreviar,:ao de uma frase indonesia que significa "orientar,:ao tlro 140 SOBRE DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 da renda do pequeno agricultor") por base uma par- Figura 8.4 ceria Minisrerio da Agriculrura, Rakyar Emprestimos do Grameen escolas Indonesia governos locais para reduzir pobreza operadas por grupos ligados ele mais de 350.000 famflias. 4 adm inisrrado dez provfncias pela Agencia de Educa<;:ao Treinamento Agrf- cola do da Agriculrura, cujos gerenres funcio- do Grameen, cresceu tambem seu impacto sobre du:. operam cenrros de informa<;:ao agrfcola. chave do do programa reside das diferen- res , de ral modo que cada uma complemenre 9 - No. de escolas - 16 (escala direita) as demais. pessoal de da agencia 8 - os clienres. Os governos locais ajudam realizar - 14 7 - ~ - 12 pobres. seguida, orienram os beneffcios para aquelas :: '" 6 - que acuam rendas anuais inferiores equivalenre 320 '" - 10 g- quilos de arroz per capita ( de US$80). BRI 5 - jOl7nula(iiodepoliticas eio pmistetes jllhtlS (j> sti de inj(ii ., ssi vl t , desafio mais difi i l de . ~ "' 60- ..!:: liticas h falhas de if<; mod ifi- as politicas ftln<;ao desse h i to . As difi- Lit U l i ctlldades que se manifestam se [ Ucrania 40 - essas falhas sists podem ser observadas das gis diferentes: as economias da ] orienral as grave situa<;ao fi- 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 i da si il . Fonte: Reproduzida de Blanchard 1997. As is do lorosa cla- © Direitos reservados Presidente Docente do Harvard reza pesado custo de College do Massachusetts Institute 01Technology . os probIemas de if <;. Uma vez stlbsri- tuidas as ifiiis do ljto ] um sis- de mercado os pre<;os, os lucros propriedade privada, poder-se-ia esperar g hss l g de cadeias de ro d que vi ll lv u ro so s g ds alturas. vez disso ela caill verricalmenre - , rods especializados. Nao sur d rod q ase llI decenio depois de iiid tsi<;, ainda t l, caido, i i l t caso da maioria dos s se recuperou. da explica<;ao esra fato de qlle ( os mais complexos processos de rod. ritIl1O , squei forma da rrsi <; desrruiram as Na si itl, os pro bIemas foram lllito diferenres. i s i tll i <; s idi is de if<; mais rapida- I i, as is haviam to gd exito as de- t do qlle foi possivel criar vs i st i tlli s fsg s de h i to, qller s a aqtlisi<;ao, abso r<;ao i de mercado. Oll tsfi. sell exito foi rela<;ao aos Ap6s fragmeI1ta<;ao da Ui Sovicrica, 1991, probIemas de if<; s respecrivas is, os capacidade de rod sovicrica iuu istld qais explicam as dificllldades esrao f muitas das iIllImeraveis disto<;s de pre<;os do t d hoje. Nos s 90, varias is do lesre asiarico cio exterior do tig sistema foram removidas. id liberalizaram os flllXOSde capiral to prazo ts de as- assim, PI de 1 dos 15 paises da -Ui Sovicrica segurar solidez basica das sas istitlli<;s fiis. d t1Zi ll-s ro i dt Slla metade (Fig. 10.1). Qal squei, agllda reversao dos f111xos de capiral razao desse colapso? No ljto rrl, muitas 1997, faltoll aos s solidez Sllfiit sllporrar empresas ddi de isus de um s6 fd. s gi. liberaliza<;ao dos mercados fi iros libera<;ao dos mercados, os produto res viram-se deu slito de llma adeq uada capacidade de su- dianre de vs rruidds lg da cadeia de ro pervisao glllt<;, de ! modo qlle as auroridades d . 1I1t m m- s as l<;s de ro , restlltand o regllladoras hi grall de Vlllilidd dos muitos casos impossibilidade de chegar uma reso- s ou careciam de suficienre poder de <; es- l . tud , as ifs - os mercados- eram sistema. Isso d s qlle, desejaveis pos- iS llfii s que as firmas i d t ifiss f d sam ser, as reformas fiis devem [ as res lttivs. M uiras vezes, as rrocas comerciais squeis dos probIemas de i f<; sisrema fls t ds probIemas de if<;, s i l fi iro i geral. 174 . SOBRE DESENVO LV I MENTO M U N DIA L 1998/99 . da Asia, aos pagos sobre divida prazo dmid divisas govenos um l especialmenre imporanre regu!a- do imp osro de renda das pessoas jidis. D ] dos mercados financeios, devido pofundo rado? Smr dsvlr dos refinamenros efeiro que esres sobre roda economia - essa dirao. i cereza rudo isso i rz. regula menra~ao deve [ nr que i n forma~ao seror fii sempre imperfeita. Uma regu!amen- Iluminando caminho seguir apopriada inc!ui dos sisremas As recenres teor ias do desenvolvimenro baseiam-se su- de gesrao de risco, as suas reservas de capira! as posi ~ao de que os mercados stlficienre ro suas indi viduais. Os ds de adequa~ao do ssg dsv!vim ro a!iviar pobreza. ] sao importanres porqtle os bancos dotados de . Nosso crescente tdimro das da info rma- ! su fi i r sao i r i vd s s6 conceder bons ~ao esra indi car que, mui ros casos, os mercados si . Os s cujo capiral renha caido zeo ou mesmo s sao inadequados; as sociedades ssi abaixo de zeo tdm jogar: eles nada perder de politicas i s ri ru is qtle facilirem a q uisi~ao, bolada pode 1I1es dar vida . Esse jogo a da p ra~ao diftlsao de conhecimenros as t i u id muiro crises fiis rodo lhas de ifm~, s i l m t medida qtle e!as ] . , dado que gulm t~ as os pobres. Esse ro de visra implica vezes sao inadequadas, tl aos gvs i do mdro de pUblica. rud, os gvs, ! sistemas de respa!do que sgs de dep 6siros os mercados, sao ro!hid os fa!has de i f m~ . ( d s j corridas aos s ) um decidirem quanro aos poblemas , os formu!a- ! ( agir emprestado r de u!rima i st i ) . dores de politi cas pesam as dimss do de i Na v mi globa!, moniroriza~ao capaci- Eo a~ao resu!tanre fa!ha de mercado tl ~ da dade de a~ao ro seror fii sao hoje mais im- pacidade gvnmtl de melhorar situa~ao. lih de po ran tes do que u . rapida movimenra~ao de a~ao ap op riada variara de acordo as iustis. dinheio atraves de f ti s, uma crise fi i de- Mas, rodos os paises, r ap rendizagem, t mi d pais pode p op a g a r- s e rapidamenre tl S. hi mro de que existe i t coisa que sabemos vo!arilidade dos fluxos de capital aumenro u pode { sido disposi~ao de i t d u z i j ust mros meio mi h causa de crises fiis sss econ6micas melhorarao as perspecrivas de sucesso. rios paises. Esses resu!tados significam que risco que N6s come~amos d hiro estao sujeiros os investido res difere dos riscos qtle esra luz. Dr de 25 s, qud voltarmos os olhos sociedade. isso justifica um a a~ao goven a marcha do desenvo!vimenro primeio quarre! do sectllo mental - identi ficar politi cas que dsjm fluxos XXI, que paises estarao maior evidencia? Sem duvida volateis de capita! ro prazo mrhm simulta- alguma, serao e!es aqu e!es qtle do minara m aqtlisi~ao neamente os fluxos ssis comercio inves- de himro, qu e tlmrm capacidade de timenro lg prazo, si!mt ivsrimro es- sorve-lo que melh oraram os meios de comtlnica~ao r gi direro. Os paises { i m r d uma serie rodos os seus cidadaos. Eles serao aqu eles qu e de mecanismos esse fim. Brasil grava as tds de acharam meio s de ro as fa!has de ifm~ capita!. Chi!e um plano de dep6siro comptlls6rio. melhoraram efetividade dos mercados. Eles serao, Co l6mbia stig exposi~ao dos s. ouros ro , aqu e!es qtle amp!iaram poder lc do mislOS estao sendo considerados, i!uid popos him ro fim de i!tlminar as vidas de seres humanos tas senrido de !imitar ou limi dd dos js rodo mundo . .. ... ...·. - - Nota R PREPARAR L 1.2, Easterly, Lvi raxas de simto do PI rela<;ao diver- f m decomposi<;ao de vi sas variaveis idds, i lllS iv algumas s i d cia dos sds l idids. Eles das capazes de iui acesso dos paises da sguit : sua capacidade de Iltiliza-Io. Rell- im-s dados de 74 paises medias de decadas simto do PI per = 965-75 , ]975- 85 1985- 95), de l as i fm <; s dessas decadas. evirar qlle simto da PT F + 0,4 Crescimento do capital versa aferasse os resulrados, os valores as variaveis per, d d s tomados iici de cada decada da qual se media da variavel ddnt. d coeficiente 0,4 parcela de i tl PI . variavel dd ( G RO W H) segllida, decompllseram variancia de si mto do simto do PI l per d61 ares PIB per da seguiI1te mi: i s de 1985. Dados de World Tables 5.6 (NBER 1998) utilizados 1965 J992, de (si mto do PI per capita) Ildil J998d 1980 J995. os s sus , fez-se media das das duas fs. V i i (si m to da PTF) As variaveis idds sism de \'ariaveis de rol (OPENESS, TELEF JOO SCHOOL) + (0,4)2 ( do capital capita) variaveis de (GOVE RNMENT, INCOME I NV S N ) . OP ENESS de 11 pais + 2 0,4 (si m to da PTF, s , medida pela soma das do capital capita ). tg m do PI mil ; os dados ro de NBER 1998. TELEF J00 de li hs primeira l ih da tabela i d i valor obtido t lf6is J00 lts; os dados do sgu d l do lado direito da equa<;ao , expresso l de dados da U i It i l de l m ll i percentagem da vii total simto do PIB per ca<;6es. SCHOOL umro medio de s de isu capita; ti quarta lih da tabela fazem mesmo <; escolar da popllla<;ao; os dados ro do Projeto primeiro rerceiro l , s iv m . TF P do Grllpo de Dados sobre Dsvlvim do sgu d lil1 soma da i qrt l ih s . u d il . fig ua do Qd 1.3, imiro esri- GOVE RNMENT parcela dos gastos do gv l ll-s uma equa<;ao ql se fez uma regressao das geral PIB l dc\lares iriis de J985; os 176 . SOB RE D ESE NVOLVIM E NTO M U NDI AL 1998/99 Tabela TN1 dados de NBER 1998. IN CO ME PI ] capita; os dados sao de NBER 1998 1975 1992, Resultados da regressao do crescimento do de undial 1998d os outros anos. INVEST- PIB sobre acesso conhecimento os dados capacidade de utiliza-Io MENT parcela do invesrimento PI ]: sao de NBER 1998. Ta bela NT1 apresenta os resultados. As estimativas Coeficiente do logaritmo de IN CO ME seu qdd sao pr6ximas Variavel independente de regressiio t estatistico as de Easrerly Levine 1996. Esse resultado ap6ia ideia Constante - 0,27 -1,80 de que existe , mas os pafses que OPENESS 1,03 1 0 -4* 2,20 TELEF100 6,66 1 0-4 * 2,08 atrasados convergem mui to [, se que fazem. Log de (1 + SCHOOL) 0,012* 2,29 Os valores dos ourros coeficienres sao dos de GOVERNM ENT -0,001** - 3,95 sqss . Log de INCOM E 0,086 * 2,07 seguida, base estimada, calcula- Quadrado do log de ram-se taxas medias de crescimento amosrra fi- INCOME - 0,006* -2 ,36 INVESTMENT 9,08 1 0 -4** 3,28 d as variaveis estatais seus fvis medios modifi- cando as variaveis de ] valores "baixos" R2ajustada 0,24 " ". Valores ''baixos'' sao aqueles que se 1 N° de sv:s 197 desvio-padrao ou mais abaixo da media valores "" ** Significante nivel de 1%. sao aqueles que 1 desvio-padrao ou mais acima da * Significante nivel de 5% . media. Fonte : do Mundial. . ..' ..... - ' Nota BibIiografica ST E BASEIA- SE di \'ss dro s , 5 j\' . J ff , I . lLdi l \',i is fs . As [ Heggic, [ ., Heller, I.iz lr- res 'I1dil illlr pesqllisas llS l i l s , Zahid !. roll , J h . « . seroriais projeros I10Spaises. I sI1 ,lI , [ , I [ . lisi J s , Essas [s S30 sds altaberica Di 1_. l1illl1 , Nl i is l1 , j\'larlliell Oll gi z <; , dois g ll S: d ro s i , Micllael , Karl1ie . lxisicos silrr pal'a esre Rli l .d ll - ills, ] , Fd [ .\' , s l1ll , ii gfl s l i d . , d rs basicos, al- J Roge,' Mercier, , . ; , Jocl gll S dos qllais pllbIicados serie Policy Researcl1 , Dilip kl1j, 1v1 0 1 1<1l d J'vl l1 I 1 s i , \\lOI-ki g . q ll ro obridos ] NabIi, Vikr el1ll , Ricl1 ard N ls , Ricl1ard j \'(Io l'!d De{J e!oplil('}J t Rep0l't, s i i N\vt:l , Maris 'Rk, . \ Pack, z r ll1 S l v r s d ros . , [ Page, , G lI i ll l11 , [t i i 6 s l1 eles s s d s 11 30 ,30 s s ir > , i s Pleskovic, l , D Q11, Vijaya Iv1 lll1 dial Oll desre Relarorio. R r l1 dr , Di Rd ik , l d R ds , k l r das f s i i i s illdicadas, pessoas, ! \ s Z\v i g , Alal1 Rllby, ] Saggi,[ 5alop, d e ll'o [ lIdi l , valiosa celo 5elo\vsky, Isril 5 g l d i , ! 5 ig l , s s s si . Dv1S gl'dirro espe- 5 r i l l , i l 5 ivs v , 5 lll l', I d 5 l1, HOl1 g cial dl1, G g I g r , J -J qll s [" , Vi d " , igid , Di Umali-Dei- [ , Dilip , [ dll l1 , Iisrol1 11 i g , RlIdolfV. V llrk, Kesl1av V, \\lal- U d JOI111 \\l i ll i r s . gd 1 S iClll r rel' Vg, R \\ls , j \\lll i llS , Gg aos dirolS ivs > rr,iis \'aliosos. \\lcsr, 5 \\l11ireI1ead, JOI111 \\lill irs , L. li lI , s g ll i s pessoas tl z r r l ,i i s sllgesr6es \\lill r Zijp, di ll ss l s , qllll adiciol1ais: Jrs drs, lll s llI d, Mir . AIraf. 1 I, \,\f d lI, G l G lI1 , lll Holrz, l1 i i , Rr lSl1dr , Micl1ael , Dapl111e Ceviras, l1, Heidi l, Ll 1\ 10- r Belr, lll ri gl1r , arasl1a sl1r , ("ais l i s 5r i l1 , rodos s tll rlll pak Bl1arrasali, l Biggs, Jrs d, F <; i s BOL1 i i s Dvlr , \\lsI1igro , . , gl lig , Dk l, \\lilli r , Ajay 1i, i r valiosa ssssi diroil. l Besr, ril Jol111 Daly, lll Da\'id, Asli Drigii<;-, 5 11 l1 i , Elizabere Lir, Micl1elle s Gg D \'j , D D\vsrr -i! , Jq li mm sm ssisi valiosa. Dllbo\\', G111 s k l d, G sl1 Fd , Osvaldo Realizoll-se rl si Sllls Rela- I : i s i , Habib Fii, s Fil1k, l1 lIr , i . G s i lS agradcccr i ll llr as , r r lll1 l I :I ' si , J s l ;ll , l Gelb, CIHis- gHiles g i z<;6s pcssoas l f:lcilirado - 178 SOB RE D ESENVO LVIM ENTO M U N DI AL 1998/99 is de consulta: rn Canadense Instituro de dos governosqlle iim da sessao especial sobre svlvim Econ6mico, do Mundial, pelas Re!ar6rio; : Dg-S Cha, Hong-Tack Chun, sultas durante Global Knowledge 97, reali- Akira , To moko Hirai, Fukh !qbal, Mika !\vasaki, zada : Ministerio das Rl~s Exteriores da Ruik Kakishil11a, llg-i Lee, Hiroyuki Maeda, Di; das Rl~s Exteriores da Finlan- Masaki 111ua, Sadao Nagaoka, Iklljiro Nk, Naoki dia; Ministerio da da Alh; Conselho SlIzjllki, Kazuo Takahashi, Hirotaka ], Shujiro Nacional de Pesquisa Econ6mica, Nova Deli; Vivek Bha- ; Washington, reuniiio Grupo Consuf- , Missao Residente do Mundial, Nova Deli; tivoAcademico para Refatorio: ] David, R Organiza~ao de Dsvlvim s , ]oseph Green\vald, Richard Nlso, Howard Pack, mico, Paris; usti Hu, Missao Residenre, Beijing; rn , LlIC Soere; reuniiio Knowfedge Andre\v Rgs; Keiko!toh, Missao Rsidt, Lon- Management Boarddo Mundiaf: R Chavez, dres; [ de Dsvlvim Ultramarino; !nsti- Boris ud, Sh Dig, Osva!do Fisi, de Pesqllisa sobre [ : Mika !wasaki, Missao Parrick Grasso, David , sh, Nagy , Residente, 6quio. de agradecer d ss, Maller, lalls Tilmes; generoso apoio dos fundos fiduciarios da Dinamarca, niiio Grupo Consuftivo do Setor Privadopara Refa- Noruega SlIf~a dos sds basicos torio: mid, R Buckman, Demaresr, relat6rio. Nei! Duff)r, Leif dviss, Ewell, shl, Desejal110s agradecer ds os qlle iim das R Hiebeler, Holtshouse, hi ]hs, consultas; Beijing;. ]ing Chen, Xiaozhu Chen, Xian- i i ]u k, Sv , Esko Kilpi, ]ames igl, hg Deng, Zhenglai Deng, Xuan Feng, usti Hu, Carla O'Dell, Howard Pack, Edna Pasher, Paul Pederson, thie Krul11m, imi Lai, Zhang Lansong, Ii Li, Al Powell, Bruce Ross-Larson, u St. g, ]ingwen Li, Shg Li, Wangrong Li, Xiaofu Li, Dexiu Stewart, Sus Sk, ! Erik Sveiby, Mike Thalacker, , g , Weifang Min, Xiaogllang Ouyang, Hong Rob Vd Spek, Vivi Wee, ds Wijkman ! Sheng, ]ikg Wang, ]inkang Wu, ugzhg Xie, Wiig. HlIixing Xu, izg u, Xiaozhlln Yi, Yongding YlI, Wiig Zllg, igh Zllg, Dilllla Zhao; Ber- Panorama Geraf fim: . . k, Ela h, Lajos Bokros, .. Carlos copaa~ao t Coreia G baseia-se dados de Bresser-Pereira, iz BlIhler, Harald FlIhr, Cecilia Summers s 1994 udil 1993 .Os Gallardo de , asso Gereissati, duss, dados sobre novas variedades de arroz milho divulgados Ngll Thi Hang, Igl11 Hauchler, ]erzy Hausner, giz~s i is de pesquisa rm-s Alan Hirsch, Gudu hdf-LlIius, laus ig, Byerlee 1993 L6pez-Pereira is 1994. Fos- m i Laschet, itt s-su, ]oerg Rosenz\veig 1996 ft da stt~ de que os Stal11er, Solita Monsod, Wolf Preuss, Oleg . rots, agriculroresmaisinstrufdos adotaram as recnicas da revolu- Wlfgg Shitt, Carl-Dieter Sg, Claudia . ~ao verde mais rapidamente que d imro da edllca- V rt; Copenhague: POlll Engberg-Pedersen, ~ao giu l s u mu s areas que rinham mais ] s Krummholt, Frode Neergaard, laus Wikl ; g h ado~ao das novas variedades. estimariva Hefsinki: Marja Erola, i Rautal; Londres: Geoff da d perdida pe!os agriculrores devido demora Barnard, Heather Budge-Reid, Charles Clift, Fi, ado~ao uso i fi i r das variedades de l dim Caroline , R Lal11b, Rosel11ary , Andy foi extrafda de Foster Rszwig 1995. pesquisa feira N, Andrew Scott, Paul Spray, Thol11pson, Sll! da fndia sobre llmro da d l dos peque- rrick Watt, Alex Wilks; Nova Defi: Andre Beteille, nos agriculroresque adotaram vs smts rr-s Vivek Bharati, Vinayak Chatterji, Mrinal Chow- dcum basico de Rszwig. pesquisa sobre hary, Bibek ro, Ashok Desai,Ashok Ggul, ]ames renda igs de urirs r gillls do sul da s, . . Indiresan, L. . ] i , dwi Lim, Rakesh fdi m i d Hazell ourros 1991. doctl- h, Deepak Nayyar, R. S. Paroda, R. . Pachaui, m basicode Mookherjee examina iniciativa de o~a . S. Rajll, S. Rm h d , ]airam Ramesh, . N. R. m publico de Alegre. Ourros mareriais cirados Rao, N. . Saxena, ro S, N. Seshagiri, Harsha- m l enconrram-sedumds s ts vdh S i gh, rvi d S i gh, S. S u d sh, S uesh bibliograficas referenres aos outros capfrulos. dulk, Mark TlIlly; Nova York: N , ]oseph FOlll11bi, Giersing, Marjorie Newl11an- Capitufo 1 Williams, th Prewitt; Ottawa: cira~ao de Thomas ]efferson foi extrafda de David Copley, Caroline Pestieatl; Paris: Graham Vickery, 1993. Os morivos mlld rela~ao t d Wig-i Yu; Toronto: os 70 sts das ONG m lidd i f i l baseiam-se analise da me!horia NOTA 179 das normas de saude Mundial 1 993. esrudo ui<;:s itifis produzidas pelas is indus- do efeiro da marerna sobre mlidd if rrializadasencontra-se UNESCO 1996 Eu- ril Filmer Prircherr 1997, que mosrra raxas de . 1994, respectivamenre. li<;:ao do [ sobre morralidade de 45 paises dsvlvimro. Quadro valor da examinada Nagaoka 1989. 1.1 baseia-se ifm<;:s roids Luis estrurura do inrernacional ocorrida Saenz. referencia efeiro do fumo nos anos 70 examinada documenro basico de Lall (). Iheres pode ser enconrcada Mundial 1996. As Q uadro 2.1 baseia-se P!aza Sananikone 1997. cifras referenres efeiro do nivel de do chefe de pesquisa cirada nesse UNIDO 1995. As melho- familia sobre renda familiar as raxas de pobreza rias regisrradas pelas Sudarshan Chemical Idtlsis sao Vierna foram exrraidas de udil 1 9 9 5 . examinadas Chemical Week 1994. esratistica sobre abordagem da produrividade ] dos farores des- parcela das uliiis nas parenres americanas foi crira Solo\v 1956. Quadro 1.2 baseia-se Young rraida do dumro basico de Kumar. Sobre subconrra- 1995, Kim Lau 1992, Krugman 1994, lenow Rodci- da fabrica da It l Malasia, tldil guez-Clare 1 997 Sriglirz 1996. Os esrudos da 1993. Os esrudos cirados Quadro 2.2 sao Levine bui<;:ao da crescimenro do PI per dos Rl 1992, Malhorra 1995 udil 1993 . As - Dis 1985. esrudo da notas sobre maquiladoras relativo isolamenro rela- durividade ro! dos farores 98 paises lenow <;: resro da economia mexicana foram ro i ds Rodrigtlez-Clare 1 997. de Alfred Marshall ro Alpha Sourh\vest . de Marshall 1890. Os dois aurores que incorporaram esraristica sobre si mro dos pagamenros pela primeira vez invesrimenro edtlca<;:ao, inova<;:ao de tecnologia enconrra-se FMI, varios adapra<;:ao de conhecimenro modelos de crescimenro anos. descri<;:ao das gi<;:s licenciamenro de sao Romer 1990 Lucas 1988. Q uadro 1.3 baseia-se firmas s enconrra-se Enos 1991. esfor<;:o c3.0 0.0 28.3 0.1 13.7 l.erônia 0,6 49.5 1.2 3 1.2 2.8 19.6 0.5 9.0 Líbano 1.3 52.0 0.6 37.6 1.1 20.0 Macedónia. ERI da 0.8 70.7 0.5 65.8 4.2 26.4 0.1 21,8 Madagascar 0,7 36.0 0.1 20.9 0.1 12.4 Malásia 0.5 46 .1 0.3 51.0 0.8 14.4 Malavi 0.0 20.9 0.1 5.3 Mali 0,0 2.8 0.0 4.9 0.1 1.9 0.0 20.3 Marrocos 2.8 29.0 0.1 13.7 0.0 1.7 Maurício 0.1 44 .2 0. 1 30.8 o.s 4.1 AP ÊNDI C E 199 Tabela A.1. (continuação) Matemática e Transport e e Ciênc ias naturais informática Engenhari a comunicações %do grupo etário %do grupo etário %do grupo etário %do grupo etário de 20-24 anos %de mulheres de 20-24 anos %de mulheres de 20-24 anos %de mulheres de 20-24 anos %de mulheres Economia 1990-95' 1990-95' 1990- 95' 1990-95' 1990-95' 1990- 95' 1990-95' 1990-9 5' Mauritânia 0.3 16.4 0.0 13.2 0.1 6.6 México 0.5 54.6 1,2 4 1,2 2.7 14.0 0.0 9,9 Moçambique 0.1 28,8 0,0 25.5 0.1 6.8 Moldova 0.1 0,0 9,6 42.2 0.8 21.6 Mongólia 0.7 62,4 0,3 51,2 2.5 45.7 0.1 50.3 Narnfb ia 0,4 35,2 Nepal 0,8 12,9 0.1 8.6 Nic ardgua 0,3 76.0 0,8 53.5 1,9 26.5 Nfgcria 0.5 0.3 Noruega 3,0 40,0 0,4 27.6 5.2 18.6 0.3 8,1 Nova Zelândia 4,8 423 0,4 30.3 3.0 13.5 0.2 11.6 O m5, 0,5 62,8 0,1 59.0 0,4 8.9 Países Baixos 1,4 52,4 0,7 10.2 4.8 12.8 0.1 5,7 Pau.uu á 0.8 48 ,9 0,6 55,1 5,0 31,8 Papua Nova Guiné 0.1 20,6 0,0 n.5 0.2 6.5 Paquistão 0.5 15,8 0,4 2,0 Paraguai 03 80.2 0,7 46. 0 0.5 17.2 Peru 0.7 4,0 Polónia 0.8 62,8 0.5 563 4.9 18.1 0.2 10,0 Portugal 1,0 59,8 1,7 46.2 6,0 28.3 0.0 Q u êuia 0.2 12,6 Quirguízia 1,1 65,5 0.5 72,4 0,4 58.0 0.3 5,9 Reino Unido 2.6 44,4 2.2 25.2 4.7 12.3 República Centro-Africana 0.1 7.3 0,0 0.1 3,4 República Eslovaca 0.9 48,0 0,1 22.5 8.7 28.5 República Tcheca 0.7 58,1 0,4 13.8 5.9 19.8 0.2 20,6 Romênia 0.6 72, 1 0.5 57.8 4.5 28. 1 0.1 11.6 Senegal 0.6 9.3 0,0 12,4 0.1 50.2 Síria.Rcp. Árabe 1,4 4 1,9 0,1 30.7 1.0 52.5 Sri Lanka 0.5 44,0 0,0 35,4 0,4 12,4 Suécia 1,8 47,0 2.3 273 6.2 19,4 0, 1 13,9 Suíça 2.3 29.8 0,6 14,4 4,4 4.7 0.0 5.5 Tadjiquisrão 5.2 17,2 Tailândia I,.) 4 1,7 0.0 50.5 1,7 5.9 0.0 Tanzânia 0,0 11.9 0.0 2.7 0. 1 4.0 0,0 19. \ Togo 0,3 7,4 0.1 2.5 TriniJad e Tobago 0.7 51,.) 0.9 20.9 0,0 Tunísia 1,5 37.2 0.3 22. 1 0.8 16,8 0, 1 24.2 Turquia 0,7 45.2 0.5 35.0 2.5 16,8 0,0 14.2 Ucrânia 10.6 Uganda 0,1 26.8 0.0 17.9 0.1 9,1 Uruguai 0,4 5.6 Zimbdbuc 0.2 24, 1 0.1 56.5 0.7 6,4 a. Refere-se aos anos mais recentes para os quais dispom os de dados. 200 RELATÓ RIO SOB RE O D ESENVO LVI M E NT O MUN D IAL 1998/99 Tabela A.2. Avaliação da intra-estrutura jurídica Direitosdos Direitos dos Ação Direitos dos Direitos dos Ação Economia credores acionistas coatora Economia credores acionistas coatora Sistemas deorigem inglesa Sistemas de origem francesa África do Sul O 4 5.85 Argentina - 1 4 5.13 Austrália - 1 4 9.36 Bélgica O O 9.74 Canadá - 1 4 9,48 Brasil -2 3 6.31 Cingapura 1 3 8.72 Chile - 1 3 6.91 Estados Unidos - I 5 9.50 Colômbia - 2 I 4.55 Hong Kong. China 1 4 8.52 Egiro I 2 5.11 (ndia 1 2 5.14 Equador 1 2 5.93 Irlanda 2 8.10 - I 3 8.38 Espanha O Filipinas - 2 4 3.77 Israel 1 3 6.18 França - 2 2 9.09 Malásia I 3 7.11 Grécia - 1 I 6,40 Nigéria 1 3 3.55 Indonésia 1 2 5.04 Nova Zelândia O 4 9.65 Itália - I O 8.75 Paquistão 1 4 3.95 Jordânia I 4.61 Quênia I 3 5.54 México - 2 O 5.95 Reino Unido 1 4 9.10 Países Baixos - I 2 9.68 Sri Lanka 2 3.58 Peru - 2 2 3.59 Tailândia I 3 6.91 Portugal - I 2 8.63 Zimbábue I 3 4.36 Turquia - I 2 5.57 Média 0,41 3.39 6.94 Uruguai O I 6.15 Venezuel a 1 6.34 Sistemas de origem alemã Média -0 .84 1.76 6,44 Alemanha O 1 9.50 Áustria O 2 9.80 Sistemasde origem escandinava Coréia I 2 6.97 Dinamarca O 3 9.66 Japão O 3 9.34 Finlândia - I 2 9.58 Suíça - I 1 9.99 Noruega - I 3 9.86 Taiwan. China O 3 8.84 Suécia - I 2 9.79 Média O 2 9.07 Média -0.75 2.50 9.72 - Não disponível. Nora: os valores dos direitos dos credores variam de - 2 a I; os dos direitos dos acionisras de I a 5; os valores da açâo coatora vão de I a lO. Fontes: La Porra c outros 1998; Levine, L0 3)7-{fUAJ :- / . ~/~·...v.... ' " ' Ú · ...........,RMI /' ,..""""""",. S.Crist. v, e NfMs \I Dominica ~/P8J ~(hj No.o ...... ; lúc" Zelóndia (PfI) S. VICente e tOSlo. ~ .. Gfonodinos · Barbados ~ I -,. · . ;:'G,enado o ~ .,-[Trinidod Venezuela . ?Je Tobago 208 RELATÓ RIO SO BRE O DESENVOLVIMEN TO MUN DIAL 1998/99 Tabela 1. Tamanho da economia I Produto nacional bruto (PNBI PNBpercapita Densidade PNBmedido pela PPAb Área demográfica Taxa média Taxa média Per eapita População Milhares Habitantes Bilhões de anual de cres- anual de cres- Bilhões de Milhões de km1 por km1 dólares Classif. cimento (%) Dólares Classif. cimento(%) dólares Dólares Classif. Economia 1997 1995 1997 1997' 1997 1996-97 1997' 1997 1996-97 1997 1997 1997 África do Sul 38 1.22 1 30 130.2 29 1,3 3.400 45 - 0.5 286.9' 7.49 0' 37 Albânia 3 27 119 2.5 111 750 84 Alemanha 82 349 234 2.319.5 3 28.260 7 1.748.3 21.300 13 Angola 11 1.247 9 3.8 102 15,4 340 107 12.1 10.8 940 109 Arábia Saudita 20 2.150 9 128.9 30 6.790 29 Argélia 29 2.382 12 43 .8 49 2,0 1.490 67 - 0.1 134.5' 4.580' 54 Argent ina 36 2.737 13 305,7 18 6.1 8.570 28 4.7 355.0 9.9 50 30 Arm ên ia 4 28 133 2.0 118 5,6 530 95 5,4 8.6 2.280 79 Austrália 19 7.682 2 380 .0 14 2.9 20.540 16 1.8 373 .2 20.170 15 Áustria 8 83 97 225.9 2 1 2.1 27.980 8 1.9 177.5 2 1.980 9 Azerbaijão 8 87 87 3,9 101 3,1 510 96 2.6 11,6 1.520 96 Bangladesh 124 130 920 33,2 52 5,4 270 116 3.7 129.6 1.050 106 Bélgica 10 33 310 268,4 19 26.420 9 227.3 22.370 8 Benin 6 111 49 2,2 114 5.3 380 104 2.3 7.3 1.260 100 Bielo-Rússia 10 207 50 22.1 57 11.1 2. 150 58 11.5 49.7 4.8 40 52 Bolívia 8 1.084 7 7,4 8 1 950 79 Brasil 164 8.457 19 773,4 8 2,4 4.n O 34 1.1 1.019.9 6.240 47 Bulgária 8 111 76 9,4 74 - 6.8 1.140 74 - 6,1 32.0 3.860 6 1 Burkina Faso I I 274 38 2.6 109 6.8 240 121 4.0 10,8' 990' 108 Burundi 7 26 244 1,2 128 3.7 180 130 1.1 3.9 590 120 Camarões 14 46 5 29 9,1 77 8,4 650 90 5.3 27.9 1.980 84 Cambaia 11 177 57 3,2 106 300 115 Canadá 30 9.221 3 583.9 9 3.6 19.290 18 2,6 661.6 2 1.860 10 Caza quisrão 16 2.671 6 2 1,8 58 1.3 1.340 69 2,2 53.7 3.290 69 Chade 7 1.259 5 1,6 125 6.8 240 122 4,2 7.2 1.070 104 Chile 15 749 19 73,3 40 7.6 5.020 32 6,1 176.6 12.080 27 China 1.227 9.326 129 1.055,4 7 8.9 860 8 1 7.8 4.38 2.5 3.570 65 Hong Kong, China 7 1 6.2 18 164 ,4 26 5.2 25.280 13 2,1 159.6 24.540 4 Cingapura 3 1 4.896 101,8 34 8.8 32.940 4 7,2 89.6 29.000 I Colômbia 38 1.039 35 86,8 38 2.280 55 251,7 6.nO 40 Congo. ReI" do 3 342 8 1,8 122 0.5 660 89 - 2,2 3.8 1.380 98 Congo. ReI" Dern. do 47 2.267 19 5.1 89 110 131 35,8' 790' 115 Coreia. ReI" da 46 99 456 485.2 11 4.8 10.550 25 3.8 621, 1 13.500 24 Cosra do Marfim 15 318 44 10.2 73 6.9 690 87 4.2 24.2 1.640 93 Costa Rica 4 51 66 9.3 76 2.6 2.640 52 0.7 22.5 6.4 10 44 C roácia 4 56 85 20.7 59 4.610 36 Dinamarca 5 42 123 171,4 24 3,4 32.500 5 3.1 120.0 22.740 7 Egito. ReI" Árabe do 60 995 58 71.2 4 1 4.9 1.180 n 3.0 177.3 2.94 0 n EISalvador 6 21 273 10.7 70 3.5 1.810 6 1 0.9 16.7 2.810 73 Emirados Árabes Unidos 3 84 29 42.7 50 17.360 20 Equador 12 277 4 1 19.0 64 4,4 1.590 63 2.3 57.5 4.820 53 Eslovénia 2 20 99 19.3 63 9.680 27 24.9 12.520 26 Espanha 39 499 79 570. 1 10 3.2 14.510 23 3.1 617.6 15.no 22 Estados Unidos 268 9. 159 29 7.690. 1 1 3.8 28.740 6 2.9 7,690,1 28.740 2 Est ónia I 42 35 4.8 93 6,4 3.330 47 7.7 7.3 5.0 10 50 Etiópia 60 1.000 56 6.5 86 5,3 110 132 2.0 30.7 510 122 Fede ração Russa 147 16.889 9 403.5 12 2.740 51 6 18,4 4. 190 59 Filipinas 73 298 236 89.3 36 5,8 1.220 7 1 3.6 269 ,2 3.670 63 Finlândia 5 305 17 123.8 32 4,6 24.080 14 4.3 97.6 18.980 18 França 59 550 106 1.526.0 4 2.3 26.050 11 1.9 1.280,3 21.860 II Gabão I 258 4 4.9 90 6,4 4.230 38 3.8 7.5 6.540 42 G ana 18 228 75 6.6 85 3.1 370 106 0.5 32,3' 1.790' 88 Geórgia 5 70 78 4.6 94 840 82 10.7 1.980 85 Grécia II 129 8 1 126.2 3 1 3,4 12.0 10 24 3.1 137.5 13.080 25 Guatem ala I I 108 98 16.8 66 3.6 1.500 66 0,9 43. 1 3.840 62 Guiné 7 246 27 3.9 100 7.2 570 92 4.6 12.8 1.850 87 G uin é-Bissau I 28 38 0.3 133 7,4 240 123 5.0 1,2 1.070 105 Haiti 7 28 260 2.5 110 1.1 330 108 - 0,8 8.6' 1.150' 101 Hond uras 6 112 53 4,4 95 7.6 700 86 4. 5 13.8 2.200 8 1 H ungria 10 92 II I 45,0 48 3.9 4.43 0 37 4.3 7 1,\ 7.000 39 fêm eo 16 528 29 4,3 97 270 117 11,8 n o 117 Índia 96 1 2.973 3 13 373,9 15 5.0 390 102 3.2 1.587,0 1.650 92 Indon ésia 200 1.812 107 22 1,9 22 4.4 1.110 75 2.8 690.7 3.450 67 Irlanda 4 69 52 66,4 43 7.5 18.280 19 7.3 60,7 16.740 20 Israel 6 21 269 87,6 37 15.8 10 22 99,0 16.960 19 Itália 57 294 195 1.155,4 6 1,3 20.120 17 1.2 1.152,1 20.060 16 Jam aica 3 II 233 4.0 99 1,9 1.560 65 1,0 8,9 3.47 0 66 Japão 126 377 333 4.7n.3 2 0.5 37.850 2 0.2 2.950 ,7 23.400 6 Jordân ia 4 89 47 7.0 82 4,4 1.570 64 1,5 15,2 3.43 0 68 Laos, RPD 5 231 20 1.9 120 6.5 400 101 3.8 6.3 1.290 99 Lesoro 2 30 65 1,4 127 5.2 670 88 2,9 5.1' 2.480' 74 Letónia 2 62 4 1 6.0 87 2.430 54 9.1 3.650 64 Líbano 4 10 39 1 13,9 68 3.350 46 24.9 5.990 48 Lituânia 4 65 57 8,3 80 2,7 2.230 56 2.9 16.7 4.510 56 Macedónia, ERI da 2 25 77 2.2 115 1.090 76 Nora: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados. ver as No ras Técnicas. Os núme ros em grifodesignam anos diferentes dos especificados. INDICADO RE S SELECIONA D OS DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 209 VISÃO GLOBAL Densidade Produto nacional bruto(PNBI PNBpereapita PNBmedido pela PPAb Área demográfica Taxa média Taxa média População Mil hares Habitantes Bilhões de Per eapita anual de cres- anual de cres- Bilhões de Milhões de km1 por km1 dólares Classif. cimento(%) Dólares Classif. cimento (%) dólares Dólares Classif. Economia 1997 1995 1997 1997' 1997 1996-97 1997' 1997 1996-97 1997 1997 1997 Madagascar 14 582 23 3.6 104 4.7 250 120 1.6 12.9 910 112 Malásia 2 1 329 61 98.2 35 7.5 4.680 35 5,2 229,3 10.920 29 Malavi 10 94 104 2.3 113 3.1 220 124 0,5 7.2 700 118 Mali 10 1.220 8 2.7 108 6,6 260 118 3.5 7.6 740 116 Mar rocos 28 446 59 34,4 51 -2.7 1.250 70 -4,4 86 .1 3. 130 70 Maurício I 2 553 4.3 96 5.2 3.800 40 4.2 10.7 9.360 3 1 Maurirânia 2 1.025 2 1.1 130 5,9 450 98 3,2 4.5 1.870 86 Mé xico 95 1.909 48 348 ,6 16 8.0 3.680 42 6,2 770.3 8.120 35 Moçambique 19 784 22 1,7 124 8.6 90 133 5,7 9,7' 520' 121 Moldova 4 33 132 2.3 112 540 94 Mongólia 3 1.567 2 1,0 131 390 103 Namíbia 2 823 2 3.6 103 3.8 2.220 57 1.3 8,8' 5.440' 49 Nepal 23 143 150 4.8 92 2,7 210 125 0,0 24.7 1.090 103 Nica rágu a 5 121 36 1.9 121 13,5 4 10 100 10,4 11,0' 2.370' 78 Níger 10 1.267 7 2.0 119 3,6 200 128 0.1 8.9' 920' II I Nigéria 118 91 1 122 30.7 54 4.2 260 119 1,2 103.5 880 114 Noruega 4 307 14 158,9 27 4.0 36.090 3 3.5 105,4 23.940 5 Nova Zelândia 4 268 13 60.5 45 1.9 16.480 21 1,0 60,9 16.600 2 1 Om ã 2 212 10 10,6 71 4.950 33 20.1 8.690 32 Países Baixos 16 34 456 402 ,7 13 3.2 25.820 12 2,7 332 ,8 21.340 12 Panamá 3 74 35 8,4 79 4.3 3.080 49 2,6 19,2 7.070 38 Papu a Nova Guiné 5 453 9 4,2 98 -1 4.0 940 80 - 15,9 10.8' 2.390' 77 Paqui stão 137 77 1 169 67.2 42 2.8 490 97 0.0 218.2 1.590 94 Paraguai 5 397 12 10.2 72 14.5 2.010 60 11,6 19.7 3.870 60 Peru 25 1.280 19 60,8 44 1,7 2.460 53 -0.1 108.7 4.390 57 Polônia 39 304 127 138.9 28 6,8 3.590 43 6.7 246.6 6.380 46 Portugal 10 92 108 103.9 33 3,4 10.450 26 3,3 137,6 13.840 23 Quénia 28 569 47 9.3 75 2.3 330 109 - 0, 1 31,2 1.110 102 Q uirguízia 5 192 24 2.0 116 5.1 440 99 4,0 9,5 2.040 83 ReinoUnido 59 242 243 1.220,2 5 3,4 20.7 10 15 3.2 1.208.9 20.520 14 República Centro-Africana 3 623 5 1.1 129 5.6 320 112 3,4 5.2' 1.530' 95 Repúbli ca Dominicana 8 48 162 13,5 69 11,7 1.670 62 9,8 36,8 4.540 55 República Eslovaca 5 48 II I 19,8 60 6.1 3.700 4 1 5.9 42.0 7.850 36 República Tcheca 10 77 134 53.5 46 0.7 5.200 3 1 0.8 117.3 11.380 28 Roménia 23 230 98 32,1 53 -ú.6 1.420 68 -ú.3 96 ,8 4.290 58 Ruanda 8 25 259 1,7 123 15.1 210 126 -2.0 4.9 630 119 Senegal 9 193 43 4.9 91 4,4 550 93 1,6 14,6 1.670 90 Serra Leoa 5 72 63 0.9 132 200 129 2,4 510 123 Síria, Rcp. Árabe 15 184 77 17.1 65 2,0 1.150 73 - 0.6 44.5 2.990 7 1 Sri Lanka 18 65 280 14.8 67 6,9 800 83 5.8 45.5 2.460 75 Suécia 9 412 21 232.0 20 1,8 26.220 10 1,7 168,4 19.030 17 Suíça 7 40 178 313.5 17 44.320 I 186,2 26.320 3 Tadjiquisrão 6 141 42 2,0 117 2.2 330 110 0,7 5,6 930 110 Tai lândi a 6 1 511 116 169,6 25 - 0,4 2.800 50 - 1.3 399,3 6.590 41 Tanzânia 31 884 34 6.6 83 210 127 Togo 4 54 76 1,4 126 5.0 330 I II 2.1 7.8 1.790 89 Trinidade Tobago I 5 251 5,5 88 6,4 4.230 39 5.5 8,4 6.4 10 45 T unísia 9 155 58 19,4 61 11.5 2.090 59 9.7 46.2 4.980 51 Turcom ênia 5 470 10 2.9 107 630 9 1 6.6 1.4 10 97 T urquia 64 770 80 199.5 23 8,1 3. 130 48 6,4 409.7 6.4 30 43 Ucrânia 50 579 89 52.4 47 -3.0 1.040 77 - 2,3 109,3 2.170 82 Uganda 20 200 96 6.6 84 5.3 320 113 2,3 21.3 ' 1.050' 107 Uruguai 3 175 18 19,4 62 3,4 6.020 30 2,8 27.3 8.460 34 Uzbequisrão 24 414 55 23.9 56 2.2 1.010 78 0.3 58.0 2.450 76 Venezuela 23 882 25 78,7 39 7,4 3.45 0 44 5,3 194.3 8.530 33 Viem â 77 325 227 24,5 55 320 114 128,3 1.670 91 Zâmbia 9 743 12 3.6 105 7.9 380 105 5,3 8,4 890 113 Zimbábue I I 387 28 8,6 78 2.1 750 85 0.0 26.2 2.280 80 Mundo 5.829 I 130.129 I 44w 29,925,7 I 3.2w 5. 130 w 1,8w 36.950,6 I 6.33 0 w Baixa renda 2.048 30.175 65 72 1,7 5.0 350 2.8 2.869.9 1.400 Renda média 2.855 68.983 40 5.401,9 4.9 1.890 3.8 12.989.8 4.550 Rend a média baixa 2.285 46.158 48 2.817 ,9 1.230 8.594.9 3.760 Renda média alta 57 1 22.825 24 2.584 .0 4.7 4.520 3,2 4.3 94.9 7.700.0 Renda baixa e média 4.903 99.158 48 6.123,6 4,9 1.250 3.3 15.859.7 3.230.0 África Subsaariana 6 14 23.628 25 309.1 4,2 500 1,2 905.3 1.470 América Latina e Ca ribe 494 20.064 24 1.916 .8 4,4 3.880 2.7 3.288 .7 6.660 Europ a e Ásia Central 471 23.844 20 1.105.8 2.32 0 2.089 .1 4.390 Leste da Ásia e Pacífico 1.753 15.869 108 1.707,3 6,8 970 5.6 6.247.3 3.560 Oriente Médio e Norteda África 283 10.972 25 582,7 2.060 1.297.3 4.580 Sul da Ásia 1.289 4.78 1 260 501,9 4,8 390 2,9 2.032 ,0 1.580 Renda a1'a 926 30.97 1 30 23.80 2,1 2.8 25.700 2.2 2 1.090,9 22.770 a. Estimativas preli minares do Banco Mundial, calculadas com base no M étod o do Atlas; as cifras em grifo referem-se a 1996. b. Paridade do pod er aqui sitivo; ver as Nor as Té cnicas. c. Estimativa baseada em regressão; out ras cifras extrapoladas de estimativas do último Progr ama de Comparação Intern acional. 210 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Tabela 2. Qualidade de vida Crescimento do Acesso a consumo privado Taxade Prevalência saneamento percapita Taxade analfabetismo desubnutrição emáreas Taxamédia de crescimento mortalidade Esperança de adulto infantil urbanas anual (%)1980-96 vidaaonascer %de pessoas População %de crianças entre menores %da popu- de5anos Anos acima de 15 anos urbana Corrigida com menos lação urbana Por 1.000 1996 1995 %do total pela de 5 anos com acess o Economia Sem correção distribuição 1990-96 1980 1996 Homens Mulheres Homens Mulheres 1980 1997 1995 Africado Sul - 0,1 0,0 9 66 62 68 18 18 48 50 79 Albânia 40 69 75 34 38 Alemanha 6 73 80 83 87 100 Angola - 7,4 35 209 45 48 21 32 34 ArábiaSaudira 28 69 71 29 50 66 84 Argélia - 1,9 - 1,2 10 139 39 68 72 26 51 43 57 Argentina 2 38 25 69 77 4 4 83 89 100 Armênia -5,4 20 69 76 66 69 Austrália 1,6 1,1 7 75 81 86 85 Áustria 2,0 1,5 6 74 80 65 64 100 Azerbaijão 10 23 65 74 53 56 Bangladesh 0,0 0,0 68 207 112 57 59 51 74 II 19 77 Bélgica 1,7 1,3 7 73 80 95 97 100 Senin -0,8 24 205 140 52 57 51 74 27 40 54 Bielo-Rússia -4,5 - 3,5 17 63 74 57 72 Bolívia -0,7 -0,4 16 171 102 59 63 10 24 46 62 64 Brasil 0,0 0,0 7 86 42 63 71 17 17 66 80 55 Bulgária - 0,7 -0,5 20 67 75 61 69 100 Burkina Faso 0,0 33 241 158 45 47 71 91 9 17 42 Burundi -0,8 38 195 176 45 48 51 78 4 8 Camarões - 2,5 15 172 102 55 58 25 48 31 46 73 Camboja 38 170 52 55 20 47 12 22 Canadá 1,3 0,9 7 76 82 76 77 Cazaquistão 30 60 70 54 60 Chade -0,4 206 189 47 50 38 65 19 23 73 Chile 3,2 1,4 I 37 13 72 78 5 5 8 1 84 100 China 7.7 4,5 16 60 39 68 71 10 27 20 32 58 Hong Kong,China 5,3 12 6 76 81 4 12 92 95 Cingapura 4,9 14 13 5 74 79 4 14 100 100 97 Colômbia 1,3 0,6 8 58 31 67 73 9 9 64 74 76 Congo, Rep. do -0,4 24 145 49 54 17 33 41 60 11 Congo, Rep. Dem. do -4,2 34 51 54 13 32 29 29 Coréia, Rep. da 7,1 18 II 69 76 I 3 57 83 Cosra do Marfim -2,6 -1,6 24 157 150 53 55 50 70 35 45 59 Costa Rica 0,7 0,4 2 29 15 75 79 5 5 43 50 Croácia 10 68 77 50 57 72 Dinamarca 1,6 1,2 6 73 78 84 85 100 Egiro.Rep. Árabe do 2,0 1,3 9 175 66 64 67 36 61 44 45 20 EISalvador 2,8 1,4 I I 125 40 66 72 27 30 42 46 78 EmiradosÁrabes Unidos -0,5 7 17 74 76 21 20 72 85 Equador -0,2 - 0,1 17 98 40 67 73 8 12 47 60 87 Eslovênia 6 71 78 48 52 95 Espanha 2,3 1,6 6 73 81 73 77 100 Esrados Unidos 1,8 1,1 8 74 80 74 77 Estónia 7,8 4,7 16 63 76 70 74 Eriôpia -1,7 48 213 177 48 51 55 75 11 16 Federação Russa 3 25 60 73 70 77 Filipinas 0,8 0,4 30 69 44 64 68 6 38 56 Finlãndia 1,4 ],I 5 73 81 60 64 100 França 1,7 ],I 6 74 82 73 75 100 Gabão -4,9 15 145 53 57 26 47 34 52 79 Gana 0,1 0,1 27 157 110 57 61 24 47 31 37 50 Geórgia 19 69 77 52 59 Grécia 1,9 9 75 81 58 60 100 Guatemala -0,4 -0,1 33 140 56 64 69 38 51 37 40 78 Guiné 0,9 0,5 24 210 46 47 50 78 19 31 Guiné-Bissau -1,0 -0,4 23 223 42 45 32 58 17 23 32 Haiti - 0,8 28 200 130 54 57 52 58 24 33 42 Honduras -0,3 -0,1 18 101 50 65 69 27 27 35 45 89 Hungria 1,4 1,0 13 65 75 57 66 100 lêrnen 30 198 130 54 54 20 35 70 fndia 2,3 1,6 66 173 85 62 63 35 62 23 27 70 Indonésia 4,3 2,8 40 124 60 63 67 10 22 22 37 73 Irlanda 2,8 1,8 7 74 79 55 58 100 Israel 3,3 2,1 19 9 75 79 89 91 Itália 2,2 1,5 7 75 81 67 67 100 Jamaica 3,8 2,2 10 34 14 72 77 19 11 47 55 89 Japão 2,9 3 6 77 83 76 78 Jordânia - 1,2 - 0,7 10 64 35 69 72 7 21 60 73 Laos, RPD 40 140 52 54 31 56 13 22 30 Lesoro - 2,8 - 1,2 21 113 57 60 19 38 13 26 1 Letónia 18 63 76 68 73 Líbano 9 36 68 71 10 20 74 88 Lituânia 13 65 76 61 73 Macedônia, ERI da 18 70 74 54 61 Nora: Sobre compa rabilidade e cobertura dos dados, ver as Notas Técnicas . Os números em grifo designam anos diferentes dos especificados . IN D ICADORES SELECIONADOS DO D ESENVO LVI M ENTO MUNDIAL 211 VISÃO GLOBAL Crescimento do Acesso a consumo privado Prevalência Taxa de saneamento percapita Taxa de de subnutrição analfabetismo em áreas Taxa média de crescimento mortalidade infantil Esperança de adulto urbanas anual(%) 1980-96 %de crianças entre menores vida ao nascer %de pessoas População %da popu- Corrigida de 5 anos com menos Anos acimade 15 anos urbana lação urbana pela de 5 anos Por1.000 1996 1995 %do total com acesso Economia Sem correção distribuição 1990-96 1980 1996 Homens Mulheres Homens Mulheres 1980 1997 1995 Madagascar - 2,7 -0,2 32 175 135 57 60 18 28 12 Malásia 3,3 1,7 23 14 70 74 11 22 42 55 100 Malavi -0,6 28 271 217 43 43 28 58 9 14 70 Mali -1 ,1 31 291 220 48 52 61 77 19 28 58 Marrocos 1,7 1,0 10 147 67 64 68 43 69 41 53 69 Maurício 5,4 15 38 20 68 75 13 21 42 41 Maurirânia -0,4 - 0,2 48 155 52 55 50 74 27 54 México - 0,3 -0,1 14 76 36 69 75 8 13 66 74 81 Moçambique - 1,7 47 285 214 44 46 42 77 13 36 53 Moldova 24 64 71 40 53 96 Mongólia 12 71 64 67 52 62 Namíbia -0,6 26 108 92 55 57 23 38 77 Nepal 5,2 3,3 49 179 116 57 57 59 86 7 11 51 Nicarágua -2,7 - 1,3 24 120 57 65 70 35 33 53 63 34 Níger -6.3 -4,0 43 300 44 49 79 93 13 19 71 Nigéria -3,0 - 1,7 35 196 130 51 55 33 53 27 41 61 Noruega 1.5 1,1 6 75 81 71 74 100 NovaZelândia 0.9 7 73 79 83 86 Omã 14 20 69 73 32 79 98 Países Baixos 1.5 1,1 6 75 80 88 89 100 Panamá 1,9 0,8 7 47 25 72 76 9 10 50 56 PapuaNovaGuiné -0,4 - 0,2 30 85 57 58 19 37 13 17 82 Paqu istão 1,5 1,1 40 161 123 62 65 50 76 28 35 53 Paraguai 2,0 0,8 4 59 45 68 74 7 9 42 54 Peru -0.9 -0,5 11 126 58 66 71 6 17 65 72 62 Polónia 0,6 0,4 15 68 77 58 64 100 Porrugal 2,9 8 72 79 29 37 100 Quênia 0,9 0,4 23 115 90 57 60 14 30 16 30 69 Quirguízia 36 62 71 38 39 87 Reino Unido 2,6 1,7 7 74 80 89 89 República Cemro-Africana -2,4 23 193 164 46 51 32 48 35 40 República Dominicana 0,6 0,3 6 92 47 69 73 18 18 51 63 76 República Eslovaca - 3.2 -2,5 13 69 77 52 60 República Tcheca 1 10 70 77 64 66 Roménia 0,0 0,0 6 28 65 73 49 57 85 Ruanda - 1,8 -1.3 29 218 205 39 42 30 48 5 6 Senegal -1,0 - 0.5 22 218 88 49 52 57 77 36 45 83 Serra Leoa -2,4 - 0.9 29 335 284 35 38 55 82 24 35 17 Síria,Rep. Árabe 0,4 74 36 66 71 14 44 47 53 IDO Sri Lanka 2,6 1,8 38 48 19 71 75 7 13 22 23 Suécia 0,7 0,5 5 76 82 83 83 100 Suíça 0,6 0,4 6 75 82 57 62 100 Tadjiquisrão 38 66 72 34 32 83 Tailândia 5,6 3,0 13 58 38 67 72 4 8 17 21 Tanzânia 29 176 144 49 52 21 43 15 26 97 Togo -0,9 25 175 138 49 52 33 63 23 32 56 Trinidade Tobago -1,2 7 39 15 70 75 1 3 63 73 60 Tunísia 0,8 0,5 9 100 35 69 71 21 45 52 63 Turcomênia 50 62 69 47 45 70 Turquia - 1,3 10 133 47 66 71 8 28 44 72 99 Ucrânia 17 62 73 62 71 70 Uganda 1,7 1,0 26 180 141 43 43 26 50 9 13 75 Uruguai 3,1 4 43 22 70 77 3 2 85 91 Uzbequisrão 4 35 66 72 41 42 46 Venezuela -0,7 -0,4 5 42 28 70 76 8 10 79 86 64 Vietnâ 45 60 48 66 70 4 9 19 20 43 Zâmbia -4,0 - 2,1 29 149 202 44 45 14 29 40 44 40 Zimbábue 0,6 16 107 86 55 57 10 20 22 33 98 Mundo 2,9 w 2,Ow 132w 73 w 65 w 69w 21 w 38 w 40 w 46 w .. w Baixa renda 0,9 1,0 175 113 58 60 35 59 22 28 65 Renda média 4,6 2,8 85 43 66 71 12 25 38 49 67 Rendamédiabaixa 5,8 3,4 85 44 66 71 12 27 32 42 62 Renda médiaalra 0,1 0,1 82 37 66 73 12 17 62 74 Renda baixa e média 3,0 2,1 133 80 63 67 21 39 32 40 África Subsaariana - 1,8 193 147 51 54 34 53 23 32 AméricaLarinae Caribe 0,1 0,0 82 41 66 73 12 15 65 74 Europa e Ásia e Central 30 64 73 58 68 Lesre da Ásiae Pacífico 6,8 4,0 75 47 67 70 9 24 21 33 62 OrienteMédioe Norre da África 0,6 141 63 66 68 28 50 48 58 Sul da Ásia 2,1 1,5 174 93 61 63 38 64 22 27 68 Renda alta 2,4 7 74 81 75 78 a. Segundoestimativada UNESCO,o analfabetismoé inferior a 5%. 212 RELATÓRIO SO BRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Tabela 3. Populaçãoe mão-de-obra População Mão-de-obra Taxa média de 1!Hi4 anos Taxamédia Mulheres Crianças de Total crescimento deidade Total decrescimento naforça de 10-14anos Milhões anual (%) Milhões Milhões anual (%) trabalho (%) %do grupo etário Economia 1980 1997 1980-90 1990-9 7 1980 1997 1980 1997 1980-90 1990-97 1980 1997 1980 1997 África do Sul 27 38 2,2 1,7 15 24 10 15 2,5 2,0 35 38 1 O Albânia 3 3 2,1 0,2 2 2 1 2 2,6 0,8 39 41 4 1 Alemanha 78 82 0,1 0,5 52 56 37 41 0,6 0,3 40 42 O O Angola 7 11 2,7 3,1 4 6 3 5 2,2 2,8 47 46 30 27 Arábia Saudita 9 20 5,2 3,4 5 11 3 7 6,5 3,2 8 14 5 O Argélia 19 29 2,9 2,3 9 17 5 9 3,7 4,1 21 26 7 1 Argentina 28 36 1,5 1,3 17 22 11 14 I,3 2,1 28 32 8 4 Armênia 3 4 1,4 0,9 2 2 I 2 1,6 0,8 48 48 O O Austrália 15 19 1,5 1,2 10 12 7 9 2,3 I,3 37 43 O O Áustria 8 8 0,2 0,6 5 5 3 4 0,5 0,5 40 41 O O Azerbaijão 6 8 1,5 0,9 4 5 3 3 1,0 1,4 47 44 O O Bangladesh 87 124 2,4 1,6 44 69 41 63 2,8 2,1 42 42 35 29 Bélgica 10 10 0,1 0,3 6 7 4 4 0,2 0,5 34 40 O O Bcnin 3 6 3,1 2,9 2 3 2 3 2,7 2,6 47 48 30 27 Bíelo-Rússia 10 10 0,6 0,0 6 7 5 5 0,5 -0,1 50 49 O O Bolívia 5 8 2,0 2,4 3 4 2 3 2,6 2,6 33 38 19 13 Brasil 121 164 2,0 1,4 70 106 48 74 3,2 1,7 28 35 19 15 Bulgária 9 8 -0,2 -0,7 6 6 5 4 -0,4 -0,9 45 48 O O Burkina raso 7 11 2,6 2,8 3 5 4 6 2,0 2,1 48 47 71 48 Burundi 4 7 2,8 2,6 2 3 2 4 2,6 2,6 50 49 50 49 Cam arões 9 14 2,8 2,9 5 7 4 6 2,4 3,0 37 38 34 24 Camboja 6 11 2,9 2,7 4 6 3 5 2,8 2,4 56 53 27 24 Canadá 25 30 1,2 1,2 17 20 12 16 1,9 1,1 40 45 O O Cazaquistão 15 16 1,2 -0,4 9 11 7 8 1,1 -0,1 48 47 O O Chade 4 7 2,4 2,5 2 4 2 3 2,1 2,5 43 44 42 38 Chile 11 15 1,6 1,6 7 9 4 6 2,7 2,1 26 33 O O China 981 1.227 1,5 1,1 586 829 539 726 2,2 1,1 43 45 30 10 Hong Kong, China 5 7 1,2 1,9 3 5 2 3 1,6 1,9 34 38 6 O Cingapura 2 3 1,7 1,9 2 2 I 2 2,3 1,7 35 38 2 O Colômbia 28 38 1,9 1,8 16 23 9 16 3,9 2,7 26 38 12 6 Congo, Rep. do 2 3 3,1 2,9 I I 1 1 3,1 2,6 43 43 27 26 Congo, Rep. Dem. do 27 47 3,3 3,2 14 23 12 19 2,8 2,9 45 44 33 29 Coreia. Rep. da 38 46 1,2 1,0 24 33 16 22 2,3 1,9 39 41 O O Costa do Marfim 8 15 3,8 2,9 4 8 3 5 3,1 2,3 32 3.3 28 20 Costa Rica 2 4 2,8 2,1 1 2 I 1 3,8 2,5 21 30 10 5 Croácia 5 0,4 3 3 2 2 0,3 0,0 40 44 O O D inamarca 5 5 0,0 0,4 3 4 .3 3 0,7 0,0 44 46 O O Egiro, Rep. Árabe do 41 60 2,5 2,0 23 36 14 22 2,5 2,8 26 29 18 10 EISalvador 5 6 1,0 2,4 2 3 2 2 1,7 3,6 27 35 17 15 EmiradosÁrabesUnidos I 3 5,7 4,9 1 2 I 1 5,1 .3,7 5 14 O O Equador 8 12 2,5 2,2 4 7 3 4 .3,5 .3,1 20 27 9 5 Eslovénia 2 2 0,5 - 0,1 1 1 1 1 0,3 0,1 46 46 O O Espanha 37 39 0,4 0,2 23 27 14 17 1,3 1,0 28 36 O O Estados Unidos 227 268 0,9 1,0 151 175 110 136 1,3 1,1 42 46 O O Estónia I I 0,6 - 1,2 1 1 1 1 0,4 -1,1 51 49 O O Etiópia 38 60 3,1 2,3 19 30 17 27 2,9 2,4 42 41 46 42 Federação Russa 139 147 0,6 -0, 1 95 100 76 78 0,2 0,1 49 49 O O Filipinas 48 73 2,6 2,3 27 43 19 .30 2,9 2,7 35 37 14 7 Finlândia 5 5 0,4 0,4 3 3 2 3 0,6 0,1 46 48 O O França 54 59 0,5 0,5 34 38 24 26 0,4 0,8 40 45 O O Gabão I I .3,3 2,6 O I O I 2,4 1,7 45 44 29 17 Gana II 18 3,3 2,7 6 10 5 8 3,1 2,7 51 51 16 U Geórgia 5 5 0,7 -0,1 3 4 3 3 0,4 - 0,1 49 47 O O Grécia 10 11 0,5 0,5 6 7 4 4 1,2 0,9 28 .37 5 O Guatemala 7 I I 2,8 2,8 4 6 2 4 2,9 3,4 22 27 19 15 Guiné 4 7 2,5 2,6 2 4 2 3 2,1 2,.3 47 47 41 33 Guiné-Bissau I I 1,8 2,1 O 1 O I I,3 1,9 40 40 43 .38 Haiti 5 7 1,9 2,1 3 4 3 3 I,3 1,8 45 4.3 .3.3 24 Honduras 4 6 3,3 3,0 2 3 1 2 .3,6 .3,8 25 31 14 8 Hungria I I 10 - 0,3 - 0,3 7 7 5 5 - 0,8 0,0 4.3 44 O O fêmeo 9 16 3,3 4,5 4 8 2 5 3,7 4,9 33 28 26 20 Índia 687 961 2,1 1,8 395 587 300 416 1,9 2,0 34 .32 21 U Indonésia 148 200 1,8 1,7 8.3 127 59 94 2,9 2,5 35 40 13 9 Irlanda 3 4 0,3 0,5 2 2 1 1 0,4 1,6 28 34 1 O Israel 4 6 1,8 3,2 2 4 1 2 2,3 3,9 34 40 O O Itália 56 57 0,1 0,2 36 39 23 25 0,8 0,4 33 38 2 O Jamaica 2 3 1,2 1,0 1 2 1 I 2,1 1,8 46 46 O O Japão 117 126 0,6 0,3 79 87 57 67 1,1 0,6 38 41 O O Jordânia 2 4 3,7 4,8 1 3 1 I 4,8 5,.3 15 23 4 O Laos, RPD 3 5 2,3 2,6 2 .3 2 2 1,9 2,3 45 47 31 26 Lesoro I 2 2,7 2,1 I I I I 2,3 2,4 38 37 28 22 Lerônia 3 2 0,5 - 1,1 2 2 I I 0,2 - 1,1 51 50 O O Líbano 3 4 1,9 1,9 2 3 I I 2,9 2,9 2.3 29 5 O Lituânia 3 4 0,9 - 0,1 2 2 2 2 0,7 - 0,2 50 48 O O Macedônia, ERI da 2 2 0,1 0,7 I 1 1 I 0,6 1,2 36 41 I O Nora: Sob re comparabi lidade e cobertura dos dado s. ver as Notas Técnicas. Os números em grifo desig nam anos diferentes dos espec ificados . I ND I CADORES SELEC IO NAD O S DO DESENVOLVIMENTO MU NDIAL 213 GENTE População Mão-de-obra Taxamédiade 15-64anos Taxamédia Mulheres Crianças de Total crescimento deidade Total decrescimento naforçade 10-14anos Milhões anual ('lo) Milhões Milhões anual ('lo) trabalho ('lo) %do grupo etá rio Economia 1980 1997 1980-90 1990-97 1980 1997 1980 1997 1980--90 1990--97 1980 1997 1980 1997 Madagascar 9 14 2.9 2.7 4 7 4 7 2.5 2.8 45 45 40 35 Malásia 14 21 2.6 2.3 8 12 5 8 2.8 2.7 34 37 8 3 Malavi 6 10 3.3 2.7 3 5 3 5 3.0 2,4 51 49 45 34 Mali 7 10 2.5 2.8 3 5 3 5 2.3 2.6 47 46 61 53 Marrocos 19 28 2.2 1,9 10 17 7 11 2.6 2.5 34 35 21 4 Maurício I 1 0.9 1,1 I 1 O O 2.3 1,7 26 32 5 3 Maurirânia 2 2 2,6 2.5 I 1 1 I 2.0 2.7 45 44 30 23 México 67 95 2.3 1,8 34 58 22 38 3.5 2.8 27 32 9 6 Moçam bique 12 19 1.6 3.8 6 10 7 9 1,2 3.3 49 48 39 33 Moldova 4 4 0.9 - 0.1 3 3 2 2 0.2 0.1 50 49 3 O Mo ngólia 2 3 2.9 2.1 I I 1 1 3.1 2.9 46 46 4 2 Namíbia I 2 2.7 2.6 1 I O 1 2,4 2.5 40 41 34 20 Nepal 14 23 2.6 2.7 8 12 7 11 2,4 2.5 39 40 56 44 Nicarágua 3 5 2.9 3.0 I 3 I 2 2.9 4.0 28 37 19 13 Níger 6 10 3,3 3.3 3 5 3 5 3.0 2.9 45 44 48 45 Nigéria 71 118 3,0 2.9 38 62 30 47 2.6 2.8 36 36 29 25 Noruega 4 4 0.4 0.5 3 3 2 2 0.9 0.8 40 46 O O Nova Zelândia 3 4 0.8 1,2 2 2 I 2 2.0 1.4 34 44 O O O mã I 2 3.9 5.0 I 1 O 1 3,4 4.7 7 16 6 O Países Baixos 14 16 0.6 0.6 9 11 6 7 2.0 0.6 31 40 O O Panamá 2 3 2.0 1,8 I 2 1 I 3.0 2.5 30 34 6 3 Papua Nova Guiné 3 5 2.2 2.3 2 3 2 2 2.1 2.3 42 42 28 18 Paquistão 83 137 3. 1 2.9 44 74 29 49 2.9 3.3 23 27 23 17 Paraguai 3 5 3.0 2.7 2 3 1 2 2.9 2.9 27 29 15 7 Peru 17 25 2.2 2.0 9 15 5 9 3.1 3.1 24 29 4 2 Polón ia 36 39 0.7 0.2 23 26 19 19 0.1 0.5 45 46 O O Portugal 10 10 0.1 0.1 6 7 5 5 0.4 0,4 39 44 8 2 Quénia 17 28 3,4 2.6 8 15 8 13 3.6 2.7 46 46 45 40 Quirguízia 4 5 1.9 0.7 2 3 2 2 1,6 1.3 48 47 O O Reino Unido 56 59 0.2 0.3 36 38 27 29 0.6 0.3 39 44 O O República Centro-Africana 2 3 2,4 2.2 1 2 I 2 1.7 1.8 48 47 39 30 República Dominicana 6 8 2.2 1,9 3 5 2 3 3.1 2.7 25 30 25 15 Repúb lica Eslovaca 5 5 0.6 0.2 3 4 2 3 0.9 0.7 45 48 O O Repúb lica Tc heca 10 10 0.1 - 0.1 6 7 5 6 0.2 0,4 47 47 O O Roménia 22 23 0,4 - 0,4 14 15 11 11 -0.2 0.0 46 44 O O Ruanda 5 8 3.0 1,8 3 4 3 4 3.2 2.3 49 49 43 42 Senegal 6 9 2.8 2.6 3 5 3 4 2.5 2.6 42 43 43 30 Serra Leoa 3 5 2.1 2.5 2 2 I 2 1,8 2.3 36 36 19 15 Síria. Rep. Árabe 9 15 3.3 2.9 4 8 2 4 3.0 3.3 23 26 14 4 Sri Lanka 15 18 1,4 1.2 9 12 5 8 2.3 1.8 27 36 4 2 Suécia 8 9 0.3 0.5 5 6 4 5 1.0 0.2 44 48 O O Suíça 6 7 0.6 0.8 4 5 3 4 1,5 0.8 37 40 O O Tadjiquisrão 4 6 2.9 1,8 2 3 2 2 2.0 2.2 47 44 O O Tailândia 47 61 1,7 1,2 26 41 24 35 2.6 1.5 47 46 25 15 Tanzânia 19 31 3.2 3.0 9 16 10 16 3.2 2.8 50 49 43 38 Togo 3 4 3.0 3.0 I 2 1 2 2.6 2.7 39 40 36 28 T rinidad e Tobago 1 1 1.3 0.8 I I O I 1,2 1,8 32 37 I O T unísia 6 9 2.5 1.8 3 6 2 4 2.7 3.0 29 31 6 O T urcorn ênia 3 5 2.5 3,4 2 3 I 2 2.3 3.5 47 46 O O Turquia 44 64 2.3 1,8 25 41 19 29 2.9 2.2 35 36 21 22 Ucrânia 50 50 0,4 -0,4 33 34 26 25 - 0.1 -0.4 50 49 O O Uganda 13 20 2,4 3.1 6 10 7 10 2.2 2.7 48 48 49 45 Uruguai 3 3 0.6 0.6 2 2 1 I 1.6 1,0 31 4 1 4 2 Uzbequ istão 16 24 2.5 2.0 9 13 6 10 2.2 2.7 48 46 O O Venezuela 15 23 2.7 2.2 8 14 5 9 3.6 3.0 27 34 4 I Viernã 54 77 2. 1 2.1 28 45 26 39 2.7 2.0 48 49 22 8 Zâmbia 6 9 3.0 2.8 3 5 2 4 3.1 2.8 45 45 19 16 Zimbábue 7 11 3.3 2.3 3 6 3 5 3.6 2.3 44 44 37 28 Mundo 4.4 27 I 5.829 I 1.7w 1.5 w 2.595 I 3.644 I 2.034 I 2.784 I 2.0w 1.6w 39 w 40 w 20 w 13w Baixarenda 1.384 2.048 2,4 2.1 759 1.171 611 902 2.3 2.3 37 36 27 21 Renda média 2.217 2.855 1.6 1.3 1.306 1.851 1.050 1.437 2.1 1,4 39 41 20 8 Renda média baixa 1.794 2.285 1,6 1,2 1.063 1.491 883 1.193 2.1 1.3 4 1 43 22 8 Renda média alta 423 571 1,9 1.5 244 36 1 167 245 2.5 1.9 32 35 11 9 Renda baixa e média 3.600 4.903 2.0 1.6 2.066 3.023 1.662 2.339 2.2 1.8 38 39 23 14 África Subsaariana 379 614 2.9 2.7 196 322 171 269 2.7 2.6 42 42 35 30 América Latina e Ca ribe 358 494 2.0 1.7 200 306 130 206 3.0 2.3 28 34 13 9 Europae Ásia e Central 428 47 1 0.9 0.1 276 311 215 234 0.6 0.5 47 46 3 4 Leste da Ásia e Pacífico 1.359 1.753 1.6 1.3 796 1.155 704 979 2.3 1,4 42 44 27 10 Oriente Médio e No rte da Africa 175 283 3.0 2.5 91 162 54 92 3.1 3.2 24 26 14 5 Sul da Ásia 902 1,289 2.2 1.9 508 767 389 558 2.1 2.2 34 33 23 16 Rend a alta 825 926 0.7 0.7 528 62 1 372 445 1.2 0.9 38 43 O O 214 RELATÓ RIO SO BRE O D ESEN VOLVIMENTO MUN D IA L 1998/99 Tabela 4. Pobreza Linhas depobreza internacionais Linhas depobreza nacionais População Defasagem População Defasagem Populaçãoabaixo da População abaixo da Ano com menos dapobreza com menos dapobreza linha de pobreza(%) linha depobreza (%) Ano da Ano da da deSI/dia aSI/dia de$2/dia a $2/dia Economia pesquisa Rural Urbana Nacional pesquisa Rural Urbana Nacional pesquisa % % % % África do Sul 1993 23,7 6,6 50,2 22,5 Albânia 1996 19,6 Alemanha Angola Arábia Saudira Argélia 1988 16,6 7,3 12,2 1995 30,3 14,7 22,6 1995 <2 17,6 4,4 Argentina 1991 25,5 Armênia Austrália Áustria Azerbaijão Bangladesh 1991- 92 46,0 23.3 42,7 1995-96 39,8 14,3 35,6 Bélgica Benin 1995 33,0 Biela-Rússia 1993 <2 6,4 0,8 Bolívia Brasil 1990 32,6 13,1 17,4 1995 23,6 10,7 43,5 22,4 Bulgária 1992 2,6 0,8 23,5 6,0 Burkina Faso Burundi 1990 36,2 Camarões 1984 32,4 44,4 40,0 Camboja Canadá Cazaquisrão 1993 <2 12,1 2,5 Chade Chile 1992 21,6 1994 20,5 1992 15,0 4,9 38,5 16,0 China 1994 11,8 <2 8,4 1995 9,2 <2 6,5 1995 22,2 6,9 57,8 24,1 Hong Kong, China Cingapura Colômbia 1991 29,0 7,8 16,9 1992 31,2 8,0 17,7 1991 7,4 2,3 21,7 8,4 Congo, Rep. do Congo, Rep. Dem. do Coreia, Rep. da Costa do Marfim 1988 17,7 4,3 54,8 20,4 Cos ta Rica 1989 18,9 7,2 43,8 19,4 Croácia Dinamarca Egieo, Rep. Árabe do 1990-91 7,6 1,1 51,9 15.3 EISalvador 1992 55,7 43,1 48,3 Emirados Árabes Unidos Equador 1994 47,0 25,0 35,0 1995 1994 30,4 9,1 65,8 29,6 Eslovénia Espanha Esrados Unidos Estônia 1994 14.7 6,8 8,9 1993 6,0 1,6 32,5 10,0 Eriópia 1981-82 46,0 12,4 89,0 42,7 Federação Russa 1994 30,9 1993 <2 10,9 2,3 Filipinas 1985 58,0 42,0 52,0 1991 71,0 39,0 54,0 1991 28,6 7,7 64,5 28,2 Finlândia França Gabão Gana 1992 34,3 26,7 31,4 Geórgia Grécia Guatemala 1989 53,3 28,5 76,8 47,6 Guiné 1991 26,3 12,4 50,2 25,6 Guiné-Bissau 1991 60,9 24,1 48,8 1991 88,2 59,5 96,7 76,6 Haiti 1987 65,0 Honduras 1992 46,0 56,0 50,0 1992 46,9 2Q,4 75,7 41,9 Hungria 1993 25,3 1993 <2 10,7 2,1 Iêmen 1992 19,2 18,6 19,1 índia 1992 43,5 33,7 40,9 1994 36,7 30,5 35,0 1992 52,5 15,6 88,8 45,8 Indonésia 1987 16,4 20,1 17,4 1990 14,3 16,8 15,1 1995 11,8 1,8 58,7 19.3 Irlanda Israel Itália Jamaica 1992 34,2 1993 4,3 0,5 24,9 7,5 Japão Jordânia 1991 15,0 1992 2,5 0,5 23,5 6,3 Laos, RPD 1993 53,0 24,0 46,1 Lesoro 1993 53,9 27,8 49,2 1986--87 48,8 23,8 74,1 43,5 Letónia Líbano Lituânia 1993 <2 18,9 4,1 Macedônia, ERl da Nora: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados, ver as No tas Técnicas. Os números em grifo designam anos diferentes dos especificados. INDICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 215 GENTE Linhas depobreza internacionais Linhas depobreza nacionais População Defasagem População Defasagem População abaixoda População abaixo da Ano com menos dapobreza com menos dapobreza linha depobreza (%) linha depobreza (%) Ano da Ano da da deSI/dia aSI/dia de$2/dia e $2/dia Economia pesquisa Rural Urbana Nacional pesquisa Rural Urbana Nacional pesquisa % % % % Madagascar 1993 72,3 33,2 93,2 59,6 Malásia 1989 15,5 1989 5,6 0,9 26,6 8,5 Malavi 1990-91 54,0 Mali Marroco s 1984-85 32,6 17,3 26,0 1990-91 18,0 7,6 13,1 1990-91 <2 19,6 4,6 Maurício 1992 10,6 Mauritânia 1990 57,0 1988 31,4 15,2 68,4 33,0 México 1988 10,1 1992 14,9 3,8 40,0 15,9 Moçambique Mo ldova 1992 6,8 1,2 30,6 9,7 Mongólia 1995 33,1 38,5 36,3 Namíbia Nepa l 1995-96 44,0 23,0 42 ,0 1995 50,3 16,2 86,7 44,6 Nicarágua 1993 76, 1 31,9 50,3 1993 43,8 18,0 74,5 39,7 Níger 1992 61,5 22,2 92,0 51,8 Nigéria 1985 49,5 31,7 43,0 1992-93 36,4 30,4 34,1 1992- 93 31,1 12,9 59,9 29,8 Noruega Nova Zelândia Omâ PaísesBaixos Panamá 1989 25,6 12,6 46,2 24,5 Papua Nova Guiné Paquistão 1991 36,9 28,0 34,0 1991 11,6 2,6 57,0 18,6 Paraguai 1991 28,5 19,7 21,8 Peru 1986 64,0 45,0 52,0 1991 68,0 50,3 54,0 Polônia 1993 23,8 1993 6,8 4,7 15,1 7.7 Portugal Quênia 1992 46,4 29.3 42,0 1992 50,2 22,2 78,1 44,4 Quirguízia 1993 48, 1 28,7 40,0 1993 18,9 5,0 55,3 21,4 Reino Unido República Centro-Africana Repúb lica Dominicana 1989 27,4 23,3 24,5 1992 29,8 10,9 20,6 1989 19,9 6,0 47,7 20,2 Repúb lica Eslovaca 1992 12,8 2,2 85, 1 27,5 República Tcheca 1993 3,1 0,4 55, 1 14,0 Romênia 1994 27,9 20,4 21,5 1992 17,7 4,2 70,9 24,7 Ruan da 1993 51,2 1983-85 45,7 11,3 88,7 42,3 Senegal 1991-92 54,0 25,5 79,6 47 ,2 SerraLeoa 1989 76,0 53,0 68,0 Síria, Rep. Árabe Sri Lanka 1985-86 45,5 26,8 40,6 1990- 91 38,1 28,4 35,3 1990 4,0 0,7 4 1,2 11,0 Suécia Suíça Tadj iquistão Tailândia 1990 18,0 1992 15,5 10,2 13,1 1992 <2 23,5 5,4 Tanzânia 1991 51,1 1993 10,5 2,1 45,5 15,3 Togo 1987-89 32,3 T rinidad e Tobago 1992 21,0 Tun ísia 1985 29,2 12,0 19,9 1990 21,6 8,9 14,1 1990 3,9 0,9 22,7 6,8 Turcomênia 1993 4,9 0,5 25,8 7,6 Turquia Ucrânia 1995 31,7 Uganda 1993 55,0 1989-90 69,3 29,1 92,2 56,6 Uruguai Uzbequistão Venez uela 1989 31,3 1991 11,8 3,1 32,2 12,2 Viet nã 1993 57,2 25,9 50,9 Zâmbia 1991 88,0 46,0 68,0 1993 86,0 1993 84,6 53,8 98,1 73,4 Zimbábue 1990- 91 25,5 1990-91 41,0 14,3 68,2 35,5 216 RELATÓRIO SOBRE O D ES ENVO LVIMENTO MUNDIAL 1998/99 !Tabela 5. Distribuição da renda ou do consumo I Distribuição percentual da renda ou do consumo Ano da índice de 10% 20% Se gundo Terceiro üuarto 20% 10% Economia pesquisa Gini inferiores inferiores quintil quintil quin til s upe riores s uperiores África do Sul 1993"b 58,4 1,4 3.3 5.8 9.8 17.7 63.3 47.3 Albânia Alemanh a 1989"d 28.1 3,7 9.0 13.5 17.5 22,9 37 ,1 22,6 Angola Arábia Saudita Argélia 1995" b 35.3 2.8 7,0 11.6 16,1 22.7 42,6 26.8 Argentina Armênia Austrália 1989"d 33,7 2.5 7,0 12,2 16,6 23.3 40.9 24.8 Áustria 1987,·d 23,1 4,4 10,4 14,8 18.5 22.9 33.3 19.3 Azerbaijão Bangladesh I992 "b 28.3 4.1 9,4 13.5 17.2 22,0 37 ,9 23,7 Bélgica I992 " d 25.0 3.7 9.5 14.6 18,4 23,0 34 ,5 20.2 Benin Bielo-Rússia I993 "d 2 1.6 4.9 11,1 15.3 18.5 22.2 32.9 19,4 Bolívia 1990"d 42 .0 2.3 5.6 9.7 14.5 22,0 48,2 31,7 Brasil 1995"d 60. 1 0,8 2.5 5.7 9.9 17,7 64,2 47 ,9 Bulgária 1992"d 30 ,8 3.3 8,3 13.0 17,0 22.3 39,3 24.7 Burkina Faso Burundi Camarões Ca mhoja Ca nadá 1994' ,d 31.5 2.8 7.5 12.9 17.2 23,0 39.3 23.8 Cazaquistão I993 "d 32.7 3,1 7.5 12,3 16.9 22.9 40,4 24.9 C hade C hile I994"J 56.5 1,4 3.5 6.6 10.9 18,1 61.0 46,1 C hina I99 5" d 41. 5 2.2 5.5 9.8 14.9 22,3 47.5 30 ,9 Hong Kong. China Ci ngapura Co lômbia 1995,·d 57.2 1,0 3.1 6.8 10.9 17,6 6 1,5 46,9 Co ngo, Rep. do Congo. Rep. Dem . do Cor éia, Rep. da Costa do Ma rfim 1988,·b 36.9 2.8 6,8 11.2 15,8 22.2 44 .1 28.5 Costa Rica 1996"d 47.0 1.3 4.0 8.8 13.7 21,7 51,8 34.7 Croácia Din amar ca 1992"d 24.7 3.6 9.6 14,9 18.3 22. 7 34.5 2o.s Egito, Rep. Árabe do 1991" b 32 ,0 3.9 8.7 12.5 16.3 21,4 4 1,1 26.7 EI Salvador 1995"d 49,9 1.2 3.7 8,3 13.1 20,5 54,4 38.3 Emirados Árabes Unidos Equador I994"b 46,6 2.3 5,4 8,9 13.2 19,9 52.6 37.6 Eslovênia I993"d 29,2 4.0 9.3 13,3 16.9 21,9 38.6 24.5 Espanha 1990"d 32.5 2,8 7.5 12,6 17.0 22,6 40.3 25,2 Estados Unidos 1994"d 40.1 1,5 4.8 10.5 16.0 23.5 45.2 28,5 Estónia I993 "d 39.5 2,4 6.6 10.7 15.1 21,4 46.3 3 1,3 Etióp ia Fede ração Russa 1993"d 31,0 3.0 7,4 12.6 17.7 24.2 38,2 22.2 Filipina s 1994"b 42.9 2,4 5,9 9.6 13,9 21,1 49,6 33 ,5 Finlândia 1991' ,d 25,6 4.2 10,0 14.2 17,6 22.3 35,8 21.6 França 1989"d 32.7 2.5 7,2 12.7 17,1 22.8 40, 1 24.9 Gabão Gana 1992" b 33.9 3,4 7,9 12.0 16.1 2 1,8 42 .2 27.3 Geórgia G récia Guatemala I989"d 59.6 0.6 2,1 5,8 10.5 18.6 63.0 46.6 Guiné 1991"b 46.8 0.9 3,0 8,3 14,6 23.9 50.2 31.7 Guiné-Bissau 1991"b 56,2 0.5 2,1 6,5 12,0 20.6 58.9 42,4 Haiti Honduras I996"d 53,7 1,2 3,4 7, 1 11,7 19.7 58,0 42 .1 Hungria I993 "d 27,9 4.1 9,7 13,9 16.9 21,4 38.1 24.0 lême n I992"b 39 ,5 2.3 6, 1 10,9 15.3 21,6 46.1 30.8 fndi a 1994" b 29,7 4.1 9.2 13,0 16.8 21,7 39.3 25.0 Ind onésia I99 5"b 34,2 3.6 8.4 12.0 15.5 21,0 43.1 28.3 Irlanda I987 "d 35,9 2.5 6.7 11,6 16,4 22,4 42.9 27.4 Israel I992 "d 35 ,5 2.8 6.9 11,4 16.3 22.9 42.5 26.9 Itália 1991"J 31 ,2 2.9 7.6 12,9 17.3 23.2 38. 9 23.7 Jamaica 1991"b 4 1,1 2,4 5.8 10,2 14.9 21.6 47.5 31,9 Japão Jordânia 1991 " b 43,4 2,4 5.9 9,8 13.9 20.3 50.1 34.7 Laos. RPD 1992 "b 30 ,4 4.2 9.6 12,9 16.3 21.0 40 .2 26.4 Lesmo I986-87"b 56.0 0.9 2,8 6.5 11,2 19.4 60.1 43,4 Lerônia I993 "d 27.0 4.3 9,6 13.6 17,5 22.6 36 .7 22,1 Líbano Lituânia I993 "d 33.6 3.4 8,1 12.3 16,2 21,3 42,1 28,0 Maced ônia, ER1 da Nora: Sobre comparabilidade e cobertu ra dos dados, ver as Notas Técnicas. Os números em grifo designam anos diferen tes dos especificados. I NDI CADORES SELECIO NA D OS DO D ESENVOLVIMENTO M UNDIAL 217 GENTE Distribuição percentual da renda ou do consumo Ano da índice de 10% 20% Segundo Terce iro Quarto 20% 10% Economia pesquisa Gini inferiores inferiores quintil quintil quintil superiores superiores Madagascar I993"b 43.4 2,3 5.8 9.9 14.0 20,3 50.0 34.9 Malásia 1989 ,·d 48,4 1,9 4.6 8.3 13.0 20,4 53.7 37.9 Malavi Mali Marrocos I990-91'·b 39,2 2.8 6,6 10.5 15.0 21.7 46.3 30.5 Maurício Mauritânia 1988 ,·b 42,4 0,7 3.6 10,3 16,2 23.0 46.5 30.4 México I992"b 50.3 1.6 4.1 7.8 12.5 20.2 55.3 39.2 Moçambique Moldova I992"d 34,4 2.7 6.9 11.9 16.7 23.1 4 1.5 25.8 Mongólia 1995"· 33.2 2.9 7.3 12.2 16.6 23.0 40.9 24.5 Namíbia Nepal I995-96,·b 36.7 3,2 7.6 11.5 15,1 21,0 44.8 29.8 Nicarágua I993"b 50.3 1.6 4.2 7.9 12.6 20,0 55,2 39,8 Níger 1992ü 36. 1 3.0 7.5 11,8 15.5 21,1 44. 1 29.3 Nigéria 1992- 93" · 45.0 1.3 4.0 8,9 14,4 23,4 49,4 31,4 Noruega 1991"d 25.2 4. 1 10.0 14,3 17.9 22,4 35.3 21,2 Nova Zelândia Omã Países Baixos 1991,·d 31,S 2.9 8,0 13.0 16.7 22.5 39.9 24.7 Panam á 1991"J 56,8 0.5 2,0 6.3 11.3 20.3 60.1 42.5 Papua Nova Guiné I996"b 50.9 1,7 4.5 7.9 11.9 19.2 56.5 40.5 Paquistão 1991"b 31.2 3,4 8,4 12.9 16.9 22,2 39.7 25,2 Paraguai I995,·d 59.1 0.7 2.3 5,9 10,7 18,7 62,4 46,6 Peru 1994"b 44.9 1.9 4.9 9,2 14.1 21,4 50,4 34,3 Polónia 1992" · 27.2 4.0 9.3 13.8 17.7 22,6 36,6 22, 1 Portugal Quênia I992,·b 57.5 1.2 3.4 6.7 10.7 17.0 62.1 47.7 Qui rguízia I993"d 35.3 2.7 6,7 11.5 16,4 23.1 42,3 26.2 Reino Un ido I986',d 32.6 2,4 7,1 12,8 17.2 23.1 39.8 24.7 RepúblicaCentro-Africana Repúb lica Dominicana I989"d 50,S 1.6 4.2 7.9 12.5 19.7 55.7 39.6 República Eslovaca I992"d 19.5 5.1 11.9 15.8 18.8 22.2 31,4 18.2 RepúblicaTcheca 1993"d 26.6 4.6 10.5 13.9 16.9 21.3 37,4 23.5 Romênia I992,·d 25.5 3.8 9,2 14,4 18,4 23.2 34.8 20.2 Ruanda 1983-85" · 28.9 4.2 9,7 13.2 16.5 21.6 39. 1 24.2 Senegal 1991"b 54,1 1.4 3.5 7.0 11.6 19.3 58.6 42.8 Serra Leoa I989" b 62.9 0,5 I.l 2.0 9,8 23.7 63,4 43.6 Síria. Rep. Árabe Sri Lanka I990,·b 30.1 3,8 8.9 13.1 16.9 21,7 39.3 25,2 Suécia I992"J 25.0 3.7 9.6 14.5 18.1 23.2 34.5 20, 1 Suíça I982,·d 36.1 2.9 7,4 11,6 15.6 21,9 43.5 28.6 Tadjiquisrão Tail ândia I992,·b 46.2 2.5 5.6 8,7 13.0 20,0 52,7 37,1 Tanzânia I993,·b 38.1 2.9 6.9 10,9 15.3 21.5 45,4 30,2 Togo Trinidad e Tobago Tunísia I990"b 40.2 2.3 5.9 10,4 15.3 22,1 46,3 30,7 Turcomênia I993"d 35.8 2,7 6.7 11,4 16.3 22.8 42.8 26,9 Turquia Ucrâ nia 1992"· 25,7 4.1 9.5 14.1 18.1 22.9 35,4 20.8 Uganda I992,·b 40.8 3.0 6,8 10.3 14,4 20,4 48.1 33,4 Uruguai Uzbequis râo Ven ezuela I995,·d 46,8 1.5 4,3 8.8 13.8 21.3 51.8 35.6 Viernã 1993"· 35,7 3.5 7,8 11,4 15,4 21.4 44.0 29.0 Zâmbia I993"b 46,2 1,5 3,9 8.0 13.8 23.8 50,4 31.3 Zimbábue 1990ü 56,8 1,8 4.0 6.3 10.0 17,4 62.3 46.9 a, Os dados referem-sea parcelas de despesa por percemis da população. b. Dados classificados pela despesa percapim. c. Os dados referem-se a parcelas de renda por percenris da população. d. Dados classificados pela renda percapita. 218 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVI MEN TO MU N DIAL 1998/99 Tabela 6. Educação Matrícula escolar líquida %do grupoetário Percentagem de coortes Anosprevístosde Gastos públicos correspondente que chegamà 4" série ínstrução escolar emeducação %do PNB Primária Secundária Meninos Meninas Meninos Meninas Economia 1980 1995' 1980 1995 1980 1995 1980 1991 1980 1991 1980 1992 1980 1992 África do Sul 6,8 96 52 12 12 Albânia 3,4 96 Alemanha 4,7 100 88 15 14 Ango la 70 8 7 Ar ábia Saudita 4,1 5,5 49 62 21 48 91 90 7 9 5 8 Argélia 7,8 81 95 3 1 56 92 97 91 96 9 II 6 9 Argentina 2,7 4,5 59 13 14 Armênia Austrália 5,5 5,6 100 98 70 89 12 13 12 14 Áustria 5,6 5,5 99 100 90 11 15 11 14 Azerbaijão 3,0 Bangladesb 1,5 2,3 Bélgica 6,1 5,7 97 98 98 78 8 1 14 14 13 14 Benin 3, 1 59 64 62 Rido-Rú ssia 5,2 5,6 95 Bolívia 4,4 6,6 79 16 9 11 8 9 Brasil 3,6 80 90 14 19 9 () Bulgária 4,5 4,2 96 97 73 75 93 90 11 11 II 12 Burkina Faso 2,6 3,6 15 31 7 79 81 79 82 2 3 I 2 Burundi 2,8 20 52 5 83 78 83 76 3 5 2 4 Camarões 3, 2 15 81 81 8 6 Cnmboja Canadá 6,9 73 95 92 15 17 15 18 Cazaqulsrão 4,5 C hade 2,2 74 65 Cbile 4,6 2,9 86 55 12 12 China 2,5 2,3 99 Hong Kong, China 2,8 95 9 1 61 7 1 100 100 12 12 Cingap ura 2,8 .),0 99 I I 11 C olômbia 1,9 3,5 85 50 72 74 Co ngo. Rcp. do 7,0 5,9 96 91 88 9 1 89 Congo, Rcp. Dcrn. do 2,6 6/ 23 77 70 7 4 Coreia. Rep. da 3,7 3,7 100 99 70 96 96 100 96 100 12 14 I I 13 Costa do Marfim 7,2 94 85 91 83 Cosra Rica 7.8 4,5 89 92 39 43 80 90 84 91 10 10 10 9 C roácia 5,3 82 66 11 11 Dinamarca 6,9 8,3 96 99 88 86 98 98 14 15 14 15 Egiro. Rep. Árabe do 5,7 5,6 89 65 95 65 II 9 EI Salvador 3,9 2,2 79 21 9 9 Emirados Árabes Unidos 1,3 1,8 74 83 71 94 93 I I 7 12 Equador 5,6 3,4 92 Eslovênia 5,8 100 Espanha 5,0 100 /00 74 94 95 97 95 98 U 14 12 15 Estados Un idos 6,7 5,3 95 96 89 14 16 15 16 Estó nia 6,6 94 77 12 13 Eti ópia 4,7 24 Federação Russa 3,5 4, 1 100 Filipinas 1,7 2,2 94 100 4 5 60 10 11 11 II Finlândia 53 7,6 99 93 100 100 Fran ça 5,0 5,9 100 99 79 88 13 14 13 15 Ga hão 2,7 82 79 Ga na 3, 1 87 82 Geórgia 5,2 82 7 1 Grécia .), 7 103 85 98 98 12 13 12 13 Guatemala 1,7 58 13 Guiné 37 80 73 4 2 Guine-Bissau 47 -' 63 46 6 Ha iti 1,5 38 60 60 Ho nduras -',2 3,9 78 90 21 Hungria 4,7 6,0 95 93 73 96 97 96 97 9 12 10 12 Iêm cn 7,5 Índia 2,8 3,5 Indonésia 1,7 88 97 42 10 9 Irlanda 6,3 100 100 78 85 11 13 II 13 Israel 7,9 6,6 lr.ilia 4,9 97 100 100 100 100 Jama ica 7,0 8,2 96 100 64 64 98 I()O 10 11 I I 11 Japão 5,8 -',8 100 100 9-' 96 100 100 100 100 13 12 Jord ânia 6,3 93 68 95 J(}O 95 97 12 11 12 12 LlOS, RI'D 2,4 68 18 8 (, Lesmo 5, I 5,9 GG 65 13 16 61 74 77 84 7 8 lO 10 Letónia 3,5 6,3 84 78 Líbano 2,0 Lituânia 5,5 6,1 80 Macedónia. ERI da 5,5 85 51 Nota: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados. ver as Nota s Técnicas. Os números em grifõdesignam anos diferent es dos especificados. IND ICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIMENTO M UNDIAL 219 I GENTE I Matrículaescolarlíquida %dogrupo etário Percentagem decoortes Anosprevistosde Gastos públicos correspondente instruçãoescolar emeducação quechegam à 48 série %doPNB Primária Secundária Meninos Meninas Meninos Meninas Economía 1980 1995' 1980 1995 1980 1995 1980 1991 1980 1991 1980 1992 1980 1992 Madagascar 4,4 63 64 Malásia 6,0 5.3 91 98 99 Malavi 3,4 5,7 43 100 66 62 73 55 68 6 5 Mali 3,8 2,2 20 25 2 \ Marrocos 6, \ 5,6 62 72 20 90 85 89 85 8 8 6 Maurício 5,3 4,3 79 96 99 99 Maurirân ia 5,0 60 82 83 Méx ico 4,7 5,3 100 Moça mbique 4,4 36 40 6 66 60 4 4 3 Mo ldova 6, 1 Mo ngólia 5,6 80 57 Namíbia 1,5 9,4 92 36 12 13 Nepal 1,8 2,9 Nicarágua 3,4 98 83 23 27 51 55 8 9 9 Níger 3,1 2 \ 4 82 79 3 I Nigéria 6,4 Noruega 7,2 8,3 98 99 84 94 99 100 13 15 13 16 Nova Zelân dia 5,8 6,7 100 100 81 93 97 97 14 15 13 16 Omã 2,1 4,6 43 7 1 \0 56 5 8 2 7 Países Baixos 7,6 5.3 93 99 81 97 100 14 16 13 15 Panamá 4,8 5,2 89 46 87 85 88 88 11 11 11 11 I'apu a Nova Guiné 68 67 Paquistão 2,0 Paraguai 1,5 2,9 89 89 33 79 81 9 8 Peru 3,1 86 91 53 85 83 11 10 Polônia 4,6 98 97 70 83 12 12 12 12 Portugal 3,8 5,4 98 100 78 Q uénia 6,8 7,4 9 1 Quirguízia 7,2 6,8 97 Reino Unido 5,6 5.5 100 100 79 92 13 15 13 15 República Centro-Africana 56 85 81 Repúbl ica Dominicana 2,2 1,9 81 22 10 10 Repúb lica Eslovaca 4,4 Repúb lica Tcheca 6, 1 98 88 Romé nia 3,3 3,2 92 73 11 11 Ruanda 2,7 59 76 8 83 72 84 75 6 6 Senegal 3,6 37 54 93 94 90 90 6 4 Serra Leoa 3,8 Síria, Rep. Árabe 4,6 89 91 39 39 94 95 91 95 11 10 8 9 Sri Lanka 2,7 3, 1 97 98 Suécia 9,0 8,0 100 96 99 100 12 14 13 14 Suíça 5,0 5,5 100 92 94 14 15 13 14 Tadjiquisrão 8,2 8,6 Ta ilândia 3,4 4,2 Tanzânia 4,4 68 48 89 90 Togo 5,6 5,6 85 90 84 84 79 II 6 T rinidad e To bago 4,0 4,5 90 88 64 11 11 11 I I T unísia 5,4 6,8 82 97 23 94 93 90 93 10 11 7 10 T urco mên ia Turquia 2,8 3,4 96 50 99 98 Ucrânia 5,6 7,7 Uganda 1,2 39 Urugua i 2,3 2,8 95 93 99 99 99 Uzbeq uistão 6,4 9,5 Venezuela 4,4 5,2 82 88 14 20 10 11 Viet nã 2,7 95 Zâ mbia 4,5 1,8 77 77 16 Zi mbábue 6,6 8,5 81 80 Mundo 4,4 m 5,2 m .. W Baixa renda 3,4 5.5 95 Renda média 4, 1 4,5 95 Renda média baixa 4,5 4,4 92 Renda média alta 4,0 4,6 Renda baixa e média 3,9 4,5 99 África Subsaar iana 4,1 5,3 América Latina e Caribc 3,9 3,9 91 Europa e Ásia e Central 5,0 5,6 96 Leste da Ásia e Pacífico 2,1 2,6 99 Oriente Médio e Norte da África 5,0 5,6 Sul da Ásia 2,0 3,0 Renda alt a 5,6 5,5 98 a. Os dados foram extraídos de UNESCO, World Education Report 1998. Ainda não estão disponíveis em séries cronológicas. 220 RELATÓRIO SO BRE O DESENVOLVIMENTO MUND IAL 1998/99 Tabela 7. Saúde Taxa de Taxa de Utiliza ção de Acesso a Acesso a mortalidade fecundidade métodos Mortalidade água potável saneamento infantil total Gastos públ icos anticoncepcionais materna %da %da Por mil Nasc imentos em saúde %de mulheres Por 100.000 %do PIB popu lação população nas cidos vivos por mulhe r de 15-49 anos nasc idos vivos Econom ia 1990-95' 1980 1995 1980 1995 1980 1996 1990-96 1980 1996 1990-96 África do Sul 3.6 70 46 67 49 69 4.6 2.9 230' Albânia 2.7 92 47 37 3.6 2.6 28b Alemanha 8.2 100 12 5 1.4 1.3 n ' Angola 4.0 32 /6 153 124 6.9 6.8 1.500' Arábia Saudita 3.1 9/ 93 76 86 65 zz 7.3 6.2 18b Argélia 3.3 77 98 32 51 6.7 3.4 140" Argenti na 4.3 64 89 35 22 3.3 2.7 100' Arrnênia 3.1 26 16 2.3 1,6 b 21 Austrália 6.0 99 95 99 90 11 6 1,9 1.8 9' Áustr ia 5.9 /00 85 /00 14 5 1.6 1.4 la' Azerbaijão 1.4 30 20 3.2 2.1 44" Bangladesh 1.2 79 35 132 77 45 6.1 3.4 850' Bélgica 7.0 99 100 12 7 1,7 1,5 la' Bcnin 1.7 50 20 120 87 17 7.0 5.9 500" Bielo-R ússia 5.3 50 100 16 13 2.0 1,3 n " Bolívia 2.7 60 44 118 67 45 5.5 4,4 370" Brasil 2.7 72 4 1 67 36 77 3.9 2.4 160" Bulgária 4.0 96 99 20 16 2.0 J.2 20b Burkina Faso 2.3 35 78 5 /8 121 98 8 7.5 6.7 930' Burundi 0.9 121 97 6.8 6,4 1.300' Camarões 1,0 4/ 40 94 54 16 6.5 5.5 550' Camboja 0.7 13 20 1 105 4.7 4.6 900' Canada 6.8 97 100 60 85 10 6 1.7 1,7 6'- Caz.aquisrão 2.2 33 25 2.9 2. 1 53b Chade 3.4 24 21 147 115 5.9 5.6 900" Chile 2.5 83 32 12 2.8 2.3 180" Chi na 2. 1 90 21 42 33 85 2.5 1,9 115' Hong Kong. Ch ina 1.9 11 4 2.0 1,2 7' Cingapura U 100 100 97 12 4 1.7 1.7 la' Colômbia 3.0 76 63 45 25 72 3.8 2.7 100' Congo. Rep. do 1,8 47 9 89 90 6.2 6.0 890' Congo. Rep. Dem. do 0.2 I I I 90 6.6 6.3 Co r éia, Rep. da 1,8 89 100 26 9 2.6 1,7 30b Costa do Ma rfim 1.4 20 72 17 54 108 84 I I 7.4 5.1 600" Costa Rica 6.3 20 12 3.7 2.7 55' C roácia 8.5 96 68 21 9 1,6 12" D inamarca 5.3 100 100 100 100 8 6 1,5 1,8 9' Egiro, Rep. Árabe do 1,6 f 90 64 70 II 120 53 48 5. 1 3.3 170' EI Salvador 1.2 55 68 81 34 53 5.3 3.5 300' Emirados Árabes U nidos 2.0 100 98 75 95 55 15 5.4 ,}.5 Equador 2.0 70 64 67 34 57 5.0 3. 1 150' Eslovénia 7.4 90 15 5 2.1 U 5" Espanha 6.0 98 99 95 100 12 5 2.2 J.2 7' Estados Unidos 6.6 90 98 85 13 7 1,8 2. 1 12' Est ónia 6.3 17 la 2.0 U 52" Etiópia 1,7 4 27 /0 155 109 4 6.6 7.0 1.400' Federação Russa 4.1 22 17 34 1,9 1,3 531. Filipina; I.3 52 37 48 4.8 3.6 208" Finlândia 5.7 100 /00 100 8 4 1,6 1.8 I I' França 8.0 100 85 96 la 5 1,9 1,7 15' G abão 0.6 67 76 116 87 4.5 5.0 500' C ana 1.3 56 27 100 7 1 20 6.5 5.0 740' Geórgia 0.8 25 17 2.3 1,5 19h G récia 5.5 96 18 8 2.2 1,4 lO' G uatema la 0.9 60 66 8 1 4 1 32 6.2 4.6 190" Guiné J.2 62 12 70 185 122 2 6.1 5.7 880J G uiné-Bissau 1,1 24 23 20 168 134 6.0 6.0 9 10' H aiti I.3 28 24 123 72 18 5.9 4.3 600" H on d uras 2.8 65 62 70 44 47 6.5 4.5 no' H ungria 6.8 94 23 11 1,9 1,5 14b lêrncn J.2 52 51 141 98 7.9 7.2 1.400' Índia 0.7 81 29 116 65 43 5.0 3.1 437" Indonésia 0.7 62 51 90 49 55 4.3 2.6 390" Irlanda 5.4 100 11 5 60 3.2 1,9 10' Israel 2. 1 99 70 15 6 3.2 2.6 7' Itália 5.4 99 99 100 15 6 1.6 1,2 12' Jam aica 3.0 70 74 21 12 3.7 2.3 120' Japão 5.7 85 8 4 1,8 1.4 8b Jordânia 3.7 89 89 76 100 4 1 30 6.8 4.4 150' 1.10S. RI'D I.3 39 19 127 10 1 6.7 5.7 650' Lesmo 3.5 18 52 /2 6 108 74 23 5.6 4.6 6 10' l.crônia 4.4 20 16 2.0 J.2 15b Líbano 2. 1 92 59 48 3 1 4.0 2.7 300' Lituânia 5. 1 20 la 2.0 1,4 13" Macedón ia. ERI da 7.3 54 16 2.5 2. 1 n " Not a: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados, ver as Noras Técnicas. Os números em grifo designam anos diferentes dos especificados. INDICADORES SELECIO NAD O S DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 221 GENTE Taxa de Taxa de Utilização de Acesso a Acesso a mortalidade fecundidade métodos Mortalidade água potável saneamento infantil total Gastos públicos anticoncepcionais materna %da %da Por mil Nascimentos em saúde %de mulheres Por 100.000 %do PIB população população nascidos vivos por mulher de 15-49 anos nascidos vivos Economia 1990-95' 1980 1995 1980 1995 1980 1996 1990-96 1980 1996 1990-96 Madagascar 1,1 29 3 138 88 17 6,5 5,7 660.1 Malásia 1,4 88 75 91 30 I I 4,2 3,4 43" Malavi 2,3 45 53 169 133 22 7,6 6,5 620.1 Mali 2,0 37 31 184 120 7 7,1 6,7 580.1 Ma rrocos 1,6 32 52 50 40 99 53 50 5,4 3,3 372g Maurício 2,2 98 100 32 17 75 2,7 2,1 1l2 " Maurirânia 1,8 120 94 6,3 5,1 800' México 2,8 83 66 51 32 4,5 2,9 110' Moçambique 4,6 9 32 10 21 155 123 6,5 6,1 1.500' Moldova 4,9 50 35 20 2,4 1,9 33" Mongólia 4,8 82 53 5,3 3,3 65' Namíbia 3,7 34 90 6 1 29 5,9 4,9 220.1 Nepal 1,2 II 48 O 20 132 85 6,1 5,0 1.500' Nicarág ua 4,3 61 31 90 44 44 6,2 4,0 160' Níger 1,6 53 15 150 118 4 7,4 7,4 593.1 Nigéria 0,3 39 36 99 78 6 6,9 5,4 1.000' No ruega 6,6 100 100 8 4 1,7 1,9 6' Nova Zelândia 5,7 87 13 6 2,0 2,0 25' Omã 2,5 15 79 4 1 18 9,9 7,0 Países Baixos 6,7 100 100 100 100 9 5 1,6 1,5 12' Panamá 5,4 83 87 32 22 3,7 2,6 55' l'apua Nova G uiné 2,8 28 22 67 62 5,7 4,7 370.1 Paqui stão 0,8 38 60 16 30 124 88 14 7,0 5,1 340' Parag uai 1,0 30 50 24 51 4,8 3,9 190.1 Peru 2,6 60 44 8 1 42 55 4,5 3, 1 280' Polónia 4,8 67 50 100 21 12 2,3 1,6 10" Portugal 4,5 57 100 24 7 2,2 1,4 15' Quênia 1,9 53 77 72 57 7,8 4,6 650' Q uirguízia 3.7 75 53 43 26 4,1 3,0 32" Reino Unido 5,8 100 96 12 6 1,9 1,7 9" República Centro- Africana 1,9 16 18 117 96 14 5,8 5,0 700d Repúb lica Dom inicana 2,0 71 78 74 40 64 4,2 3, 1 110' República Eslovaca 6,0 43 51 21 II 2,3 1,5 8" República Tcheca 7,7 16 6 69 2,1 1,2 7" Rom énia 3,6 77 50 49 29 22 57 2,4 1,3 41" Ruanda 1,9 128 129 21 8,3 6, 1 1.300' Senegal 2,5 50 58 9 1 60 7 6,7 5,7 510.1 Serra Leoa 1,6 34 13 II 190 174 6,5 6,5 1.800' Síria, Rep. Árabe 71 85 45 78 56 3 1 40 7,4 4,0 179" Sri Lanka 1,4 34 15 3.5 2,3 30b Suécia 6,0 85 100 7 4 1,7 1,7 7' Suíça 7,2 100 85 100 9 5 1,6 1,5 6' Tadjiquisrão 6,4 62 58 32 5,6 3,7 74" Tailândia 1,4 81 70 49 34 3,5 1,8 200' Tanzânia 3,0 49 86 108 86 18 6,7 5,6 530.1 Togo 1,7 22 110 87 6,6 6,2 640' Trinidad e Tobago 2,6 82 56 35 13 3.3 2,1 90' T unísia 3,0 72 46 69 30 60 5,2 2,8 Turcomênia 2,8 85 60 54 4 1 4,9 3,3 44h Turquia 2,7 67 92 94 109 42 4,3 2,6 180' Ucrânia 5,0 97 50 49 17 14 2,0 1,3 30" Uganda 1,6 34 57 116 99 15 7,2 6,7 550g Urug uai 2,0 83 82 37 18 2,7 2,2 85' Uzbequisrão 3,5 18 47 24 4,8 3,4 24h Venezuela 2,3 79 58 36 22 4,1 3,0 200h Viernã 1,1 36 21 57 40 5,0 3,0 105" Zâmbia 2,4 43 23 90 112 26 7,0 5,8 230.1 Zimbábue 2,0 74 5 58 82 56 58 6,8 3,9 280.1 Mundo 3,2w 7S w 47 w SOw 54 w 3,7 w 2,8 w Baixa renda 0,9 71 30 117 80 5,6 4,1 Renda média 3,0 84 36 57 35 3,2 2,3 Renda média baixa 2,5 84 31 56 37 3, 1 2,2 Renda média alra 3,3 59 3 1 3,8 2,6 Renda baixa e média 2,7 87 59 4, 1 3,0 África Subsaariana 1,6 45 37 115 91 6,6 5,6 América Latina e Ca ribe 2,9 73 57 59 33 4,1 2,8 Europa e Ásia e Central 4,4 4 1 24 2,5 1,8 Leste da Ásia e Pacífico 1,7 84 29 56 39 3,1 2,2 O riente Médio e Norte da África 2,4 96 50 6,1 4,0 Sul da Ásia I,2 78 30 120 73 5,3 3,4 Renda alta 6,9 92 13 6 1,9 1,7 a. Ano ma is recente para o qu al se dispunha de dados. b. Estimativa oficial. c. Estim ativas da UNICEF/OMS, com base em modelagem esta tística. d. Estimativas indireras baseadas numa pesqu isa por amostragem . e. Co m base num estudo de 30 províncias. f. Dados de 1997. g. Com base numa pesqui sa por amostragem. 222 REL ATÓRIO SO BRE O DESENVOLVIMENTO MU NDIAL 1998/99 Tabela 8. Uso da terra e produtividade agrícola Produtividade agricola Dólares de 1987 Terras Ter ras Valor agregado por Valor agregado por indice de produção cultivadas irrigadas Terr as aráveis trabalha dor hectare de terra de alimentos %da área total %da ter ra cultiva da Hectares per capita ag rícola agricola 1989- 91 = 100 Economia 1980 1995 1979-81 1994-96 1979-81 1994-96 1979-81 1994-96 1979- 81 1992- 94 1979- 81 1994-96 África do Sul I I 13 8.4 8, 1 0,46 0.40 2.361 2,870 45 4 ~ 'H 98 Albânia 26 26 5.HJ 48.4 0,22 0, 18 ~08 1.16 1 565 752 Aleman ha 3(, 35 .~,7 3 ,~ 0,15 0,14 ~ I 8~ Angola 3 3 2,2 2,1 0,41 0,28 1 4 ~ 'I 92 126 Arábia Saudita I 2 2 8 ,~ 38 ,7 0,20 0.20 1.64 1 23 3 1 ~5 Argélia 3 3 3.4 6,9 0.37 0.27 2.713 3.6 12 I O~ 180 7 1 115 Argentina 10 10 5,8 6,3 0,8 ~ 0.72 (,,248 7.028 51 62 ~5 116 Arménia 25 44 ,7 0, 15 1.275 26 1 78 Austrália (, 6 3.5 4.9 2 ,~ 7 2,65 17.222 22.256 1(, 21 92 118 Áustr ia 20 18 0,2 0.3 0,20 0.1 8 10,695 15.65'1 956 1.088 92 10 1 Azerbaij ão 23 50.0 0.21 55 Bangladc,h 70 (,7 17, 1 37.3 0, 10 0.0 7 187 226 587 863 7~ 103 Bélgica Bcnin 16 17 lU 0.5 O .3~ 0,26 374 563 188 321 6" 126 Bielo-Rússia .~ O I, ~ 0 ,5~ ", 02.> ,,80 68 Bolívia 2 2 6,6 3.7 0.35 0,2'1 1.135 42 7 1 120 Brasil 6 8 3.3 4,'1 0.32 0.32 1.2 17 2,384 ~3 I I~ 70 117 Bulgária 38 38 28.3 19.0 0.43 0.48 4.446 6,240 650 5 U 105 68 Burkina El\O 10 U 0.4 0.7 0.40 0.33 155 182 64 ~3 6" 12 1 Burun d i 46 43 0,7 1.3 0.24 0.15 218 177 212 270 80 ~4 Ca ma rões 15 15 0,2 0.3 0,68 0.46 86 1 827 252 3 U 83 114 Cambo].r 12 22 4,'1 4.5 0.30 0.3'1 U I 86 51 116 Ca nadá 5 5 13 1,6 1,86 1,54 12.3 17 30,202 U I 154 80 I I I Cazaquisrão 12 7,0 2,00 70 C hade 3 3 0,2 0.4 0.70 0.51 148 198 6 lO 'I I 117 C hilc 6 6 29,6 2'1 .~ 0,36 0.28 1. 72 ~ 3,042 7'1 150 72 125 China II 10 45, 1 51,8 0.10 0.08 113 193 106 184 6 1 144 Ho ng Kong. C hina 7 7 43,5 28,6 0,0 0 0,00 ~7 52 Ci ngapura U 2 0,00 0,00 8.7'11 20,2 15 18 , ~ 56 72. ~4 2 154 42 Colômbia 5 6 7,7 16,6 0,13 0,07 1.579 2,172 12.> 165 7(, lO') Congo, Rcp. do O O 0,7 0,6 0,08 0,06 544 62~ 21 28 80 112 Co ngo, Rcp. Dl' I11. do .~ 0,1 0, 1 0.26 0,17 218 2 19 83 l U 72 106 Co reia. Ih"p. d;) 22 20 " 59.6 66 ,5 0,05 0,04 1. ~ 50 5,302 5 , 22~ 6,96 1 78 115 e mita do Marfim 10 U 1,4 1,7 0.24 0,21 1.527 1354 1'15 2 12 7 1 118 Costa Rica lO 10 12,1 25.8 0,12 0.09 2.54 4 3.7 90 280 .~n 7.l 123 C roácia 22 0,2 0,2.> 57 Di namarca (d 55 14.5 20.1 0.52 0.45 1 8. 7 ~O 38.131 1.166 1.684 8 .~ 102 Egirc. Rcp. Arabc do 2 3 100,0 100,0 0,06 0,05 757 1.33 1 2,6'11 2 . '1 ~O 68 118 EI Salvador 35 37 14,8 15,8 0,12 0,10 1.4 17 1.300 7J .~ 674 ~ I 107 Emirados Ár.tbcs Unidos O I 237.7 86,8 0.01 0.02 8.928 '170 2.0 76 47 169 Equador 9 II 19.4 8, 1 0,20 0.14 1.267 \.7'10 1 ~4 25~ 77 U I Eslovénia 14 0,7 0.12 96 Espanha 4 1 40 14,8 17.8 0.42 0.39 8,699 496 82 '15 Estados U nidos 21 2 1 10,8 11.4 0,83 0,71 17.71'1 156 26 1 ~ 5 l U Est ónia 27 0.76 6,266 526 56 Etió pia 12 1,7 0,20 18 1 116 oo lcderaçâo Russa 8 4,0 0,88 7 1 l-ilipinas 29 ,,2 14,0 16.7 0.11 0,08 777 780 782 835 86 116 Finlândia 0.54 0,50 20,17 1 3 1.457 2,100 2,072 92 França ,,4 ,,5 4,6 8,0 0.32 0,,)2 U .69'1 ,,0,035 838 ~" I.J U ~4 101 Ca hâo 2 2 O,~ 0,8 0,42 0.2'1 1.412 1.516 (,7 74 80 107 C~lIla 16 20 0,2 0,1 0,18 0. 17 8U 684 2 15 227 73 14 ,~ Geórgia 16 42. 0 0,15 7 1 C récia .~ O 27 24.2 38,0 0.30 0.23 5.59 5 7.726 685 766 ~ I 102 C uarcmala 16 18 5.0 6.5 0,18 0. \3 1.240 503 70 I II C uin é 4 12.8 10,9 0, \3 0,10 225 54 '17 12(, t iuin é-Bissau 10" 12 6,0 5,0 0,,)2 0.28 18(, 292 54 78 (,<) I II Hai{j .32 .B 7.'1 ~ ,6 0. 10 0,08 106 ') 1 Honduras 16 18 4. 1 3.6 0.43 0 ,2~ 95 9 1.490 200 268 88 104 H ungria 58 54 3,6 4.2 0,47 0.47 4 .67~ 485 'I I 73 lêmen 3 1'1,9 3 1.3 0.16 0,10 75 l U Índi a 57" 57 22,8 29.5 0.24 0,18 304 404 338 520 68 115 Indon ésia 14 17 16,2 15.2 0.12 om 422 48 1 376 5 1 ~ 64 II ~ Irlanda 16 19 0.33 0,37 8" 105 Israel 20 21 4'13 44,6 0.0 8 0,06 86 108 Irália 42 37 19,3 24.7 0,17 0,14 10,516 17.876 1.650 1.% 4 10 1 102 Jamaica 22 22 U ,6 14.3 0,08 0,07 7 11 1.045 4.B 5~1 86 116 Japão U 12 62,6 61. 8 0,04 0,0" ~ ,8 .)2 16.71 2 11.279 12.445 ~4 ~ 8 jordânia 4 5 11.0 18.2 0,14 0.08 3. 129 2 .76~ 224 46 1 6 1 148 LIO' , RI'() 3 4 15.4 18,4 0,2 1 O ,I~ 71 115 l.cso to 0,22 0,16 2 ~ 1 1 ~4 35 24 8') lO') Letónia 28 0.68 3,870 ,,49 57 Líbano 30 .~ O 28, 1 28,7 0.07 0,05 58 117 Lituânia 46 0 .7~ 65 Macedónia, ERI da 26 9,9 0,"1 9ú No ra: Sobre comparabilidade c cobertura dos dados, ver as Noras T écn icas. O s números cm grifõ designam anos diferentes dos especificados. INDI CADORES SELECIONADOS DO D ESENVOLVIMENTO M UNDIAL 223 MEIO AMBIENTE Produtividade agricola Dólares de 1987 Terras Terras Valor agregado por Valor agregado por índice de produção cultivadas irrigadas Terras aráveis trabalhador hectare de terra de alimentos %da área total %da terra cultivada Hectares percapita agricola agricola 1989-91 = 100 Economia 1980 1995 1979-81 1994-96 1979-81 1994- 96 1979-81 1994- 96 1979-81 1992-94 1979-81 1994-96 Madagascar 5 5 21.5 35,0 0,29 0,20 190 178 26 34 82 104 Malásia 15 23 6,7 4,5 0,07 0,09 2.235 4.052 94 1 942 55 122 Malavi 14 18 i,3 1.6 0.21 0,1 7 162 156 145 153 9 1 102 Mali 2 3 2,9 2,6 0.31 0.33 251 259 24 33 80 114 Marrocos 18 21 15,0 13,5 0.39 0.33 565 9 19 78 III 56 101 Maur ício 53 52 15.0 17,0 0,10 0.09 1.764 3.762 1.607 1.902 89 104 M auri tân ia O O 25.1 23.6 0, 12 0.09 5 7 86 100 México 13 14 20.3 23.5 0,35 0,27 1.372 1.518 109 123 85 117 Moçambique 4 4 2, 1 3.4 0.24 0. 17 92 12 99 106 Moldova 66 14,1 0.4 1 63 Mongólia I I 3,0 6,1 0.71 0,54 88 80 Namíbia I I 0,6 0,8 0.64 0,5 1 1.295 1.458 8 9 108 107 Nepal 16 21 22.5 .11.0 0,16 0.13 ln 198 27 1 406 65 109 N icarág ua II 23 6.0 .1.3 0.41 0,55 3.268 3.697 212 155 118 120 Níger 0,6.1 0,53 292 256 57 63 101 120 Nigéria .13 .16 0,7 0.7 0.39 0,28 47 9 684 I I I 150 58 132 No ruega 0,20 0.22 19.59.1 .H.809 3.172 3.4 0.1 92 99 Nova Zelândia 13 12 5,2 9,1 0,80 0.44 10.693 13..173 86 132 9 1 117 Omã O O 92,7 98.4 0.01 0,01 1.041 155 328 63 88 Países Baixos 24 27 58,5 61.5 0.06 0.06 23.13 1 4 1.245 3.489 5.932 87 104 Panam á 7 9 5,0 4.8 0.22 0,19 1.954 2.320 208 246 86 102 l'apu a Nova Gui né I I 0,01 0,01 671 752 1.756 2. 186 86 106 Paqui stão 26 28 72,7 79.8 0.24 0,16 .~ 23 466 227 382 66 125 Paraguai 4 6 3.4 3,0 0,52 0.46 1.698 2.204 49 54 6 1 113 Peru .1 3 33 .0 4 1,2 0,19 0.16 78 123 Polónia 49 48 0.7 0.7 0.41 0.37 i,359 .166 88 83 Port ugal 34 3.1 20,1 20,9 0.25 0.23 7 15 72 97 Q uénia 8 8 0,9 1.5 0.23 0. 15 268 240 68 90 68 10 1 Q uirguízia 7 77,6 0.25 69 4 8 1 Reino Unido 29 25 2.0 1.8 0,12 0,10 92 101 Rep úbl ica Ce ntro-Africana 3 3 0,8 1 0,60 456 516 96 119 80 I II República Dominicana 29 .19 11.7 13.7 0, 19 0,17 U 25 1.587 25 1 262 85 104 Repúbl ica Eslovaca 33 18.6 0,28 497 76 República Tcheca 44 0.7 0.30 82 Rom énia 46 43 21,9 3i,3 0.44 0.41 3.007 393 I II 97 Ruand a 4 1 47 0.4 0.3 0.15 0.13 306 206 445 378 90 72 Senegal 12 12 2,6 3,1 0.42 0.28 328 375 92 118 75 106 Serra Leoa 7 8 4. 1 5.4 0.14 0.11 365 .144 117 123 85 95 Síria.Rep. Árahe 3 1 32 9,6 18.1 0.60 0,37 3.4 26 212 94 134 Sri Lanka 29 29 28.4 29,2 0,06 0,05 489 561 592 80 1 98 108 Suécia 0,36 0.31 18.485 28. 590 1.263 1.577 100 96 Suíça 10 II 6.2 5.8 0.06 0.06 96 97 Tadj iqu isrâo 6 8.1,5 0,14 70 Ta ilândia 36 40 16.4 23.5 0,35 0.29 375 554 338 488 80 108 Tanzânia 3 4 4,1 4,9 0.12 0.11 77 98 Togo 43 45 0.3 (),3 0,76 0,51 404 46 1 119 189 77 117 T rinidad c Tohago n 24 17,8 18,0 0,06 0.06 4.822 3.586 1.80 1 1.24 5 102 105 Tunísia .~ O 3 1 4.9 7.4 0,5 1 0.32 1.384 2.286 142 232 68 99 Turcom ênia 3 87.8 0.31 121 T urquia 37 35 9,6 15.3 0.57 0.40 1.208 1.168 354 404 76 105 Uc rânia 59 7,5 0.64 70 Uganda 28 34 0,1 0,1 0.32 0.27 592 515 7 1 107 Uruguai 8 7 5.4 10,7 0.48 0.40 5.379 6.535 65 80 87 123 Uzbequisrão I I 88,9 0.18 1.228 150 108 Venezuela 4 4 3.6 5.2 0.19 0.13 3.103 3.270 110 139 78 120 Viernã 20 2 1 24,1 29,6 0.11 0,08 80 1 2.640 64 127 Zâmbia 7 7 0,4 0,9 0.89 0.59 116 100 6 7 74 97 Zimbábue 7 8 3, 1 4,5 0.36 0.2 7 294 266 .~ 4 4 1 82 92 Mundo IIw IIw 16,6w 17,6w 0,27 w 0,24 w . . w .. w .. w .. w 80w 116w Baixa renda 13 14 18,6 22,8 0.26 0.19 397 142 183 n 116 Rend a média 9 10 20,9 18,2 0.19 0.22 197 72 124 Renda média baixa 10 10 30,2 21,8 0.14 0.20 256 68 U 3 Rend a média alra 8 9 8.3 10.1 0,39 0,33 126 8 1 109 Renda baixa e médi a lO II 19,8 19,9 0.22 0.21 459 206 72 122 ÁfricaSubsaariana 6 7 3,7 4,0 0.36 0 .26 458 392 ')3 68 79 \ 13 América Larina c Caribe 7 8 9,8 II,I O,.U 0.28 1,586 2.292 ')0 116 80 115 Europ a c Ásia c Central 13 9.8 0.61 Leste da Ásia c Pacífico I I 12 0, 12 0,09 65 U 9 Oriente Médio 118 c Norte da África 67 5 6 H.5 31.2 0,29 0,2\ 1.918 185 Sul da Ásia 44 45 27,8 j 5,1 0,23 0.17 290 j83 .137 5 19 70 115 Renda alta 0.46 0.41 92 106 224 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUN DIAL 1998/99 Tabela 9. Uso da água, desmatamento e áreas protegidas Acesso a água pot ável Desmatamento Áreas nacionais Recursos de Extra ção anual de água doce %da anual protegidas água doce M3 1990-95 1994" %dos população 1995 per cepits Bilhões recurso s % para %para % para uso Variação % Milhares %da Economia 1996 de m3' totais agricultura indústria dom éstico" Urbana Rural km2 médi a anual de km2 área total África do Sul 1.190 13,3 29,7 72d Ild 17d 150 0,2 69,7 5,7 Albâoia \.l .542 0,2' 0,4 76 18 6 O 0,0 0.3 1,2 d Alemanh a 1.172 46,3 48,2 20d 70d II O 0,0 9 1,9 26.3 Angola 16.577 0,5 0,3 76d IOd 14d 69 15 2.370 1,0 26,4 2,1 Arábia Saudita 124 17,0' 709,2 90d Id 9d 18 0,8 62 ,0 2,9 Argélia 483 4,5 32,4 60d 15d 25d 234 1,2 119,2 5,0 Argem ina 19.705 27,6' 4,0 73 18 9 73 17 894 0,3 43 ,7 1,6 Armê nia 2.4 11 3,8 4 1,8 72d 15d I3d - 84 -2,7 2,1 7,6 Ausrrália 1 8 . 7.~1 14,6 ' 4,3 33 2 65 - 170 0,0 940, 8 12,2 Áustria 6.986 2,4 4,2 9d 58d 33d O 0,0 20,8 24,2 Azerbaijão 1.068 15,8 195,1 74d 22d 4d O 0,0 1,9 2,2 Bangladesh 11.153 22,5 1,7 96 I 3 42 80 88 0,8 1,0 0,7 Bélgica 827 9,0 107,5 4 85 I I O 0.0 0,8 Benin 1.829 0,2 1,5 67d IOd 23d 41 53 596 1,2 7,8 7,0 Bielo-Rú ssia 3.6 12 3,0 8,1 19 49 32 - 688 - 1.0 2,7 1,2 Bolívia 39.536 1,2 0,4 85 5 la 75 27 5.8 14 1.2 92.3 8.5 Brasil 32.163 36.5 0,7 59 19 22 85 31 25.544 0,5 .32 1,9 3.8 Bulgária 2.154 13,9 77 ,2 22 76 3 --{) 0.0 3,7 3.3 Burkina Faso 1,640 0,4 2,2 81d Od 19d 320 0.7 26.6 9.7 BurunJi 56 1 0,1 2,8 64d Od 36d 14 0,4 0,9 3,5 Ca marõe s 19.596 0.4 0,1 35d 19d 46d 71 24 1.292 0,6 20,5 4,4 Camboja 8.574 0,5 0.6 94 1 5 20 12 1.638 1,6 30 .0 17,0 Ca nadá 95.097 45 ,1 1,6 12 70 18 - 1,764 -Q, I 823,6 9,0 Cazaqu istão 4.579 37 ,9 50,3 79d 17d 4d -1.928 - 1,9 9,9 0.3 C hade 2.269 0,2 1,2 82d 2d 16d 48 17 942 0.8 114.9 9,1 C hile .12.458 16,8' 3,6 89 5 6 292 0.4 137,3 18.3 C hina 1..304 460.0 16.4 87 7 6 93 89 866 0,1 580 .8 6,2 Hong Kon g. C hina Cingapum 197 0,2' 3 1,7 4 5 1 45 100 O 0,0 0.0 4,9 Co lômbia 28.57 1 5.3 0.5 43 16 4 1 88 48 2.622 0,5 93 ,8 9.0 Co ngo. Rcp. do 345.6 19 0,0 0.0 I ld 27d 62d 4 16 0,2 11,8 3,4 Congo, Rcp. Dcrn. do 20.670 0.4 0.0 23d 16d 61d 99,2 4.4 Coreia. ReI" da 1.451 27,6 41, 8 46 35 19 \.l a 0.2 6,9 7.0 Cos ta do Marfim 5.346 0,7 0,9 67d I ld 22d 59 81 308 0.6 19.9 6,3 Costa Rit'J 27.600 1.4' 1,4 89 7 4 4 14 3,0 6,5 12,5 C roácia 12.870 98 80 O 0,0 3,9 6,9 Di namarca 2.090 1,2 10.9 43 27 30 100 100 O 0,0 13,9 32,7 Egito. ReI" Árabe do 47 55, 1 1.%7,9 85d 9d 6d 82 50 O 0,0 7,9 0,8 EI Salvador .~ . 2 7 0 1,0' 5.3 89 4 7 78 37 38 3.3 0,1 0,2 Emimdcs Árahes Unidos 59 2, 1 1.406,7 92d Id 7d 98 98 O 0.0 Equador 26.842 5,6 1,8 90 3 7 82 55 1.890 1.6 111,1 40,1 Eslovênia O 0,0 1,1 5,4 Espanha 2.809 30,8 27,9 62 26 12 O 0,0 42,5 8,5 Estados Unido s 9.270 46 7,3 19,0 42d 45d I3d - 5.886 -0,3 1.302 ,I 11,4 Esrônia 8.663 3,3 26,0 3d 92d 5d - 196 - 1,0 4,1 10.4 Etiópia 1.889 2,2 2,0 86d 3d 11d 90 20 624 0.5 60 ,2 6,0 Federação Russa 29. 1'H 117,0 2,7 23d 60d 17d O 0,0 705,4 3.9 Filipinas 4.492 29,5' 9,1 6 1 21 18 2.624 3.5 6, 1 2,0 Finlândia 21,46.3 2.2 2.0 3 85 12 100 100 166 0,1 27,4 9.0 França 3.084 37,7 21,0 15 69 16 100 100 - 1.608 - 1.1 56.0 10.2 Gabão 145.778 0,1 0,0 6d 22d 72d 80 30 9 10 0,5 10.5 4.1 Cana 1.729 03' 1,0 52d I3d 35d 70 49 1.172 1,3 11,0 4,9 Geó rgia 10.7.F 4,0 6,9 42d 37d 21d O 0,0 1,9 2,7 Grécia 4310 5,0 11,2 63 29 8 - 1.408 -2,3 2,2 1,7 (juatcma]a 10.615 0,7' 0,6 74 17 9 9 1 43 824 2.1 13,3 7,7 Guiné .B .436 0,7 0.3 87d 3d IOd 61 62 748 1.1 1.6 0,7 G uiné-Bissau 14.628 0.0 0,1 36d 4d GOd 18 27 104 0,4 Haiti 1.499 0,0 0.4 68 8 24 37 23 8 3,4 0,1 0,4 Honduras 9.084 1,5 2,7 91 5 4 81 53 1.022 2,3 8,6 7,7 Hungria 589 6,8 113.5 36 55 9 -88 - 0.5 5.7 6.2 lêm en 260 2,9 71.5 n d Id 7d 88 17 O 0.0 Índia 1.957 380,0' 20,S 93 4 3 85 79 -72 0.0 143,4 4,8 Ind on ésia 12.8-'9 16,6 0,7 76 11 13 78 54 10.844 1.0 185,6 10,2 Irlanda 12.96 2 0,8 ' 1.7 la 74 16 - 140 -2,7 0,5 0,7 Israel 299 1,9 108,8 79d 5d 16d O 0,0 3,1 14,9 lrdlia 2.778 56.2 35.3 59 27 14 - 58 - 0.1 22,8 7,7 [arnaica 3.259 0.3' ,3,9 86 7 7 92 48 158 7,2 0,0 0,2 Japão 4..150 90 ,8 16,6 50 33 17 132 0,1 27,6 7.3 [o rdânia 158 0,5' 66,2 75d 3d 22d 12 2.5 2.9 3,3 Laos. Rpl) 9.840 1,0 2,1 82 la 8 40 39 24,4 10.6 Lesoro 2.57 1 0,1 1,0 56d 22d 22d 14 64 O 0,0 0.1 0.2 Let ónia 6.707 0,7 4,2 14d 44d 42d -250 -Q,9 7,8 12.5 Líbano 1.030 1,3'" 30,7 68d 4d 28d 52 7,8 0,0 0,4 Litu ânia 4.206 4,4 28,2 3 90 7 - 112 - 0,6 6.3 9,8 Macedónia. ERI da 2 0,0 2.2 8,5 No ra: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados, ver as No ras Técnicas. Os números em grifo designam anos diferences dos especificados. IND ICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIM ENTO MUND IAL 225 MEIO AMBIENTE Recursos de Acesso a água potável Desmatamento Áreas nac ionais Extração anual de água doce %da água doce anual protegidas M3 %dos população 1990-95 1994' per capita Bilhões 1995 recursos %para %para %para uso Variação % Milhares %da Economia 1996 de m3a totais agricultura indústria doméstico" Urbana Rural km2 média anual de km2 áreatotal Madagascar 24.590 16,3 4,8 99" O" 1" 83 10 1.300 0,8 11,2 1,9 Malásia 22.174 9,4' 2,1 47 30 23 100 74 4.002 2,4 14,8 4,5 Ma lavi 1.747 0,9 5,1 86" 3" 10" 52 44 546 1,6 10,6 11.3 Mali 6.001 1,4 2,3 97" I" 2" 36 38 1.138 1,0 40, 1 3,3 Mar rocos 1.110 10,9 36,2 92" 3" 5" 98 14 118 0.3 3,7 0,8 Maurício 1.940 0,4' 16,4 77d 7d 16d 95 100 O 0,0 0,0 2,0 Maur itânia 171 1,6' 407,5 92" 2" 6" O 0,0 17,5 1,7 México 3.836 77,6' 21,7 86 8 6 91 62 5.080 0,9 98,5 5,1 Moçambique 5.547 0,6 0,6 89 2" 9" 17 40 1.162 0,7 0,0 0,0 Moldova 231 3.7 370,0 23 70 7 O 0,0 0,1 0,2 Mongólia 9.776 0,6 2,2 62 27 11 O 0,0 6 1,7 3,9 Namíbia 3.9 13 0,3 4,0 68" 3" 29" 420 0.3 102,2 12,4 Nepal 7.7 14 2,7 1,6 95 I 4 64 49 548 1,1 11,1 8, 1 N icarágu a 38.862 0,9' 0.5 54 2 1 25 81 27 1.508 2,5 9,0 7,4 Níger 375 0,5 14,3 82" 2" 16" 46 55 O 0,0 84,2 6,6 Nigéria 1.929 3,6 1,6 54d 15d 31d 63 26 1,2 14 0,9 29,7 3,3 No ruega 87.65 1 2,0 0,5 8 n 20 - 180 - 0,2 55,4 18,0 Nova Zelândia 89.959 2,0 0,6 44 10 46 -434 -0,6 60,7 22.9 Omã 456 1,2 123,2 93" 2" 5" O 0,0 9,9 17,6 Países Baixos 644 7,8 78,1 34 61 5 100 100 O 0,0 4,3 11,5 Panamá 53.852 1.3 0,9 77 I I 12 636 2,1 13,3 17,8 l'apua Nova Guiné 181.993 0,1 0,0 49 22 29 84 17 1.332 0.4 0,8 0,2 Paqu istão 1.858 155,6' 62 ,7 96d 2" 2" 77 52 550 2,9 37,2 4,8 Paraguai 18.971 0,4 0,5 78 7 15 17 3.266 2,6 15,0 3,7 Peru 1.647 6,1 15.3 n 9 19 74 24 2.168 0,3 4 1,8 3,3 Polónia 1.279 12.3 24,9 11 76 13 - 120 -0,1 30 ,7 10,1 Portugal 3.827 7,3 19,2 48 37 15 -240 -0,9 5,8 6.3 Quênia 738 2,1 10,1 76" 4d 20" 67 49 34 0.3 35,0 6,2 Quirguízia 10.3 15 11,0 23,4 95" .}" 2d O 0,0 2,8 1,5 Reino Unido 1.208 11,8 16,6 3 77 20 100 100 - 128 -0,5 51,I 21,2 República Cenrro-Africana 42. 166 0,1 0,0 74d 5" 2]" 18 18 1.282 0,4 6 1,1 9,8 República Dominicana 2.5 11 3,0 14,9 89 6 5 74 67 264 1,6 10,5 21,7 República Eslovaca 5.765 1,8 5,8 - 24 - 0,1 10,2 21,1 República Tcheca 5.642 2,7 4,7 2" 57" 41" - 2 0,0 10,7 13,8 Rom énia 1.637 26,0 70,3 59 33 8 12 0,0 10,7 4,7 Ruanda 937 0,8 12,2 94d 2" 5d 4 0,2 3,3 13,3 Senegal 3.093 1,4 5,2 92d 3d 5" 82 28 496 0,7 2 1,8 11.3 Serra Leoa 34.557 0,4 0,2 89" 4" 7d 58 21 426 3,0 0,8 1,1 Síria, Rep. Árabe 483 14,4 205,9 94d 2d 4d 92 78 52 2,2 Sri Lanka 2.361 6,3' 14,6 96 2 2 202 1,1 8,0 12,3 Suécia 19.903 2,9 1,7 9 55 36 24 0,0 29,8 7.3 Suíça 6.008 1,2 2,8 4 73 23 100 /00 O 0,0 7.3 18,5 Tadjiquistão 11.186 12,6 19,0 88d 7" 5d O 0,0 0,9 0,6 Tailândia 1.833 31,9 29,0 90 6 4 89 72 3.294 2,6 70,2 13,7 T anzânia 2.623 1,2 1,5 89d 2" 9d 65 45 3.226 1,0 139,4 15,7 Togo 2.7 19 0, 1 0,8 25d 13d 62" 186 1,4 6,5 11,9 Trinidad e Tobago 3.932 0,2' 2,9 35 38 27 83 80 26 1,5 0,2 3, 1 T unísia 385 3,1 87,2 89d 3" 9" 30 0,5 0,4 0,3 Tu rcomênia 2 17 22,8 2.280 ,0 91 8 I O 0,0 11,1 2,4 Turquia 3. 126 31,6 16,1 n d 11d 16d 98 85 O 0,0 10,7 1,1 Ucrânia 1,047 34,7 65.3 30 54 16 - 54 - 0,1 4,9 0,9 Uganda 1.976 0,2 0.5 60 8 32 47 32 592 0,9 19,1 9,6 Uru guai 18.420 0,7' 1,1 9 1 3 6 4 0,0 0,3 0,2 Uzbequisrão 702 82,2 504.3 84d 12d 4d - 2.260 -2,7 2,4 0,6 Ven ezuela 38.367 4,1' 0.5 46 I I 43 80 75 5.034 1,1 263,2 29,8 Viemã 4.990 28,9 7,7 78 9 13 53 32 1.352 1,4 13,3 4,1 Zâmbia 8.703 1,7 2,1 77d 7d 16d 64 27 2.644 0,8 63 ,6 8,6 Zimbábue 1.254 1,2 8,7 79" 7" 14d 99 65 500 0,6 30 ,7 7,9 Mundo 7,34 2 w 68w 22w 10 w " w , , w 101. 72 4 , 0,3 w 8,603,2 s 6,7w Baixa renda 5.096 92 4 3 79 67 37.622 0,7 1.42 1,1 4,9 Renda média 8.24 1 73 18 9 80 75.666 0,4 3.571,0 5,2 Renda média baixa 6.40 1 75 17 8 81 33.3 58 0,2 2.354,I 5,2 Renda média alta 15.656 66 18 16 42.308 0,5 1.216,9 5,3 Renda baixa e média 6.96 1 80 13 7 113.288 0,4 4.992,1 5,1 África Subsaar iana 7.82 1 85 4 10 29.378 0,7 1.362 ,5 5,8 Amé rica Latina e Ca ribe 22.0 11 77 I I 12 57.766 0,6 1.303,4 6,5 Europa e Ásia e Cent ral 11.410 52 .}7 11 -5.798 - 0,1 856 .7 3,6 Lesteda Ásia e Pacífico 5.0n 84 8 7 89 82 29.826 0,8 966.3 6,2 Oriente Médio e Norte da África 854 84 8 8 800 0,9 290, 8 3,0 Sul da Ásia 3.0 \7 95 3 2 83 74 1.3 \6 0,2 212,4 4,4 Renda alta 9.378 40 45 15 -11.564 -0,2 3.6 11,2 \ 1,9 a. O s dado s referem -se a qualquer ano de 1980 a 1996. salvo indicação em contrário. b. Salvo indicação em cont rário, as percent agens de exrração de água foram estimadas para 1987. c. O s dados referem -se a estimativas de anos anteriores a 1980 (ver Banco Mun~ial 1998b). d. O s dado s refe~em-se a ~ut~os ano s que não 1987 (ver Banco Mundial 1998b). e. O s dados podem referir-se a ano s anteriores. São os mais recentes pub licados pelo World Conservanon Moniroring Cemer em 1994. 226 REL ATÓRIO SO BRE O DES ENVOLVIME NTO MU N D IA L 1998/99 Tabela 10. Utilização de energia e emissões PIBpor Importação Utilização comercial deenergia unidade de liquida Emissões dedióxido de carbono Toneladas Kgde petróleo uso da energia deenergia Taxa média equivalentes equivalente US$ de 1987 %do uso Total Percapita anual de de petróleo percapita por kg comercial Milhões de toneladas Toneladas cresc. (%) Economia 1980 1995 1980 1995 1980-95 1980 1995 1980 1995 1980 1995 1980 1995 Áfric~l do Sul 'i9 .05 1 88 .882 2.175 2.405 1,8 13 1,0 -13 - .\ 1 2113 .\05,8 7,8 8,.\ Albânia 2.674 1.020 1.00 1 .\ 14 -6,4 0,7 1,8 - 14 8 4,8 1,8 1,8 0,6 Alemanha .\S8.995 .>.\9.287 4.585 4.156 - 0,2 49 58 8'>5, 1 10,2 A n~ola '!.\7 959 1.\.\ 89 0,5 7,7 - 722 - 2.6.\ 1 5,,\ 4,(, 0.8 0.4 Arábia Saudita .\ 5..\55 82. 742 .\.772 4..\60 5,2 2,7 1,2 - 1.408 - 468 130,7 2543 14.0 1.>.4 A r~"l ia 12.078 24.,,46 647 866 4,2 4,1 2,7 -452 -.~ 4 9 66.2 9 1,,\ .\.5 .,,2 Argl'llri l1;l .\').7 16 5.\.0 16 1.4 1.\ 1.525 1,9 2,8 2,5 8 - 25 }07.5 129,5 .~ , 8 .\.7 Ar;nl'n i~l 1.070 1.67 1 .\46 444 - 1,8 2, 1 0,6 - 18 85 .\,6 1,0 Austrália 70."n 94.200 4.790 5.2 15 2.2 2,4 2,8 - 22 -98 202,8 289 ,8 13,8 16,0 Áustria 2,),449 26.,,8.\ .\.10 5 .\.279 13 4.5 5.5 67 68 52,2 59,,\ 6,9 7,4 Azcrbaijâo 1'i.001 1.\.IJ.\.\ 2.4.\.\ 1.735 - .\,9 0,2 } - 1.\ 42,6 5,7 Bangbdcsh 2.809 8.06 1 .\2 67 7.4 4.5 .\,0 60 26 7,6 20,9 0,1 0,2 IW ~i ea 46. 100 52..\78 4.682 5. 167 1,6 2,9 .\,2 8.\ 78 127,2 10.\,8 12,9 10,2 B(.' I~it1 14') 107 1,.> 20 - .3,j 7,9 18.4 100 - 117 0.5 0,6 0,1 0,1 Bielo-Rússia 2..\8 'i 2.\.808 247 2..>05 10,,\ 0.7 - 8 88 59 , .~ 5.7 Bolívia 1.599 2.').\9 299 .\96 .\,2 2,9 2,0 - 122 - 52 4.5 10,5 0,8 1.4 Brasil 7.\.04 1 I22.'!28 60 2 772 4,2 .>.4 2,7 6S 40 18.>.4 249.2 1,5 1.6 Bulg;iria 28.476 22.878 .\.2 13 2.724 - 2,5 0,7 1,0 74 57 75,,\ 56,7 8,5 6,7 Burkina Faso 144 162 2 1 16 \,I 11,2 16.4 100 100 0.4 1,0 0,1 0, 1 Burund i 58 144 14 2.\ 6.4 13,9 7.7 98 97 0,1 0,2 0,0 0,0 Ca ma rões 774 1,556 89 117 .\,.\ 9.7 6,1 -269 - 246 .,,9 4, 1 0.4 0,.\ Ca rn boja .\9.\ 517 60 52 2, 1 2,6 97 96 lU 0.5 0,0 0,0 Canada 192.942 23.\ ..\28 7.845 7.879 1,6 1,7 2,0 - 7 - 50 4 20,9 435 .7 17, 1 14.7 Caz .rquisrão 76.799 55.4.\2 5 . 1 5 .~ .U 57 - .\, 1 0,.\ O - 16 22 1.5 I.U Chade 93 101 2 1 16 0.6 6.2 10.7 100 100 0,2 0,1 0,0 0,0 Chile- 7.732 15.1.\1 6')4 1.06 5 S.4 2..> 2.4 50 7 1 27.9 44, 1 2.5 .\, 1 China 1,1.\.176 8S0.'i2 1 42 1 707 5. 1 O." 0,7 -4 - 2 1.476.8 3. 192,5 1,5 2,7 Hon g Kong. C hin:l 'i.628 1.\.6 15 \,11 7 2.2 12 6,2 S..\ 5.4 }OO 100 16.4 3 1,0 .U 5,0 C ingapura 6.049 21..\8 9 2.6'i 1 7. 162 10,0 2,,\ 2,0 100 100 30,1 6.\,7 13,2 2 13 Colô mbia 1.\.962 24.120 50 1 655 .\.5 2,1 2, 1 7 - 125 .\9,8 (,7.5 1.4 1,8 Co ngo. Rcp. do 2(,2 .\67 1'i7 139 2.6 5,7 6,6 - 1.I 9.~ - 2..\6 1 0,4 1,,\ 0,2 0.5 Congo, Rcp. Der». do 1.487 2.058 55 47 2.2 4,4 2." I 5 3,5 2.1 0, 1 0,0 Coreia. Rep. da 4 1.426 145.0')9 1.087 .\.225 tJ,6 1,8 1,8 77 86 125,2 .\73.6 .U 8,,\ Co\ r;}do Marfim 1.435 1..\62 175 97 \,2 6,7 8.4 87 68 4,7 10.4 0,6 0,7 Costa Rica ')49 1.')7 1 4 15 584 6,0 4,2 .\,3 8 1 8 1 2,5 s.z 1, 1 1,6 C rodcia (1.852 1.4.\5 4'> 17.0 ,>,6 IIinamarca 19.7.l4 20.48 1 .\.85 2 .\.9 18 0,7 4,4 5,7 95 24 62,9 54.') 12,,\ 10,5 Egito . Rcp Árabedo 15.176 34 .678 37 1 596 5,4 1,8 1,6 - 120 - 7 1 45,2 91,7 1,1 1,(, fi Salvador 1.004 2..U 2 221 4 10 5,7 4,4 2.5 59 70 2,1 5,2 0.5 0,9 Emir ados Árahes Unidos 8.576 28.454 8.222 11.567 7.5 3,6 -995 - .\88 ,)("" 68 ..\ .\4 ,8 27,8 Equado r 4.209 6.343 529 553 2,6 2.3 2,2 - 156 -25 1 1.>,4 22,6 1,7 2,0 Eslové nia 4.269 5.583 2.245 2.806 0.7 62 54 11,7 5,9 Espanha 68.58.\ 10.\.491 1.834 2.639 3,2 3,6 3.5 77 70 200,0 251, 6 5..\ 5,9 Estados Unidos 1.801. 406 2.078. 265 7.92 8 7.905 1.3 2,1 2,6 14 20 4.515.3 5.468,6 19,9 20,8 Estónia 5.126 3.454 0,8 '>9 16,4 11,1 E(idpia 624 1.178 17 21 4,9 7,4 'l I 87 1,8 3,5 0,0 0,1 Federação Russa 7(,4..\49 604.461 5.499 4.079 - 3,0 0,5 0,5 2 - 54 1.818,0 12..\ Filipinas 1.'-357 21,'542 276 307 .l ,6 2,5 2,0 79 72 ')(,,5 61 ,2 0,8 O,') Eiulàndiu 25.022 28.670 '5.25 '5 5.6 ],\ 1,5 2.9 3..\ 72 S5 54,9 51,0 11,5 10,0 l-ran ça 190.1 09 241322 _~ . 5 28 4.150 2, 1 4,1 4..\ 75 47 482,7 .\40, 1 9,0 5,8 ( ;abão 8.\ 1 644 1.20.\ 587 -4..\ 5,} 7,9 - 994 - 2.804 4,8 .\.5 6,9 .\.2 C~1I1;} 1..\0.\ 1.564 121 92 2,7 .\,6 4,6 57 66 2,4 4,0 0,2 0,2 (;(.,órgia 4.474 1.8'i0 882 .\42 - .1.3 - 5 74 7,7 1,4 Gr écia 1'i.% 0 2 .~ .6')8 1.655 2.266 .\.2 .U 2,8 77 62 51,7 76,.\ 5,4 7,.\ (~ ll a(l."ll1ala 1.44.\ 2.1') 1 209 206 .>,6 5,0 4.4 84 7.\ 4.5 7,2 0,6 0,7 Guine: .\56 422 80 64 13 6,7 89 86 O.') 1,1 0,2 0,2 t.iuin é-Hissau .\ 1 40 .\8 .\7 2, 1 .\,9 5,8 100 100 0,1 o.z 0,2 0,2 l lail; 24 1 .\ 'i7 45 50 0, 1 6,8 3..\ 92 9 1 0,8 0,6 0,1 0,1 Hondu ras 63(, 1.401 174 236 5,1 5,6 3,8 89 8 .~ 2, 1 3,9 0,6 0,7 Hu ngria 28.5 56 25,10,\ 2.667 2.454 -1,0 0,8 1,0 49 47 82,S 55,9 7,7 5,5 11'I11cn 1.364 2.9.>.\ 160 192 5,.\ 100 -4 9 ,~ 1,2 0,1 índi a ').\.897 24 1.29 1 1.>7 260 6,5 1,9 1,7 21 18 .H 7.3 908,7 0,5 1,0 Indon ésia 25.904 85 .785 175 44 2 8,9 2,0 1,6 -266 -97 94,6 2% ,1 0,6 1,5 Irlanda 8.484 11.461 2.495 3. 1% 2,2 .\ , I 4,4 78 69 25,2 .\2.2 7.4 9,0 Israel 8.60 7 16.650 2.219 .\.003 5,0 H 3.5 98 97 21,1 46,3 5,4 8.4 lt.ilia ].\8.629 16 1.360 2.456 2.821 1.4 4,8 5,4 86 82 .\7 1,9 4 10,0 6,6 7,2 Ja ma iGl 2. 1(,4 3.003 1.0 15 1.19 1 2,7 1..\ 1,2 100 100 8,4 '),1 4,0 .H, [upâo .\46 .567 497.2.\ 1 2.% 8 .\.%4 2,H s.s 6, 1 88 80 ')07,4 1.12(,,8 7,8 9,0 j onl ánia 1.71.\ 4..\2.\ 785 1.031 5,2 2,7 1,9 100 91 484 45 36 1,6 6.9 5.8 90 8'> 1.6 1,1 0,2 0.1 Malásia 9.522 33.25 2 692 1,655 9,8 2,4 1,9 -58 -88 28.0 106.6 2,0 5.3 Malavi '>'>4 .>74 54 38 1,6 3,1 3.8 70 59 0.7 0.7 0.1 0.1 Mali 164 207 25 21 1,7 10,8 12, 1 87 80 0,4 0.5 0.1 0,0 Marrocos 4.5 18 8.253 253 3 11 4,4 .>,4 2,8 86 95 15,9 29"> 0.8 1,1 Maurício '>'>9 H5 351 '>88 2.6 3.7 6.6 94 92 0,6 1,5 0.6 1.3 Mau rirània 214 23 1 U 8 102 0.5 ,>,8 5,0 100 100 0.6 .~, I 0,4 I"> México 98.904 133.3 71 1,486 1,456 2.2 1.3 1.3 - 51 - 51 255 ,0 '>57,8 3.8 H Moçambique 1,12.> 662 9'> 38 - 1,6 1,2 .>,4 - 15 76 ,>,2 1,0 0.3 0.1 Moldova 4. 177 963 99 10.8 2.5 Mongólia 1,94.> 2.576 1.168 1,045 1,8 .~ 8 15 6.8 8.5 4,1 H Nanub ia Nepal 174 700 12 3'> 9.3 12.6 6,4 9 1 86 0.5 1,5 0,0 0,1 Nicarágua 696 I, 159 248 265 .>.4 5,5 ,>,1 94 74 2,0 2,7 0.7 0,6 Nfgcr 2 10 330 38 '>7 2,0 12,1 7,5 9'> 8'> 0,6 1, 1 0,1 0,1 Nigéria 9.879 18 . '> 9.~ U9 165 .>,4 2,6 1,9 -968 -468 68 , 1 90,7 1,0 0,8 Norueg'l 18.819 2.>.7 15 4.600 5.4'>9 1,8 .>.9 4,7 - 196 - 669 90 ,4 72. 5 22. 1 16,6 No va Zelândia 9. 190 15.409 2.952 4.290 .~ . 9 '>.3 2,7 '>9 19 17.6 27,4 5,6 7,6 Omã 1,0 10 4.013 9 17 1.880 9,2 '>,9 '>.1 - 136 1 - 1.03 1 5.9 11,4 5"> 53 Países Baixos 65.000 7.>.292 4.594 4.74 1 1,4 '>,0 .>.7 - I I 10 152.6 135.9 10,8 8,8 Panam á 1.419 1.783 725 678 1,6 .L3 '>.9 94 89 3.5 6.9 1,8 2.6 Papua No va Gu iné 705 1.000 228 252 2,4 3,9 4.6 89 - 150 1.8 2,5 0.6 0,6 Paqu istão 11.451 '>1.5'>6 139 24'> 7.0 1,9 1,6 '>9 4 1 '>1,6 85,4 0,4 0,7 Paraguai 544 1.48 7 173 '>08 7.1 6,0 .>,4 89 - 14 1 1.5 3,8 0,5 0,8 Peru 8.2.B 10.035 476 42 1 0.6 0.7 0.7 -'>6 16 25,S 30.6 1,4 1.3 Polónia 124.557 94.4 72 '>.50 1 2.448 - 2.0 0.5 0.7 .> O 456,2 .~ 3 8 , 0 12,8 8.8 Portugal 10.29 1 19.245 1.054 1.9'>9 4.6 '>.5 2.7 86 90 27,1 51.9 2.8 5,2 Quénia 1.991 2.90 7 120 109 '>,5 '>.1 .>,4 95 82 6,2 6,7 0,4 1J..l Q uirguízia 1. 9 .~ 8 2..> 15 5.>4 5U 5,0 0.5 - U 4 1 5.5 1.2 Reino Unido 20 1.168 22 1.911 .>.57 1 '>.786 1,0 2,8 '>,5 2 - 15 585, I 542, I 10,4 9.3 República Centro-Africana 59 94 26 29 2.6 18,2 1.>,6 71 74 0.1 0,2 0,0 0,1 República Dominicana 2.2 11 .>.80 1 388 486 43 2, 1 1,9 98 96 6,4 11,8 1,1 1.5 República Eslovaca 20.646 17.447 4.142 .~ . 2 72 -1.3 0,9 84 72 '>8,0 7, \ República Tcheca 45 .766 '>9.0U 4.475 .>.776 -1,2 0,8 U 22 112.0 10,8 Roménia 63.75 1 44.026 2.872 1.941 - 2.9 0,5 0,7 19 52 19 1,8 121,1 8,6 5.3 Ruanda 190 211 '>7 .>.> - 0,7 9,2 63 85 78 0.3 0,5 0,1 0,1 Senegal 87 5 866 158 104 - O,,> 4,2 6,1 100 95 2.8 3.1 0.5 0,4 Serra Leoa '>10 326 96 72 0.5 2,7 2,2 100 100 0,6 0,4 0,2 0, 1 Síria, Rcp. Árabe 53 43 14.12 1 6 14 1.001 5.9 1,9 1.3 -78 - 143 193 46,0 2,2 3"> Sri Lanka 1.411 2.469 96 136 2.7 3,4 .3,8 91 84 H 5,9 0,2 0,3 Suécia 40.984 50.658 4.93 2 5.736 1.3 3,4 3,4 61 38 71,4 44 ,6 8,6 5,0 Suíça 20.8 14 25 .142 .> .294 3.57 1 1,7 7,4 7.5 66 56 40,9 38,9 6,5 5.5 Tadjiquistão 1.650 3.28.3 4 16 563 8,9 0,5 - 20 60 3,7 0,6 Tailândia 12.093 52.125 259 878 11,1 2,8 2.1 96 63 40 ,1 175,0 0,9 2,9 Tanz ánia 1.lm 947 55 32 0,8 92 86 1,9 2,4 0, 1 0,1 Togo 195 185 75 45 0,9 6,4 7,1 99 100 0.6 0.7 0,2 0,2 T rin idad e Tobago 3.860 6.92 5 .>.567 5.'>81 4,0 1,5 0,7 - 240 - 88 16,7 17,1 15,4 13.3 Tunísia .3.(l8.> 5.'>14 48'> 59 1 4,0 2,4 2,4 - 99 14 9,4 15.3 1,5 1,7 T urcorn ênia 7.948 13.737 2.778 .>.047 - 6.9 - I - U 7 28.3 (d Turquia '>1..l14 62. 187 704 1.009 4,9 1,9 1,8 45 58 76,3 165,9 1,7 2,7 Ucrânia 97.89'> 161. 586 1.956 3.136 2.1 0,2 -1 2 50 438,2 8,5 Uganda 320 4'>0 25 22 2,8 24,8 52 57 0,6 1,0 0, 1 0.1 Uruguai 2.206 2.035 757 6'>9 0.7 .>,4 4,4 89 77 5,8 5.4 2,0 1,7 Uzbequistão 4.821 46.545 302 2.04.> 11,6 03 4 -ú 98 ,9 4.3 Venezuela .\5.011 47.140 2.354 2.1 58 1,7 1..l 1,2 - 280 -298 89 ,6 180.2 6,0 83 Viemâ 4.024 7.694 75 104 4.1 7.8 32 - 79 16,8 3 1.7 0.3 0,4 Zâ mbia 1.685 1..l02 294 145 - 2, 1 U 1,7 32 '>1 .>.5 2,4 0,6 03 Zimbdbuc 2.797 4.673 399 424 4,4 1,6 1,4 28 24 9,6 9,7 1,4 0.9 Mundo 6.325,980 t 8,244.516 t 1,456 w 1,474 w 3,2w 2,2 w 2,4 w Ow O w 13.585,7 22 .700,2 t 3,4 w 4,Ow Baixa rend a 182.58'> 388.774 133 198 6,2 2,4 1,9 - 36 -20 560,6 13 34,4 0.4 0,7 Renda média 2.3'>5343 3. 175.039 1.064 1.139 5,5 1,0 1,0 -39 - 37 4.252,9 10.231,4 2.2 3,7 Rend a média baixa 1.695.4'>9 2.296.701 953 1.030 7.5 0,8 0,8 - 14 - 23 2.513,1 7.733.7 1,6 '>.5 Rend a méd ia 'lha 6'>9.904 876..B8 1.5'>6 1.579 2.1 1,7 1,5 - 103 - 74 1.7.39,8 2.49 7,7 43 4.5 Rend a baixa e média 2.5 17.926 .3.563.8 U 705 751 5,6 1,1 1,1 -.38 - 35 4.8 13,5 11.565,9 1,5 2,5 África Sub saariana 9.3.32.> 1.>6.236 248 238 2.0 2.1 1,9 - 118 - l U .350,5 477, 1 0.9 0,8 América Latina c Caribe 3 19.888 463.32 1 89'> 969 2,7 2,2 2.0 - 26 - 39 850.5 1.219.8 2,4 2,6 Europa c Âsia c Ce ntral \ .,3,36.389 1.279.10'> .L3 40 2.7 12 8,8 0.6 8 - 10 886.9 3.722.0 7,9 Leste da Ásia e Pacífico 514.939 1.082.697 39 1 657 53 0.9 - 12 - 8 1.832.7 4.140,0 1.4 2,5 Ori ent e Médio e Norte da África 142.738 315.726 822 1.178 5.2 3.3 1,8 - 59 1 -240 500.5 982,9 2,9 3,9 Sul da A,ia 110.649 286.7.30 12.> 23 1 6.6 2,0 1,7 25 2 1 392,4 1.024,1 0,4 0,8 Renda alta 3.808 .064 4.680.70.> 4.808 5.118 1,7 2,9 33 27 24 8.772 .1 I 1.U4,4 12,0 12,5 228 RELATÓ RIO SO BRE O D ES ENVO LVIMENTO MU N D IA L 1998/99 _. - ._~ ~. Tabela 11. Crescimento da economia _o. . . - - ..1 Taxa média anual de crescimento (%) Produto Deflator Valoragregado Valoragregado Valoragregado Exportaçõesde Investimento interno bruto implicito do PIB pela agricultura pela indústria porserviços bens e serviços interno bruto Economia 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1990-97 África do Sul 1,2 1.5 14.9 \0 ,1 2.9 2.5 0.0 0.8 2.3 1.8 1,9 5.2 13.0 Albânia 1,5 1,8 - 0,4 58,1 1,9 8.2 2,1 -11.0 ~,4 7.2 4/.8 Alemanhah 2.2 2.5 1,7 1,2 2,9 Angola 3.7 0.7 5.9 1.058,9 0.5 - 5.7 6,4 5.1 2.2 -3.0 13.3 5.6 8,4 Arábia Saudita -1,2 1.7 -4.9 0.8 13.4 - 2.3 -1 ,2 Argélia 2.8 0.8 8.\ 23.6 4,6 2.3 2.3 0,2 3.8 0.3 4, 1 2,7 -4.4 Argentina -0.3 4.5 389.0 13.0 0,9 1,0 -0.9 4.6 0.0 5.0 3.7 9.1 \0 ,9 Armênia 3.3 - 2 /.2 1,4 860.5 -3,9 -0.6 5.\ - 28.7 4.6 - 19.7 - /7.7 Austrália 3.4 3.7 7,2 \ .2 3,3 - 1.2 2.9 2.2 3.7 4.6 6.9 7.6 5.2 Áustria 2,2 \ .6 3.3 2.9 \,1 -1 ./ 1,9 U 2,4 2.0 4.9 3.7 2.3 Azerbaijão - \ 5.1 447.8 Bangladesh 4.3 4.5 9,5 4.7 2.7 1.7 4.9 6.8 5.7 5.8 7.7 15.7 13.4 Bélgica 1,9 /.2 4,4 2.8 2.0 3.3 4.6 4.5 - 0.7 Benin 3.2 4.5 1,1 \0.6 5.\ 5.1 1.3 4.\ 2,4 4.1 - 3.1 3.3 2.3 Bielo-Rússia ...{,.5 564.8 -9. 8 - 10.0 -5.6 - /7. / Bolívia - 0.2 3.8 333.\ 10.9 5.2 6.1 5,8 Brasil 2.8 3. \ 284 .5 475,2 2,8 3,9 2.0 2.5 3.6 3,7 7,5 6.0 4,0 Bulgária 4,0 -3.5 \ .8 79.8 - 2,1 -3. 3 5.2 - 4.9 4,8 - 0.6 - 3.5 0.6 - /5.4 Burkina Faso .3,7 3.3 3.3 7.0 3, 1 4.1 3.7 1,9 4.7 2.7 - 0,4 - 2,4 3.2 Burundi 4.4 - 3.7 4,4 15,4 3,1 -2.8 4.5 -8,0 5,4 - 3,0 3,4 - 3,2 - 10,4 Camarões 3.3 0. \ 5.6 6.2 2,1 3.2 5.9 - 3.8 2.6 0.5 5.9 4,7 - \ .7 Camhoja 6.2 37.9 2./ / U 8.4 Canadá 3.4 2.\ 4.4 1,4 1,5 0.7 2.9 /.8 6.0 9.4 /.8 Caza quistãc -10.5 604.9 Chade 3,8 1,8 2.9 7.3 2,3 5,4 8. \ 0.0 7.6 -0.5 6.5 3.7 Chile 4,1 7.2 20.9 /3.6 5,6 5.5 3.7 6.2 4.2 8.2 7.0 8.6 11.5 China \0 ,2 11,9 5.9 11,6 5.9 4,4 11,1 \6.3 13.6 9.5 11,5 \ 5.8 14.1 Hong Kong. China 6.9 5.3 7.7 6.7 14,4 11, \ 11,1 Cingapura 6.6 8.5 2.2 2.9 ...{,.2 /.8 5,4 9./ 7.5 8.4 \0 .8 /3.3 9.8 Colômbia 3.7 4.5 2.9 /.2 5,0 2.9 3.1 6.8 7.5 5.5 20.8 Congo. Rep, do 3.6 0,7 0.5 8,9 3,4 0.9 5.2 0.6 2,5 0.5 4,8 6.3 - 0.6 Congo. Rcp. Dern, do \,6 - 6.6 62.9 2.746.5 2.5 3.0 0,9 - /5.9 1,2 - /7.4 9,6 - 8.8 -5.0 Cc r éia. Rcp. da 9.5 7.2 6, \ 5.3 2.8 2.1 \2 ,1 7. 5 9,0 7,8 \2,0 15.7 6,3 Costa do Marfim 0.9 3,0 2,7 9.3 0.3 2.6 4,4 4.2 0,0 2.8 1.9 5.0 \4.4 Cu sta Rica 3.0 3.7 23.6 \8.0 3.1 2.9 2,8 3.5 3, 1 4,0 6.1 8.7 0.9 C roácia 2/8./ Din amarca 2,4 2.3 5.5 1.8 3.1 /.7 2.9 /.9 4,4 3.4 2.4 Egito. Rep. Árabe do 5.3 3,9 13.7 \0.5 2,7 2.9 5.2 4.2 6.6 3,8 5.2 3.8 2.7 EI Salvador 0.2 5.8 16.3 10.6 -1 .1 /.2 0.1 5.3 0.7 7.5 - 3.4 11.6 11.8 Emirados Árabes Unidos - 2.0 3.4 0.7 1,8 9.6 -4.2 3,4 0.0 Equador 2.0 3. 1 4,4 2,7 1,2 4,1 1,8 2,6 5,4 6,6 3.0 Eslovénia 32./ Espanha 3.2 1.6 9.3 4.6 -4.8 5.7 /0./ - /.5 Estados Unidos 2,9 2.5 4.2 2,4 4,0 2.8 2.9 4.7 7.0 Estónia 2,1 -4.3 2.3 92.1 -6.5 -//.6 -/.7 -10./ Etiópia" 2.3 4.5 3.6 8.9 /.4 3.0 /.8 4, 1 3./ 6.9 2.0 8,6 21,4 Federaç ão Russa 2,8 - 9.0 2,4 394.0 -8.2 - / /.0 - 8.4 -/3.2 Filipinas 1,0 3.3 14,9 8.7 1,0 1,9 - 0.9 3.7 2.8 3.7 3.5 11,5 5,8 Finlândia 3.3 1,1 6,8 1.7 - 0.2 0.9 3.3 /.0 2.2 9.3 - 5.4 França 2.4 1,3 6,0 1,9 2.0 0./ 1,1 - 0.3 3,0 /.6 3.7 3.5 - 2./ Gabão 0,6 2.6 1,9 9.8 1,2 - 2.3 1,5 2,7 - 0.3 3.3 .3.0 4.7 1,2 Gana 3,0 4.3 42,1 28.0 1.0 2.7 3,3 4.3 6,4 6,1 2,5 7. 1 4.7 Geórgia 0,4 - 26.2 1.9 2.279.5 G récia 1.8 1,8 18.0 11.3 - 0.1 3./ 1,3 -0.8 7.2 4.6 /.0 Guatemala 0,8 4.\ 14.6 12.3 2.3 2.9 2./ 3.9 2.1 4.7 - 2.1 7.3 3,9 Guiné 4.\ 7.9 4,4 3.0 4,4 2,4 0,3 G uiné-Bissau 4,0 3.8 56,6 45.7 4.7 5.5 2,2 2.7 3.7 1,4 - 1,7 14.9 ...{,.5 Haiti - 0.2 - 3.8 7.5 23.9 1.2 2.1 - 2,9 Honduras 2,7 3.4 5,7 20,4 2.7 3.1 3.3 3.8 2.5 3.8 1,1 2.9 7.9 Hungria 1,6 -0.4 8,6 22.5 0.6 - 5.0 - 2.6 t.t 3.6 -3.2 4.0 1.0 8.1 Iêmcn 26.3 (ndia 5.8 5.9 8.0 9.4 3.1 3.0 7,1 7.1 6.7 7.5 5.9 /3.7 8.9 Indonésia 6.1 7.5 8.5 8.5 3,4 2.8 6,9 10.2 7,0 7.5 2.9 9.2 \0,0 Irlanda 3.2 6.5 6.6 1,8 9.0 11.8 -2.4 Israel 3.5 6.4 101,5 12.2 5.5 9.5 11.5 Itália 2.4 1,1 \0.0 4.5 0.1 /.4 4.1 8.1 -2.2 Jam aica 2,0 0.8 \8.6 36.1 0.6 6.7 2.4 - 0.2 1.9 0.8 5.4 0.4 4.9 Japão 4,0 1.4 1.7 0.6 1.3 - 2.0 4.2 0.2 3.9 2.0 4.5 3.9 0.2 Jordânia 2,6 7.2 4,3 3.9 6.8 - 2.8 1.7 \0 .0 2.1 6,4 5.9 9.3 10.3 l.aos. RPD 3.7 6.7 37.5 12.2 Lesmo 4.3 7.6 13.8 8.0 2.2 4.0 7.1 11.8 5.2 6.0 4. 1 9.9 12.7 l.etônia 3,4 - 10.7 0.0 112.0 2,3 - /3.0 4.3 - 20.2 3.0 - 2.0 - 32.0 Líbano 78,2 8.3 1,6 27.7 Lituânia -4.5 139.9 Maced ónia, ERI da 149,4 Nor a: Sob re comparabilidade e cobert ura dos dados. ver as Notas Téc nicas. O s números em grifodesignam anos diferences dos especificados. I NDI CADORES SELECIO NAD O S DO D ESE N VO LVIM E N TO M UNDIAL 229 ECONOMIA Taxa média anual de crescimento ('lo) Produto Oeflator Valoragregado Valoragregado Valor agregado Exportaçõesde Investimento interno bruto implícito do PIB pela agricultura pela indústria porserviços bens e serviços interno bruto Economia 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1980-90 1990-97 1990-9 7 Madagascar 1,1 0.8 17.1 23.6 2.5 1,7 0.9 1,1 0.3 1,0 -1,7 4.0 -0.9 Malásia 5.2 8.7 1.7 4,4 3.8 /.9 7.2 / 1.2 4.2 8.6 10.9 14.0 15.1 Malavi 2.3 3.6 14,4 33.3 2.0 4.7 2.9 1.9 3.5 2.7 2.5 3.3 - 7.9 Mali 2.9 3.3 3.6 10.0 3.3 3,4 4.3 7.0 2.1 1,8 5.2 6,4 6.3 Marroco s 4.2 2.0 7.1 3.7 6.7 - 0.7 3,0 2./ 4.2 2.9 6.8 6.4 -0,/ Ma uríc io 6.2 5.1 9.5 6,2 2.9 0.3 10,3 5.5 5,4 6.3 10,4 5.5 0,4 Maur irânia 1.7 4.3 8,4 5.7 1,7 5.0 4,9 3.7 0,4 4,0 3,6 0,1 4,0 México 1.1 /.8 71.5 /8.5 0.8 /.2 1,1 /.8 1.2 /.9 7.0 9.8 0,/ Moçambique 1.7 6.9 38.3 44.2 5.5 4.6 - 5.2 2.3 13,6 10,4 0.7 9.3 3.6 Moldova 307.7 Mongólia 4,9 -0.6 - /,6 89.3 0,6 7,6 6.0 -5./ 5.5 - 2./ Na míbia 1.3 4. 1 13,2 9.7 0,0 4.3 t.t 2.9 -0.2 4.2 1.2 4,4 4.1 Nepal 4.6 5.0 11.1 9.6 4.0 2.2 6.0 7.7 4.8 6.6 5,6 24,/ 5.2 Nicarágua - 2.6 5.7 - 5.8 8.7 2.1 - 4.8 - 1,6 2,0 - 7.8 /0,6 9,8 Níger 0.1 1,5 1,9 7,2 1,7 2.3 - 1.7 1.3 - 0,3 0,9 - 2,9 -0,8 3.0 Nigéria 1,6 2.7 16,7 35, 1 3,3 2.6 - 1,1 0.5 3.8 4,8 -0.3 3,6 0,7 Noruega 2.8 3,9 5,6 1,9 - 0.2 4.4 3.3 5,2 2.7 2,8 5,2 5.4 NovaZelândia 1,7 3.2 10.8 1,8 3.9 0.9 1,1 3,8 1,8 3.4 4.0 6.2 8,/ Omã 8.3 6.0 - 3.6 -2,9 7.9 10,3 6.0 Países Baixos 2.3 2.3 1.6 2.0 3,4 3.7 1,6 /,2 2.6 2.3 4.5 4.2 - 0.5 Panamá 0.5 4.8 1,9 2.8 2.5 2,2 - 1.3 7,9 0,6 4.5 0,4 0./ /5.0 Papua Nova Guiné 1.9 7.6 5.3 6.9 1.8 4,8 1,9 /3.6 2,0 4.0 3.3 9.8 3.7 Paqui stão 6.3 4,4 6.7 11,4 4.3 3,8 7.3 5,5 6.8 5.0 8. 1 4,4 3.8 Paraguai 2.5 3.1 24,4 16.1 3.6 2.9 -0.3 2,4 3,4 3.5 11.5 7.8 3.8 Peru - 0,3 6,0 5.6 6,5 5.8 - 1,7 9.1 12.9 Polónia 1.8 3,9 53,8 29.5 - 0,7 - /,6 - /.3 4.7 2.8 3,0 4,5 11,5 8.7 Portugal 2,9 1,7 18,1 6.3 8,6 6,0 Quênia 4.2 2,0 9,1 15,4 3.3 0.8 3.9 2.0 4.9 3,6 4,3 2.3 3.5 Q uirguízia - /2,3 256,2 Reino Unido 3.2 1,9 5.7 3.1 3.9 5,3 Repú blica Ce ntro-Africana 1,4 1,2 7.9 5.9 1,6 1.5 1,4 0. 1 1,1 0.7 - 1,2 0.6 - 0.9 Repúbl ica Dom inicana 3.0 5.0 21.6 11,4 0,4 3.9 3.6 5.6 3,5 5.0 1,5 9.1 8.6 RepúblicaEslovaca 2,0 0,4 /.8 12.7 /.6 /.9 2.0 - 7,2 0,8 6.4 /4./ - /.0 República Tcheca /.7 - /.0 /.5 17.7 0.9 Romênia 0.5 0,0 2.5 124.5 - 0.4 - 2./ - 2.8 - 7.5 Ruanda 2,5 -6.3 4,0 20,4 0,5 -5,8 2.5 - 11,2 5.5 -6.9 3,4 - 15.3 10.6 Senegal 3,1 2,4 6,5 6,9 3,3 2,2 4,1 3,7 2,8 2. 1 3.8 1.0 6.9 Serra Leoa 0,6 -3,3 64.0 37.7 3,1 - /.5 1,7 - 6.4 - 2,7 -3.9 0.2 -/8.4 - /2.8 Síria. Rep. Árabe 1,5 6.9 15.3 8.7 -0,6 6.6 0.4 3.6 Sri Lanka 4.2 4.9 11,0 9.9 2.2 1.5 4.6 6.5 4.7 6.1 6,8 8,4 6,4 Suécia 2.3 0.9 7,4 2,6 1,5 - /.9 2.8 - 0.7 4.3 7,8 Suíça 2.2 - 0,/ 3.7 2,3 3,4 /,8 Tadjiquisrão - /6.4 394,3 Tailândia 7.6 7.5 3.9 5.0 4.0 3.6 9.9 /0,3 7.3 7.9 14.0 /2.8 /0,3 Ta nzânia" 24.9 Togo 1,6 2,2 4,9 8.6 5,2 14,7 1,1 2.0 - 0.3 -20.6 0. 1 1,3 -4,4 Trinidad e Tohago - 2,5 1,5 2,4 6.3 - 5,8 1,7 - 5.5 1.3 -3.3 1,1 8.9 -4.9 9.0 Tunísia 3.3 4.8 7,4 4,6 2,8 -0./ 3.1 4,3 3.6 5,2 5.6 5,0 /.7 Turcomê nia - 9.6 /.074,2 Tu rquia 5.3 3.6 45,2 78,2 1.3 /.2 7.8 4.6 4,4 3.7 16.9 /0.9 4.0 Ucrâ nia - /3.6 800.5 Uganda 3./ 7.2 113.8 17.5 2,3 3.8 6.0 13.0 3.0 8,5 2,3 16,7 9.9 Uruguai 0,4 3.7 0.1 4.4 -0,2 0,4 0.9 5,6 4.3 5,9 6.0 Uzbequisrão -3.5 546,5 - /.8 - 6.0 - 2,3 - 7.6 Venezuela 1,1 /.9 19.3 46.7 3.0 t.t 1.6 3./ 0.5 /.0 2.8 5,3 2.8 Viernâ 4.6 8.6 2/0.8 19,9 4.3 5.2 Zâmbia 0,8 - 0.5 42.2 75,2 3.6 0.8 1,0 -2,6 0,1 1,1 - 3,4 - 1,9 2,6 Zimbábue 3,4 2.0 11.6 22.6 3.1 3,8 3.2 - 0,8 3,0 2.7 4.3 10.5 5.8 Mundo 3.1 w 2.3w 2.8 w 1.8 w 3.3 w 1.6w 3.3w 2.3 w 5.2 w 7.0 w . . w Baixa renda 4.3 4.2 2.6 3.5 5.3 5./ 5.0 5.6 3.3 7.8 7,8 Renda média 2.8 2.5 3.5 2.3 3,2 4.8 7.2 Renda média baixa 3.7 2.2 2.8 Renda média alra 1.7 2.9 2,4 /.6 1,2 3,0 2.0 3.5 6.0 8.9 5.9 Renda baixa e média 3.0 2.8 3,2 2.9 4,3 3.5 4.9 7.2 África Sub saariana 1.7 2. 1 1,7 4.6 1,1 1,4 2.4 2,4 2.2 4.7 7.2 Améri ca Latin a e Car ibe 1.8 3,3 1,9 2.6 1,5 2.8 2.0 3.8 5.3 7.3 5.9 Euro pa e Ásia e Ce ntra l 2.9 - 5.4 Leste da Ásia e Pacífico 7.8 9,9 4,7 3.8 8.9 /4.5 8.9 8.4 8,8 13,5 12.7 Oriente Médio e Norte da África 0,4 2.6 4,6 3.2 1.3 1,1 Sul da Ásia 5.7 5.7 3.2 2.9 6.9 6.9 6,6 7./ 6,4 /2.4 8.6 Renda alta 3.2 2.\ 2.2 0.8 3.2 0.7 3.3 /.9 5.\ 6.7 a. 0 5dados anteriores a 1992 incluem a Eritréia. b. Os dados anteriores a 1990 referem-se à República Federal da Alemanha ames da un ificação. c. O s dados referem-se apenas à part e continental da Ta nzânia. 230 RELATÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUND IAL 1998/99 Tabela 12. Estrutura da produção Valor agregado como %do PIB Produto interno bruto Milhões de USS Agricultura Indústria Manufatura Serviços Economia 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 África do Sul 78.744 129.094 7 5 50 39 23 24 43 57 Albânia 2.276 34 55 45 21 2 1 23 Alemanha 2.100. 110 I 24 Angola 7.396 7 68 6 25 Arábia Saudita 156.487 125.266 1 8 1 5 18 Argélia 42345 45 .997 10 12 54 51 9 9 36 37 Argenti na 76.962 322.730 6 6 4 1 3 1 29 52 63 Arménia 1.401 18 44 58 35 25 25 20 Ausrrãlia 160 .109 39 1.045 5 4 36 28 19 15 58 68 Áustria 78.539 206.239 4 2 36 31 25 20 60 68 Azerbaijão 4.399 22 18 18 60 Ilangladesh 12.950 32.838 50 30 16 17 I I 9 34 53 Ilélgica 118.9 15 264.400 2 I 22 19 Bcnin 1.405 2. 137 35 38 12 14 8 8 52 48 Biclo-Rússia 22.462 16 41 35 43 Bolívia 2.500 8.108 13 27 3 60 Ilrasil 234.526 786.466 11 14 44 36 33 23 45 50 BlIlgãria 20.040 9.484 14 /O 54 33 32 57 Burkina Fa50 1.709 2.44 1 33 35 22 25 16 19 45 40 Burun di 920 1.137 62 58 13 18 7 18 25 24 Ca marões 6.74 1 9. 115 29 4 1 23 20 9 10 48 39 Ca mboja 3.095 50 15 5 35 Cana da 263.193 603.08 5 Cazaquisrão 21.039 13 30 6 57 Cha dc 1.033 1.603 45 39 9 15 12 46 46 Chile 27.572 74.292 7 37 2 1 55 China 20 1.688 825.020 30 20 49 51 4 1 40 2 1 29 Hong Kong. China 28.495 17 1.401 1 O 32 15 24 7 67 84 Cinga pura 11.718 96.3 19 1 O 38 36 29 26 6 1 64 Co lômbia 33.397 85.202 19 16 32 20 23 16 49 64 Congo. Rcp. do 1.706 2.298 12 10 47 57 7 6 42 33 Congo. Rep. Dem. do 14.922 6.904 25 64 33 13 14 5 42 23 Coreia. Rep. da 62.803 442 .543 15 6 40 43 28 26 45 51 COSIa do Marfim 10.175 10.251 26 27 20 2 1 13 18 54 51 Costa Rica 4.8 15 9.35 0 18 15 27 24 19 17 55 6 1 Croácia 19.081 12 25 20 62 Dinam arca 66.322 161.1 07 Egiro. Rcp. Árabe do 22.913 75.482 18 16 37 32 12 25 45 53 EI Salvador 3.574 10.416 38 13 22 27 16 21 40 60 Emirados Árabes Unidos 29.629 45.147 1 77 4 22 Equador 11.733 18.887 12 12 38 37 18 22 50 51 Eslovênia 17.905 5 38 28 57 Espanha 2 11.542 531.4 19 3 Estados Unidos 2.709.000 7.745.705 3 33 22 64 Estónia 4.6 17 7 28 16 65 Etiópia" 5.179 6.330 56 56 12 7 8 32 37 Federação Russa 440.562 9 7 54 39 37 54 Filipinas 32.500 83. 125 25 20 39 32 26 22 36 48 Finlândia 51.306 116.170 França 664.595 1.396 .540 4 2 34 26 24 19 62 71 Gabão 4.279 5.435 7 7 60 52 5 5 33 42 Gana 4.445 6.762 58 47 12 17 8 9 30 36 Geó rgia 3.028 24 35 36 35 28 20 40 29 G récia 48.613 119.111 Gu ate mala 7.879 17.784 24 19 14 57 G uiné 3.998 26 36 5 38 Guiné-Bissau 111 265 42 54 19 11 7 39 35 Haiti 1.46 2 2.36 0 42 14 44 Honduras 2.566 4.490 24 20 24 28 15 16 52 52 H ungria 22.163 44.845 7 32 24 61 Iêrncn 5.442 18 49 11 34 fndia 172.32 1 359.812 38 27 26 30 18 19 36 43 Indon ésia 78.013 2 14.593 24 16 42 42 13 25 34 41 Irlanda 20.080 71.037 Israel 22.598 91.965 lt.ilia 449.913 1.145.370 6 3 28 21 Jamaica 2.652 4.051 8 8 38 36 17 17 54 55 Japão 1.059.254 4.20 1.636 4 2 42 38 29 25 54 60 Jordânia 3.962 7.927 8 5 28 30 13 16 64 65 Laos, RPD 1.753 52 21 15 28 Lesm o 369 950 24 14 29 41 7 16 47 45 Lcrônia 5.024 12 9 51 33 46 22 37 58 Líhano 14.962 12 27 17 6 1 Lituânia 9.265 13 32 20 55 Macedónia. ERI da 2.06 1 1/ 25 64 Nota: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados, ver as Noras Técnicas. Os núm eros cm grifõdesignam anos diferentes dos especificados. I N DI CADORES SELEC IONA DOS DO DESENVOLVI ME NTO M U NDI AL 231 ECONOMIA Valor agregado como %do PIB Produto interno bruto Milhões de US$ Agricultura Indústria ManuIatura Serviços Economia 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 Madagascar 4.042 3.552 30 ,,2 16 13 12 54 55 Malásia 24.488 97.523 22 1.3 ,,8 46 21 34 40 41 Malavi 1.2,,8 2.424 44 ,,6 n 18 14 14 34 46 Mali 1.686 2.532 48 49 13 17 7 7 ,,8 ,,4 Marrocos 18.821 .'13.258 18 20 3 1 3 1 17 17 51 49 Maurício 1.1,,2 4.151 12 10 26 32 15 n 62 58 Maurirânia 709 1.068 30 25 26 29 10 44 46 México 223.505 334.766 8 5 .'13 26 22 20 59 68 Moçambique 2.028 1.944 37 39 35 23 27 38 Moldava 1.803 50 23 8 27 Mongólia 862 15 31 33 35 52 34 Namíbia 2.172 3.453 24 14 39 34 9 12 37 52 Nepal 1.946 4.899 62 43 12 22 4 10 26 35 N icarágua 2.144 1.971 23 34 31 22 26 16 45 44 N íger 2.508 1.858 43 38 23 18 4 7 34 44 Nigéria 64.202 .36.540 21 45 46 24 8 8 34 32 Noruega 63.4 19 153.403 4 2 35 30 15 12 61 68 Nova Zelândia 22.395 64.999 11 31 22 58 Omâ 5.989 /3.438 3 69 I 28 Países Baixos 171.861 360.472 3 3 32 27 18 18 64 70 Panam á 3.810 8.244 10 8 21 18 12 9 69 73 Papua Nova Guiné 2.548 5.165 33 26 27 40 10 8 40 33 Paquistão 23.690 64.360 30 26 25 25 16 17 46 50 Paraguai 4.579 10.180 29 2j 27 22 16 14 44 55 Peru 20.66 1 62.431 10 7 42 37 20 23 48 56 Polónia 57.068 135.659 6 39 55 Portugal 28.729 97.357 Qu énia 7.265 9.899 33 29 21 17 13 II 47 54 Qui rguízia 1.754 52 19 8 29 Reino Unido 537.383 1.271.710 República Cent ro-Africana 797 9.54 40 54 20 18 7 9 40 28 República Dominicana 6.631 14.9.>6 20 13 28 ,,2 15 17 52 55 República Eslovaca 19.565 5 3 1 64 República Tcheca 29.123 54.890 7 63 30 Romênia 35.204 21 40 39 Ruanda 1.163 1.771 50 39 23 24 17 18 27 37 Senegal 3.016 4.542 16 18 21 18 13 12 63 63 Serra Leoa 1.199 940 33 44 21 24 5 6 47 32 Síria. Rcp. Árahe 13.062 17.//5 20 23 56 Sri Lanka 4.024 15.128 28 22 30 26 18 17 43 52 Suécia 125.557 227.751 Suíça 102.719 293.400 Ta djiquisrão 1.990 T ailândia 32.354 1 5 7 . 2 6 .~ 23 // 29 40 22 29 48 50 Ta nz..1niah 6.707 48 21 7 31 Togo 1.136 1.279 27 40 25 22 9 48 ,,8 T rinidad e Toba go 6.236 5.894 2 2 60 43 9 8 ,,8 55 Tunísia 8.742 19,{)69 14 14 ,,1 28 12 18 55 .58 Turcomênia 4.399 T urquia 68.790 181.464 26 17 22 28 14 18 51 5.5 Ucrâ nia 44.007 13 39 48 Uganda 1.245 6.555 72 44 4 17 4 8 23 39 Uruguai 10.132 18.180 14 9 34 26 26 18 5 .~ 6.5 Uzbeq uisrão 23.857 26 27 8 47 Venezuela 69.256 67.316 4 46 47 16 18 49 49 Vietnã 24.893 27 31 42 Zâ mbia ".884 4.05 1 14 16 41 4 1 18 30 44 43 Zimbábue 6.679 8.512 16 28 29 32 22 19 55 41 Mundo 10.674.160. 28.157.012 . 7 w . . w 38 w . . w 24 w . . w 55 w . . w Baixa renda 448.604 717.238 ,,5 31 26 27 15 16 38 42 Renda média 2.579.064 5.186.786 15 12 45 38 40 50 Renda média baixa 2.658.209 18 14 45 40 37 46 Renda média alra 1.188.996 2.503.695 9 lO 46 34 25 45 56 Renda baixa e médi a 3.017.430 5.909.683 18 16 42 36 22 40 48 África Subsaa riana 267.180 320.252 22 25 36 30 14 16 42 45 América Lati na e Caribe 786.542 1.875.869 10 10 40 33 27 21 50 57 Europa c Ásia e Central 1.091.827 II 36 .53 Leste da Ásia e Pacífico 4 \0.579 1.572.402 28 19 44 4.5 .U 33 28 36 Oriente Médio e Norte da África 460.257 12 48 9 40 Sul da Ásia 219.283 483.896 38 27 25 28 17 18 37 44 61 Renda alta 7.816.706 22.32 1.973 3 3(, 24 3 .Os dados anteriores a 1992 incluem a Eritréia. b. Os dados referem-se apenas à pane continental da T anzânia. 232 REL AT ÓRIO SO BRE O D ES ENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Tabela 13. Estrutura da demanda %do PIB Consumo Consumo do Investimento Poupança Export.de bens Saldode privado governogeral interna bruta interna bruta e serviços recursos Economia 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 África do Sul 50 62 13 21 28 16 36 17 36 28 8 1 Albânia 56 94 9 13 35 21 35 - 7 23 13 O - 27 Alemanha 57 20 23 23 24 1 Angola 5 43 24 53 74 29 Arábia Saudita 22 42 16 26 22 20 62 32 7 1 42 4 1 12 Argélia 43 54 14 la 39 27 43 36 34 33 4 9 Argentina 76 82 a 25 19 24 18 5 9 - 1 - 1 Armênia 47 lJ5 16 13 29 10 37 - 28 24 9 -38 Austrália 59 61 18 18 25 21 24 21 16 21 - 2 O Áustria 55 56 18 20 29 25 27 24 36 39 - 2 - 1 Azerbaijão 83 8 28 la 19 - 19 Bangladesh 92 77 6 14 15 17 2 10 6 16 - 13 - 8 Bélgica 63 62 18 15 22 18 19 23 62 73 - 3 5 Benin 96 80 9 la 15 18 - 5 10 23 25 - 20 -8 Biela-Rússia 59 23 25 17 44 -7 Bolívia 100 75 O 14 O 18 O II O 19 O -7 Brasil 70 66 9 16 23 20 2 1 18 9 6 - 2 - 2 Bulgária 55 71 6 12 34 14 39 17 36 65 5 3 Burkina Paso 95 78 la 12 17 25 -6 9 la 13 -23 - 16 Burund i 91 91 9 /O 14 5 - I O 9 8 - 14 - 5 Camarões 70 77 10 8 21 10 20 14 27 27 - 1 4 Camb aia 87 8 21 5 26 - 16 Canadá 55 60 19 20 24 18 25 21 28 38 2 2 Cazaquistão 68 12 23 20 31 - 3 Chade /00 92 4 7 3 19 - 9 I 17 17 - 12 - 18 Chile 7 1 65 12 9 21 28 17 26 23 27 -4 -2 China 51 49 15 II 35 35 35 40 6 20 O 5 Hong Kong, China 60 6 1 6 9 35 34 34 31 90 132 - I -4 Cingapura 53 39 la 9 46 37 38 5 1 215 187 - 9 14 Colômbia 70 72 la 10 19 21 20 17 16 17 1 -3 Congo, ReI" do 47 46 18 19 36 26 36 35 60 77 O 9 Congo, ReI" Dem. do 82 88 8 4 la 6 \O 8 16 35 O 2 Coréia. ReI" da 64 55 12 I I 32 35 24 34 34 38 -7 - 1 COSIa do Marfim 63 66 17 12 27 16 20 23 35 47 -6 7 Costa Rica 66 64 18 13 27 24 16 23 26 46 - 10 - I Croácia 66 30 15 3 42 - lJ Dinamarca 56 54 27 25 19 17 17 21 33 34 - I 4 Egito. ReI" Árabe do 69 78 16 10 28 18 15 12 3 1 21 - 12 - 6 EI Salvador 72 87 14 9 13 16 14 3 34 21 I - 12 Emirados Árabes Unidos 17 11 28 72 78 43 Equador 60 64 15 14 26 18 26 22 25 32 O 4 Eslovénia 57 20 23 22 55 - 1 Espanha 66 62 13 17 23 21 21 21 16 24 -2 O Estados Unido s 64 68 17 16 20 18 19 16 la lJ - I - 2 Estónia 61 25 27 14 73 - 13 E,iópiab 83 79 14 12 9 20 3 la lJ 16 - 6 - 11 Federação Russa 62 63 15 lJ 22 22 22 25 23 O 3 Filipinas 67 72 9 13 29 25 24 16 24 46 - 5 - 9 Finlândia 54 53 18 22 29 16 28 25 33 38 - I 8 França 59 60 18 19 24 18 23 21 22 23 - I 2 Gabão 26 48 13 11 28 21 6 1 42 65 59 33 2 1 Gana 84 82 11 la 6 16 5 7 8 25 - I -9 Geó rgia 56 /00 13 7 29 4 3 1 -7 17 2 - lJ Grécia 7 1 12 14 24 18 16 16 -6 - /O Gu atemala 79 84 8 5 16 14 13 I I 22 18 - 3 -4 Guiné 80 8 14 12 21 -2 Guin é-Bissau 73 89 28 7 28 19 - 1 4 13 23 - 29 - 15 Haiti 82 la 9 17 8 22 8 - 9 - 20 Honduras 70 63 13 15 25 32 17 22 36 37 - 8 - 10 Hungria 6 1 64 10 10 3 1 27 29 26 39 39 - 2 - 1 lêmen 73 18 22 9 46 - 13 Índia 73 68 la 10 2 1 25 17 22 7 12 -4 -3 Indonésia 51 63 11 7 24 3 1 38 3 1 34 28 14 - 1 Irlanda 55 19 15 15 30 48 75 - 13 15 Israel 50 58 39 29 22 24 11 13 40 29 - 1\ - /O Iralia 6 1 61 15 16 27 18 24 22 22 28 - 3 4 Jamaica 64 71 20 16 16 27 16 14 51 55 O - 13 Japão 59 60 10 /O 32 29 3 1 30 14 9 - I 1 Jordânia 79 67 29 22 37 33 - 8 11 40 49 -44 - 22 Laos, RPD 31 12 23 - 19 Lesoto 133 85 26 17 43 86 -59 - 2 20 25 - \0 2 - 91 Letó nia 59 70 8 20 26 19 33 /O 46 7 -9 Líbano \01 16 27 - 17 la -43 Lituânia 70 18 21 lJ 52 - /O Maced ónia. ERI da 72 18 17 /O 41 -7 Nota: Sobre compa rabilidade e cobertura dos dados. ver as Noras Téc nicas. Os núm eros em grifo designam anos diferences dos especificados. INDICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 233 ECONOMIA %do PIB Consumo Consumo do Investimento Poupança Export. debens Saldode privado governo geral internabruta internabruta e serviços recursos Economia 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 1980 1997 Madagascar 89 88 12 7 15 12 - I 5 13 22 - 16 -8 Malásia 51 45 17 11 30 43 33 44 58 90 3 I Malavi 70 79 19 16 25 13 I I 5 25 25 - 14 - 7 Mali 92 74 10 12 16 26 -2 14 16 24 - 18 - I I Marrocos 68 68 18 16 24 21 14 16 17 25 - 10 -5 Maurício 75 68 14 9 21 26 10 22 51 6 1 - 10 -4 Ma uritânia 68 74 25 13 36 19 7 13 37 47 -29 --{i Méx ico 65 66 10 10 27 21 25 23 II 22 -2 2 Moçambique 103 63 2 1 15 O 45 -24 23 2 1 26 -24 - 23 Mo ldova 66 20 28 14 52 -1 4 Mongólia 44 64 29 16 63 22 27 20 21 44 - 36 - 2 Namíbia 44 59 17 ., 1 29 20 ., 9 9 76 49 10 - 11 Nepa l 82 83 7 9 18 22 I I 8 12 24 - 7 - 14 Nicarágua 82 84 20 13 17 28 - 2 3 24 41 - 19 -25 Níger 75 85 10 13 28 10 15 2 25 16 - 14 -8 Nigéria 56 65 12 I I 2 1 18 3 1 24 29 15 10 5 Noruega 50 19 21 25 3 1 43 41 6 9 Nova Zelând ia 62 63 18 14 21 22 20 23 30 30 - I 1 Omã 28 25 22 47 63 25 Países Baixos 61 60 17 14 22 19 22 26 51 53 O 6 Panamá 45 53 18 15 28 29 38 32 98 94 9 3 Papua Nova Gui né 61 36 24 24 25 27 15 40 43 57 - 10 13 Paquistão 83 73 10 12 18 19 7 14 12 17 - 12 -4 Paraguai 76 67 6 13 32 23 18 20 15 22 - 13 - 2 Peru 57 68 I I I I 29 25 32 21 22 13 3 -4 Polônia 67 64 9 18 26 22 23 18 28 26 -3 -4 Porrugal 13 18 33' 25 ' 25 33 -13 - 7 Quênia 62 70 20 17 29 19 18 13 28 32 - I I - 6 Quirguízia 87 17 19 - 4 31 - 23 Reino Unido 59 22 21 17 19 27 28 2 -1 Repúb lica Centro-Africana 94 84 15 9 7 9 - 9 7 25 2 1 - 16 - 2 República Dominicana 77 70 8 12 25 23 15 18 19 27 - 10 -5 República Eslovaca 49 24 38 27 57 -11 República Tcheca 51 22 31 35 27 55 - 8 Roménia 60 70 5 11 40 25 35 19 35 27 -5 -7 Ruanda 83 90 12 9 16 19 4 O 14 6 - 12 - 19 Senegal 78 77 22 10 15 19 O 13 28 33 -16 - 5 Serra Leoa 79 99 2 1 11 17 9 O -10 28 12 - 17 - 19 Síria. Rcp. Árabe 67 23 28 10 18 - 17 Sri Lanka 80 72 9 II 34 27 II 18 32 33 - 23 - 9 Suécia 51 52 29 26 21 15 19 22 29 40 - 2 7 Suíça 14 15 27' 36 36 - 3 4 Tadjiq uisrão 71 11 17 18 114 1 Tai lândia 65 55 12 la 29 41 23 35 24 39 --{i - 6 Tanzâniad 83 13 21 3 22 - 15 Togo 54 78 22 11 28 15 23 11 51 34 - 5 -4 Trinidad e To bago 46 59 12 12 3 1 16 42 29 50 53 \I 14 T unísia 62 61 14 16 29 24 24 23 40 42 - 5 - 1 T urco mên ia Tu rquia 77 71 12 12 18 24 I I 18 22 -7 -6 Ucrân ia 58 22 23 20 46 - 2 Uganda 82 II 10 15 8 19 I I - 7 - 7 Uruguai 76 76 12 13 17 12 12 11 15 18 --{i -2 Uzbequist âo 66 25 16 9 31 - 7 Venezuela 55 66 12 5 26 17 33 30 29 37 7 13 Vie tn ã 77 7 27 14 46 - 13 Zâmbia 55 8 1 26 10 23 15 19 9 41 30 -4 --{i Zimbábue 68 60 19 21 17 25 14 19 23 37 - 3 --{i Mundo 61 w 63 w 15w 15w 24 w 22 w 24w 22w 19w 21 w Iw lw Baixa renda 73 71 11 11 20 22 16 18 13 19 - 5 -4 Renda média 58 62 13 13 27 25 28 25 22 26 I O Renda média baixa 58 60 15 13 29 27 28 27 27 Renda média alta 59 64 12 14 25 22 29 21 25 23 5 - I Renda baixa e média 61 63 13 13 26 25 26 24 20 25 O - I África Subsaariana 63 65 14 17 23 18 23 18 30 28 2 O América Latina e Cari be 67 67 10 12 24 20 23 20 15 17 - 2 I Euro pa e Ásia e Central 64 64 13 15 25 23 23 21 31 Leste da Ásia e Pacífico 53 53 14 10 32 34 33 36 16 28 1 3 O riente Médio e Norre da África 46 55 18 17 29 26 36 28 35 28 7 Sul da Ásia 75 69 9 II 21 24 15 20 8 13 --{i -4 Renda alta 61 63 16 16 24 21 23 21 19 20 O O a. Não há dados em separado sobre o cons umo do governo geral; essa informação está incluída no consumo privado. b. Os dados anteriores a 1992 incluem a Eritr éia. c. Inclui discrepâncias estatís ticas. d. Os dados referem-se apenas à pan e cont inental da Tanzânia. 234 REL ATÓ RIO SO BRE O DESENVOLVIMENTO MUN DIAL 1998/99 Tabela 14. Finanças do governo central -----------_.. %do PIB %da despesa total'' Receita Receita Déficit! tributária corrente Despesa Despesa superávit Bens Serviços corrente não-tribut. corrente comcapital globaiS e serviços sociais? Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 África do Sul 20.5 26.0 .~. O 1.7 19.2 30.9 3.0 3.0 -2,3 -5.9 46.6 26.9 Albânia 16.6 4.5 25.5 5.5 - 9.0 26.3 33.0 Alemanha 29.4 2.0 32.1 1.5 -2.1 34.4 31.7 69.4 Angola Arábia Saudita Argélia Argentina 10.4 11.9 5.2 1.0 18.2 13.4 0.0 I.I -2,6 - 1.1 57,1 22.4 28,6 65.1 Ar~ên i'l Ausrrdlia 19.6 n .1 2.2 2.4 21.2 26.6 1.5 0.9 -1.5 - 1,0 21,7 22.4 46,7 55,9 Áustria 313 33.1 2.6 3.1 33.3 39.1 3,3 3.1 - 3,3 - 5.2 26,2 24.7 7 1.6 70.0 Azerbaijão Bangladesh 7,7 3,6 2.5 17.3 Bélgica 41.4 43.2 1,9 1.4 46.3 46.8 4.3 2.5 - 8,1 - 3.9 22,6 18.6 6I.3 Bcnin Bid o-Rüssia Bolívia 14.4 2,5 17,9 4.9 -2.3 35,8 40.8 Brasil 17,8 19.7 4,8 6.1 18.6 32.3 1.6 0.8 -2.4 - 6.7 20,0 13.3 40,0 40.5 Bulgária 25,1 8,5 48.5 I.3 - 16,0 19,3 25,3 Burkina Faso 10.4 1.2 9,9 2.3 0,2 66,6 28,9 Burund i LU I 1.2 0,8 2,2 13.1 15,8 lO,9 6,1 -3,9 -6.5 39,3 46.7 25.3 Camarões 15.0 9.4 1.3 3.6 10.6 11.6 5.2 1.1 0.5 0.2 55,0 5.l.O 25.6 21.2 Camboja Canadá 16.2 18.5 2.5 2.4 21,0 0,3 -.,,5 - 3.7 21.8 45,6 48.6 Cazaquistâo Chadc Chile 25.6 18.3 6,4 3,3 25.3 16.2 2.7 3.3 5.4 2,I 41,2 28,8 59,1 66.7 China 5.2 0.4 - 1.7 1.9 Hong Kong. China Cingapura 17,5 16.2 7.9 9.7 15.6 12.3 4.5 3.6 2,1 14.3 57.5 59.4 29.2 39.7 Co lôm bia IO..~ 13.6 1.7 2.7 9,2 4.1 - 1.8 36.2 44.3 Congo. RI..'p, do 27,0 8.3 21.8 17.7 - 5.2 Congo. Rcp. Dl't11. do 8..~ 4.5 1.1 0.4 9,9 7.4 2.4 (J.2 - 0.8 0.0 65,1 94.5 22,I 1,{; Co reia. Rcp. da 15.5 18.6 2.2 2,7 14,8 14.4 2.4 4,2 -2,2 0,1 45,1 26,7 25.8 34,0 Costa do Marfim 2 1,1 1.7 22.7 9.0 - 10,8 Costa Rica 16.8 B,5 1.0 3,2 19,9 27,7 5,2 2.9 - 7.4 -3,9 52.4 47.1 62.6 59.7 Croác ia 42,9 2.6 41.2 5,5 - 0.5 51.9 61.4 Di namarca .~I.3 35.3 4.1 5.3 36.6 41.9 2,8 1.5 - 2,7 -2.0 21.6 19.0 57.1 54.9 Egiro. Rcp. Árahe do 28.9 22.6 16.6 14.3 36.5 30.2 9.0 7.1 -6.4 0.3 38.4 31.5 25.8 32.2 EISalvador u .i 11.6 0,5 0.4 14,3 11.2 2,8 2.2 - 5.7 -0.5 49,7 50.8 34.2 .~ 6 . 6 Emirado, Ãrabcs Unidos 0.0 0.6 0.2 1.8 11.2 11,3 0.9 0.5 2.1 0.2 80.5 86.6 23.6 29.8 Equado r 12.2 13.9 0.5 1.8 11.9 12.4 2,3 3,3 - 1.4 0.0 28.3 46.9 43.9 Eslovénia Espanha 22.2 28.9 1.9 2.3 23,7 36.2 3,0 2,0 -4,2 -7.2 40.0 16.4 69,1 49.5 Estados Unidos 18.5 19.3 1,7 1.5 20,7 21.6 1,3 0,7 - 2,8 - 1,6 29.5 22.3 50.8 53.1 Estónia 30,9 2,3 30.7 2.7 - 0.2 44,7 56.0 Etiópia 12.8" 3.3" _3.1J 85.2J 19.5" Pcdcraçâo Russa 17.4 1.1 26.5 1.3 - 4.4 39.8 Filipinas 12.5 16.8 1.5 1,7 9.9 15.2 3.5 2.8 - 1.4 0,3 60,4 45.6 24.1 26.0 Finlândia 25.1 27.9 2.1 4.9 25,2 40.6 3.0 2.1 - 2,2 -9. 8 21,5 17.0 53.4 56.6 l-rança 36.7 ., 8.8 2.9 2.6 37,4 44,7 2.1 2,0 - 0,1 - 5,4 30,5 24.0 70.2 Galüo 2.>.6 11,9 6.1 GanJ 6.4 0.5 9,8 -4,2 48,2 35,8 Gc:tÍrgia G récia 22,6 19,7 2.7 2.3 24.7 29.1 4,6 4.5 -4 ,1 - 13.8 44,6 28.8 51.5 35.4 Guatemala 8.7 7.7 0,7 0.7 7,0 6,6 5,1 2.3 - 3,4 -0.7 49.7 51.8 51,6 39.3 Gu iné Gu iné-Bissau Haili 9..\ I.3 13.9 3.5 -4 ,7 81.5 Hondu ras U .6 0.9 Hungria 44.9 8.6 48.7 7.5 -2.8 19.5 26.9 Iême n 9.9 IO.O 21.9 2.8 5.5 66.6 26.3 índia 9.8 10,3 1,9 .>.4 11.7 14,5 1,6 1,7 -6,5 - 5.1 28,7 B,2 Indonésia 20.2 14.7 1,0 2.3 11.7 8.7 10,4 6.0 - 2,2 1,2 25,2 30.0 12,6 .~ 9. 0 Irland a .10.9 34.7 .~ . 9 1.9 40,4 36.8 4.6 3.5 - 12,5 - 2.0 18,8 18.0 52.8 58.0 Israel 4.1..\ 33.4 7.1 5.1 67,4 40.9 2.8 3.9 - 15.6 - 4.7 50.0 .H.O 27.8 5;',5 Irdliu 29..\ 40.7 2.5 .1.0 39.1 47.9 2.2 2.7 - 10.8 - 7.2 17.7 17.4 50.7 Jamaica 27.9 1.2 - 15,5 ja pâo 11,0 0.6 14.8 3.6 -7.0 12.9 jord ánia 14.0 21.0 4.0 7.6 29,2 25.5 12.1 6.1 -9.3 1.1 42.6 61.6 25.9 41.1 L,05. RPD Lesoro 29.5 4.8 Letônia 25.5 4.9 30,2 1,4 -1,6 .~ 5. 5 6.1.4 Líbano 1I .6 5.2 26.8 5.7 -15.6 29.2 19.4 Lituânia 22.0 0.8 23.4 2.0 - 5.7 42.0 ;0,1) Macedónia, ERI da Nota: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados. ver as No ras Técnicas. Os números em grifô designam anos diferentes do s especificado s. I NDI CADORES SELEC IONAD OS DO D ESEN VOLVIM E NTO M UNDIAL 235 ECONOMIA %do PIB %dadespesatotal" Receita Receita Déficit! tributária corrente Despesa Despesa superávit Bens Serviços corrente nâo-tribut. corrente comcapital global" e serviços sociais" Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 Madagascar 12,9 8,4 0,3 0,2 10,5 6,8 - 1,3 25,3 22,7 Malásia 23,4 20,1 2,8 4.9 18,6 17,8 9,9 4,2 -6,0 2,0 38,0 44,9 30,4 42, S Malavi 16,6 2,5 18,0 16,6 - 15,9 37, 1 16,1 Mali 9,2 0,8 18,8 1,8 -4,5 46,2 21,8 Marrocos 20,4 23.9 2,9 4,7 22,8 26,2 10,3 7,2 -9,7 -4.4 46,9 48,7 27,2 26.9 Maurício 18,4 16,2 2,4 2,4 22,7 18,7 4,6 3,6 - 10.3 -4,0 4 1,7 47,0 46,S 48,3 Maurir ánia México 13,9 12.8 1.1 2.5 10,7 14.0 5,0 1.9 - 3,0 -0.5 31,8 26.1 44,3 50.2 Moçambique Moldova Mongólia 18,7 5.3 17,5 4,0 -6,6 35,8 32.8 Namibia Nepal 6,6 8,8 1,3 2,0 -3,0 -4,5 15,5 Nicarágua 20,3 23.9 2,4 1.5 24,9 22.3 5,7 10.9 -6,8 - 0.6 60,0 30,0 33,S 46,8 Níger 12,3 2,2 9,5 9,1 -4,8 30,3 25,9 Nigéria Noruega 33,8 32.4 3.5 8.8 32,S 37,1 2,0 1.9 - 1,7 1.6 20,4 19,9 4 1,9 49,8 Nova Zelândia 30,7 32,8 3,5 2,9 35,9 3 1,S 2,4 0,8 -6,7 5,2 29,0 49,0 61,0 69.3 O mâ 10,7 8,6 27.5 22.3 30.3 32,0 8,2 4,4 0,4 - 5,0 71.1 75,S 9,6 33.3 Países Baixos 44,2 42,6 5.3 2,9 48,3 46,6 4,6 1,9 -4,6 -2.3 15,6 15.5 64,2 63,9 Panamá 18,6 17.2 6,7 8,9 24,9 21,9 5,5 2,8 -5,2 2,9 49,8 54.4 39,8 69,0 Papua New Guiné 20,5 18.9 2,4 3.1 29,2 26,1 5,2 3.3 - 1,9 -4. 1 57,7 48,2 27,8 30,7 Paquistão 13,3 15,3 2,9 4,1 14.5 19.1 3,1 4.1 - 5,7 -4,8 47,4 43.2 Paraguai 9,8 0,9 7.5 2,4 0.3 60,9 35,7 Peru 15,8 14,0 1,3 2,1 15,0 13,8 4,4 2,7 -2,4 2,4 44,7 37,5 Polónia 36,1 3,6 40,4 1,8 - 2,2 25,2 69,6 Port ugal 24,1 32.1 1,9 3,4 28,7 38.8 4,4 5.3 -8,5 - 5,5 33,8 39,3 48,4 Q uénia 19,1 20.2 2,8 2.3 19,4 22,9 5,9 5.5 -4,5 -3,3 56,8 50,5 32,6 Q uirgufzia Reino Unido 30,6 33,7 4,6 2,8 36,4 39.9 1,8 2,1 -4,6 - 5.3 31,6 29,6 45,8 51,7 República Centro-Africana 15.0 1.5 20.7 1.3 - 3,5 67,0 29.1 República Dominicana 11.1 14,7 3,2 1.5 11,7 9.0 5,2 6.5 - 2,6 0,8 49,9 38,2 35,7 41.6 República Eslovaca República Tcheca 34,1 1,8 33,3 4,1 0,0 15,4 54,4 Rom énia 10,1 24,1 35,2 3,3 29,7 27,6 15,0 3,4 0,5 -4,0 11,4 33,2 18,9 47,7 Ruanda 11,0 1,8 9,4 5,0 - 1,7 57,5 Senegal 20,7 1,5 21,2 1,9 0,9 72. 1 37,3 Serra Leoa 13,6 7,7 1,5 0,4 19,7 11,1 5,0 3,7 - 11,8 - 5,8 35,1 Síria, Rep. Árabe 10,5 19,2 16,3 4.5 30,3 15,9 17,9 9,8 -9,7 - 1.8 17,6 17.4 Sri Lanka 19,1 16,9 1,1 2,1 24,7 22,2 16,7 5,2 - 18,3 - 7,8 31,2 36,9 24,3 33,4 Suécia 30,1 37,2 4,9 4,9 37,6 45,2 1,8 1,2 - 8,1 - 3,2 17,4 13,6 63,9 60.5 Suíça 18,1 21.5 1,4 1,7 18,7 25.4 1,4 1.1 -o.z - 1.0 27.5 29.6 64,4 71,7 Tadjiquistân Ta ilândia 13,2 16,9 1,2 1,6 14,5 10.3 4,4 5,8 -4,9 2.3 55,0 55.5 29,0 38, 1 Ta nzânia 51,7 21,8 Togo 27,0 4,3 23,7 8,9 - 2,0 52.3 40,0 T rinidad c Tobago 36,1 24.2 7,1 4,0 18,8 26,2 12,1 3,0 7,4 0.2 34,2 50,9 33,2 45.2 T unísia 23,9 25,0 6,9 4,8 22,2 26,0 9,4 6,7 -2,8 - 3,2 42,1 38.5 37,6 47,4 Turcomênia Turquia 14,3 15,2 3,7 3,1 15.5 24,6 5,9 2,2 - 3,1 - 8.3 46,5 32,6 23,8 19,0 Ucrânia Uganda 3,1 0,1 5,4 0,8 -3,1 24,2 Uruguai 21,0 29,2 1,2 2,1 20,1 31,3 1,7 1,8 0,0 - 1,6 47,6 29,4 62,3 76,1 Uzbequisrão Venez uela 18,9 14,5 3,4 6, \ 14,7 15,7 4,0 2,4 0,0 1,0 50,2 20,0 Vietnâ Zâmbia 23,1 16,7 1,8 1,4 33,2 13,9 4,0 6,9 - 18.5 0,7 54,6 44,8 20,7 34, 1 Zimbábue 15,4 3,9 26,S 1,4 - 8,8 55.5 28,6 3.Inclui doações. h. A despesa total inclui em préstimos menos amo rtizações. c. Refere-se a educação. saúde. bem -estar social. previdência. habitação e serviços comunicários. d. Inclui a Erirr éia. 236 REL AT ÓRIO SO BRE O D ESENVOLVIM ENTO M UNDIAL 1998/99 --- -- . - -- -- ---- -- --- - ----- Tabela 15. Conta corrente do balanço de pagamentos e reservas internacionais Milhões de dólares Bens e serv iços Transferências Saldo em Reservas inter- Exportações Importações Renda liquida correntes liquidas conta corrente nac ionais brutas Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1997 África do Sul 28.627 33.309 22.073 32.716 - 3.285 -2.552 239 - 74 3.508 - 2.033 7.924 5.957 Albânia 378 373 371 1.1I I 4 72 6 559 16 - 107 342 Alemanha' 224.224 604.077 225.599 576.283 914 -4.469 - 12.858 - 36.397 - 13.319 - 13.072 104.768 105.208 Angola 3.167 3.017 - 735 245 -340 Arábia Saudira 106.765 60.22 1 55.793 47.407 526 3.214 - 9.995 -1 5.813 41.503 215 26.096 8.684 Argélia 14.128 13.960 12.31I - 1.869 301 249 7.062 9.668 Argemina 9.897 27.031 13.182 27.910 - 1.512 - 3.591 23 334 -4.774 -4 .136 9.298 22.405 Armênia 368 888 44 185 - 291 239 Austrália 25.755 78.805 27.070 79.568 -2.695 -15.199 -425 105 -4.435 -1 5.857 6.369 17.542 Áustria 26.650 91.614 29.921 94.418 - 528 -202 ~6 - 984 - 3.865 - 3.990 17.729 21.982 Azerbaijão 757 1.443 ~O 80 - 666 466 Bangladesh 885 4.508 2.545 7.614 14 ~ - 844 -1.637 332 1.609 Bélgica" 70.498 190.732 74.259 179.072 61 6.944 - 1.231 -4 .217 -4 .931 14.387 27.998 20.637 Benin 226 405 42 1 477 8 -41 151 149 - 36 36 15 256 Bielo-Rússia 6.017 6.922 - 65 62 - 909 394 Bolívia 1.030 1.380 136 1.752 - 146 - 188 13 287 - 319 -2 72 554 1.362 Brasil 21.869 52.641 27.826 63.293 - 7.018 - 11.105 144 3.621 - 12.831 - 18.136 6.879 51.679 Bulgária 9.302 6.824 7.995 6.540 -412 -472 953 -56 2.549 Burkina Faso 210 272 577 483 - 3 - 29 322 255 -49 15 75 348 Bur undi 129 277 - 9 151 - 6 105 118 Camarões 1.792 2.158 1.829 1.822 ~28 -583 - 564 - 175 207 I Camboja 806 1.294 -45 235 -298 299 Canadá 74.973 234.31I 70.399 211.509 -10.764 -20.31 I 95 318 ~.095 2.808 15.480 18.696 Cazaquisrão 6.966 7.546 - 222 50 - 752 2.225 Chade 71 190 79 411 -4 -7 24 191 12 -38 12 136 Chile 5.968 18.709 7.052 20.086 -1.000 - 2.016 113 472 -1.971 -2.921 4.123 17.839 China' 23.637 171.678 18.900 154.127 451 - 12.437 486 2.129 5.674 7.243 10.102 146.683 Hong Kong, China 92.9 19 Cingapura 24.285 156.052 25.312 142.461 -429 1.702 - 106 - 1.010 - 1.563 14.283 6.570 71.300 Colômbia 5.328 14.518 5.454 16.878 -245 -2.925 165 532 - 206 -4 .754 6.476 9.614 Congo. ReI" do 1.021 1.584 1.025 2.133 - 162 -455 - I - 30 - 167 - 1.034 93 60 Congo. ReI" Der». do 1.658 2.001 1.905 - 496 150 -593 380 83 Cor éia, ReI" da 21.924 155.109 25.687 175.763 -2 .102 - 2.526 592 119 - 5.273 -23.061 .~ . 0 96 20.497 Costa do Marfim 3.577 5.110 4.145 4.017 - 553 - 915 -706 -381 - 1.826 - 203 46 636 Cos ta Rica 1.195 3.790 1.661 3.901 -212 - 186 15 154 ~64 - 143 197 1.261 Cro ácia 8.008 10.194 -45 779 - 1.452 2.690 Dinam arca 21.989 67.237 21.727 58.198 - 1.977 -4 .609 -1 61 - 1.565 - 1.875 2.865 4.352 19.590 Egito. ReI" Árabe do 6.246 15.245 9.157 18.951 - 318 539 -438 499 2.484 19.405 EISalvador 1.214 2.049 1.170 3.673 ~2 - 87 52 1.389 34 -322 382 1.446 Emirados Árabes Unidos 2.350 8.354 Equador 2.887 5.750 2.946 4.621 ~13 -1.308 30 290 ~42 III 1.254 2.210 Eslovénia 10.497 10.674 155 62 39 3.310 Espanba 32.140 146.404 38.004 141.304 - 1.362 -5.928 1.646 2.584 - 5.580 1.756 20.514 72.924 Estados Unidos 271.800 848.664 290.730 956.004 29.580 - 897 - 8.500 -40.489 2.150 - 148.726 171.360 134.880 Est ônia 2.896 3.421 2 100 -423 760 Etiópia!' 569 783 782 1.647 7 -44 - 126 -461 262 502 Federação Russa 102.449 86.001 - 5.213 164 11.399 17.727 Filipinas 7.B5 26.795 9.166 33.3 17 -420 3.662 447 880 - 1.904 -1.980 5.983 8.717 Finlândia 16.802 47.844 17.307 38.228 -785 - 3.732 - 114 - 1.098 - 1.403 4.787 2.452 8.884 França 153.197 365.375 155.915 334.186 2.680 - 2.704 -4 .170 - 7.924 -4 .208 20.561 75.621 54.651 Gabão 2.409 2.916 1.475 1.848 -4 26 - 770 - 124 - 198 384 100 I15 283 Gana 1.210 1.728 1.178 2.393 - 83 - 140 81 482 30 - 324 329 930 Geórgia 479 798 87 190 -216 G récia 8.122 15.238 11.145 25.633 -273 - 2.181 1.087 8.022 - 2.209 -4.554 3.616 13.656 G uatem ala 1.731 2.796 1.960 3.540 -44 - 230 110 523 - 163 -4 52 753 1.172 G uiné 761 948 -9 3 102 - 177 122 G uiné-Bissau 17 24 75 80 -8 - 15 -14 46 -80 - 26 12 Haiti 306 192 48 1 782 - 14 - 10 89 463 - 101 -138 27 83 Honduras 942 1.635 1.128 1.852 -1 52 -226 22 243 - 317 -201 159 586 H ungria 10.302 16.933 10.944 18.099 - 1.103 - 1.434 - 1.682 - 1.678 8.509 Iêmen 2.409 3.044 ~17 - 70 1.038 fndia 11.265 42.690 17.378 54.505 356 -4 .369 - 2.897 -4 .601 12.008 28.385 Indonésia 23.797 51.160 21.540 53.244 - 3.073 - 5.778 250 619 - 566 -7. 023 6.800 17.499 Irlanda 9.610 54.066 12.044 46.566 - 902 - 8.279 1.204 2.184 -2.132 1.406 3.071 6.635 Israel 8.668 28.292 11.511 38.729 - 757 - 2.845 2.729 6.226 - 871 - 7.057 4.052 20 . 00 .~ Itália 97.298 320.752 110.265 257.467 1.278 - 14.967 1.101 - 7.280 - 10.587 41.040 62.453 75.043 Jamaica 1.363 3.180 1.408 3.640 - 212 - 320 121 535 - 136 -245 105 683 Japão 146.980 468.002 156.970 446.679 770 53.553 - 1.530 -8.993 - 10.750 65.884 38.878 227.018 Jordânia 1.181 3.663 2.417 5.420 36 - 301 281 - 226 1.742 2.365 Laos. RPD 427 787 -4 82 - 283 148 Lesmo 90 181 475 874 266 330 175 471 56 108 50 572 Lerônia 2.613 3.028 41 93 - 280 776 Líbano 1.413 7.596 290 2.550 -3.343 7.030 8.654 Litu ânia 4.211 4.986 -91 144 -723 1.064 Macedónia. ERI da 1.302 1.773 - 30 -288 280 · Dados de Taiwan (China) 21.495 131.722 22.361 122.275 48 3.240 -95 - 1.660 - 913 11.027 4.063 87.444 Nora : Sobre comparabilidade c cobertura dos dados, ver as Nora s Téc nicas. Os nú meros em grifo designam anos diferentes dos espec ificados. INDICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIMENTO MUND IAL 237 ECONOMIA Milhões de dólares Bens e serviços Transferências Saldo em Reservas inter- Exportações Importações Renda líquida correntes líquidas conta corrente nacionais brutas Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1997 Madagascar 516 803 1.075 1.002 -44 - 163 47 210 -556 - 153 9 282 Malásia 14.098 83.322 13.526 86.595 -1136 -4.236 -2 148 - 266 - 7.362 5.759 21.100 Malavi 313 385 487 873 -149 - 86 63 124 -260 - 450 76 166 Mali 263 387 520 746 -1 7 -36 150 231 -124 - 164 26 420 Marro cos 3.233 9.246 5.207 10.980 -562 -1.309 1.130 2.4 16 - 1.407 -627 814 4.194 Maurício 574 2.701 690 2.767 - 23 -40 22 123 - 117 17 113 721 Maurirânia 253 504 449 510 - 27 - 48 90 76 - 133 22 147 204 México 22.622 106.900 27.60 1 100.288 -6.277 - 13.067 834 4.53 1 -10.422 - 1.923 4.175 28.855 Moçambique 399 411 844 1.055 22 - 140 56 339 - 367 - 445 517 Moldova 964 1.306 55 73 - 214 366 Mongólia 475 508 1.272 521 - li -25 O -808 39 201 Namíbia 1.591 1.868 97 263 84 251 Nepal 224 1.003 365 1.653 13 -3 - 93 -569 272 627 Nicarágua 495 807 907 1.299 - 124 - 300 124 275 -411 -435 75 382 Níger 617 321 956 457 - 33 -47 97 31 -276 -1 52 133 57 Nigéria 27.071 14.743 20.014 9.836 -1.304 -2.639 - 576 824 5.178 3.092 10.605 4.334 Noruega 27.264 63.866 23.749 49.495 - 1.922 - 1.638 -515 - 1.488 1.079 11.246 6.746 23.742 Nova Zelândia 6.403 18.876 6.934 18.712 -538 -4.665 96 553 -973 - 3.948 365 4.450 Omã 3.757 7.352 2.298 5.423 - 257 - 536 -260 - 1.659 942 -265 704 1.634 Países Baixos 90.380 225.473 91.622 199.932 1.535 6.376 - 1.148 -6.658 - 855 25.258 37.50 1 32.759 Panamá 3.422 7.426 3.394 7.530 - 397 -1 08 40 152 -329 -60 117 1.150 l'apua Nova Gu iné 1.029 2.966 1.322 2.260 - 179 -465 184 72 - 289 313 457 38 1 Paquistão 2.958 10.317 5.709 15.174 -28 1 -1.956 - 869 -4.208 1.570 1.790 Paraguai 701 3.936 1.314 4.95 1 -4 306 39 -618 -668 783 796 Peru 4.631 7.268 3.970 9.947 - 909 - 1.575 147 647 - 101 - 3.607 2.806 11.322 Polónia 16.061 37.390 17.842 41.2 73 -2.357 - 1.075 72 1 1.694 -3.417 - 3.264 575 20.662 Portugal 6.674 33.764 10.136 41.729 -608 - 352 3.006 6.826 - 1.064 - 1.491 13.893 20.369 Quénia 2.007 3.027 2.846 3.44 1 -194 - 221 157 561 -876 - 74 539 603 Qoirguízia 548 950 -80 78 -404 170 Reino Unido 146.072 340.232 134.200 348.888 -418 13.163 -4.592 - 7.396 6.862 - 2.889 31.792 37.636 República Centro-Africana 201 179 327 244 3 - 23 81 63 -43 - 25 62 179 República Domin icana 1.271 6.095 1.919 6.689 - 277 - 596 205 1.080 - 720 - 110 279 396 República Eslovaca 10.889 13.134 -47 201 - 2.090 3.604 República Tcheca 29.874 33.834 - 722 384 -4.299 10.032 Romênia 12.087 9.648 13.730 12.503 - 777 -309 O 593 -2.420 -2.571 2.512 4.676 Ruanda 165 86 319 363 2 - 13 104 291 -48 I 187 153 Senegal 807 1.550 1.215 1.821 - 98 - 168 120 382 - 386 -58 25 394 Serra Leoa 275 128 47 1 206 -22 -21 53 26 - 165 - 73 3 1 50 Síria, Rep. Árabe 2.477 6.13 1 4.531 6.071 785 - 399 1.520 624 251 285 828 Sri Lanka 1.293 4.861 2.197 6.074 -26 - 203 274 764 -655 - 653 283 2.038 Suécia 38.15 1 101.620 39.878 84.809 -1.380 - 8.303 -1.224 - 2.616 -4.33 1 5.892 7.001 12.169 Suíça 48.595 121.738 51.843 109.064 4.186 11.597 -1.1 40 -3.801 - 201 20.470 64.847 63.157 Tadjiquisrão 772 808 - 68 20 - 84 Tailândia 7.939 71.416 9.996 83.482 - 229 - 3.385 210 760 - 2.076 -14.692 3.029 26.9 16 Tanzânia 748 1.372 1.384 2.167 - 14 - 55 129 437 -52 1 -413 20 622 Togo 550 402 69 1 444 -40 -45 86 30 -95 -57 85 123 Trinidad e Tobagn 3. 139 2.799 2.434 2.lIO -306 -390 -42 - 4 357 294 2.812 723 T unísia 3.262 8.151 3.766 8.582 -259 -965 410 860 -353 - 536 700 2.043 T urcom ên ia 1.691 1.532 4 43 T urquia 3.621 45.354 8.082 48.33 1 - 1.118 - 2.920 2.171 4.447 -3.408 -1.450 3.304 19.788 Ucrânia 20.346 21.468 - 573 509 - 1.186 2.358 Uganda 329 726 44 1 1.601 -7 -46 - 121 - 502 3 633 Uruguai 1.526 3.799 2.144 3.962 - 100 - 206 9 74 - 709 -296 2.402 2.070 Uzbequisrão 4.161 5.175 -69 8 - 1.075 Venezuela 19.968 25.258 15.130 14.837 329 -1.735 -439 138 4.728 8.824 13.385 17.735 Viernã 9.695 12.870 - 505 1.045 - 2.636 1.990 Zâmbia 1.609 1.296 1.765 -205 - 155 - 516 206 239 Zimbábue 1.610 2.344 1.730 2.515 -61 - 294 31 40 - 149 - 425 420 383 Mundo 2.400 .597 I 6.689 .040 I 2.405.428 t 6.522.540 t Baixa renda 70.570 134.512 101.615 183.203 Renda média 650.441 1.473.612 584.098 1.509.671 Rend a média baixa Renda média alta 300.440 561.371 246.740 579.815 Rend a baixa e média 633.124 1.612.603 671.734 1.677.129 África Subsaariana 89.966 83.985 83.985 100.832 América Latina e Caribe 121.191 320.894 142.086 318.469 Europa e Ásia c Central Leste da Ásia e Pacífico 77.284 447.383 85.129 422.216 O rient e Méd io e Norte da África 205.272 169.488 148.981 160.504 Sul da Ásia 17.450 65.583 29.271 85.500 Renda alta 1.729.293 5.09 1.134 1.775.216 4.936.249 a. Inclui Luxemburgo. b. O s dados anteriores a 1992 incluem a Eritréia. c. Os dados anteriores a 1990 referem-se à República Fede ral da Alemanha antes da unificação. 238 RELAT ÓRI O SO BRE O D ESENVOLVIM ENTO MUNDIAL 1998 Tabela 16. Financiamento do setor privado Margemda taxa de juros (juros sobre Crédito interno Investimentoprivado Capitalização do empréstimosmenos concedido pelo %doinvestimento mercadode ações N." de empresas juros sobredepósitos) setor bancário fixo interno bruto Milhõesde dólares nacionais listadas Pontos percentuais %do PIB Economia 1980 1996 1990 1997 1990 1996 1990 1997 1990 1997 África do Sul 50.8 137.540 232.069 732 626 2.1 4.6 102,5 71.0 Albânia 2.1 7.2 44.8 Alemanha .~ 5 5 . 0 7 3 670.997 4 13 68 1 4,5 6.4 110.0 136.7 Angola 68 .9 ArábiaSaudita 40.961 69 58,8 37.9 Argélia 67,4 74.8 74,7 42.4 Argentina 85.8 3.268 59.252 179 147 2.3 32,4 27.3 Ar~ên ia 33.6 7 10 28.0 62,2 9.1 Austrália 107.61 1 311.988 1.089 1.135 6.8 104.0 87,9 Áustria 11.476 33.953 97 106 123.0 130.8 Azerbaijão 57,2 lU Bangladesb 58,9 62.5 32 1 4.551 134 186 4.0 5.9 .U ,5 40.2 Bélgica 65.449 119.831 182 139 6.9 4,2 74,4 153.9 Benin 6 1.7 9,0 22.3 7.5 Bielo-Rússia 32.0 17.7 Bolívia 5J..l 4 1,9 114 lO 18.0 35.4 30.6 54.5 Brasil 89,7 86,2 16.354 255.478 581 55 1 87,4 43.8 Bulgária 85,9 85.0 7 15 9.9 48.3 118.6 119.1 Burkina Faso 57.9 9.0 13.7 13.1 Burundi 8,1 15.7 24,4 20.5 Camarões 77,8 95.5 11,0 10.5 3 1.0 16.3 Camboja 68.6 10.4 7.5 Canadá 241.920 486.268 1.144 1.265 1,3 1.4 86,6 101.9 Caza qu istão 98.8 7.9 Chade 4.8 35.8 11.0 10.5 11.0 9.8 Chile 72.2 80,0 13.64 5 72.046 215 29 1 8.5 3.7 72,8 59.4 China 4.>.4 47.0 2.028 206.366 14 540 0.7 3.0 90.0 102.6 Hong Kong. China 85.1 86.8 83.397 449.381 284 561 3.3 3.5 132.1 168.0 C inga pura 75.6 34.308 150.215 150 22.~ 2.7 2.9 74.0 84.6 Colômhia 58.3 47.8 1.416 19.530 80 189 8.8 10.1 36.2 45.5 Co ngo. Rcp. do 91.4 11,0 10.5 29, 1 16.9 Congo. Rcp. Dem. do 42,4 25.3 1.6 Cor éia. Rcp. da 76,2 76.0 110.594 4 1.88 1 (,69 7(,0 0,0 1.1 65.3 86.0 Costa do Marfim 5.>'2 69. 1 549 914 23 3 1 9,0 44,6 28.7 Costa Rica (,13 75.1 3 11 782 82 114 11,4 9.5 29,8 38.1 C roácia 59.6 581 61 501.0 I !,2 46.4 Dinamarca 39.0(,3 71.688 258 237 (,,2 5.1 65,1 58.7 Egirc. Rep. Ãrabe do 30.1 59.1 1.7(,5 20.830 573 (,4(, 7,0 4.0 107,1 86.8 EISalvador 44.8 78.0 450 49 3,2 4.2 32,1 41.5 Emirados Ár;lbes Unidos 35.2 48.6 Equador 59.7 78,3 69 1.946 65 42 -s.o 14.9 17,2 35.5 Eslovénia 26.7 663 24 21 180.0 8. 1 36.9 3(,,0 Espanha 111.404 242.779 427 357 5.3 2.1 108,9 105.9 Estados Unidos 3.059.434 8.484.433 6.599 8,4 79 114.3 137.6 Estónia 80.2 13.6 65.0 30.1 Etiópia 63.9 3,6 4.5 (,7,3 45.1 Federação Russa 9\,1 244 128.207 13 73 29,8 0.0 Filipinas ('9,0 8 1,1 5.927 3 1.36 1 153 2 16 4,6 6,1 26,8 83,4 Finlândia 22.721 63.078 73 7 1 4, 1 3.3 H4,4 63.7 Fran ça 3 14.384 591.123 578 686 6.0 2.8 10(,.3 102.1 Cabão 80,1 72.0 II ,O 10.5 20. 1 15.8 Ga na 26.3 76 1.492 13 21 13,2 26.8 Geórgia 73.7 Gr écia 15.228 34.164 145 224 H,I 8.8 103,8 84.0 Guatemala 65.8 8 U 168 9 5. 1 13.4 17,4 19.5 Gu iné 57.7 0,2 4.0 5.5 6.7 Guiné-Bissau 32.5 \3,1 4.5 43,5 7.4 Haiti 27.6 10.3 52,9 3 1.7 Honduras 62.1 62.7 40 338 26 III 8,3 10.8 40,9 29.3 Hungria 505 14.975 21 45 4.1 6.5 82,8 49.2 lêmen (,7.6 62,0 28.9 índia 55.5 66.1 38.567 128.466 6.200 H.HOO 54,7 49.3 Indonésia 60.5 8.08 1 29.105 125 253 .~ .3 1.8 45,5 54.3 Irlanda 12.243 76 5,0 6.1 58.0 84.4 Israel 5,5 24 45.268 2 16 655 12,0 5.6 100.9 7'J.4 Irdlin 148.766 258.160 220 244 7.3 4.9 90.8 95.0 ja maica 9 11 1.887 44 46 6,6 22.4 34,7 33.5 Japão 2.9 17.679 3.088.850 53 .>.4 2.1 2(,7,4 295.8 jordánia 5\,4 71, 1 2.001 5.44(, 105 98 3.3 3.5 118,1 74.4 L 10S.RPD 2.5 l/,O 5,1 16.2 Lesmo 36.8 7,4 6,2 30. 1 - 25.3 Letónia 89,3 148 34 9.3 13.0 l.ibano 7 \, 8 23.0 6.9 132.H 122,4 Lituânia 86.3 900 460 6.5 12.1 Maced ónia. ERI (li 9.8 35.2 Nora: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados. ver as No ras Técnicas. O s números em grifo designam anos diferentes dos especificados. INDICADORES SELECIONADOS DO D ESENVOLVIMENTO MUNDIAL 239 ESTADOS E MERCADOS Margemdataxa de juros (juros sobre Crédito interno Investimentoprivado Capitalização do empréstimosmenos concedido pelo %doinvestimento mercadode ações N." de empresas juros sobre depósitos) setor bancário fixo interno bruto Milhões de dólares nacionais listadas Pontos percentuais %do PIB Economia 1980 1996 1990 1997 1990 1996 1990 1997 1990 1997 Madagascar 42.5 5.3 15.6 26.3 13.8 Maldsiu 62.6 69.8 48.61 1 93.608 282 62 1 U 1,11 77.9 166.6 Malavi 2 1.4 84.3 8.9 19,0 20.6 10.7 Mali 54,4 9.0 13,4 12.0 Marrocos 44,0 57.8 966 12.177 7 1 47 0.5 60. 1 60.3 Maur ício 64.0 64.8 268 1.676 13 40 5,4 9.8 45.1 72.5 Maurirânia 68.3 5.0 54.8 8.0 México 57.0 79. 1 32.725 156.595 199 193 42.5 40.5 Moçambique 27.0 65.3 29.5 5.0 Moldova 78.5 9.8 62.9 2 1.9 Mongólia 36.9 68.7 10.2 Namíbia 42.0 62.2 2 1 473 3 12 111.6 7.5 19.2 52.7 Nepal 60.2 67.8 2118 90 28.9 35.8 Nicarágua .\8.6 12.5 8.6 206.5 148.6 N ígcr 50.6 9.0 16.1 10.1 Nigéria 62.5 1.372 .\.646 131 18.) 5.5 6.7 2.) .7 15.11 Noruega 26. U O 57.423 112 158 4.6 2.3 89.5 74.7 Nova Zelândia 8.8.)5 38.2811 171 158 4.3 4.0 74.3 89 ,6 O mã .\4. 1 945 2.673 55 14.) 1,4 2,4 16.6 29.2 Países Baixos 119.825 378.721 260 217 8.5 3.0 107,4 124,6 Panam á 8.\.8 226 83 1 /3 16 3.6 3.6 52.7 74.5 l'apua Nova Gui né 58.6 85 .8 6.8 3. 1 35.8 28, 1 l'aquisrão .\6.1 52.5 2.8 50 10.966 48 7 782 50.8 49.9 Paraguai 85.1 83,4 383 60 8.1 14.0 14.9 25.5 Peru 75.6 82,9 812 17.586 294 2.\1 2..H O.0 15.0 16.2 17.7 Polónia 8 1.9 144 12. U 5 9 8.\ 462 .3 6, 1 19.5 35,3 Portugal 9.20 1 38.954 18 1 158 7.8 4.6 73.6 99.7 Qu énia 54.7 44.5 453 1.846 54 56 5. 1 /3 ,5 52.7 55,2 Quirguízia 87.5 5 27 9.11 26,2 Reino Unido 848 .866 1.7411.246 1.701 2.4.\3 2.3 .\.0 122.9 131,11 Repúbl ica Centro-Africana 46.5 41.8 11.0 111.5 12.9 111,11 Republica Do minicana 68 ,4 66.5 15.3 7.6 .\1.3 3 1,2 República Eslovaca 1.826 8 16 5..l 611,0 RepúblicaTcheca 12.786 1.588 5.5 78.5 Roménia 73.8 61 17 79.7 9.6 RUJ n&l 70.0 6..\ 17.0 13.1 Senegal 62.1 70..\ 9.0 33.7 22.0 Serra 1.1: 0 3 64,4 12.0 18. 1 26.3 52,3 Síria. ReI', Árabe .\6.1 56.6 48.4 Sri Lanka 77,4 917 2.096 175 235 -6,4 - 2.2 43. 2 32.2 Suécia 97.929 247.217 258 229 6.8 4.5 145.6 67.9 Suíça 160.044 4112. 1114 182 213 - 0.9 .\.5 179.0 183.4 T ad jiquisrão Tailândia 68. 1 77.6 2.\.896 23.538 214 454 2. 1 .\.1 90.8 124.3 Tanzânin 2 1.4 .\9,2 14,2 Togo 28,3 78.2 9.0 2 U 24,3 Tri nidad c To bago 88.0 696 1.4115 .\0 23 6.9 8,4 58.5 59,2 T unísia 46,9 51.0 5.\3 4.2 63 U 30 62.5 67.2 Turcom énia 1.7 Tu rquia 8 1,4 19.06 5 6 1.090 110 229 26.0 34,4 Ucrâ nia .\0,9 113.3 14,9 Uganda 63.9 7.4 9.6 17.7 6.1 Urugu ai 67,9 71, 1 38 266 36 18 76,2 52,0 60.7 39,8 Uzbcq uisrâo 128 4 Venezuela 51,5 8.36 1 14.581 76 88 0,4 4.4 ,,7,4 19.9 " 1.5 Viem â 76.3 5.3 15.9 223 Zâmbia 48.7 229 5 9,4 12,2 64.5 42.6 Zi mb dbue 77.1 90 ,4 2.395 1.969 57 64 2,9 12,6 41, 7 61.3 Mundo .. W 68, 1 w 9.399.355 s 20.177.662 s 29.189 s 42.404 s 125.7 w 139.1 w Baixa rend a 53.9 65,0 46.507 56.860 7.086 10.375 47.0 42. 1 Renda méd ia 60.5 67,1 .\29 .02\ 1.669.545 4.3 70 9.649 65.6 55.7 Renda média baixa 55.5 62.4 47.225 569.U2 1.848 4.110 69.9 65.6 Renda méd ia alta 80 ,6 28 1.796 1.100.4 U 2.522 5.539 62.6 44.9 Renda baixa e méd ia 59.5 66.11 375.528 1.72 5.742 11.456 20.024 62.6 54.0 África Suhsaariana 64.8 142.577 257.364 1.0 11 1.056 58.6 82.5 América Latina e Ca rihe 70.6 80,2 78.506 48 1.799 1.748 2.19 1 62.3 35.7 Europa e Ásia e Ce m ral 114.5 19.1J(,5 103.563 110 3.428 3 1.9 Leste da Ásia e Pacífico 50.5 56.9 86.5 15 692.427 774 2.084 76.5 88.3 O riente Méd io e Norte da África 6.2 10 51.373 8 17 1.184 6lJ.6 70.2 Sul da Ásia 54,4 64.4 42.655 139.879 6.996 10.102 52,4 48.3 Rendaalta 9.023.827 18.451.920 17.733 22.359 138.8 157,8 240 RELATÓRIO SOBRE O DES ENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 Tabela 17. Papel do governo na economia ----------- -~---~- ~ - - ~ índice índice Alíquotamarginalmaisalta composto Institutional leRGde Investorde Pessoa física Subsidias e outras Valor agregado por classificação classificação Sobre renda transferências correntes empresas estatais Gastos militares de risco decrédito· acimade Pessoa %do gasto total %do PIB %do PIB Junho Março % (dólares) jurídica Economia 1985 1996 1985- 90 1990- 95 1985 1995 de 1998 de 1998 1997 1997 1997 Átricado Sul .l I 46 14.9 3.8 2.2 72.0 46.5 45 21.440 35 Albânia 48 5.3 1,1 533 11,1 AIt'm~1I1 h;1 55 57 83.8 92.3 53 77.406 .lO Angob 19.9 3.0 45.3 12.5 Arábia Saudita 22,7 13.5 73.5 55.4 O 45 Argélia 2.5 3.2 59.3 25.1 Argentina 59 60 2.7 1.3 3.8 1.7 74.3 4 1.6 33 120.000 33 Arm énia 0.9 Ausrralia 63 68 2.7 2.5 793 73.7 47 39.582 36 Áustria 58 59 1.3 0.9 85.8 87.4 50 63 .903 34 Azerbai jão 2.8 40 1.757 32 Bangladcsh 3. 1 3.4 1.7 1.7 66.5 27.2 Bélgica 56 59 2.8 .U 1.7 8 1.8 82.0 55 75.507 39 Bcnin 2.2 1.2 17.3 Bido-Rússia 0.8 61.8 12.9 Bolfvin 27 34 13.9 13.8 .U 23 70.0 26.5 13 25 Brasil 42 44 7,(, 8.0 0.8 1.7 67.8 38.7 25 20.789 15 BulgjriJ. 36 14. 1 2.8 65 3 22.9 40 2.630 36 Bu rkina l-aso 9 1.9 2.9 60.5 20. 1 Burundi 12 7..~ 3.0 4.4 Camarões 14 13 18.0 1.9 1.9 61.3 18.5 60 14313 .19 Ca rnboja 3.1 Canad á 60 2.2 1.7 83.3 83.1 29 43.178 38 Cazaquistâo 0.9 40 3D Chadc 2 2.0 3. 1 Chile 51 52 14.4 8.1 4.0 3.8 79.5 63.2 45 6.58 8 15 China 4.9 23 74.0 5U, 45 I2.CJ5I 30 Hong Kong. China 78.3 17 Cingapura lO 12 5.9 4.7 90.0 82.9 28 285 .836 26 Colômbia 48 7.0 1.6 2.6 553 46,9 35 49.934 35 Congo. Rcp. do 15.1 4.0 2.9 45.8 45 Co ngo. Rcp. Dcm . du 2 1.2 03 45.8 Co reia. Rcp. da 38 48 103 5.0 3.4 67,8 40 94.764 28 C osra do Marfim 10 4.489 .~ 5 C OSt;) R k ;.1 .U 23 8.1 0.7 0.6 76.5 35.8 25 24.559 30 C ro ácia ,34 10.5 36.0 ,35 4.675 Dinamarca 57 64 23 1.8 87.5 83.4 60 .~ 4 Egiro. Rcp. Ár'lbe do .II 24 12.8 5.7 70,8 ,32 14.749 40 EI Salvador II 22 1.8 5.7 1,1 763 29.0 30 22.85 7 25 Ernirados ÁrJ.bcs U nidos 8 9 6.7 4.8 78.5 6 1.4 Equador 9 10.2 2.8 3.7 61.8 26.7 25 6 1.86 1 20 Eslovénia 1.5 55,5 Espanha 55 66 2.4 1.6 79.0 77..~ 56 79.896 ,35 Estados Unidos 49 59 1.1 6,1 ,3,8 81.8 92.6 40 271.050 ,35 Estô n i~l 46 i .t 38,9 26 26 Etiópia 7 6,7 2.2 64.5 17.5 l-ederaçâo Russa 50 11,4 63,8 ,35 8.58 7 ,35 Filipina, 7 17 2.3 2.2 1,4 1.5 67.0 43.3 35 19.016 ,35 Finlândia 67 67 1,7 2.0 88,0 77 ,9 ,38 65..352 28 França 63 64 1/ .2 4.0 ,3.1 80.5 893 3 .~ Ca bâo 7 2.8 2.6 69,,3 24.7 55 40 Gana 10 8.5 1,0 1,4 6,3,0 ,31.4 '>5 9.ln ,35 Geórgi'l 2,4 10.6 G récia 35 20 I 1.5 7.0 5.5 77.3 53.7 45 68.820 40 G uatemala 14 12 1.9 1,6 I,j 72.0 27.0 30 ,30.002 ,30 Guiné 1,5 6 1.5 16.4 Guiné-Bissau 2.9 2.8 44.0 Hai ti 1,5 2.9 52.5 12.7 Hondu ras 5.5 3.5 1,4 65.8 19.8 40 1%.382 15 H ungria 6? 7.2 1.5 77,0 52.2 42 6.614 18 lêm en 7 66 ,5 índi a 44 .~ 8 13.4 1.3,4 3.5 2,4 63,8 46.5 40 3.359 40 Indon ésia 24 21 14.5 2,4 1,8 4 1.5 49,9 ,30 20.982 3D Irlanda 57 60 1,7 1.3 86,8 78,0 48 15.7,32 ,36 Israel .>3 45 20.3 9.6 69 ,5 52,5 50 57.nO ,36 It;ilia 57 56 2.2 1,8 833 76.6 51 196.005 .~ 7 jn maica I 0.9 0.8 74.8 30.1 25 1.449 33 Japão 52 1,0 1,0 79.5 90 ,8 50 258.398 38 j ord ânia 14 lO 15.5 7,7 7.3.8 ,35.5 LlOS. RI'D 7.4 4.2 Lcso to 5 5.3 1.9 Let ónia 55 0.9 .~4 . 0 25 25 Líban o 21 ,3.7 55.8 ,32.5 Litu ânia 46 0.5 3,3 2? Macedónia. ERI da .~ 3 Ne ta: Sobre co m parabilidade e cobertura dos dados, ver as Noras Téc nicas. Os núm eros em grifodesignam anos diferentes dos especificados. INDICADORES SELEC IO NAD OS DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 241 ESTADOS E MERCADOS índice índice Alíquota marginalmais alta composto institutionai Pessoa física leRG de investorde Subsidiose outras Valoragregadopor classificação classificação Sobre renda transferências correntes empresas estatais Gastosmilitares de risco de crédito· acímade Pessoa %do gasto tetaI %do PIB %do PIB Junho Março % (dólares) jurídíca Economia 1985 1996 1985-90 1990-95 1985 1995 de 1998 de 1998 1997 1997 1997 Madagascar 8 1,9 0,9 64.5 Malásia 13 24 3,8 3,0 70,0 64,5 30 58.893 30 Malavi 7 4,3 2,0 1,6 64,3 20,1 38 2.763 38 Mali 8 2,9 1,8 64,8 16,7 Marrocos 15 12 16,8 6,0 4,3 71,5 41,5 44 6.814 35 Maurício 24 25 1,9 0,2 0,4 51,8 30 2.764 35 Mau ritânia 6,9 3,2 México 21 43 6,7 4,9 0,7 1,0 68.5 45,2 35 21.173 34 Moçambique 9,9 5,4 57,5 16,1 Mo ldova 2, 1 Mongólia 42 8,3 2,4 67,3 Namí bia 29 2, 1 78,8 35 17.152 35 Nepa l l,l 0,9 25,5 Nicarágua I I 25 17,4 2,2 53,8 13.5 30 20.202 30 Níger 5.1 0.8 1,2 54,5 N igéria 9 1,5 0,8 58,3 15,2 25 754 30 Noruega 68 69 3, 1 2,7 93,3 87,3 28 Nova Zelândia 51 37 2,0 1,3 79,3 73,4 33 21.848 33 Omã 6 6 24,4 16,7 76,0 53,2 O 50 Países Baixos 69 71 3,0 2,1 87,0 90.5 60 55.730 36 Panamá 17 27 8,2 2,0 1,4 73,3 34,9 30 200.000 30 Papua Nova G uiné 16 32 1,5 1,4 68,5 33,2 35 14.900 25 Paquistão 15 15 6,2 6,1 55,5 27,5 35 7.485 46 Paragua i 23 4,8 4.5 1,1 1,4 68,5 32,8 O 30 Peru 11 33 6,4 5,7 6,7 1,7 65,8 33.5 30 49.923 30 Polónia 75 6 1 10,2 2,3 82,0 51,9 44 14.542 40 Portuga l 45 37 15,I 2,9 2,6 84.5 72,7 40 39.247 40 Quénia 18 5 11,6 2,3 2,3 60.5 26,7 35 374 35 Qui rguízia 0,7 Reino Unido 55 56 3,4 5,1 3,0 83,0 40 44.692 33 República Centro-Africana 4.1 1,8 República Dominicana 17 12 1,2 1,4 73,3 República Eslovaca 3,0 76,8 42 33.86 1 Repúb lica Tcheca 71 2,3 78,0 40 27.660 39 Romênia 27 51 6,9 2.5 62,0 34,5 60 3.600 38 Ruanda 1,7 5,2 Senegal 6,9 2,8 1,6 64,5 21,6 50 24. 141 Serra Leoa 31 0,8 6,1 36,3 5,7 Síria, Rep. Árabe 21,8 7,2 69,0 Sri Lanka 16 22 2,9 4,6 62,8 33,6 35 5.293 35 Suécia 64 71 3,0 2,8 83,8 77,1 30 30..326 28 Suíça 63 2,4 1,6 88,3 92,6 13 460.382 46 Tadjiquisrão 3,7 Ta ilândia 8 7 4,2 2,5 62,3 52,3 37 158.479 30 Tanzânia 22 12,9 3,8 1,8 60,3 19,3 35 14.075 35 Togo 11 2,6 2,3 60,8 17,4 Tri nidad e To bago 21 9,1 1,7 78,3 35 8. 103 35 Tunísia 29 29 3,6 2,0 n5 48,0 T urcom ênia 1,7 T urquia 4 1 47 6.5 5,I 4,6 4,0 49,0 37,8 55 14.877 25 Ucrânia 2,9 67,0 20,5 Uganda 2,0 2,3 63,8 21,2 30 4.800 30 Urug uai 43 6 1 5,0 2,9 2,4 nO 44,6 O 30 Uzbcq uistâo 3,8 Venezuela 31 43 22,3 2,1 1,1 67,3 36, 1 34 34 Viet nã 19,4 2,6 63,5 32,7 50 6.278 25 Zâmbia 15 32,2 2,8 6 1,8 17,5 30 1.376 35 Zimbábue 37 10,8 11,3 5,7 4,0 57,0 33,6 40 5.597 38 Mundo 28 m .. m 5,2 w 2,8w 68,5 m 35,8 m Baixa renda 60,8 Renda méd ia 23 28 70,0 37,0 Renda média baixa 19 23 68,5 33,6 Renda média alta 36 42 73,3 45,9 Renda baix a e média 65, 1 32,0 África Subsaariana 6 1,1 18,9 América Larina e Caribe 26 70,0 33.5 Europa c Ásia e Central Leste da Ásia e Pacífico 18 67,2 49,9 O rienre Médio e Norte da África 13 7 1,2 41,5 Sul da Ásia 26 63,3 27.5 Renda alta 55 59 83,2 82,0 3. Esre material com dire itos reservados foi reproduzido com permissão de Insrituriona llnvesror, lnc., 488 Madiso n Avenue. New York. N.Y. 10022. 242 REL ATÓRIO SO B RE O D ES E NVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 - Tabela 18. Energia e transporte Transporte Energia elétrica Benstransportados Perdas de Bens por ferrovia Passageiros detransmissão Estradas transportados Toneladas/kmpor transportados por Consumoper capita e distribuição pavimentadas por rodovia milhão de dólares linhas aéreas Kilow atts-hora %da produção %oftotal milhões deton/km IPPA) do PIB Milhares Economia 1980 1995 1980 1995 1990 1996 1990 1996 1990 1996 1996 África do Sul 3 .26.~ .~ . 874 8 6 30 42 4ü958 336.265 7.183 Albânia 1.083 623 4 51 so 3 29 Alemanha 5.005 5.527 4 5 99 99 288.200 294.160 .~ 9 . 06 8 40.118 Angola 67 60 25 28 25 25 867 2. 187 207 Arábia Saudita 1.356 3.906 9 9 4 1 4 .~ 4.653 4.384 11.706 Argélia 265 5U I I 17 67 69 20.000 23.531 17.681 3.494 Argentina 1.170 1.519 U 18 29 29 35.0 12 7.779 Arm énia 2.729 8 11 lO 39 99 100 18 358 Austrália 5.393 8.0.B 10 7 35 39 9 1.400 128.000 8 1.987 :10.075 Áustr ia 4..U I 5.800 6 6 100 100 64.400 89.822 79.53 1 4.7 19 Azerbaijão 2.44 0 1.80(, 14 23 153.11 1 11.459 I.2.B Bangbdcsh 16 57 35 32 7 7 7.92 7 1.252 Bélgica 4.4 02 6.75 2 5 5 421i 46.7.34 32.2 14 5. 174 Bcnin 36 43 20 50 20 20 75 Bielo-Rússia 2.455 2.4 51 9 15 66 70 350 1.253.634 (,19..l42 5% Bolívia 226 356 lO 12 4 6 35.72 1 1. 7 8 .~ Brasil 977 1.6 10 12 17 lO 9 3 U.229 384.000 51.447 50.730 22.004 Bulg;íria .1.349 3.4 15 lO U 92 92 806 39 .B 3.884 202.772 7 18 Burkiua Faso 17 16 U 8 Burundi 18 7 9 Cama rões 166 1% O 4 II U .U .076 33.723 362 Carubo]a 8 8 Canad.i 12.329 15.147 9 5 35 149.300 182.000 43.U60 266.190 22.856 C azaq uistão 3.106 O 15 55 8 1 2.236 803 4.930.6 10 568 Cha de I I 93 Chile 877 1.698 12 10 14 14 15.4 18 6.096 3.622 China 253 637 8 7 335.8 10 463. 000 600.2m 36(U83 51.770 Hon g Kong. C hina 2. 167 4.850 I I 15 100 100 14 C ingapura 2.4 12 6.0 18 5 4 '17 97 11.841 Colômbia 572 948 16 21 12 12 2.376 8.34 2 Congo. Rcp. do ')4 207 I O lO lO 129.821 54. 139 253 Congo, Rl'J>, Dcm . do 147 U 2 8 3 .B .997 4.387 Co reia. Rcp. da 84 1 3.606 6 5 72 76 410 40.675 24.665 .B . O O.~ Cos ta do Marfim 192 159 7 4 9 \O 15.597 /3.481 179 COSt;} Rica 860 U48 O 8 15 17 ') 18 Cro ácia 2.074 19 80 82 4 4 192.652 103.7 11 727 1Jinamarca 4.245 5.975 7 6 100 100 19.129 14.71.\ 5.892 l-giro. Rcp. Ârabt' do 380 8% 1.\ 72 78 24.060 27.908 4.282 EI Salvador 29; 507 1.\ U 14 20 4.27.3 1.800 Em irados Ár;lbl's Unidos 5.(,23 7.752 7 94 100 4.0(,3 Equador .~ 6 1 (,00 14 21 U 13 44.978 54300 1.87.> Eslovénia 4.089 4.7 10 8 5 72 82 8 5 186.105 115.975 .~ 9 .l Espan ha 2.40 1 3.594 9 10 74 99 589 22.5 05 15.998 27.759 Estados Unidos 8.9 14 11.571 9 7 58 6 1 .W l.92 5 .l(,5.655 571. 072 Estónia .l.43.l .l.O22 5 20 52 53 I I 522.628 540.94'1 149 Etiópia 16 22 8 .~ 15 15 2.466 74.l Pcdcraçâo Russa 4.706 4.172 8 10 74 7'1 68.000 18.000 2.7(,0.92 8 1.790.023 22. 117 Filipin as 35.l .l.l7 2 16 7.26.l Fin!;ÍnJ ia 7.779 12.78 5 (, 2 6 1 (,4 .174 100.727 7oA89 5.597 l-ran ça .\.88 1 5.892 7 6 100 1.275 50..l20 j'1.290 4euOO Cabao (,18 7.l7 I 10 8 8 42.898 61.672 H I ( iana 42(, .l I8 .I 4 20 24 6.122 197 (; I.."órgia 1.9 10 1.05 7 1(, 25 94 94 4(,0 7 205 Crr:l..:ia 2.0(,4 J. 2'51.) 7 7 .3% Cuaremalu 201.) 264 lO 13 25 28 .lOO C uin c: 15 17 .~ 6 ( iuin é-Bissau 8 10 21 Haiti 4 1 .l2 26 53 22 24 Ho ndu ras 2 19 .U 3 14 28 2 1 20 498 H ungria 2..U5 2.682 12 14 50 43 39 247. 15(, 10.1.2(,8 1.563 lõmc n 59 1.)1.) O 26 'I 8 índia 130 .' .19 18 18 50 248.7(,6 177.267 1.\.255 lndon ésiu 44 263 19 12 46 46 8.54 1 6.843 1 6 . 1 7 .~ Irlan da 2.528 4.139 lO 9 94 94 14.2 U 9..l 14 7.(,77 Israel 2.82(, 4.836 5 4 100 100 1(,.5., 9 11.827 .~ . 6 9 5 Itália 2.8 .~ I 4. 163 9 7 100 100 20.92 2 18.432 25.838 [amaica 482 2.049 17 II 64 7 1 U 88 Japão 4..~95 (,.'I.U 4 4 69 74 11.9., 7 8.896 '15.9 14 Jordân ia .~ 8 7 I. U 9 19 8 100 100 8eU77 47.815 1.291.) LlOS. RI'D 24 14 125 Lesm o 18 18 17 Letónia 2.(,(,4 1.78'1 2(, 32 1.\ 38 .lO 1.2 14.852 1.115.793 407 Líban o 789 1.224 lO U 95 95 77 5 l.iruánia 2.7 15 1.71 1 12 15 82 88 296 89 '1'1 1.207 49 1.82') 2 14 Ma ced ón ia, ERI da 2.44 .~ 12 59 64 6 .l 287 No ta: Sobre cum parahilidudc c cobertura dos dados. ver as Notas T écn icas. O s números em grijõdesign am ;1I10 Sdiferentes dos especificados. I NDI CADORES SE LEC IO NA D O S DO D ESENVO LVIM ENTO MUNDIAL 243 ESTADOS E MERCADOS Transporte Energia elétrica Bens transportados Perdas de Bens por ferrovia Passageiros de transmissão Estradas transportados Toneladas/km por transportados por Consumo percapita e distribuição pavimentadas por rodovia milhão de dólares linhas aéreas Kilowatts-hora %da produção %01total milhões de ton/krn {PPAIdo PIB Milhares Economia 1980 1995 1980 1995 1990 1996 1990 1996 1990 1996 1996 Madagascar 15 12 542 Malásia 630 1.953 9 10 70 75 11.915 6.867 15.118 Malavi 17 19 14.556 10.172 153 Mali I I 12 52.037 75 Marrocos 223 407 10 4 49 50 4lU 90 54.67 1 72.647 55.334 2.301 Maurício 93 93 718 Mauritânia I I I I 235 México 859 U05 I I 14 35 .,7 64.903 52.983 14.678 Moçambique 370 67 O 5 17 19 230 163 Moldova 1.495 1.517 8 18 87 87 41 190 Mong61ia 10 8 39 2 1.132.960 662 Namíbia I I 12 294.4 13 131.387 237 Nepal 13 39 29 26 38 42 755 Ni carágua 315 272 14 28 II 10 51 Níg er 29 8 75 Nigéria 68 85 36 32 30 19 597 3.231 221 Noruega 18.289 23.892 9 7 69 72 244 12.727 Nova Zelândia 6.269 8.504 I I 9 57 58 51.139 9.597 Om ã 663 2.891 4 21 30 1.620 Países Baixos 4.057 5.374 4 4 88 90 12.850 9.816 Panamá 826 1.089 13 19 32 34 689 Pap ua No va G uiné 3 4 970 Paq uistão 125 304 29 23 54 57 41.402 25.084 5..>75 Paraguai 232 683 O 1 9 10 213 Peru 503 525 13 21 10 10 8.023 5.176 2.328 Polónia 2.470 2.324 10 13 62 65 1.640 464.040 290.148 1.806 Portu gal 1.469 2.857 12 II 86 130 369 14.010 13.832 4.806 Quénia 93 123 16 16 13 14 79.482 46.448 779 Q uirguízia 1.556 1.666 6 28 90 91 330 110 488 Reino Unido 4.160 5.081 8 7 100 100 1.689 17.286 11.465 Repúbli ca Ce ntro-Africana 75 República Dom inicana 433 588 21 25 45 49 30 República Eslovaca .,.817 4.075 8 8 99 98 8.,.571 54.745 2n.678 63 República Tcheca 3.595 4.654 7 8 100 100 686 196.511 U94 Rom énia 2.434 1.603 6 I I 51 51 616.044 515.789 230.9.B 913 Ruanda 9 9 Senegal 97 9 1 10 13 27 29 51.761 30.617 155 Serra Leoa II II 15 Síria, Rep. Árabe 354 698 18 72 23 49.114 29.013 599 Sri Lanka 96 208 15 18 32 40 2.990 3.020 5.8.,4 4.027 1.171 Suécia 10.216 14.096 9 6 71 76 128.2.,4 103.765 9.879 Suí ça 5.579 6.916 7 6 401.000 410.000 10.468 Tadjiquisr âo 2.217 2..,67 7 12 72 83 594 Tailândia 279 1.199 10 8 55 98 14.804 14.078 T anzânia 50 52 4 13 37 4 224 Tugo 21 32 75 T rinidad e Tohago 1.584 2.817 O 10 46 51 897 Tunísia 379 66 1 12 10 76 79 59.563 53.910 U 71 Turcom ênia 1.720 1.109 12 10 74 81 523 Turquia 439 1.057 12 16 25 65.800 135.78 1 30.633 17.619 8.464 Ucrânia 3.598 2.785 8 10 94 95 2.078.990 1.254.540 2.208.646 910.955 1.151 Uganda 13.661 12.829 100 Uruguai 977 1.574 15 19 74 90 12.076 18.789 504 Uzbequisrâo 2,085 1.731 9 10 79 87 1.566 Venezuela 2.067 2.518 12 21 36 .,9 4.487 Victn â 50 146 18 22 24 25 16.279 20.223 2.505 Zâ mbia 1.016 574 7 11 17 18 72.889 60.312 Z imbábue 990 738 14 7 14 47 280.908 200.217 654 Mundo 1.590 w 1.978 w 8w 8 w 39 m 46 m 1.388.670 s Baixa renda 156 269 15 15 17 18 34.930 Renda média 919 1.183 10 14 51 51 274.253 Renda médi a baixa 811 991 10 15 51 53 164.113 Renda média alta 1.376 1.962 10 13 51 51 110.140 Renda baixa e média 638 824 II 15 29 30 309.184 África Subsaariana 444 437 15 13 17 17 15.658 Amé rica Latina c Caribc 859 1.298 12 17 22 2(, 76.532 Europa c Ásia e Cent ral 3.189 2.798 8 12 77 82 47.754 Leste da Ásia e Pacífico 243 575 10 13 17 12 110.452 Oriente Méd io e Norte da África 485 1.122 10 15 67 54 36.896 Sul da Ásia 116 300 20 19 38 42 22..,05 Renda alta 5.557 7.748 7 6 85 92 1.079.486 244 RELATÓ RIO SOBRE O D ESEN VOLVI M ENT O MUN D IA L 1998/99 - Tabela 19. Comunicações, informação e ciência e tecnologia --------- - -- --- - - - · · · _ · .. r Exporta- Cientistas e ções Hostsna engenheiros de alta Pormil habitantes Internet N.· de requerimentos em PeD tecnologia Computa- de patente" Por 10.000 Por %das Jornais Televi- 1995 linhas Telefones dores habitantes milhão de exporto de diários Rádios sores telefónicas móveis pessoais Julho de habitantes manufaturas Não Economia 1994 1996 1996 1996 1996 1996 1997 1981- 95 1996 Residentes residentes Áfricado Sul 33 179 123 100 22 37,7 30,67 5.549 5.50 1 Albânia 54 179 173 19 1 0,32 1.564 Alemanha 3 17 493 538 7 1 233,2 106,68 3.016 25 5 1.948 84.667 Angola II 58 51 5 O 0,02 ArábiaSaudita 54 263 106 10 37,2 0,15 28 718 Argélia 46 68 44 O 3,4 0,01 15 28 114 Argentina 138 347 174 16 24,6 5,32 350 17 Arrnênia B 216 154 O 0,88 15.570 Austrália 258 666 519 208 3 11,3 382,44 2.477 39 9.325 28.156 Áustria 472 345 493 466 74 148,0 108,25 1.604 24 2.4 19 63.707 Azerbaijão 28 212 85 2 0,1 1 22 1 3 1 Bangladcsh 6 48 7 3 O 0,00 70 156 Bélgica 32 1 464 . 465 47 167.3 84,64 1.814 1.464 52. 187 Benin 2 1.461 73 6 O 0,02 177 Bielo-Rússia 187 322 292 208 I 0,44 3.300 626 16.625 Bolívia 69 202 47 4 0,69 250 4 1 17 106 Brasil 45 222 289 96 16 18,4 4,20 165 18 2.757 23.040 Bulgária 350 36 1 3 13 3 295,2 6,65 4.24 0 370 16.953 Burkina Fase O 32 6 3 O 0,04 Burund i 3 82 2 2 O 0,01 32 Camarões 4 326 75 5 O 0,05 3 Carnboja 121 9 I 2 0,01 Canadá 189 709 602 114 192,5 228 ,05 2.322 24 3.039 40.565 Cazaquisrão 275 JJ8 O 0,70 1.03 1 16.368 Chade O 620 2 I 0,00 Chile 100 280 156 23 45, 1 13,12 364 18 181 1.535 China 23 161 252 45 6 3,0 0,2 1 537 21 10.066 31. 707 Hong Kong, China 7 19 388 547 2 16 150,5 74,84 27 23 1.938 Ci ngapura 364 36 1 513 14 1 216,8 196.30 2.512 7 1 10 11.871 Colômhia 64 188 118 13 23.3 1,8 1 39 21 141 1.093 Co ngo, Rep. do 8 318 8 8 0,02 46 1 12 Co ngo, Rcp. Der» . do 3 /02 41 I O 0,00 3 15 Coréia. Rcp. da 404 1.208 326 430 70 131,7 28,77 2.636 39 59.24 9 37.3 08 Costa do Martim 7 60 9 I 1,4 0,17 Costa Rica 99 220 155 14 12,14 539 14 C roácia 575 251 309 14 20.9 14,08 1.977 17 265 335 Dinam arca 365 533 6 18 250 304 ,1 259,73 2.64 7 25 2.257 59.8 10 Egiro. Rep. Árabe do 64 126 50 O 5,8 0.3 1 458 9 EI Salvador 50 250 56 3 0,34 19 17 3 64 Emirados Árabes Unidos 161 276 302 79 65,5 7,66 Equador 72 148 73 5 3,9 0,90 169 11 8 270 Eslovénia 185 375 333 20 47,8 85,66 2.998 16 3 18 16.267 Espanha 104 1.273 509 392 33 94,2 31,00 1.098 17 2.329 68.922 Estados Unidos 228 806 640 165 362,4 442,11 3.73 2 44 127.476 107.964 Est ónia 242 449 299 47 6,7 45,35 3.296 19 16 14.751 Etiópia 2 206 4 3 0,00 Fede ração Russa 267 34 1 386 175 2 23,7 5.51 4.358 17.611 23.746 Filipinas 65 168 125 25 13 9,3 0,59 90 62 Finlândia 473 1.386 605 549 292 182,1 653 ,61 3.675 23 2.533 20.192 Fran ça 237 598 564 42 150,7 49 ,86 2.537 3 1 16.140 73.626 Gabão 16 76 32 6 6,3 0.00 189 32 Ga na 18 41 4 I 1.2 0, 15 42 Geórgia 474 105 O 0,55 288 15.660 Gr écia 156 442 509 53 33.4 18,76 774 13 452 44.697 Gu aremala 23 122 31 4 2.8 0,79 99 15 5 57 Gu iné 100 8 2 O 0,3 0,00 264 G uiné-Bissau 6 40 7 0.09 Haiti 6 60 5 8 0.00 Honduras 44 108 80 3 1 O 0,94 3 7 40 Hu ngria 228 444 26 1 46 44 ,1 33 ,29 1.157 19 1.117 19.770 l êmen 17 45 278 !3 I 0,00 O [ndia 105 64 15 O 1,5 0,05 151 10 1.545 5.02 1 Ind on ésia 20 232 21 3 4,8 0,54 18 1 18 Irlanda 170 469 395 82 145.0 90,89 1.871 62 927 44.660 Israel 28 1 303 446 184 117,6 104,79 4.8 26 30 1.266 3.159 lrália 105 436 440 112 92,3 36,91 1.303 15 1.625 63.330 Jamaica 66 792 326 142 22 4,6 1,36 8 67 7 54 Japão 576 700 489 2 14 128,0 75,80 5.677 39 335 .06 1 53.896 Jordânia 48 325 175 60 3 7,2 0.38 106 26 Laos, RPl) 3 134 10 6 I 1,1 0,00 Lesmo 7 77 13 9 1 0,08 8 2.608 Letón ia 228 598 298 11 7.9 21,03 1.165 16 2 10 16.140 Líbano 172 355 149 65 24,3 2,72 67 Litu ânia 136 583 376 268 14 6.5 7,46 1.278 23 106 15.882 Maced ónia. ERI da 21 170 170 O 2,15 1.258 100 3.084 Nora : Sobre comparabilidade e cobertura dos dados, ver as Notas T écni cas. O s números em grifo designam anos diferent es dos especificados . I N DI CAD ORES SEL ECIONADOS DO DESENVOLVIM ENTO M U NDIAL 245 ESTADOS E MERCADOS Exporta- Cientistas e ções Hosts na engenheiros de alta Por mil habitantes N.· de requerimentos Internet em PeD tecnologia de patente' Computa- Por 10.000 Por %das Jornais Televi- 1995 Linhas Telefones dores habitantes milhão de exportode diários Rádios sores telefônicas móveis pessoais J ulho de habitantes manufaturas Não Economia 1994 1996 1996 1996 1996 1996 1997 1981-95 1996 Residentes residentes Madagascar 4 214 24 ° 3 0,03 22 3 21 15.802 Malásia 124 228 183 74 42,8 19,30 87 67 141 3.911 Malavi 2 902 4 0,00 3 5 28.868 Mali 4 168 I I 2 °° 0,03 Marrocos 13 145 45 2 1,7 0,32 24 89 292 Maurício 68 219 162 18 3 1,9 \,84 36 1 I 3 4 ° Maurirânia 188 82 4 5,3 0,00 México 113 193 95 II 29,0 3,72 95 32 436 23.233 Moçambique 5 46 3 3 0,8 0,02 5 Moldova 24 °° 216 307 140 2,6 0,39 9 271 15.606 Mongólia 88 78 63 39 0,07 2 130 15.847 Namibia 102 29 54 4 12,7 2,16 Nepal 8 57 4 5 0,Q7 22 O 3 5 Nicarágua 30 170 26 \,60 214 40 35 Níger 1 61 23 2 0,04 Nigéria 18 55 4 O 4,1 0,00 15 Noruega 607 569 555 287 273,0 474,63 3.434 24 1.278 20.398 Nova Zelândia 297 517 499 138 266,1 424,34 1.778 I I 1.418 19.230 Omã 30 394 591 86 6 10,9 0,00 8 Países Baixos 334 495 543 52 232,0 219,01 2.656 42 4.46 0 59.279 Panamá 62 229 122 1,44 16 62 Papua Nova Guiné 15 4 11 I 0,18 Paqu istão 21 24 18 O 1,2 0,07 54 3 21 678 Paraguai 42 144 36 7 0,47 4 Peru 86 142 60 8 5,9 2,63 273 II Polónia 14 1 533 418 169 6 36,2 11,22 1.083 II 2.598 19.49 1 Portugal 41 367 375 67 60,5 18,26 599 12 96 58.605 Quênia 13 19 8 O \,6 0,16 28.728 Quirguizia 11 238 75 0,23 24 119 15.599 Reino Unido 351 612 528 122 192,6 149,06 2.4 17 40 25.355 90.399 Repú blica Centro-Africana 1 93 5 3 O 0,02 55 O Repúbl ica Dom inicana 34 84 83 8 0,03 19 República Eslovaca 256 953 384 232 5 186,1 20.47 \,922 16 273 17.659 República Tcheca 219 406 273 19 53,2 47,66 1.285 14 628 19.382 Roménia 297 226 140 I 5.3 2,66 1.382 7 1.11 16.856 Ruanda O 76 3 0,01 12 Senegal 6 38 11 O 7,2 0,31 342 55 Serra Leoa 2 17 4 0,00 5 Síria, Rep. Árabe 18 91 82 \,4 0,00 43 12 Sri Lanka 25 195 82 14 4 3.3 0,33 173 3 76 15.944 Suécia 483 476 682 282 214,9 321.48 3.714 31 6.396 64.165 Suíça 409 493 640 93 408.5 207,98 5.116 64.626 Tadjiquisrão 13 196 279 42 O 0,00 33 15.598 Tailândia 48 204 167 70 28 16,7 2,11 173 36 Tanzânia 8 398 16 3 O 0,02 Togo 2 381 14 6 0,01 Trinidad e Tobago 135 3 18 168 11 19,2 3,24 240 33 24 15.515 T unísia 46 176 156 64 1 6,7 0,02 388 10 31 115 Tur comênia 163 74 0,00 8.420 T urquia 44 309 224 13 13,8 3,60 209 8 206 1.506 Ucrânia 118 34 1 181 I 5,6 2,09 6.761 4.806 17.548 Uganda 2 123 26 2 O 0,5 0,01 20.840 Uruguai 237 305 209 25 22,0 3,18 10 Uzbequistão 7 190 76 O 0,06 1.760 1.039 15.873 Venezuela 215 180 117 35 21,1 2,06 208 14 Viemã 8 180 16 I 3,3 0,00 334 23 16.959 Zâmhia 8 130 80 9 O 0,27 4 90 Zimháhue 18 29 15 6,7 0,24 56 177 Mundo 98w .. w 211 w 133w 28 w 50,Ow 34,75 w Baixa ren da 12 47 11 O 0,06 Renda média 62 252 78 8 12,1 2.38 Renda média baixa 54 186 246 62 5 8,2 0,87 Renda média alta 96 255 140 19 27,7 8.44 Renda baixa e média 49 163 177 52 5 8.7 \,5 3 África Subsaariana II 43 14 2,03 América Latina e Caribe 83 217 102 14 23,2 3.48 Europa e ~sia e Central 171 353 185 5 17,1 6,53 Leste da Asia e Pacífico 28 160 228 41 7 4,5 0,57 O riente Méd io e Norte da África 38 145 65 3 17.5 0,23 Sul da Ásia 119 53 14 O 1,5 0,06 Renda alta 303 611 540 131 224,0 203,46 a. Ou tros requeriment os de patent e em 1995 incluem os registrados na African Intellectual Propcrty O rganizarian (27 de residentes e 15.8 19 de não resident es). African Refcional lndustrial ProperryOrganizarion (4 de residentes e 15,032 de não residentes) e European Parem Office (35,390 de residentes e 42,869 de não residentes), ln ar mações forn ecidas pela Organização Mundi al da Propriedade Intelectu al (O MPl), O Bureau Internacional da OMPI não assume responsabilidade pela transformação dos dados para esta tabela. 246 REL AT ÓRIO SO BRE O DES ENVO LVI M ENT O M UNDI AL 1998/99 Tabela 20. Comércio mundial Parcela Exportaçõesdemercadorias Importaçõesde mercadorias do Relaçõesde %demanuf. %de manuf. comércio troca liquidas Milhõesde dólares nototal Milhões de dólares nototal no PIB 1987 = 100 Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 África do Sul'" 25.539 18.132 18 49 18.551 26.861 62 72 64 52 108.8 117.0 Albânia 296' 1.283' 46 52 Alemanha" 191.647 511.728 85 87 185.922 443.043 52 7 1 46 85.9 Angola 1.902 4.472' U 873 2.039' 73 118 Ar.ibia Saudita 109.IU 58.177' I 29.957 27.764 ' 82 79 10 1 72 Argélia 15.624 12.609 " O 4 10.524 8.372' 72 65 65 56 Argentina 8.0 19 23.8 10 23 30 10.539 23.762 77 87 12 19 Artuênia 290" 862' 86 Ausrr.ilia 2 1.279 53.252 22 30 19.870 60.897 75 86 .H 42 122.6 102.5 J\lI str i ~l 17.478 57.822 83 88 24.415 67.142 69 82 74 78 Azerbaijão 6 18' 1.255' 62 Banglade, h 740 3.297" 68 1.980 6.898' 58 24 38 148.4 Bélgica!> 6.1.%7 168.010 69 77 7 1.192 157.860 58 n 127 140 Ik nin 49 255' 3 302 869' 62 66 57 Bielo-Rússia 5.122" 6.77 8' 96 Bolívia 1.036 1.087 3 16 655 1.60 1 78 83 .18 47 B""i1 20.U2 47. 164 37 54 24.949 53.736 4 1 71 20 15 96.0 Bulgdria 10..372 4.54.1"' 9.65 0 4.3 13" 66 127 Burkin« LISO 90 216;1 II 358 783" 64 43 4 1 119.9 Burundi 129 37" 4 106 125' 6 1 32 19 Ca ma rões 1.32 1 1.758 4 8 1.538 1.204 78 67 54 32 Camboja 15 .300" 64 108 1.647' 26 69 Canad.i 6.1.105 199.071 48 63 57.707 170.265 72 82 55 73 I I.U 101.7 Caza quisrão 6.230 " 4.26 1' 65 Chadc 72 125' 15 37 217" 72 56 65 72 Chile 4. 584 14.979 9 15 5.123 16.810 60 78 50 55 595..3 China" 18.U 6 151.047 84 19.501 U8.833 79 U 40 Hon g Kong. China" 19.703 180.744 91 92 22.027 198.543 75 88 181 285 100.7 100.2 Cingapura 19..375 124.794 47 84 24.003 UI.083 54 83 440 356 109.0 89.4 Colômbia 3.945 10.976 20 34 4.663 13.863 69 78 .H 37 123.8 89.7 Co ngo, Rcp. do 955 1.8.B ' 7 2 4 18 1.590' 65 71 120 164 Congo. Rcp. Der». do 2.507 1.46 5' 6 1.1 17 1.331' 75 .B 68 Coreia. Rcp. da 17.446 124.404 90 92 22.228 144.724 43 67 74 69 84.7 89.5 Costa do M arfim 2.979 4.996' 5 2.552 2.909' 68 76 83 133.2 Costa Rica 1.032 2.882 28 24 1.596 3.871 68 77 63 91 10 1.9 C ro ãcia 4.512 72 7.788 69 95 Dinam arca 16.407 48.868 55 59 19.3 15 43 .093 57 7 1 66 6.3 90.8 101.0 Egiw . Rl'p. ;\r:lhl..' do 3.046 .1.554 I I 32 4.860 U .020 59 60 73 46 EI Salvador 720 1.023 35 4 1 976 2.670 6 1 66 67 54 Emirados t\ r:lhcs Unidos 21.618 28.096' 8.098 30 .374' 74 112 139 Equado r 2.48 1 4.762 3 9 2.2 15 3.733 87 8 1 51 57 Eslovénia 8.3 09 90 9.4 12 77 II I Espanha 20.827 10 1.4 17 72 78 33.90 1 122.842 38 72 .34 47 92.2 114.7 Estado s U11idos 2 12.887 575.4 77 66 78 250.280 8 14.888 50 78 21 24 88.8 IOU Estónia 2.074 68 .1.196 72 15') Etiópia.! 424 494'· O 72 1 1.492" 64 27 4 1 Ft,:dt..'raçiio Russa 8 1.438" 4.J..l18" 42 Filipin as 5.75 1 20.328 2 1 84 8.295 34.663 48 78 52 94 10.3.9 Finlândiu 14.140 40.520 70 83 15.632 30.853 56 n 67 68 86.2 F ra l1 t;~\ 110.865 28.U 18 n 79 U 4.328 274 .088 54 76 44 45 ')0.0 105.2 C;l b~io 2. 189 .3.146 5 2 674 898 78 75 % 9(J Ca na 942 1.684" I 1.129 .1.2 19" 59 18 65 (;l'ô rgia 26 1" 884' 44 C rl:ci~1 5.142 9.558 " 47 50 10.531 26.881' 60 71 .39 4.3 97.8 Guatem ala 1.486 2.03 1 24 3 1 1.559 3.146 65 68 47 40 C ui né 374 774" I 299 8 10" 62 4 1 Guin é-Hissan I I 56" 8 55 107' 69 52 42 Hairi 376 180' 63 536 865 ' 62 52 35 Hond uras 8 \3 845 12 3 1 1.009 1.922 72 69 80 100 Hungria 8.677 13.138 65 68 9.2 12 16.207 62 73 80 79 112.2 Iêmcn 2j 4.538' 47 I 1.853 3.443' 63 59 91 í"dia 7.51I 32.325' 59 74 U .8 19 36.055' 39 54 17 27 7 1,5 Indo nésia 21.909 49.727 2 51 10.834 42.925 65 71 54 51 Iria"da 8.473 45 .565 54 82 11.133 35.750 66 77 108 \3 4 93.0 90.6 lsrael 5.540 20.504 82 9 1 8.023 29.796 57 82 91 69 95.0 109.3 ltdli. 77.640 250 .718 84 89 98.119 202 .908 45 68 47 5I 85.1 108.7 j amai cu 942 1.347 63 69 1.178 2.916 39 65 102 12.3 Japão 129.542 4 10.48 1 95 95 U9.892 347.496 19 55 28 17 65.5 jordânia 402 1.466" 34 49 2.394 4.293' 61 61 124 125 98.4 120.5 LIO' . RPD 9 .l.H ·' 34 85 642' 56 65 Leso ro 142 U6 l.crônia 1.443 6 1 2.3 19 62 102 Líbano 930 1.153" 58 3.\32 7.560" 63 69 Lituânia .u56 60 4.559 6 1 115 Ma cedónia , ERI da 1.1 19" 1.94 1" 86 · Dad os de Ta iwan (C hi na) 19.837 115.646 19.79 1 I0 1.J 38 78.0 98.7 No ta: Sobre co m parabilidade e co bertura dos dados. ver as No ras Técnicas . O s número s em grifodesignam anos diferentes dos especificados . INDICADORES SELECIONADOS DO D ESENVOLVIMENTO MUND IAL 247 VíNCULOS GLOBAIS Parcela Exportações demercadorias Importações demercadorias do Relações de %de manu/. %de manu/. comércio troca líquidas Milhões de dólares no total Milhões de dólares no total noPIB 1987 = 100 Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1980 1996 Madagascar 387 6 16" 6 14 676 67 1" 7.1 65 43 42 Malásia 12.939 78.151 19 76 10.7.15 76.082 67 85 113 183 U 1,9 Malavi 269 50]-' 6 7 440 687" 75 73 64 49 118,0 Mali 235 288" I 49 1 1.159" 45 49 56 Marrocos 2.403 4.742 24 50 4.182 8.254 47 57 45 55 103,4 77,2 Maurício 420 1.699 27 68 6 19 2.255 54 7 1 113 126 69.7 Maurirânia 255 574" O 287 6 16" 52 104 115 México 15.442 95. 199 12 78 19.591 97.630 75 80 24 42 Moçambique 511 226 18 17 550 783 70 62 66 84 Moldava 1.104" 23 1.522" 42 118 Mo ngólia 424 10 45 1 65 78 89 Namíbia 143 107 Nepal 94 358" 30 99 226 6(,4" 7.1 47 30 60 Nicarágua 4 14 653 14 34 882 1.076 6., 7 1 68 106 87,9 N íger 580 7 (}l 2 608 567" 55 63 37 Nigéria 25.057 15.610" O 13.408 6.4 33" 76 49 28 Noruega 18.481 48.922 32 23 16.952 34.290 67 80 80 72 122.8 103,1 Nova Zelândia 5.262 U .789 20 29 5.515 14.716 65 83 62 59 95,9 105,6 Omã .'-748 6.39 5" 3 14 1.7.12 4.610" 66 70 100 89 Países Baixos 73.87 1 177.228 50 63 76.889 160.700 53 72 103 100 9(,,9 102,3 Panamá 353 558 9 20 1.447 2.778 58 7 1 187 185 Papua Nova Guiné 1.133 2.554' 3 958 1.866" 6 1 97 101 Paquistão 2.588 9.266 48 84 5.350 11.812 54 57 37 37 95,2 88,1 Paraguai ., 10 1.043 12 17 6 15 3. 107 60 67 44 46 Peru 3.26 6 5.226 17 16 2.57.1 7.947 73 71 42 29 Polónia 16.997 24.387 6 1 74 19.089 37.092 51 75 59 49 95,5 Portugal 4.629 2.,. 184 70 86 9.293 .>3.979 52 74 63 74 Q uénia UU 2.203" 12 2.590 3.480" 56 67 70 144,3 109,6 Quirguízia 507 38 838 48 86 Reino Unido 114.422 259 .039 71 82 117.632 28.,.682 6 1 80 52 58 105,3 102,9 República Centro-Africana 111 115 26 43 80 180 75 6 1 66 4 1 República Dominicana 704 3.893" 24 77 1.426 6.300" 54 48 63 RepúblicaEslovaca 8.824 68 10.924 6 1 126 República Tcheca 21.882 84 27.709 79 117 Roménia 12.230 8.084 77 13.201 11.435 65 75 60 Ruanda U 8 168" O 155 ., 85" 72 4 1 28 Senegal 477 655" 15 50 1.038 1.672" 48 53 72 67 81,7 Serra Leoa 302 214" 40 268 3.>4' 7 1 7.1 43 Síria, Rcp. Árabe 2. 108 3.980" 7 4. 124 6.399" 55 54 214,9 97,0 Sri Lanka 1.043 4.097" 19 73 2.0., 5 5.028" 52 75 87 79 93,8 109,4 Suécia 30.788 82.704 78 80 33.426 63.9 70 62 79 6 1 7.1 9 1.4 103.5 Suíça 29.47 1 80.756 90 94 36.148 79.192 7 1 85 76 68 79,3 Tadjiquisrão 770" 668.1 228 Tailândia 6.369 55.789" 25 73 9.45 0 73.289" 51 81 54 83 116.5 Tanzánia 528 828" 14 1.2 11 1.642" 63 58 Togo 335 363" 11 550 1.032" 59 107 69 Trinidad e Tobago 4.077 2.456 5 39 3. 178 2.204 49 62 89 95 195,6 T unísia 2.234 5.517 36 80 3.509 7.681 58 75 86 86 104,3 Turcorn ênia 1.693" un' Tu rquia 2.910 23.045 27 74 7.573 42.73., 43 69 17 49 Ucrânia 16.040" 24.042" 93 Uganda 465 568" 1 4 17 725" 65 45 34 Uruguai 1.059 2.39 1 38 36 1.652 3322 56 74 36 38 Uzbequisrão 2.67 1" 4.76 1" 69 Venezuela 19.293 22.633 2 12 10.669 8.902 79 77 51 61 2 15,2 148,9 Vietnâ 123 7.0 16" 14 6 18 U.9 J()-' 55 97 Zâmbia 1.330 1.020" 16 1.100 1.106" 7 1 87 84 Zimbãbue 433 2.094 56 30 193 2.808 73 73 56 82 Mundo 1.875.309 I 5.398.224 I 65w 78w 2,004,907 I 5.555.200 I 54w 75w 39w 43w Baixa renda 27 57 30 42 Renda média 43 52 Renda média. baixa 55 Renda média alta 2 19.035 494.404 23 57 194.621 517.056 65 76 46 47 Renda baixa e média 40 52 África Subsaariana 59 56 América Latina e Caribe 102.403 26 1.905 19 45 110.273 5 15.627 63 76 52 .>3 Europa c Ásia c Ce ntral 64 Leste da Ásia e Pacífico 57 1.815 75 395.405 78 52 58 Oriente Médio e Narre da África 100.712 70 63 54 Sul da Ásia 12.464 50.819 53 76 62.294 55 21 30 Renda alra 1.333.69(, 4.048.665 73 81 1.488.876 4. 145.913 52 75 38 40 a. Dados de FMI, Dírcction of Trade Stntistics. b. Inclui Luxemburgo. c. Inclui reexportações. d. Os dados anterioresa 1992 incluem a Eritréia. e. Os dados anteriores a 1990 referem-se à Rep ública Federal da Alemanha antes da unificação. f. Os dados referem-se à União Alfandegária Sul-Africana, que inclui Botsuana, Lesoto. Na mibia e África do Sul. 248 RELATÓ RIO SOBRE O D ESEN VO LVIMENTO M UN DIAL 1998/99 Tabela 21. Ajuda externa e fluxos financeiros ------ Milhões de dólares Divida externa Assistência oficial ao desenvolvimento Fluxos líquidos de Investimento Total Valor atual capital privado estrangeiro direlo Milhões de dólares %do PNB %do PNB Dólares per eapita Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1996 1991 1996 1991 1996 Áfricado Sul 1.417 136 O 23.590 18 O 10 O 0.3 Albânia 31 92 O 90 781 32 99 68 29 8.1 Alemanha 2.532 -3.183 Angola 237 753 - 335 300 10.6 12 310 29 49 10 15.8 Arábia Saudita 3 I O 0.0 Argélia -442 - 72 349 4 19.365 33.259 7\ 13 11 I 0.7 Argenti na - 203 14.417 1.836 4.285 27.157 93.84 1 31 9 8 O 0.1 Arménia 18 18 552 27 I 78 O 18.2 Ausrrália 6.5 17 6.32 1 Áustria 653 3.826 Azerbaijão 601 60 1 435 10 O 14 O 3.0 Bangladesh 70 92 3 15 4.230 16.083 30 17 10 8 3.9 Bélgica Benin 2 2 424 1.594 57' 55 52 15 13.5 Bielo-Rússia 7 18 1.07\ 4 18 7 I 0,4 Bolívia 3 571 27 527 2.702 5.174 57" 76 112 la 13.3 Brasil 562 28.384 989 9.889 71.520 179.047 26 I 3 O 0.1 Bulgária -42 300 4 115 9.819 89 37 20 3 1.9 Burkina Faso O O O O 330 1.294 31' 46 39 15 16.5 Burundi -5 O I I 166 1.127 47 46 32 22 18.1 Ca ma rões -125 - 28 -1 13 35 2.588 9.515 106 44 30 4 4.9 Camboja O 290 O 294 2.111 54 10 44 6 14.5 Canadá 7.58 1 6.398 Cazaquistão 615 310 2.920 14 7 8 O 0.6 Chade - I 18 O 18 284 997 51 46 46 15 26.9 Chile 2.098 6.803 590 4.09 1 12.08 1 27.4 11 48 9 14 O 0.3 China 8.107 50.100 3.487 40. 180 4.504 128.817 17 2 2 I 0.3 Hong Kong. China 6 2 O 0.0 Cingapura 5.575 9.440 3 4 O 0.0 Colômbia 345 7.739 500 3.322 6.94 1 28.859 40 4 7 O 0.3 Congo. Rep. do -100 -7 O 8 1.526 5.240 260 57 159 6 22.9 Congo. Rep. Dem. do - 24 2 - 12 2 4.770 12.826 127 12 4 6 2.8 Coréia. Rcp. da 788 2.325 I - 3 O 0.0 Costa do Marfim 57 160 48 21 7.462 19.713 17 1" 51 67 7 9.9 Costa Rica 23 387 163 4 10 2.744 3.454 37 56 - 2 3 - 0.1 C roácia 915 349 4.634 24 O 28 O 0.7 Di namarca 1.132 773 Egito. Rep. Árabe do 698 1.434 734 636 19.131 31.407 35 94 37 14 3.3 EI Salvador 8 48 2 25 91 1 2.894 26 57 55 6 3.1 Emirados Árabes Unidos - 3 3 O 0.0 Equador 183 816 126 447 5.997 14.491 78 23 22 2 1.5 Eslovénia 1.219 186 4.03 1 21 O 41 O 0.4 Espanha 13.984 6.396 Estados Unidos 47.9 18 76.955 Es rônia 191 150 405 9 10 42 O 1.4 Etiópi a -45 -205 12 5 824 10.077 149 21 15 21 14,3 Federação Russa 5.604 7.454 O 2.479 4.476 124.785 25 4 O O 0.0 Filipinas 639 4.600 530 1.408 17.417 4 1.214 51 16 12 2 1.0 Finlândia 8 12 1.118 Franç a 13.813 21.972 Gabão 103 - 114 74 - 65 1.514 4.2 13 86 145 112 3 2.6 Ga na - 5 477 15 120 1.398 6.202 56' 58 37 14 10.5 Geórgia 40 40 1.356 26 O 59 O 7.1 G récia Guatemala 44 5 48 77 1.166 3.785 23 21 20 2 1.4 Guiné - I 4 1 18 24 1.133 3.240 61 64 44 14 7.8 G uiné-Bissau 2 I 2 I 140 937 248 118 164 48 67.5 Haiti 8 4 8 4 303 897 20 28 51 6 14.4 Honduras 77 65 44 75 1.472 4.453 92 58 60 II 9.2 Hu ngria - 308 1.618 O 1.982 9.764 26.958 62 61 18 2 0.4 lêmcn 30 100 - 131 100 1.684 6.3 56 88 22 17 6 4,9 Índia 1.873 6.404 162 2.587 20.581 89.827 22 3 2 I 0.6 Indonésia 3.2 19 18.030 1.093 7.960 20.938 129.033 64 10 6 2 0.5 Irlanda 627 2.456 Israel 101 2.1 10 353 389 3 0,4 Itália 6.4 11 3.523 Jam aica 92 191 138 175 1.913 4.04 1 92 67 24 1.4 Japão 1.777 200 Jordânia 254 - 119 38 16 1.971 8.118 110 260 119 24 7,2 Laos, RPD 6 104 6 104 350 2.263 45 35 72 14 18.2 Lesmo 17 38 17 28 72 654 33 69 53 13 8,7 Lerôn ia 33 1 328 472 9 1 32 O 1.6 Líba no 12 740 6 80 510 3.996 33 36 57 3 1.8 Lituâni a 469 152 1.286 16 I 24 O 1.2 Maced ónia. ERI da 8 8 1.659 74 O 53 O 5.3 Nora: Sobre comparabilidade e cobertura dos dados. ver as Notas Técnicas. O s números em grifodesignam anos diferent es dos especificados. I N DICAD O RES SE LEC IONAD OS DO DESENVOLVI MENTO M UNDI AL 249 VíNCULOS GLOBAIS Milhões de dólares Divida externa Assistência oficial ao desenvolvimento Fluxosliquidas de Investimento Total Valoratual capital privado estrangeiro direto Milhões de dólares %do PNB Dólares per capita %do PNB Economia 1980 1996 1980 1996 1980 1996 1996 1991 1996 1991 1996 Madagascaf 7 5 22 10 1.249 4.175 »r 58 27 18 9,1 Mul.isia 769 12.096 2.5.J.l 4.500 6.6 11 59.777 52 16 -22 I - 0,5 Mal.rvi 2 - 5 O 1 85 1 2.5 12 76,1 60 50 2S 25,2 Mali - 8 25 - 7 25 727 .H 120 5(," S., SI 19 19.4 Marrocos 557 588 16S .\ 11 9.247 21.7(,7 (,1 50 24 5 1.8 Mauricio 85 112 41 57 467 1.818 45 (,5 17 2 0,5 Mau rirânia (, 25 7 5 845 2.565 157 107 117 2 1 26.4 México 8.240 2.J.64 7 2.654 7.6 19 57..178 IS7. 125 44 .\ 5 O 0,1 Moçambique 55 25 9 29 49 5.842 4 11" 74 SI 84 59,8 Moldova 115 4 1 854 59 O 9 O 2, 1 l\.1011gólia 16 - 15 O S O 524 5(, 5 1 8 1 24 2U Namíbia 1.>.\ 11'i 7 5,7 Nepal - 9 'i 6 19 20S 2.4 1.l 26 24 18 12 8,9 Nicadgua 21 4 1 O 45 2.189 5.929 522" 217 212 64 57,1 N íger 9 - 24 - I O 865 1.557 45" 48 28 1(, 1.\,2 Nigéria 46 7 706 588 U91 8.92 1 .\ 1.407 114 5 1 0,6 No ruega 1.00.\ 5.%0 Nova Zelândia 1.73 5 280 O mã - 259 69 14 1 (,7 599 5.4 1S 5 1 'i 28 O 0,6 Países Baixos 12..>45 7.824 Panamá 127 50 1 1.l2 2.J8 2.9 75 6.9')0 80 42 .>.\ 2 1.1 Parma Nova Guiné 204 4 14 155 225 7 19 2.559 57 10 1 87 I I 8,0 l'aquisrao 182 1.956 244 690 9.951 29.'iOI 59 12 7 5 1.4 Par agu ai 67 202 76 220 954 2.14 1 22 34 20 1.0 Peru 59 5.854 4 1 .' .58 1 'i.38(, 2').176 45 28 17 0,7 Polónia 7 1 5..>.\3 89 4.498 8.894 40.89S 5 1 O 22 0,6 Porruga\ 2.(, 10 6 18 Q uénia 124 - 104 57 I.l .\..\ 85 (,.893 64 38 22 12 6,8 Qu irguÍzia 46 4(, 789 57 O 'i I O 1.l,9 Reino Unido 52.427 52 ..\4 6 República Cent ro-African a O 5 I 5 195 928 51 58 50 I.l 16,1 Rep úb lica D om inicana 1.l0 5(,6 I.l.\ .\94 2.002 4.3 10 .\.\ 9 I.l I 0,8 República Eslovaca 278 1.26'i O 28 1 (,70 7.704 4 1 22 26 I 0,7 Rep ública Tcheca 876 4.894 207 1.45'i 20.094 42 22 12 I 0,2 Roménia 4 1.814 O 265 9.76 2 8.291 23 14 10 I 0,(, Rua nda 6 I 8 I 1')0 1.054 47 'i I 100 19 51.2 SClll'gal 42 54 vr 45 1.473 5.66.' 55 85 68 12 11.6 Serra l.eoa y , 5 52 5 469 1.167 78 26 42 15 2 1,2 Slria. Rt'p. Árahe 18 77 7 1 89 .\.552 21.420 120 50 16 3 1.4 Sri Lanka 54 123 45 120 1.84 1 7.99'i 4 1 52 27 lO .H , Suécia 1.982 5.492 Suíç;1 4.% 1 .\.5 12 Tad jiquisrão 16 16 707 24 O 19 O ),6 Tailândia 4.4 98 15.517 2.444 2..\.)6 8.297 90.82,) 56 15 14 I 0,5 Tanzáni.r 5 143 O 150 2.452 7.4 12 114 4 1 29 25 15,6 Togo O O O O 1.049 1.463 80 5(, ,)'i 15 12,0 Tri nidad e 'I'obago - (,9 .\43 10'i .n o H29 2.242 46 - 1 1.\ O 0,3 Tu nísia - 122 (,')7 76 .n o .\.526 9.88(, 5.' 4.\ 14 3 0,7 Turcom ênia 355 108 825 18 O 5 O 0,5 T urquia 1.782 5.6.>5 684 722 19. 151 79.789 47 28 4 I 0,1 Ucrânia ,)'i5 350 '1.355 18 7 7 O 0,9 Ug~ll1 da 1(, 114 O 121 689 3.674 .)2.1 39 35 20 11.5 Uruguai - 192 49') O 169 1.(,60 5.899 33 17 16 I 0..\ Uzbequisrâo 43 1 55 2.3 19 9 O 4 O 0,4 Venezuela - 12(, 4.244 45 1 1.8.", 29.544 .\ 5.344 51 2 2 O 0, 1 Vicm â 16 2.0(, I 1(, 1.500 6 26.7(,4 12.\ 4 12 4,0 Z;\mbia 194 .", 203 58 .\.26 1 7.11.\ I(,I 110 (,7 30 18,(, Zimbabue 8'i 42 - 12 63 786 5.005 67 39 33 5,2 Mundob , , s . , s 191. 595 s 3 14.696 s .. S .. s 15 w 13 w 1,4 w I,Ow Baixa renda " .053 15..l28 1.502 'i.4.'" 119.528 4,,5 .070 14 12 4,7 .l,5 Renda média .l7.84" 2.l(U98 22. 1H5 109..l4 1 48.l.994 1.65(d 27 II 8 0,8 0,4 Renda mediu baixa 18'i.872 8(,.' .959 10 8 1.2 0,7 Renda m édia alta 294. 122 792 .367 14 7 0,4 0,2 Renda baixa e média 4 1.88 1 245 .725 2,).687 118.774 (,O.l.521 2.09 1.597 14 11 1,5 0,9 África Suhsaariana 195 4.5 76 8., 4 ., .27 1 84. 148 227.16.' .)5 26 (d 5,3 Am érica Latina c Caribe 12.(,01 'i5.569 8. 188 .l8.0 15 257. 26.\ 656..)88 1.\ 17 0,5 0,5 Europa e Ásia Central 0,8 0,6 l' 7.787 .\3.786 1.097 14.755 75.50" .\6(,.14 1 19 17 l.csre da Ásia e Pacífico 18.44.\ 101.272 10..\47 58.(,81 64.600 477 .219 5 'j 1,0 0,6 O riente Médio c Norte da África (,46 l.'i 79 2.757 (,14 8.l.79 .\ 2 12389 4.l 19 2.4 / ,3 Sul da Ásia 2. 17.\ 8.74.\ 4(,4 3.4.\') ., 8.0 15 IS2.098 7 4 2.., 1,1 Renda alta 1(,7.908 195.922 ~1.Os dados provêm da an.llise de susrcntnbilidadc realizada C0 ll1 0 parte da Iniciativa para a Dívida dos Países Pobres Muito Endividados. As estimativas do valor arual referem-se apenas :1 dívida pública c com garantia do goVt.:'rIlol' as cifras de exportação excluem remessas de trabalhadores. h. Inclui assistência não alocada por pais ou região. Nora: A soma dos rotais das economias de renda baixa e m édia podem Il J,Ocorresponderao total regional devido aos montantes não alocados. 250 REL ATÓRIO SO BRE O D ESENVOLVIMENTO M UNDI AL 1998/99 Tabela 1a. Indicadores básicos de outras economias - - . - - Produto nacional PNB pereapi/a Analfabetismo Emissões bruto(PNBJ PNB medido Densidade Taxa Esperança de adultos de dióxido pela PPAb Area demográfica Taxa médiade média de de vida %de pessoas de carbono População Milhares Habitantes Milhões crescimento crescimento Milhões Percepite aonascer commais Milhares de Milhares de km2 por km2 de dólares anual ('lo) Dólares anual ('lo) de dólares (dólares) (anos) de 15 anos toneladas Economia 1997 1995 1997 1997' 1996-97 1997' 1996-97 1997 1997 1996 1995 1995 Afeganistii.() 24.844 652 .1 '>8 45 6~ 1.2'>8 Andorra 71 0.2 160 Anngua c Barbuda 66 0.4 151 48~ I.~ 7">80 1.0 578 8.720 75 Antilhas Holandesas 204 0.8 250 76 Aruba 80 0.2 421 1.18 1 16.640 Bahamas 2 8~ 10.0 29 3.288 11.830 73 2 1.707 Barbados 265 0.4 616 1.741 6.590 76 3 824 Barcin 619 0.7 897 4.514 7.820 7'> 15 14.8'>2 Belize 228 22.8 la 625 1.6 2.740 - 1.0 939 4.110 75 4 14 Bermudas 62 0.1 1.242 2.128 34.950 75 Bosnia-Hcrzcgóvina 51.0 1.843 Borsuana 1.510 566.7 .> 4.922 7.8 3.260 5.7 12.413 8.220 51 .~ O 2.242 Brunci 295 5.3 56 7.151 25.090 75 12 8.2.U But âo 736 47.0 16 296 5.7 400 2.8 53 58 238 Cabo Verde 3~9 4.0 99 4.>6 2.1,0 1.0 ~0 19,9 1.1 ~ ·l r 2. ~ 8 0'- 66 28 114 Ca tar 675 11.0 61 7.429 11.570 72 21 2~. 0 19 Chipre 747 9.2 8 1 10.839 14.930 77 5.177 Cisjordânia c Ca7..t . Y 68 Coreia. ReI" Dem. da 22.773 120.4 189 ·.~ 63 256.986 Cuba I I. O~ I 109.8 101 ..~ 76 4 2~ .O67 Djibouti 6'>6 23.2 27 . .~ 50 54 '>70 Domin ica 74 0.8 99 232 .>.1 .>.120 332 4.470 74 Erit réia 3.827 101.0 38 801 210 55 Fidji 8 15 18"> 45 2.009 1.0 2.470 - 0.5 3.290 4.040 72 8 737 Gâmbia 1.180 10.0 118 409 5.2 350 2.2 1.581 1.340 53 61 216 Granada 99 O"> 2~0 296 2.7 .>.000 2.9 440 4.4 50 C roenlándi a 58 34 1.7 O 68 Guadalupe 426 1.7 252 75 Guam 155 0.6 282 74 G uiana 848 1 96 . ~ 4 677 4 .~ 800 .>.B 2.44 5 2.890 64 2 ~ '>4 G uiana Francesa 153 88.2 2 872 Guiné Equato rial 42 1 28.1 15 444 106,6 1.050 101.4 1.516 3.(,00 50 1.12 Ilha de Mun 72 0.(, 120 d Ilhas Caimá '>5 O..> 1.10 Ilhas Co morcs 518 2.2 232 208 - 0.4 400 -2.~ 825' 1. 5 ~ O i 59 43 ()Ó Ilhas do Canal 148 78 Ilhas Parcc 47 1.4 30 Ilhas Marianas do Nort e 6.~ 0.5 110 Ilhas Marshall 57 0.2 2~O 108 1.770 Ilhas Salomão 401 28.0 14 362 1.5 900 - 1.5 9Úr 2..>50'- 6'> 161 Ilhas Virgens America nas 97 0,5 286 76 Irã. Rcp. Islâmica do 60 .~73 1.622.0 j 8 115.506 3.2 1.780 1.2 352 .628 5.530 70 28 26.~. 7(,O Iraque 2 1. ~70 437.4 50 ·.~ 62 42 ~~ . 0 0 1 lslándia 272 100,5 j 7.515 4.9 27.580 6.127 22.500 79 1.80j I tI ~o s l á v i a .R.F. (Sérv.lMoJ1() 10.6 14 102.0 104 ·.~ 72 33m 5 Kiribari 8j 0.7 114 76 \,7 910 - 0.5 60 Kuwait 1.6j 7 17.8 92 35.152 22. 110 j8.577 24.270 77 21 48.720 Libéria 2.8 ~4 96,5 30 4 ~ 62 3 1~ Líbia 5.292 1. 7 5 ~ . 5 .> 68 24 3~ .4 0j l.icchrensrein '>1 0.2 I ~ O Luxcrn hurgo 422 2.(, 160 18.8j 7 45.3jO 1 4 "> 1 ~ '>4.460 77 ~ .263 Maca u 47 1 0.0 2j .555 77 I.B I Maldivas 2(,2 03 874 '>0 1 6.0 1.150 .U 848 .~ . B O 64 7 1 8 .~ Malta 376 0,5 1.174 .~. 2 0 3 8.6jO 77 1.726 Martinica j88 1.1 j 66 77 2.(U7 Mavotte 108 03 j40 Mi~nmJ.r 4(,.680 657.6 71 60 17 7.031 Micron ésia. Estados f ederados da II I 0.7 160 220 \, 980 66 Món aco .U 0.0 16.840 Nova Caledôn ia 202 18.6 10 74 1.715 Palau 17 0.5 40 Polinésia Francesa 225 .>.7 61 72 Porto Rico 3.792 8.9 428 25">80 7.010 75 1 5 . 5 .~ 5 Reunião 67.1 2.5 26~ 75 1.554 Sarnoa 17j 2.8 61 I ~ ~ 4,0 1.150 j.1 6~ 1.12 Samoa Americana 60 0.2 298 Santa Lúcia 1 5 ~ 0.6 26 1 576 3.5 .>.620 2.7 801 5.0j O 70 São C ristóvão c N évis 41 0.4 l U 252 6.0 6.160 6. 1 '>15 7.7.10 70 São Tomé e Prfncipc 1.18 1.0 144 38 -2.8 270 -5.1 (,4 25 77 São Vicen te e Granadinas 112 0.4 288 28 1 5.0 2.500 4.'> 486 4..U O 7j Scychellcs 78 0.5 173 537 2.4 6.880 0.6 71 21 Somdlia 10.1.10 (,27.3 16 49 I I Suazilànd ia 952 17.2 55 1.369 2.6 1.440 - 0.2 3.393 3.560 57 B 454 Sudão 27.86 1 2.'>76.0 12 7.801 6.4 280 4.2 54 54 j.4~~ Suriname 437 !56.0 j 544 5.6 1.240 4.3 1.197 2.740 71 7 2. 151 Tonga ~8 0.7 136 1 7~ 0.0 1.8'>0 - 0,4 72 Vanuaru 177 12.2 15 233 3.0 1.310 0,4 5.>6" .~ . 0 2 0 " (,4 62 a. Calculado pelo método do Atlasdo Banco M undial. h. Paridade do poder aquisitivo; ver as No tas T écnicas. c. Situado pelas estimativas na [aixn de haixa renda (USS7HS ou I11I..·nm.). d. Situado pelas estimativas na faixa de renda média alta (US$3 .126 a 9.655). c. Situado pelas csrirnarivas na faixa de renda alta (US$9 .úSó ou mais). r,As cstim.uivas ha.'ici;II11-SCCI11 n:grc.'i.'iõcs; outros dados foram extrapolados de estimativas do último Programa de Comparação Intern acional. g. Situado pelas cstimarivas nu faixa de renda médin baixa (US$7Hó a .~. 12 5 ) , Notas Técnicas E STAS NOTAS TÉCNICAS examina m as fontes e métodos uti- métodos, a cobertura, as práticas e as definições estatísticas va- lizados para compilar os 148 indicado res incluídos nos riam muito entre os países; e as com parações entre períodos e Indi cadores Selecionados do Desenvolvimento Mu ndial países envolvem complexos problemas técnicos e conceptuais de 1998. As notas seguem a ordem em que os indicadores apa- que não podem ser resolvidos de maneira inequ ívoca. Por isso, recem nas tabelas. embora tenham sido extraídos das fontes consideradas mais au- torizadas, os dados devem ser interpretados apenas como indica- Fontes ções de tendênc ias, caracterizando as principais diferenças entre Os dados dos Indicadores Selecionados do Desenvolvimento as economias, em vez de oferecer medidas quant itativas precisas Mundial foram extraídos da edição de 1998 de World Deoelop- dessas diferenças. Além disso, os instit utos nacionais de estatís- ment Indicators. Contudo, sempre que possível, incorporamos as tica tendem a revisar seus dados históricos, principalmente dos correções comu nicadas após o encerramento daquela edição. anos mais recentes. Assim, dados de características diferentes Além disso, a Tabela 1 inclui estimativas do PNB per capita de podem ser incluídos em diferentes edições das publicações do 1997 divulgadas recentemente. Banco Mundial. Recomendamos aos leitores não com pilar dados O Banco Mu ndial utiliza várias fontes para as estatísticas pu- de diferentes edições. O WorldDeuelopment lndicators 1998 CD- blicadas em WorldDevelopment Indicators. Os dados sobre a dí- ROMapresenta séries cronológicas coerentes. vida externa são fornecidos diretamente ao Banco Mundial pelos Coeficientes e taxas de crescimento países em desenvolvimento, através do Sistema de No tificação da Dívida. Os demais dados provêm princi palmente das Nações Para facilitar a consu lta, os dados muitas vezes são apresentados Unidas e seus organismos especializados, do Fundo Mo netário como coeficientes e taxas de crescimento. Os valores absolutos Internacional (FMI) e de relatórios 'enviados pelos países ao podem ser obtidos no WorldDeuelopment Indicators 1998 CD- Banco Mu ndial. Para que os dados sejam mais atualizados e coe- ROM. Salvo indicação em contrário, a maioria das taxas de cres- rentes, recorreu-se também a estimativas da equipe técnica do cimento médio por período foi calculada pelo método de re- Banco. As estimativas das contas nacionais da maioria dos países gressão dos mínimos quadrados (ver "Métodos estatísticos ", foram obtidas por missões econâmicas do Banco Mundial. Em adiante). Como esse método leva em consideração todas as ob- certos casos, a equipe do Banco ajustou as estimativas para torná - servações feitas num período, as taxas de crescimento resultantes las compatíveis com as definições e conceitos interna cionais. A refletem tendências gerais que não são excessivamente influen- maioria dos dados sociais de fontes nacionais foi obtida em arqui- ciadas por valores excepcionais. Para evitar a influência dos efei- vos administrativos, pesquisas especiais e censos periódicos. A tos da inflação, utilizaram-se indicadores econ ómicos a preços seção Fontes dos Dados, no final das No tas Técn icas, apresenta constantes no cálculo das taxas de crescimento. Os números em as principais fontes internacionais utilizadas. grifà referem-se a anos ou períodos distintos dos especificados - até dois anos antes no caso dos indicadores econ ómicos e até três Coerência e confiabilidade dos dados anos antes ou depois no dos indicadores sociais, pois estes costu- Embora tenham sido envidados consideráveis esforços para pa- mam ser coligidos com meno r regularidade e mudam menos dronizar os dados, não se pode garantir a sua plena com parabi- drasticamente a curto prazo. lidade, razão pela qual os indicadores devem ser inter pretados Séries a preços constantes com cautela. Muitos fatores afetam a disponibilidade, compara- bilidade e confiabilidade dos dados: os sistemas estatísticos de Para facilitar comparações internacionais e levar em conta os efei- muitas economias em desenvolvimento ainda são deficientes; os tos das variações dos preços relativos inrcrseroriais nos agregados 252 RELAT ÓR IO SO BRE O DESEN VO LVIMENTO M U N D IA L 1998/99 das co ntas nacion ais, os dados a preços consta ntes da maioria das (me nos subsídios) não incluídos na avaliação do produto. mais economias tora m inicialme nte reordenados em três anos base a renda prim ária líquida (salários e renda de propriedades) de co nsecutivos e depois concatenados e expressos nos preços de um não residen tes. Os dados são co nver tidos da moe da nac ional em ano base comum, 1987. Os anos base são 1970 para o período dólares dos Estados Unidos pelo m étodo do Atlas do Banco 1% 0-1975, 1980 para 1976- 1982 e 1987 para o período a par- M undial (ver "M étodos estatísticos", adiante). A taxa média de tir de 1983. crescimenro anual do PNB foi calculada co m base no PN B me- D urante o procedimento de co ncate nação, os co mpo nemes dido a preços consta ntes em unidades de moeda nacional. O do 1'1B por origem industrial toram transformados um por um e PNB per capim é o PN B dividido pela pop ulação na metade do somados para calcular o PIB reformulado . Ne sse processo, pode ano, co nvertido em dólares dos Estados Uni dos pelo método do have r discrep âncias de escala entre o 1'1B a preços co nstantes por Atlas. A taxa média de crescimento anual do PI B per capitafoi ramos de arividade e o PIB por categorias de des pesa. Tais d iscre- calculada co m base no PNB percapitamed ido a preços co nstan- pâncias são incorporadas na rubr ica Consumo privado , na supo- tes em unidades de moeda nacion al. O PNB medido pela PPA sição de qu e o PIB por ramo industr ial é um a estima tiva mais é o PNB co nve rtido em dólares dos Estados Unidos pela taxa de confi ável do que o PIB por categoria de despesa. Independente- câmbio da parid ade do pod er aquisitivo (PPA). A essa taxa, um mente disso, o valor agregado pelo seror de serviços também in- dólar tem o mesm o pod er aquisitivo em relação ao PNB nacio- clui a discrep ância estatística indi cada nos dado s originais. nal qu e o dólar dos Esrados Un idos em relação ao PIB do s EU A; os dólares co nverridos po r esse métod o às vezes são chamados de Indicadores sintéticos dólares int ern acionais. Os indicadores sint éticos para d ite renr es reglOes e gru pos de O PNB, a mais am pla medida da renda nacion al. mede o renda, aprese ntados ao fim da maioria das tabel as, são calculados valor rotai agregado de fomes int ernas e externas produzido por por adição simples quand o expressos como níveis, As taxas e coe- residentes. O PNB com preende o produto interno bruro e a re- licie utes agrega dos de crescimenr o geralmeme são co m putados ceita líqu ida de renda prim ária de não residentes. O Banco co mo méd ias ponderadas. Os ind icadores sint éticos referentes M und ial utili za o PNB per capitaem dóla res dos Estados Uni- aos aspecros soc iais são ponderados pela população, excero dos para classificar as economias para fins analíticos e para deter- quando se referem à mo rtalidade infantil. em que a po nderação minar a qualificação para obter em préstimos. Ao calcular o PN B é feita pelo número de nasci me ntos. Encontram-se mais infor- em dólares dos Esrados Unidos a partir de dados em moeda na- mações nas noras sobre indica dores específicos. cional, o Banco M un dial uriliza o m étodo de conversão do Atlas. o caso dos indicadores sint éticos que abrangem vários Esse m étodo envolve a utilização de um a méd ia das taxas de anos, os c álculos basea ram-se num grupo un iforme de econo- câmbio de três anos para compensar os efeitos de Iluruaçôes mias, a fim de evitar que mudanças na com posição do agregado transitóri as na taxa cambial. (Para mais de talhes sobre o m étodo causassem Ellsas variações no indi cador. A compilação de medi- do Atlas, ver os "M étodos estatfsricos'l.) As taxas de crescime nto das de gru po só foi feita quando havia dados dis po níveis para são calculadas co m base em dados a preços co nstantes em uni- um ano com refe rência a pelo me nos dois terços de rodo o dades de moeda nacion al. e não a partir das estima tivas do Atlas. grupo, co nfo rme a definição baseada nos dados de referência de J:í que as taxas de câmbio nominais nem sempre refle tem as 1987. Uma vez preenchido esse critério, supõe-se que as econo- diferenças internacionais nos preços relativos, a Tabela 1 tam- mias das qu ais não há dados se hajam co mportado co mo as qu e bém mostra o PNB co nverrido em dólares internac ionais me- for neceram estima tivas. O leitor deve recordar qu e o obj erivo diante taxas de câmbio PPA . Essas taxas permitem um a co mpa- dos ind icadores é proporcionar agregados representativos para ração dos preços reais en tre países, assim co mo os índi ces de cada aspecro e que nada de sign ifica tivo pode ser infe rido re- preços co nvencionais permitem um a co mparação dos valores rroarivamcnre sobre o co mpo rramenro no nível de país a parti r reais ao lon go do tempo. Os t:uores de co nversão pela PPA dos ind icadores de gru po . Além d isso, o processo de ponderação foram derivados da rodada mais recente de pesqui sas de preços pode resultar em d iscrep âncias entre os torais dos subgrupos e os realizada pelo Program a de Comparação Intern acion al (PCI), rotais gerais. um projeto co njunto do Banco M und ial e das comissões eco n ô- rn icas regio nais da ONU. Essas pesquisas, realizadas em 11 8 Tabela 1. Tamanho da economia países e co ncluídas em 1996, tomam 1993 como ano de referên- As estimativas de população baseiam-se na defin ição de[actoque cia. As esti ma tivas de países não incluídos nas pesq uisas fixam coma rodos os habitan tes de um país, seja qual for a sua situa- derivadas de modelos estatísticos ut ilizan do os dados d ispon íveis. ção legal ou nacionalidade, exceto os refugiados que não estejam Tabela 2. Qualidade de vida permanelHemelHe radicados no país de asilo, que são gera lmente considerados como parre da po pulação do seu país de or igem . O crescimento do consumo privado per capita é a taxa média Os ind icadores são estimativas na metade do ano (ver a nota téc- anual de crescimento do consumo pr ivado d ividida pela popula- nica à Tabela 3). ção na metade do ano . (Ver a defi nição de co nsumo privado na Área é a superfície tora i, excluindo cursos de ~ígua int er iores. nora técnica à Tabela 12.) A taxa de crescimento co rrigida pela vias naveg:íveis costeiras e ;íguas territor iais, distr ibu ição é 1 menos o índi ce de Gi ni (ver a nora técnica à Ta- Densidade demográfica é a população no meio do ano divi- bela 5) multiplicado pela taxa an ual de crescimento do co nsumo dida pela superfície. Calcula-se o indica dor usando-se os mais re- privado. A melhoria do consumo privado per capita geralmelHe ccnres dados disponíveis. está associada co m um a redução da pobreza; porém, nos países O produto nacional bruto (PN B) é a soma do valor bruto onde a distr ibu ição da renda ou do consumo é mui to desigual, os agrega do por tod os os produ to res residentes, mais impostos pob res pod em não se beneficiar dessa melho ria. A relação ent re a INDI CAD O RES SE LEC IONAD O S DO D ESE NVOLVIM ENTO M UNDI AL 253 redução da pobreza e a distribuição da renda ou consumo, me- públi cos ou sistemas domi ciliares, tais como privadas de fossa, dida por um índice como o índice de Gi ni, é comp licada. Con- latrinas, fossas sépticas, banh eiros comunitários ou outras insta- tudo, Ravallion 1997 constatou que a redução da pob reza é dire- lações semelhantes. tarnente pro porciona l à taxa de crescimento do consumo privado Tabela 3. População e mão-de-obra corrigida pela distribui ção. A prevalência de subnutrição é a percentage m de crianças A população total inclui todos os residentes, independente- menores de 5 anos cujo peso para a idade é inferior em mais de ment e da sua situação legal ou nacionalidade, exceto os refugia- 2 desvios-padrão à média da população de referência (crianças dos que não estejam perm anentemente radicados no país de dos Estados Unidos, qu e se supõe serem bem alimentadas). O asilo, que são geralmente considerados com o parte da população peso para a idade é um indicador composto do peso em relação do seu país de origem. O s ind icadores são estima tivas na metade à altura (definhamento) e altura em relação à idade (atrofia). As do ano. As estimativas demográficas geralme nte se baseiam nos estimativas da subnutrição infantil baseiam-se em dados de pes- censos nacionais, e as estimativas inrerccnsirãrias são interpol a- quisas nacionais sobre peso para a idade. ções ou extrapolações baseadas em model os demográficos. Erros A taxa de mortalidade de menores de 5 anos é a probabili- e falhas de contage m oco rrem mesmo em países de rend a alta; dade de que uma criança nascida no ano indicado morra antes de nos países em desenvolvimento, esses erros pod em ser substan- completar 5 anos, se estiver sujeita às atuais taxas de mo rtalidade ciais, devido às restrições de transporte, comun icação e recursos por idade. A probabilidade é expressa como uma taxa por mil. neccssdrios para eferuar um censo completo. Além disso, a com- A esperança de vida ao nascer indica o número de anos qu e parabilid ade inte rnacional dos indicadores demográficos é limi- um recém-nascido viveria se os padrões de mortalidade vigentes tada por diferenças nos conceitos, definições e procedimentos de à época do seu nasciment o permanecessem inalterados durant e colera de dados e nos métodos de estimação utilizados pelos ins- toda a sua existência. titutos nacion ais de estatísricas e outras organ izações qu e coli- Os dados de mortalidade por idade, como as taxas de morta- gem dados demográficos. O s dados da Tabela 3 foram forn eci- lidade infant il, provavelment e são, juntamente com a esperança dos pelos institutos nacionais de estatística ou pela Divisão de de vida ao nascer, os melhores indicadores gerais da situação de Demografia das Nações Unidas. saúde de uma com unidade e mu itas vezes são citados como me- A taxa média anual de crescimento da população é a taxa ex- didas gerais do bem- estar social ou qu alidade de vida de um a po- ponencial de variação no período (ver a seção sobre "Métodos pulaçâo, As principais fonte s dos dados sobre mortalidade são os estatísticos"). sistemas de registro civil e estimativas diretas ou ind iretas basea- A população de IS a 64 anos é o número de pessoas no das em pesqui sas por amos tragem ou censos. Nque os registro s grupo etário que compõe a maior parte da população eco no mi- civis com sistemas relativamente completos são bastante raros, as camente ativa, excluindo crianças. Cont udo, em varias eco no- estimativas devem ser obtidas de pesquisas por amostrage m ou mias em desenvolvim ento, os menores de IS anos trabalham a derivadas mediante aplicação de técnicas de estimação indireta rempo integral ou parcial e em algumas econo mias de renda alta aos dados do registro, censo ou pesquisa. As estimativas indire- muitos cont inuam trabalhando após os 65 anos. tas baseiam-se em tabelas atuariais ("de vida") estimadas, que A mão-de-obra total abrange as pessoas que se enquadra m na podem não ser apro priadas para a população em questão. Em definição de "população economicamente ativa" da O rgan ização geral, a esperança de vida ao nascer e as taxas de mortalidade por Internacion al do Trabalho (OIT): todos os qu e fornecem tra- idade específica são estimat ivas baseadas no censo ou pesquisa balho para a produção de bens e serviços durante um certo pe- mais recente; ver a tabela de documentação de dados prim arios ríodo. Inclui os empregados e os desempregados. Embora as prá- na edição de 1998 de World Deuelopmcnt Indicators (Banco ticas nacionais variem no tratamento de grupos como as fo rças M undiaI 1998b). armadas e os trabalhadores sazonais ou a tempo parcial, a fo rça O analfabetismo de ad ultos é a proporção de adultos com de trabalho em geral inclui as forças armadas e os qu e estão bus- mais de 15 anos qu e não sabem ler nem escrever inteligivel- cando emprego pela primeira vez, mas excetua as don as de casa, mente um enunciado breve e simples do cotidia no. A alfabetiza- outras pessoas que presram cuidados não remunerados e os tra- ção e o analfabetismo são difíceis de definir e quantificar. Em balhadores do setor informal. Os dados sobre a mão-d e-ob ra são nosso caso, a definição baseia-se no conceito de alfaberização compilados pela OIT a partir de censos ou pesqu isas da força de "funcional": a capacidade de ut ilizar etetivarn ente as apt idões trabalho. Apesar dos esforços envidados pela O IT para incenti- para leitu ra e escrita no contexto de um a sociedade. Para medir var o uso de padrões inte rnacionais, os dados sobre a mão-de- a alfabetização utili zando essa defini ção, é preciso contar com obra não são totalmente comparáveis, devido a diferenças entre medidas de um recenseam ento ou pesqui sa por amostragem sob países (e às vezes num mesmo país) nas defi nições e métodos de condições controladas. Na prática, muitos países estima m o nú- coleta, classificação e tabula ção. As estimativas da força de rra- mero de adultos analfabetos com base em dados fornecidos pelos balho apresentadas nesta tabela foram calculadas aplicand o-se próprios indivídu os ou em estima tivas do número de pessoas taxas de atividade por sexo do banco de dados da OIT às estima- qu e terminam a escola. Devido a essas diferenças de método, as tivas demo gráficas do Banco Mundial, para criar um a série coe- comparações ent re países - e mesmo de um ano a outro num rent e com essas estimativas. Esse procedimento às vezes result a mesmo país - devem ser feitas com cautel a. em estimativas qu e diferem ligeiramente das publicadas no Year- A população urbana é a parcela da população que vive em book 01Labour Statistics da OIT . áreas definidas como urbanas em cada país. A taxa média de crescimento anual da mão-de-obra foi cal- O acesso a saneamento em áreas urbanas refere-se à percen- culada utilizand o-se o método exponencial de pontos extremos ragem da população urbana que dispõe de conexões aos esgotos (ver a seção sobre "Métodos estatísticos") . 254 RELATÓRIO SO B RE O D ESENVOLVIMENTO M U NDIAL 1998/99 Apercentagem de mulheres na força de trabalho mostra a gados nas contas nacionais. Em resultado, não há certeza deque participação das mulheres na mão-de-obra. As estimat ivas do nú- uma linha de pobreza internacional meça o mesmo grau de ne- mero de mulheres na força de trabalho foram obtidas no banco cessidade ou privação ent re países. de dados da 0 1T. Essas estimativas não são comparáveis porque, Também podem surgir problemas ao compara r medidas de em muitos países, grande número de mulheres trab alha sem re- pobreza num mesmo país. Por exemplo, o custo dos gêneros ali- muneração em pro priedades agrícolas ou out ras empresas fam i- mentícios - e o custo de vida em geral - costuma ser mais ele- liares e os países diferem quanto aos critérios utilizados para de- vado nas áreas urb anas do que nas rurais. Assim, o valor nomi- termin ar se essas trabalhadoras devem ser incluídas na força de nal da linha de pobreza urb ana devia ser maior do que o da linha trabalho. de pobreza rural. Mas nem sempre está claro que a diferença As crianças de 10-1 4 anos na mão-de-obra são a proporção ent re as linh as de pobreza rural e urb ana enco nt rada na prática desse grupo etário que parti cipa da força de trabalho. É difícil corresponde à diferença no custo de vida. Em alguns países, a obter estimativas confiáveis da mão-d e-obra infant il. Em mu itos linh a de pobreza urbana cornumente utilizada tem um valor real países, o trabalh o de menores é ilegal ou oficialmente se presume mais alto - ou seja, os pobres podem comprar mais mercado- que não existe e, portanto, não é incluído em pesqui sas nem re- rias para con sum o - do que a linha de pobreza rural. Às vezes, gistrado nos dados oficiais. O s dados estão sujeitos a subestima- a diferença é tão grande que implica que a incidência de pobreza ção porque não incluem crianças que trabalh am em atividades é maior nas áreas urbanas do que nas rurais, embora se verifiqu e agrícolas ou domiciliares com suas famílias. o cont rário quando se efetuam ajustes somente pelas diferenças no custo de vida. Tabela 4. Pobreza O utros problemas surgem ao medir os padrões de vida fami- O ano da pesquisa é o ano em que os dados básicos foram liares, como a escolha entre renda e consumo como indicador de coligidos. bem- estar. Em geral, é mais difícil mcdir a rend a de maneira A população rural abaixo da linha de pobreza é a percenta- exata e o consumo corresponde melh or à idéia de um padrão de gem da população rural que vive abaixo da linha de pobreza vida do que a renda, que pode variar ao lon go do tempo mesmo rural. A população urbana abaixo da linha de pobreza é a per- que o padrão de vida não se altere. Mas os dados sobre consumo centagem da população urb ana qu e vive abaixo da linha de po- nem sempre estão dispon íveis, e nesse caso não parece haver breza urbana. A população abaixo da linha de pobreza nacional outra alternativa senão util izar a renda. Existem outros proble- é a percentagem da população nacional que vive abaixo da linh a mas. Os questionários de pesqu isa domiciliar podem diferir am- de pob reza nacional. As estimativas nacionais baseiam-se em es- plamente (por exemplo, no número de catego rias de bens de timativas dos subgrupos ponderadas pela população, provenien- consumo) . A qualidade da pesquisa varia e mesmo pesqui sas se- tes de pesqui sas domiciliares. melhantes podem não ser comparáveis. A população com menos de US$ 1 por dia e a população As comparações entre países com níveis de desenvolvimento com menos de US$ 2 por dia são as percentagens da população diferentes também podem apresenta r um problema, devido a que vivem nesses níveis de consumo ou de rend a a preços de diferenças na importância relativa do consumo de bens não co- 1985, ajustados pela paridade do poder aqui sitivo. merciais. O valor comercial de todo o consumo em espécie (in- A defasagem da pobreza a US$ 1 por dia e a defasagem da clusive consumo da produção familiar, part icularmente impor- pobreza a US$ 2 por dia foram calculadas como a diferença tante nas economias rurai s subdesenvolvidas) deve ser incluído média entre a linh a de pobreza e a renda ou o con sumo real de na medida da despesa total de consumo. Do mesmo modo, o tod as as famíli as pobres, expressa como uma percentagem da lucro da produção de bens não comerciais deve ser incluído na linh a de pobreza. Essa medida indica o grau de pobreza, bem renda. Isso nem sempre acontece, mas essa omissão era um pro- como sua prevalência. blema mais grave nas pesqui sas anteriores a 1980 do qu e nas As comparações internacionais dos dado s sobre pobreza atu ais. Arualrnenre, a maioria das pesqui sas inclu i uma avaliação apresenta m problemas conceptuais e práticos. Como nem todos do consumo ou da renda da produção própria. Todavia, os mé- os países ador am a mesma definição de pobreza, pode ser difíc il todos de avaliação variam: por exemplo, algumas pesqui sas uti- efetuar comparações entre países com base na mesma definição. lizam o preço no mercado mais próximo, enquanto outras usam As linh as de pobreza nacionais tend em a ter maior poder aquisi- o preço médio de venda na porteira da fazenda. tivo nos países ricos, onde se ut ilizam padrões mais generosos do As medidas da pobreza internacional na Tabela 4 baseiam-se que nos países pobres. nas estimat ivas mais recentes de PPA da última versão de Penn As linhas de pobreza internacionais procuram manter cons- World Tables (Na rional Bureau of Economic Research 1997). tante o valor real da linha de pobreza ent re os países. O padrão Cont udo, deve-se assinalar que qualqu er revisão no fato r de con- de US$ I por dia, medid o em preços internacionais de 1985 e versão PPA de um país para inco rporar índ ices de preço melho- ajustado à moeda local ut ilizando fatores de conversão PPA, foi res pode produzir linhas de pobreza drasticamente diferentes em escolhido para o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial: Po- moeda local. breza 1990 (Banco Mundial 1990) por ser típico das linhas de Sempre qu e possível, o consumo foi ut ilizado como o ind i- pobreza das economias de baixa rend a. Ut ilizaram-se fatores de cado r de bem-estar social para decidir quem é pobre. Quand o se conversão pela PPA porque eles levam em conta os preços locais dispõe somente da renda familiar, a renda média foi ajustad a de bens c serviços que não são comercializados internacional- para corresponder seja a um a estimativa do consumo medi ano mente. Co nt udo, esses fatores não foram elaborados para fazer baseada em pesqui sas (quando disponível), seja um a estimativa comparações internacionais da pobreza, mas para comparar agre- baseada nos dados sobre con sum o das contas nacion ais. Mas esse INDICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 255 procedimento ajusta somente a média; nada se pode fazer para tudo de Renda de Luxemburgo (Luxembourg lncome Study corrigir a diferença nas curvas de Lorenz (disrribuição da renda) 1997). O método de estimação utilizado é compatível com o entre consumo e renda. aplicado aos países em desenvolvimento. Já que as curvas empíricas de Lorenz foram ponderadas pelo Devem-se assinalar os seguintes problemas de comparabili- tamanho da família, elas se baseiam em percentis da população e dade. Primeiro, as pesquisas variam na utilização da renda ou não de famílias. Em todos os casos, as medidas de pobreza foram das despesas de consumo como indicadores do padrão de vida. calculadas com base em dados primários (rabulações ou dados Em geral, a distribuição da renda é mais desigual que a do con- domiciliares) em vez de estimati vas. Para eferuar estimativas a sumo . Além disso, as definições de renda utilizadas nas pesqui- partir de rabulações é preciso um método de interpolação; o mé- sas geralmente são muito diferentes da definição econômica de todo escolhido foi o das curvas de Lorenz com formas funcionais renda (nível máximo de consumo compatível com a manuten- flexíveis, que se mostrou confiável em trabalhos anteriores. ção inalterada da capacidade produtiva). Por esses motivos, o consumo geralmente é um indicador muito melhor de bem- Tabela 5. Distribuição da renda ou do consumo estar social, particularmente nos países em desenvolvimento. Em o ano da pesquisa é o ano em que os dados básicos foram segundo lugar, as unidades familiares diferem quanto ao número coligidos. de membros e ao grau em que a renda é repartida entre eles. Os O índice de Gini mede o grau em que a distribuição da indivíduos diferem em termos de idade e necessidades de con- renda (ou, em alguns casos, do consumo) entre indivíduos ou fa- sumo. As diferenças entre países nesses aspectos podem prejudi- mílias dentro de uma economia se desvia de uma distribuição car as comparações de distribuição. perfeitamente uniforme. A curva de Lorenz mostra as percenta- Tabela 6. Educação gens cumulativas da renda total recebida em relação ao número cumulativo de recebedores, começando com os mais pobres. O Os gastos públicos em educação são a percentagem do PNB de- índice de Gini mede a área entre a curva de Lorenz e uma linha dicada aos gastos com o ensino público mais subsídios ao ensino hipotética de igualdade absoluta e é expresso como percentagem privado nos níveis primário, secundário e terciário. Pode excluir da área máxima abaixo dessa linha. Assim definido, um índice os gastos das escolas religiosas, que desempenham importante de Gini equivalente a zero representa igualdade absoluta e um papel em alguns países em desenvolvimento. Os dados de alguns índice de 100, desigualdade absoluta (uma pessoa ou família re- países e anos referem-se somente aos gastos do ministério da presentaria toda a renda ou consumo). educação, excluindo os gastos em educação de outros ministé- A distribuição percentual da renda ou do consumo é a par- rios e departamentos, autoridades locais, etc. cela que cabe aos quintis ou decis de população classificados por O coeficiente líquido de matrícula é o número de crianças renda ou consumo. É possível que a soma das percentagens por em idade escolar (definida pelo sistema educacional) matricula- quinris não seja 100 devido ao arredondamento. das na escola primária ou secundária, expresso como percenta- Os dados sobre renda ou consumo pessoal ou familiar pro- gem do número de crianças em idade escolar para esses níveis na vêm de pesquisas domiciliares nacionalmente representativas . população. Os dados sobre matrícula baseiam-se em pesquisas Os dados referem-se a diversos anos entre 1985 e 1996. As notas anuais, geralmente realizadas no início do ano lerivo, e não in- referentes aos anos das pesquisas indicam se as classificações ba- cluem a freqüência real ou as taxas de desistência durante o ano seiam-se na renda ou no consumo. As distribuições baseiam-se lerivo, Os problemas que afetam as comparações de dados sobre em percentis de população, não de famílias, e as famílias são matrícula entre países decorrem de notificação errônea da idade classificadas por renda ou consumo por pessoa. Nos casos em (deliberada ou não) e de erros nas estimativas da população em que tivemos acesso aos dados originais de pesquisas domiciliares, idade escolar. As estruturas de idade-sexo dos censos ou sistemas estes foram utilizados para calcular direramente as proporções de de regisrro civil, as principais fontes de dados sobre população renda ou consumo por quintil: caso contrário, as proporções em idade escolar, estão comumente sujeitas a subestimação (es- foram estimadas com base nos melhores agrupamentos de dados pecialmente de crianças mais jovens). disponíveis . A percentagem de coortes que chega à 4" série é a propor- Os indicadores de distribuição foram ajustados pelo ta- ção de crianças que, tendo iniciado a escola primária em 1980 e manho das famílias, produzindo uma medida mais coerente da 1991, continuaram até a 4" série em 1983 e 1994, respectiva- renda ou do consumo per capita. Não ajustamos os dados pelas mente. Já que não dispomos de dados sobre cada aluno, os flu- diferenças espaciais de custo de vida dentro de cada país, por não xos agregados de alunos de uma série à outra foram estimados serem geralmente disponíveis os dados necessários. Para mais de- com base em dados sobre as taxas médias de promoção, repeti- talhes sobre a metodologia de cálculo referente às economias de ção e evasão. Outros fluxos, provocados por novos alunos, alu- renda baixa e média, ver Ravallion e Chen 1996. nos que voltam à escola, alunos que pulam de série, migração ou Como as pesquisas domiciliares diferem quanto ao método e transferências de escola durante o ano lerivo, não são considera- à natureza dos dados coligidos, os indicadores de distribuição dos. Esse procedimento, chamado método da coorte recons- não são estritamente comparáveis entre países. Esses problemas truída, parte de três suposições simplificadoras: os alunos que estão diminuindo à medida que os métodos de pesquisa melho- saem não voltam à escola; as taxas de promoção, repetição e de- ram e se tornam mais padronizados, mas ainda não é possível sistência permanecem constantes durante o período em que a uma comparabilidade estrita, Os índices de distribuição da coorte está matriculada; as mesmas taxas se aplicam a todos os renda e os coeficientes de Gini das economias de renda alta alunos matriculados em determinada série, sem levar em conta foram calculados direrarnenre a partir do banco de dados do Es- se repetiram antes uma série. 256 R ELATÓRIO SOBRE O D ESENVOLVIMENTO M U NDI AL 1998/99 Os anos previstos de instrução escolar representam o nú- cia. As mulheres não casadas em geral são excluídas das pesquisas. mero médio de anos de escolaridade que um aluno deve receber, o que pode afetar a estimativa. Astaxas foram extraídas principal- inclusive educação universitária e anos repetidos. Pode ser inter- mente de pesquisas demográficas e de saúde, bem como de pes- pretado como um indicador dos recursos totais de ensino, me- quisas sobre a prevalência da utilização de antico ncepcionais. didos em anos escolares, de que um aluno necessitará du rante a A taxa de fecundidade total representa o número de filhos sua "vida " escolar. que nasceriam se uma mulher vivesse até o fim dos seus anos fe- Os dados sobre educação foram com pilados pela O rgani- cundos e tivesse filhos de acordo com as taxas de fecundidade zação Educacional, Científica e Cultu ral das Nações Unidas por idade específica. Os dados provêm dos sistemas de registro (UNESCO), com base em respostas oficiais a pesquisas e em re- civil ou, na sua falta, censos e pesquisas por amostragem. Desde gistros forn ecidos pelas autoridades nacionais de cada país.. Por que os censos ou pesquisas sejam bem recentes, as taxas estim a- variarem ent re os países e ao lon go do tempo a cobert ura, as de- das são consideradas fidedignas. Co mo acontece com outros finições e os métodos de colera de dados, os dados sobre educa- dados dcmográficos, as comparações internacionais são limita- ção devem ser interpretad os com cautela. das por diferenças nos métodos de defin ição, colera e estim ação. A mortalidade materna refere-se ao núm ero de óbitos em Tabela 7. Saúde virtude do parto por 100.000 nascidos vivos. É difícil calcular a Os gastos públicos em saúde consistem das despesas correntes e taxa de mortalidade materna porque os sistemas de informação de capital do orçamento do governo (cent ral e local), emprésti- sobre saúde em geral são deficientes. A classificação de uma mos e doações externas (inclusive doações de entidades interna- morte como materna exige um atestado de óbito emitido por cionais e organizações não-governamentais) e fundos sociais (ou uma autoridade médica. com base na informação dispon ível no compulsórios) de seguro saúde. Já que poucos países em desen- momento. Mesmo assim, na ausência de autópsia, pode haver volvimento mantêm contas nacionais de saúde, a compi lação dúvida acerca do diagnóstico. Em mui tos países em desenvolvi- das estimativas dos gastos públ icos em saúde é complicada nos mento, o óbito é atestado por não médicos e mu itas vezes atri- países em que os governos estaduais, provinciais e locais partici- buído a "causas mal definid as". Muitos óbitos maternos nas pam no financiamento dos serviços de saúde. Esses dados não áreas rurais não são registrados. Os dados dessa tabela são esti- são registrados regularmente e sua qualidade em geral é fraca. mativas oficiais de registros administrativos, estimativas indireras Em alguns países os serviços de saúde são considerados como baseadas em pesquisas ou estimativas derivadas de um modelo serviços sociais e por isso são excluídos dos gastos do seror da demográfico elaborado pela O rganização Mundial da Saúde saúde. Os dados sob re gastos cm saúde da Tabela 7 foram coli- (OMS) e pelo Fundo das Nações Un idas para a Infância (UNI- gidos pelo Banco Mundia l como parte da sua estratégia de CEF). Em todos os casos, os erros-padrão das taxas de mortali- saúde, nutrição e população. Não fizemos estimativas para os dade materna são grandes, tornando esse indicado r part icular- países com dados incompletos. mente inadequado para verificar variações num curto período. O acesso a água potável é a perccntagem da população com Tabela 8. Utilização da terra acesso razoável a abastecimento de água (inclusive águas superfi- e produtividade agrícola ciais tratadas ou águas não tratad as mas não contaminadas. tais como fontes, poços sanitários e cisternas protegidas). Numa área Entendem-se por terras em cultivo as lavouras temporan as e urbana, essa fonte pode ser uma bica pública localizada a não perm anentes, os prados tempor ários, as granjas comerciais, as mais de 200 metros. Nas áreas rurais, denota situações em que hortas domésticas e as terras em pousio tempor ário. As lavouras os membros da família não precisam gastar uma parte despro- perm anentes são as que não precisam ser replantadas após cada porcional do dia buscando água. Um volume "adequado" de colheita. excluindo-se, porém. o cultivo de árvores para extração água potável é o necessário para satisfazer as necessidades meta- de madeira. Por terras irrigadas entendem-se as áreas que rece- bólicas, higiênicas e domésticas: geralmente. cerca de 20 litros bem água, inclusive terras irrigadas por inundação cont rolada. diários por pessoa. A definição de água potável mudou com o As terras aráveis incluem as rerras definid as pela Organização de decorrer do tempo. Alimentação e Agricultura (FAO) como dedicadas a lavouras O acesso a saneament o refere-se à percentagem da popula- temporárias (as áreas com duas colheitas são contadas um a vez), ção com instalações pelo menos adequadas de disposição de de- prados temporários para segadura ou pastagem , hortas comer- [eros, que possam efetivamenre prevenir o con tare hum ano ou ciais ou do mésticas e terras em pousio temporário. Não incluem animal com os excrementos. As instalações adequadas variam as terras abando nadas em resultado de mudança no cultivo. desde latrinas simples mas protegidas a privadas com descarga li- A comparab ilidade dos dados sobre utilização da terra entre gadas à rede de esgotos. Para serem eficazes, as instalações devem países é limitada por variações nas definições, métodos estatísti- ter sido construídas corretarnente e ter manutenção apropriada. cos e qualidade da colera de dados. Por exemp lo, os países A taxa de mortalidade infantil é o número de crianças que podem ado rar definições diferentes de utilização da terra. A morrem antes de comp letar um ano, por mil nascidos vivos em FAO, prin cipal compilado ra desses dados, ocasionalmente ajusta determinado ano (ver a descrição das taxas de mortalidade por suas definições das categorias de utilização da terra e às vezes re- idade na nota técnica à Ta bela 2). visa os dados anteriores. Já que os dados refletem alterações nos A utilização de métodos anticoncepcionais é a proporção de procedim entos, bem como variações na utilização da terra, as pessoas que praticam qualquer forma de contracepção. O uso de tendências aparentes devem ser interpretadas com cautela. antico ncepcionais geralmente é medido somente entre mulheres A produtividade agríco la refere-se ao valor agrícola agregado casadas de 15 a 49 anos. Os dados incluem tanto os métodos tra- por trabalhador agrícola e ao valor agrícola agregado por hectare dicionais ineficazes quanto os métodos modernos de grande eficá- de terra agrícola (soma de terras aráveis, lavouras permanentes e INDICADORES SELECIONADOS DO DESE NVOLV IMENTO MUNDIA L 257 pastos permanentes), medido em dó lares dos Estados Unidos O acesso a água potável refere-se à percentagem da pop ula- constantes de 1987. Como o valor agregado pela agricultura in- ção com acesso razoável a um volume adeq uado de água potável clui silvicultura e pesca, as interpretações da produt ividade da em sua casa ou a uma distância conveniente. terra devem ser feitas com cautela. Para compensar as flut uações As informações sobre acesso a água pot ável, embora ampla- anuais da atividade agríco la, calculou-se para os indicadores um a mente utilizadas, são muito subjerivas, e termos como "ade- média de três anos. quado" e "potável" podem ter significados diferentes nos diver- O índice de produção de alimentos inclui as culturas que sos países, apesar das defin ições oficiais da OMS. Mesmo nos são consideradas comestíveis e contêm nutrientes. Exclui café e países industrializados, a água tratada nem sempre é potável. chá porque, embora comestíveis, não têm valor nutritivo. Embora o acesso a água potável seja igualado a conexão a um sis- O índice de produção de alimentos é preparado pela FAO, tema de abastecimento público, isso não leva em conta as varia- qu e obtém dados dos relatórios oficiais e semi-oficiais dos rendi- ções na qualidade e custo (amplamente definido) do serviço após mentos das lavouras, área em produção e rebanhos. Quando não a conexão. Portan to, as comparações entre países devem ser fei- há dados disponíveis, a FAO faz estimativas. O índice é calcu- tas com cautela. As variações ao longo do tempo dentro de um lado usando a fórmula de Laspeyres: qua ntidades de produção país podem ser devidas a alterações nas definições e medidas. de cada produto primário são pon dera das pelos preços interna- Entende-se po r desrnatam ento anu al a conversão perma- cionais de tais produtos no período base e somados para cada nente de áreas florestadas (terras com bosques natu rais ou plan- ano . Devido a diferenças de cobertura, pesos, conceitos, perío- tados) para outros fins, tais como cultivos transitórios, agricu ltura dos de tempo, métodos de calculo e uso de preços internacio- permanente, criação de animais, colonização ou desenvolvimento nais, o índice da FAO pode divergir dos de outras fontes. de infra-estrutura. As superfícies desflorestadas não incluem as áreas que foram provisoriamente desrnatadas mas que deverão ser Tabela 9. Utilização da água, desmatamento e reflorestadas, nem as áreas deterioradas pela cata de lenha, pela áreas protegidas chuva ácida ou por incêndios florestais. Os números negativos in- Recursos de água doce cons istem de recursos renováveis 111- dicam aumento da área florestada. ternos, que incluem os fluxos de rios e aqüíferos gerados pelas As estimativas das áreas floresradas foram obtidas em FAO chuvas no país, mas não os cursos de água que fluem de 1997, que apresenta informações sobre a cobertura florestal em outros países. Para calcular os recursos de água doce per capita, 1995 e uma estimativa revisada da cobertura em 1990. Os dados utilizaram-se as estimativas demográficas do Banco Mundial. sobre florestas dos países em desenvo lvimento baseiam-se em ava- Os dados sobre recu rsos de água doce baseiam -se em estima- liações preparadas em épocas diferentes, que, para fins de registro, tivas do escoamento para os rios e recarga do lençol subterrâneo. tiveram de ser adaptadas aos anos de referência (I 990 e 1995). Já que essas estimativas se baseiam em diversas fontes e se refe- Esse ajuste foi feito com um modelo de desrnatamenro que corre- rem a vários anos, as com parações entre países devem ser feitas laciona a variação na cobertura florestal ao longo do tempo com com cautela. Por serem coligidos intermitentemente, os dados certas variáveis secundárias, inclusive variação e densidade demo- podem esconder variações significativas no total de recursos hí- gráfica, cobertura inicial e zona ecológica da floresta em questão. dricos renováveis de um ano para outro. Essas médias anuais As áreas nacion ais prot egidas são áreas tota l ou parcialmente também disfarçam grandes variações sazonais e interanuais na protegidas de pelo menos mil hectares que foram designadas disponib ilidade de água dentro de um país. Os dados referentes como parq ues nacionais, mo numentos naturais, reservas natu- a países pequenos ou situados em regiões áridas e semi-áridas são rais, refúgios da fauna silvestre, regiões terrest res e marinhas pro- menos fidedignos do que os referentes a países grandes e países tegidas e reservas científicas com acesso público limitado. A ta- com pluviosidade mais elevada . bela não inclui zonas pro tegidas apenas por leis locais ou Os dados sobre extração anual de água do ce referem -se à ex- estaduais. Foi utilizada a área total para calcu lar a percentagem traçâo total, sem contar as perdas por evaporação em reservató- da área protegida. rios. A exrração também inclui a água proveniente de usinas de Os dados sobre áreas protegidas foram coligidos de várias dessalinização nos países onde essa fonte é uma parte importante fontes pelo Centro Mundial de Moniroração da Conservação, da exrração total. Os dados sobre extraçâo referem-se a um dos um em preendimento conjunto do Programa Am biental das Na- anos do período 1980-1 9% , salvo indicação em contrário. As ções Unidas, do World Wide Fund for Nature e da World Con- comparações entre dados sobre exrração anual de água doce servation Union. Devido a diferenças nas definições e práticas de devem ser feitas com cautela, pois estão sujeitas a variações nos registro dos dados, as comparações entre países são limitadas. métodos de colera e estimação. A extraçâo pode ser superior a Para agravar esses problemas, os dados disponíveis referem-se a 100% dos estoq ues renováveis quando é significa tiva a exrração períodos diferentes. A designação de uma área como protegida de aqüíferos não renováveis ou usinas de dessalinização, quando não significa necessariamente que a proteção esteja em vigor. No há substancial uso da água de rios que fluem de outros países ou caso de países peq uenos, cujas áreas protegidas podem ter menos quando há considerável reut ilização da água. A exrração para a de mil hectares, esse limite resultará numa subestimação da ex- agric ultura e a indústria é a exrraçâo tota l para irrigação e pecuá- tensão e número das áreas protegidas. ria e para uso industria l direto (incl usive exrração para resfria- Tabela 10. Utilização da energia e emissões mento de usinas rermelétricas), respectivamente. A exrração para uso doméstico inclui água potável, uso ou abastecimento muni- O uso comercial de energia refere-se ao consumo aparente, que cipal e uso em serviços públicos, estabelecimentos comerciais e é igual à produção nacional mais importações e variações no es- residências. Para a maioria dos países, estimaram-se dados da ex- toque, menos exportações e combustíveis fornecidos a navios e rraçâo setorial referentes a 1987-95. aviões que fazem transporte internacional. 258 RELATÓ RIO SOB RE O DESENVOLVI MENTO MUNDIAL 1998/99 A Agência Internacional de Energia (IEA) e a Divisão de Es- od eflator implícito do PIB reflete variações nos preços de tatística das Nações Unidas (UN SD) compilam dados sobre tod as as categorias de demanda final, como consumo do go- energia. Os dados da IEA referentes a países não membros da verno, form ação de capital e comércio intern acion al, bem como OCDE baseiam-se em dados nacionais ajustados para corres- o principal componente, o consumo privado final. É calculado ponder aos questionários an uais preenchidos por governos de como a relação ent re o PIB a preços corrent es e a preços cons- países membros. Os dados da UNSD são com pilados principal- tantes. O deflaror do PIB também pode ser calculado explicita- mente de respostas a question ários enviados aos governos na- ment e como um índ ice de preços de Laspeyres no qual as pon- cionais, suplernenrados por publ icações estatísticas nacionais e derações são quantidades de produção do período-b ase. dados de organizações intergovern ament ais. Quando não dispõe O valor agregado pela agricultura corresponde às divisões de dados oficiais, a UNSD prepara estimativas com base em pu- 11-13 da (SIC e inclui silvicultura e pesca. O valor agregado blicações pro fissionais e comerciais. A variedade de fontes afera pela indústria abrange os seguintes setores: mineração (divisões a comparação de dados entre países. 10-14 da [SIC) , manufatura (divisões 15-37), construção (divi- O uso comercial de energia refere-se ao uso de energia pri- são 45) e elerricidade, água e gás (divisões 40 e 4 1). O valor m.íria num país antes da sua transformação em outros combus- agregado pelos serviços corresponde às divisões 50-%. tíveis de uso final (como e1etricidade ou derivados do petróleo) As exportações de bens e serviços representam o valor de e não inclui o uso de lenh a, esterco e outros combustíveis tradi- tod os os bens e serviços de mercado fornecidos ao resro do cionais. Todas as formas de energia comercia l - energia primá- mundo. Incluem o valor da mercado ria, frete, seguro, viagem e ria e eletricidade prim ária - são convertidas em equivalente a outros serviços não f:1roriais. São excluídas a renda de fatores e petróleo, supondo-se uma eficiência térmica teórica de 33%. bens (antes chamados serviços faroriais), como renda de investi- Atribuiu-se uma eficiência de 100% à energia hidrel étrica. mentos, juros e rend a do trabalho, além dos pagamentos de O PIB por unidade de energia utilizada é a estimativa, em transferência. dólares dos Estados Uni dos, do PIB (a preços de 1987) por qu i- O investimento interno bruto consiste de gastos em acrésci- lograma equivalente de petróleo. mos aos ativos fixos da economia mais as variações líquidas nos As importações líquidas de energia foram calculadas como o estoques. Os acréscimos aos ativos fixos incluem benfeitorias consumo de energia menos a produção, ambos medidos em (cercas, fossos, drenes, erc.), aquisição de instalações, maquinas equivalentes de petróleo. O sinal negativo indica que o país é ex- e equipamentos e construção de pontes, rodo vias, ferrovias e ou- portador líquido. tras obras, inclusive prédios comercia is e industria is, escritórios, Os dados sobre emissão de bióxido de carbono referem-se às escolas, hospitais e residências. O s estoques são os artigos man- emissões provenient es da queima de combustíveis fósseis e fabri- tidos pelas firmas para atender flutu ações temporárias ou inespe- cação de cimento e incluem o bióxido de carbono produzido du- radas na produção ou venda. ranre o consumo de com bustíveis sólidos, líquidos e gasosos, Para calcular as taxas de crescimento do PIB e seus compo - além da queima de g;ís perd ido. nentes, utilizaram-se dados a preços constantes em moeda local. O Ce ntro de Análise de Inform ações sobre Bióxido de Ca r- Para calcular as taxas de crescimento por região e grupos de bono (CDIAC), patrocinado pelo Departamento de Energia dos renda, as moedas locais foram convert idas em dólares dos Esta- EUA, calcula anualmente as em issões anrropogênicas de COr dos Unidos à taxa de câmbio oficial indicada pelo FM I para o Essesc.ílculos baseiam-se em dados sobre o consumo líquido apa- ano em questão ou utilizando um fato r de conversão determi- rente de comb ustíveis fósseis da Série de Dados Mundiais sobre nado pelo G rupo de Dados sobre Desenvolvim ent o do Banco Energia mantida pela Divisão de Estatística das Nações Unidas, Mundial. A seção sobre "Métodos estatísticos" descreve o mé- bem como de dados sobre a fabricação mundial de cimento ba- tod o usado para calcular as taxas de crescimento e os fato res de seados na Série de Dados sobre Fabricação de Cimento mant ida conversão alternativos. Para mais informações sobre o cálculo do pelo Bureau de Min as dos Estados Unidos. A cada ano o C DIAC PIB e seus com ponentes seroriais, ver a nota técnica à Tabela 12. recalcula toda a série cronológica, de 1950 até o presente, incor- Tabela 12. Estrutura da produção porando os resultados mais recent es e as últimas correções do banco de dados. As estimativas não incluem os combustíveis Para as definições do PIB e seus componentes (agricultura, in- utilizados no transporte internacional, devido à dificuldade de dústria, rnanufarura e serviços), ver a nota técn ica à T abela 11. ratear o volume entre os países. O produto interno bruto represent a a soma do valor agre- gado por tod os os produ tores da economia. Desde 1968, o Sis- Tabela 11. Crescimento da economia tema de Co ntas Nacionais (SC N) das Nações Unidas reco- o produto interno bruto é o valor bruto, a preços de compra, menda que as estimativas do PIB por orige m indu strial sejam adicionado por todos os produtores resident es e não residentes da feitas com base nos preços básicos (excluindo rodos os impostos economia, mais impostos e menos quaisquer subsídios não in- indi retos sobre fatores de produção) ou preços ao produtor (in- cluídos no valor dos produtos. É calculado sem deduções por de- cluindo impostos sobre fato res de produção, mas excluindo irn- preciação de ativos artificiais e por esgotamento e degradação de posros ind iretos sobre o produto final). Co ntudo , alguns países recursos natu rais. Valor agregado é o produ to líquido de um seror, utilizam os preços de com pra - preço da venda final -, o que após somar rodos os produtos e subtrair os insumos intermediá- pode aterar a estimativa da distribui ção do produ to. O PIB rotai rios. A origem industrial do valor agregado é determin ada pela indicado na tabela é medido pelos preços de compra. Os com- Classificação Padrão Internacional de Indústrias (ISIC), revisão 2. ponentes do PIB foram medidos a preços básicos. INDICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 259 Entre as dificuldades que os compiladores de contas nacionais as estimativas logo se tornam desarualizadas e devem ser suple- enfrentam encontra-se o grau de arividade económica no seror meneadas com procedimentos de estimação estatística baseados informal. Nos países em desenvolvimento, grande parte da pro- nos preços e quantidades. Para complicar a questão, em muitos dução agrícola não é vendida nem trocada (porque é consumida países em desenvolvimento pode ser difícil distinguir entre despe- pela própria família) e as transações financeiras nem sempre são sas em dinheiro para negócios pessoais e para a família. registradas. A produção agrícola muitas vezes deve ser estimada O consumo do governo geral inclui todos os gastos corren- indiretamenre, utilizando uma combinação de métodos que tes para compras de bens e serviços (inclusive salários e ordena- abrangem estimativas de insurnos, rendimentos e área cultivada. dos) por todos os níveis do governo, mas exclui a maioria das Idealmente, a produção da indústria deveria ser medida por empresas estatais. Inclui também a maioria das despesas de capi- recenseamentos e pesquisas das firmas. Contudo, na maioria dos tal para defesa e segurança nacional, algumas das quais são con- países em desenvolvimento, as pesqu isas não são freqüentes e sideradas como parte do investimento. logo se tornam desatualizadas, de modo que muitos resultados O investimento interno bruto consiste nos desembolsos têm de ser extrapolados. A escolha da unidade de amostra, que para incremento do capital imobilizado da economia, somados pode ser a empresa (cujas respostas podem basear-se nos registros às variações líquidas no nível dos estoques. Ver as definições de financeiros) ou o estabelecimento (cujas unidades de produção ativos fixos e estoques na nota à Tabela II. Segundo as novas di- podem ser registradas separadamente), também atera a qualidade rerrizes do SCN (1993), o investimento interno bruto inclui as dos dados. Além disso, grande parte da produção industrial não despesas de capital para estabelecimentos de defesa que podem é organizada nas firmas, mas em empresas operadas pelo proprie- ser usados pelo público, tais como escolas e hospitais, e para cer- tário que não são captadas por pesquisas destinadas ao setor for- tos tipos de residências familiares. Todos os outros gastos de de- maI. Mesmo em grandes indústrias, com maiores probabilidades fesa são tratados como gastos correntes. de serem incluídas numa pesquisa, a sonegação de impostos reduz Os dados sobre investimento podem ser estimados quer com a estimativa do valor agregado. Esses problemas tornam-se mais base em pesquisas de empresas e registros administrativos , quer graves quando os países passam do controle estatal para o sistema no método do fluxo de mercadorias, utilizando dados sobre as de mercado, devido ao surgimento de novas firmas e ao número atividades de comércio e construção. A qualidade dos dados crescente de empresas estabelecidas que deixam de prestar infor- sobre investimento público fixo depende da qualidade dos siste- mações. De acordo com o SCN, a produção deve incluir todas as mas contábeis do governo, que tende a ser fraca nos países em atividades registradas, bem como o valor das atividades ilegais e desenvolvimento; as medidas do investimento fixo privado - outras operações informais ou de pequena escala. Na coleta dos particularmente as despesas de capital de pequenas empresas - dados sobre essas atividades, é preciso utilizar técnicas diferentes geralmente são pouco fidedignas. da pesquisa convencional. As estimativas das variações nos estoques raramente são com- Em serores dominados por grandes organizações e empresas, pletas, mas em geral incluem as atividades ou mercadorias mais os dados sobre produção, emprego e salários em geral estão dis- importantes. Em alguns países, essas estimativas são obtidas poníveis e são bastante fidedignos. Mas no setor dos serviços, é como um resíduo composto junto com o consumo privado agre- difícil localizar os trabalhadores autônomos e empresas unipes- gado. Segundo as convenções das contas nacionais, a avaliação soais, e seus proprietários têm poucos incentivos para responder dos estoques deve ser ajustada pela variação nos preços, mas isso a pesquisas, e ainda menos para divulgar seus ganhos reais. Para nem sempre acontece. Nas economias com inflação alta, esse ele- agravar esses problemas, muitas formas de atividade econômica mento pode ser substancial. não são registradas, inclusive o trabalho mal remunerado, ou A poupança interna bruta é a diferença entre o PIB e o con- sem remuneração, de mulheres e crianças. Para um mais pro- sumo total. fundo exame dos problemas encontrados no uso de dados das As exportações de bens e serviços representam o valor de contas nacionais, ver Srinivasan 1994 e Heston 1994 . todos os bens e serviços (inclusive transporte, viagens e outros serviços como comunicações, seguro e serviços financeiros) for- Tabela 13. Estrutura da demanda necidos ao resto do mundo. o consumo privado é o valor de mercado de todos os bens e ser- As exportações e importações são compiladas a partir de in- viços, inclusive produtos duráveis (como automóveis, máquinas formações alfandegárias e dados de balanço de pagamentos for- de lavar e microcomputadores), comprados ou recebidos a título necidos pelos bancos centrais. Embora os dados sobre paga- de remuneração in natura por famílias e instituições sem fins lu- mento de exportações e importações proporcionem um registro crativos. Exclui compras de moradias mas inclui o aluguel impu- razoavelmente fidedigno das transações transfronteiriças, nem tado no caso de habitações ocupadas por seus donos. Na prática, sempre correspondem estritamente às definições de valor e opor- pode incluir qualquer discrepância esratisrica no uso dos recur- tunidade da contabilidade do balanço de pagamentos ou, mais sos em relação à oferta destes . importante, aos critérios de mudança de propriedade. (Na con- Muitas vezes, o consumo privado é estimado como um resí- tabilidade convencional do balanço de pagamentos, uma tran- duo, subtraindo do PIB todas as outras despesas. O agregado re- sação é registrada quando há mudança na propriedade de um sultante pode incorporar discrepâncias bem grandes . Quando o bem .) Essa questão assumiu maior importância com a crescente consumo privado é calculado separadamente, as pesquisas domi- globalização do comércio internacional. Nem os dados alfande- ciliares em que se baseia um grande componente das estimativas gários nem o balanço de pagamentos captam as transações ilegais tendem a ser estudos de um ano com cobertura limitada. Assim, que ocorrem em muitos países. Os bens transportados por via- 260 RELATÓRIO SO BRE O DESENVOLVIME NT O MUNDIAL 199 /99 8 jant es no comercio transfronteiriço legal mas não registrado são incompletas e desatu alizadas, e não pod em ser comparadas. podem distorcer ainda mais as estatís ticas de comércio. A coberrura estatística inadequada impede a apresentação de O saldo de recursos é a diferença entre as exportações e as dados subnacionais, tornando potencialment e enganosas as importações de bens e serviços. comparações entre países. A despesa total do governo cent ral apresentada em Gouern- Tabela 14. Finanças do governo central ment Finance Statistics Yenrbook (FM I, vários anos) é uma me- A receita tributária corrente compreende as contribuições com- dida mais limitada do consum o do governo do que a que apare- pulsórias, sem contrapartida e não reembolsáveis arrecadadas ce nas contas nacion ais, potque exclui os gastos de consumo dos pelo governo central para fins públicos. Inclui juros cobrados governos estaduais e locais. Ao mesmo tempo, o conceito de des- sobre impostos at rasados e multas cobradas por inadimpl ência pesa do governo central do FMI é mais amplo do qu e a defin i- ou at raso no pagamento de impostos, ded uzidas as restituições e ção das contas nacionais porque inclui o investimento interno outros ajustes corretivos. bruto e os pagament os de transferência. A receita corrente não tributária compreende quant ias de As finanças do governo central pod em referir-se a um dos se- contraparti da e não reembolsáveis recebidas para fins públi cos, guintes conceitos conrabeis: dados consolidados ou orçament á- tais como multas, taxas administrativas ou receitas empresariais rios. Na maioria dos países, os dados sobre as finanças do go- de resultantes da pro priedade pelo governo , bem como receitas verno central foram consolidados numa conta, mas para outros volunr.írias sem contraparti da e não reembolsáveis provenientes só dispúnhamos dos dados orçamentários. Os países que publ i- de fo ntes não govern ame ntais. Não se incluem quanti as prove- cam dados orçamentários são ind icados na tabela de documen- nientes de doações e empréstimos, fund os resultantes da arnorti- tação de dados primários da edição de 1998 de World Deoelop- zação de empréstimos ante riormente concedidos pelo governo, ment lndicators (Banco Mundial 1998b). Como nem sempre alienação de arivos de capital imobilizado ou de estoques, terras inclu em todas as unidades do governo central, as contas orça- ou arivos intangíveis nem doações de fontes não govern amentais mentárias geralmente apresentam um quadro incompleto das para fins de capital. [untas, a receita tributária e a não tributária atividades do governo. Uma questão crucial é a não inclusão das perfazem a receita corre nte do governo . operações quase-fiscais do banco cent ral. As perdas do banco A despesa corrente inclui pagament os com contrapartida central decorrentes de operações monetárias e o financiament o para outros fins que não os ativos de capital ou para bens e ser- subsidiado podem resultar em grandes déficits quase-fiscais. viços a serem usados na produção de arivos de capital, bem como Esses déficits também pod em resultar de operações de outros in- pagamenros sem cont raparti da para outros fins que não sejam a term ediários financei ros, como as instituições públi cas de finan- aquisição de arivos de capital, indenização dos beneficiários por ciamento do desenvolvimento. Os dados tampouco inclu em as danificação ou destrui ção de arivos de capital, ou para aumento ob rigações contingent es do governo com planos de aposentado- do capital financeiro. Não inclui empréstimos do governo, amo r- ria e seguro financiados por contribui ções. tizações ao governo ou aquisição de ações para fins públ icos. Tabela 15. Conta corrente do balanço As despesas com capital são as despesas para adquirir ativos de pagamentos e reservas internacionais de capital fixo, terras, arivos intangíveis, ações do governo e ati- vos não militares e não financeiros. Inclui tamb ém doações de As exportações de bens e serviços e as importações de bens e capital. serviços compreendem todas as rransações entre resident es de O déficit/superávit global é defin ido como a receita corrente um país e o resto do mundo que impl icam mud ança da proprie- e de capital e doações oficiais, menos despesas totais e emp résti- dade de mercadorias, bens enviados para processamento e repa- mos, deduzidas as amortizações. ros, ouro não monetário e serviços. Os gastos em ben s e serviços com preendem todos os paga- Renda líquida é a remuneração recebida por trabalh adores ment os do governo em troca de bens e serviços, inclusive salários. em outra econom ia que não aquela onde residem, por trabalho Os gastos em serviços sociais abra ngem as despesas com realizado e pago por um residente daquela economia (impor rân- saúde, educação, habitação, bem-estar, previdência social e servi- cias recebidas e pagas por investimentos diretos, investimentos ços cornuninirios. Ta mbém abrangem indenizações por perd a de de carreira, outros investimentos e receitas de ativos de reserva). rend a a doent es e inválidos temporários, benefícios pagos a ido- A renda derivada do uso de arivos intangíveis é registrada como . . . sos, inválidos permanentes e desempregados, abonos de família, serviços com erciais. maternidade e filh os e o custo de serviços de assistência social, Transferências correntes líquidas são as transações em que como atendimento dos idosos, inválidos e crianças. Também são os residentes de uma econo mia fornecem ou recebem bens, ser- incluíd as indistintament e nessa categoria muitas despesas relati- viços, renda ou itens financ eiros sem receber algo em troca. vas à prorcção do meio ambiente, como combate à poluição, Todas as transferências que não forem consideradas de capital abastecimento de ;ígua, medid as sanit.irias e coleta de lixo. são corr entes. Os dados sobre receita e despesa do governo foram coligidos Saldo em conta corrente é a soma das expo rtações pelo FM I mediante questionários distribu ídos aos governos de líquidas de bens e serviços e trans ferências líquid as. países memb ros, e pela OCDE. Em geral, a definição de go- As reservas internacionais brutas comp reendem haveres em verno exclui as empresas públicas não financeiras e as institui- ouro monet ário, direitos especiais de saque (DES), reservas dos ções financeiras públi cas (como os bancos centrais) . Apesar dos membros do FM I em poder do Fundo e haveres em moeda esforços envidados pelo FM I para sistematizar e padroni zar a co- estrangeira sob controle das autoridades monet árias. O com - leta de dados, as estatíst icas sobre finanças públicas muitas vezes pon ent e ouro dessas reservas é avaliado a preços de fim de I NDI CADO RES S EL ECIONADOS DO DESENVOLVIM ENTO MUNDIAL 261 ano no mercado de Londres (US$ 589,50 a onça em 1980 e vestimento público consolidado. Não se fez nenhum ajuste pela US$ 290 ,20 a onça em 1997). desvalorização dos ativos, Já que o investimento privado em O balanço de pagamenros é dividido em dois grupos de con- geral é calculado como a diferença ent re du as qu antias estimadas tas. A conta correnre registra transações em bens e serviços, rend a - investimento fixo intern o e investiment o público consoli- e tran sferências correnres. A conr a financeira e de capi tal registra dado - o investimenro privado pode estar subva lorizado ou so- transferências de capital, aquisição ou alienação de ativos não brevalorizado e sujeito a erros no passar do tempo. produzidos e não financei ros (tais como patentes) e transações A capitalização do mercado (também chamada valor de em ativos e obrigações financeiras. As reservas inte rnacionais mercado) é a soma das capitalizações de mercado de tod as as em- bru tas são registradas nu ma terceira conta (investimentos inte r- presas listadas nas bolsas de valores nacionais, em que a capitali- nacionais), que registra o estoque de ativos e obrigações. zação de cada empresa é o preço de suas ações no final do ano O balanço de pagamentos é um sistema de contabilidade por multiplicado pelo número de açôes em circulação. A cap italiza- part idas dobradas qu e mostra todos os fluxos de bens e serviços ção de mercado , apresentada como um a medida para avaliar o que entram e saem de um a economia; tod as as transferências qu e nível de desenvolvimento do mercado de açôes, sofre de defi- são contrapartidas de recursos reais ou créditos financeiros pro - ciências conceptuais e estatísticas, como registro inexaro e nor- porcionados ao resto do mu ndo ou por ele sem nada recebe r em mas contá beis diferentes. troca, tais com o doações; e tod as as variações nos créditos de re- As empresas nacionais listadas indicam o número de empre- sidenres junro a não residentes em virtude de transações econ ô- sas nacionais registradas nas bolsas de valores no tlnal do ano , ex- micas ou obrigações de residenres para com não residentes. cluindo companhias de investim enro, fundos mútuos e Olmos Tod as as transações são registradas duas vezes: um a vez como veículos de investimento coletivo. crédito e outra como débito. Em princípio, o saldo líquido deve A margem de juros, também chamada de ma rgem de inter- ser nulo, mas na prática as contas nem sempre se igualam. Nes- mediação, é a diferença entre a taxa de juros cobrada pelos ban- ses casos, inclui-se na conta finan ceira e de capit al a rubri ca cos em empréstimos a curto e médio prazo ao seror privado e a "er ros e omi ssões líquidas". taxa de juros oferecida pelos bancos a client es nacion ais para de- Pod em surgi r discrep âncias no balanço de pagamentos por- pósiros à vista, a prazo ou de poupança. As taxas de juros devem que existem várias fontes de dados e não se pode assegurar a refletir a sensibilidade das instituições financeiras à con corrência plena compatibilidade destes. As font es incluem dados alfande- e incent ivos de preços. Contudo , a margem de juros talvez não gários, contas monetárias do sistema bancário, registro da dívida seja uma medida fidedigna da eficiência do sistema banc ário, externa, inform ações fornecidas por empresas, pesquisas sobre pois a informação sobre taxas de juros pod e não ser exara, os ban- transações de serviços e registro s cambiais. As diferenças nos mé- cos nem sempre supervisam tod os os gerentes e o governo é que tod os de registro - por exemplo, opo rtunidade das transações, fixa as taxas de juros para depósitos e empréstimos. defini ções de residência e prop riedade e taxa de câmbio util izada O crédito interno concedido pelo setar bancário inclui tod o para avaliar as transações - cont ribuem para erros e om issões lí- o crédito bruro a vários serores, com exceção do crédiro ao go- qu idas. Além disso, o contr abando e outras transaçôes ilegais e verno cent ral, que é líquido. O seror bancário inclui autoridades serni-legais escapam ao registro ou talvez sejam registradas de moner.irias, bancos comerciais e outras instituições banc árias maneira incompleta. para as quais dispomos de dados (inclusive instituições que não O s conce itos e definições subjace nt es aos dados da aceitam dep ósitos transferíveis mas assumem obrigações tais Tabela 15 baseiam- se na qu inta edição do Balance ai Payments como depósiros à vista e de poupança). Co mo exemplos de ou- Manual (FMI 1993). Essa edição redefiniu como transferências tras instituições bancárias, podem-se citar as instituições de pou - de capital algumas transações antes incluídas na conta cor rente, pança e crédito hipotecário e associações de crédito imo biliário. tais como perdão da dívida, transferências de capital de migran- Em geral, esses indicadores não capta m as atividades do seror tes e assistência externa para aquisição de bens de capital. Assim, info rmal, que continua sendo um a fonte imp ortante de finan- o saldo da conta corrente agora reflete de maneira mais exata as ciamento nas economias em desenvolviment o. transferências correnres líquidas além das transações de bens, ser- Tabela 17. Papel do governo na economia viços (anteriormente serviços não faroriais) e renda (antes renda de fato res). Muitos países ainda mantêm em seus sistemas de co- O s sub sídios e outras transferências correntes inclu em tod as as lera de dados os conceitos e definições da qu arta edição. Quando transferências sem contrapartida e não reembolsáveis em conta necessário, o FMI converte os dados registrados nesses sistemas corrente a emp resas privadas e públ icas e o custo para o público para ajustá-los à quinta edição (ver a tabela sobre document ação da cobertura dos déficits operac ionais de caixa das vendas das dos dados primários em Banco Mundial 1998b). O s valores empresas estatais ao público. foram con vertidos em dólares dos Estados Unidos às taxas de O valor agregado pelas empresas estatais é estimado com o a câmbio de mercad o. receita das vendas menos o custo dos insumos inrermedi ários, ou como a soma do superavit operac ional (saldo) e pagam ento Tabela 16. Finanças do setor privado de salários. As empresas estatais são entidades econ ómicas de O investimento privado cobre as despesas brutas do setor pri- propri edade do governo ou por ele cont roladas qu e geram a vado (inclusive entidades sem fins lucrativos) em acréscimos aos maior parte de sua receita mediante a venda de bens e serviços. seus ativos fixos internos. Quando não havia estimativas direr as Essa definição inclu i em presas comerciais administradas direra- do investim ento privado fixo inte rno bruto, este foi calculado mente por um departamento do governo e aquelas em qu e o go- como a diferença ent re o investim ento inte rno bruto tot al e o in- verno detém a maioria das aç ões, quer diretamentc, qu er indire- 262 RELAT ÓRIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 tarn enre , atra vés de outras empresas estatais. Também inclui risco muiro elevado e, acima de 80 , risco mu iro baixo. As classi- empresas em que o governo detém a minoria das ações, se a dis- ficações são atu alizadas mensalmente. tri buição das ações restantes deixar o gove rno com o controle ° A classificação de crédito do Institutional Investor avalia, efcrivo. Exclui arividades do setor público - como educação, de a 100 , a probabilidade de inadirnplência de um país. Um serviços de saúde e construção e manutenção de estradas - fi- número alto indica pouca probabilidade de inadimplência. As nanciada por outros meios, geralmente com a receita geral do classificações de crédiro do lnstitutional lnvestor baseiam-se nas gove rno. As empresas financeiras, po r terem características dife- informações proporcionadas pelos principais bancos internacio- rent es, geralme nte são excluídas. nais. As respostas são ponderadas mediante uma fórmula qu e O s gastos militares dos membros da Organização do Tratado atribui mais importânci a a respostas de bancos com maior risco do Atlântico Norte (OTAN ) baseiam- se na definição da O TAN , internacional e sistemas de análise mais sofisticados. qu e cobre gastos militares dos ministérios da defesa (inclusive re- As classificações de risco podem ser mu iro subjerivas, refle- crutamento, treinam ent o, con strução e aquisição de artigos e tindo percepções externas que nem sempre captam a situação equipame ntos militares) e outros min istérios. Excluem-se os gas- real de um país. Mas são essas percepções subjetivas qu e as auto- tos civis do ministério da defesa. A assistência militar é incluída ridades levam em conta ao estabelecer políticas para os afluxos nos gastos do país doador. As aquisições de equipamento mil itar privados externos. Em geral, os países qu e recebem avaliação a crédito são registradas na data em que a dívida é contraída e não desfavor ável das entidades de classificação do risco creditício não na data do pagam ento. Os dados de outros países geralmente co- atraem fluxos registrados de capital privado . A classificação de brem gastos do mini stério da defesa, mas excluem as despesas riscos apresentada nesta tabela não é endossada pelo Ban co com ordem e segurança pública, classificadas separadame nte . M undial, mas foi incluída por sua utilidade analítica. As defini ções de gasros militares diferem , podendo incluir de- A a1íquota ma rginal mais alta é a alíquota mais alta indicada fesa civil, reservas e forças auxiliares, polícia e forças paramilita- na tabela de alíquoras do imp osro de renda para pessoas físicas e res, forças de duplo propósiro como polícia militar e civil, doa- jur ídicas. A tabela também apresenta o patam ar de renda acima ções militares em espécie, pensões para pessoal militar e do qu al a alíquora marginal mais alta é aplicada às pessoas físicas. cont ribuições à previdência social pagas por um a parte do go- Os sistemas de arrecadação de imposros em geral são comple- verno à outra. O s dados oficiais podem omitir certos gasros mi- xos, contendo mu itas exceçôes, isenções, pena lidades e outros lirares, disfarçar o financiam ento através de contas extra-orça- fatores que aferarn a incidê ncia da tributação e, portanto, in- mcnr árias ou uso não registrado de receita em divisas, ou então fluenciam as decisões dos trabal hadores, gerentes, empresários, deixar de incluir assistência militar ou importações secretas de investidores e con sumidores. Uma influência potencialm ente equipamento militar. As despesas cor rentes têm mais probabili- importante sobre os investidores nacionais e intern acion ais é a dad e de serem registradas do qu e as de capital. Em alguns casos, progressividade do sistema tributário, conforme indi cada pela pode-se obter uma estimativa mais exata dos gasros militares so- alíquota margina l mais alta sob re a renda de pessoas físicas e ju- mando o valor das importações de armas e os gastos mil itares no- rídicas . Em alguns países, a alíquora mais alta é também a alí- minais. Cont udo, esse mérodo pode sub estimar ou superestima r quota básica, e podem ser aplicadas sobretaxas, deduções e ou- os gasros de determinado ano, pois o pagamento talvez não coin- tras modalidades. cida com a entrega das armas . Tabela 18. Energia e transporte O s dados da tabel a 17 prov êm da U.5. Arms Control and D isarmamenr Agency (AC DA). O Government Finance Statistics O consumo de ene rgia per capita mede a produção das usinas Yearbook, do FM I, que é a principal fonte de dados sobre gasros de elet ricidade e das usinas combinadas de calefação e energia, em defesa, util iza uma definição con sistente de gasros em defesa menos as perd as de distribuição e seu uso próprio. As pe rdas de baseada na classificação das funções de govern o usada pela ONU transmi ssão e distribuição de e1etricid ade medem as perdas e na defini ção da OTAN. O FMI verifica se os dados sobre gas- ocorridas entre as fontes e pontos de distrib uição e na distribui- ros em defesa são coe rentes com outros dados macroecon ôrni- ção aos consumidores, incluindo uso clandestin o. cos, mas nem sempre pod e verificar se são exaros e compleros. Os dados sobre a produção e consumo de e1etricidade foram Além do mais, a cob ertura do país é aferada por atrasos ou falta coligidos das empresas nacionais de energia pela Agência Inter- de dados. Assim, a maioria dos pesquisadores suplernenra os nacional de Energia e ajustadas às defini ções intern acionais. Por dados do FM I com avaliações independentes do s gasros milita- exemplo, eferuam -se ajustes para incluir estabelecime ntos qu e, res feitas por orga nizações como a ACDA, o Instituto Intern a- além de suas principais arividades, geram e1etri cidade no rodo ou cio nal de Pesqu isas da Paz, de Esrocolmo, e pelo lnsriruro Inter- em parte para seu próprio uso. Em algun s países, a auroprodu- nacional de Estudos Estratégicos. Cont udo, essas entidades se ção doméstica e de pequenos empresários é substancial, por es- baseiam em relatórios dos governos, estimativas confidenciais de tarem situados em áreas remotas ou porque as fontes públicas qu alidade irregular, fontes que não podem ser reveladas e nas não são confiáveis, e esses ajustes talvez não correspondam à pro - publicações de ent idades similares. dução real. O índice composto ICRG de classificação de risco é um ín- Embora exclua o con sumo próprio e as perd as de tran sm is- dice geral extraído do International Country Risk Guide (ICRG) . são, o consumo de energia el étrica inclui o consumo de estações O ICRG (PR5 Group 1998) colige infor mações sobre 22 com- auxiliares, perd as em transformadores que fazem parte dessas pon entes de risco, agrupa esses componentes em três categorias estações e eletricidade produzida por instalações de bombea- prin cipais (política, financeira e económica) e computa um ín- mento. Cobre a e1etricidade gerada po r rodas as font es prirruirias ° dice de risco qu e vai de a 100 . Abaixo de 50, o índice indi ca de energia - carvão, petróleo, gás, nucl ear, hidrelérrica, georér- INDI CAD ORES SELEC IO NA DO S D O D ESENVOLVIM E NTO MUNDIA L 263 mica, eólica, marés e ondas e com bustíveis renováveis - nos utilizam um serviço automático com tecnologia celular que pro- casos em que havia dados disponíveis. Os dados sobre produção porciona acesso à rede pública, por mil habitantes. Os dados sobre e consumo não captam a confiabilidade do fornecimento, inclu- linhas telefónicas e telefones celulares foram compilados pela UIT sive freqüência das interrupções e fatores de carga. mediant e questionários anuais enviados às autoridades de teleco- A rubri ca estradas pavimentadas indica a percentagem de es- municações e companhias telefónicas. Os dados são suplemenra- tradas com revestimento de asfalto ou material semelhante. Os dos por relatórios anuais e anuários estatíst icos dos mini stérios das bens transportados por rodovia representa m o volume de bens telecomunicações, fiscais, operadores e associações. transportados por veícu los, medido em milhões de toneladas, A rub rica computadores pessoais mostra o núm ero estimado multiplicados pelo número de quilômetros, Os bens transporta- de computadores autôno mos projerados para serem ut ilizados dos por ferrovia medem a tonelagem de bens transportados por um a só pessoa, por mil habitantes. As estima tivas do nú- multiplicada pelo número de qu ilôm etros por milh ão de dólares mero de computadores pessoais feitas pela UIT baseiam- se nu m do PIB medid o em termos da PPA. Os passageiros transporta- qu estionário anual, suplemcnrado por outras fontes. Em mui tos dos por linhas aéreas incluem os passageiros em vôos nacionais países, são utilizados amplamente computado res de grande porte . . . e mternacionars. e milhares de usuários podem estar conectados a um computa- Os dados sobre a maioria das arividades de transporte não do r; nesses casos, o nú mero de computadores pessoais subestima são comparáve is int ernacionalm ent e porque , ao contrá rio das es- o uso tot al de com pu tadores. tatísticas demográficas, contas da rend a nacional e dados sobre o A rubri ca hosts na Internet indica o número de computado- comércio internacion al, não existem padrões internaciona is para res ligados diretamente à rede mundial de sistemas interligados, a coleta de dados sobre infra-estrutura. O s dados sobre rodovias por 10.000 habitantes. Os hosrs são distribuídos por países com foram coligidos pela Federação Rodoviária Intern acion al (FRI) base no código de país no localizador universal de recursos e os dados sobre transporte aéreo pela Organização Intern acio- (URL), embora esse código não indi que necessariamente.que o nal de Aviação Civil. As associações rodoviárias nacionais são a host está localizado no país. Todos os hosts sem código de iden- principal font e dos dados da FRI; nos países onde essa associa- tificação são atribuídos aos Estados Unidos. Portant o, os dados ção não existe ou não responde, foram contaradas outras entida- devem ser considerados como aprox imações. As estimativas do des, como os departamentos de estradas, ministérios do trans- número de hosts provêm de Nerwork Wi zards, Menlo Park, po rte ou obras públicas ou escritórios cent rais de estatística. Em Califórnia. result ado, varia mu ito a qualidade dos dados compilados. A rubri ca cientistas e engenheiros em PeD ind ica o número de pessoas treinadas para trabalhar em qualqu er campo da ciên- Tabela 19. Comunicações, informação e ciência cia que realizam arividades profissionai s de pesqu isa e desenvol- e tecnologia vimento (inclusive administradores), por milhão de habitantes. A rubrica jornais indi ca o número de exemplares distribuídos de A maioria desses cargos requer dipl om a universitário. jornais publicados pelo menos quatro vezes por semana, por mil A UNESCO coleta dados sobre cient istas e técnicos e gastos habit antes. A rubrica rádios denota o número estimado de apa- com PeD dos países membros principalmente das respostas a relhos de rádio em uso para captar tran smissões ao público em questionários e levantamentos especiais, bem com o de relatórios geral, por mil habitantes. O s dados sobre o número de jorn ais e publicações oficiais , suplernenrados por informações de out ras em circulação e aparelhos de rádio foram obtidos de levanta- font es nacionais e internacion ais. A UNESCO registra o estoque mentos estatísticos realizados pela UN ESCO. Em alguns países, de cientistas e engenheiros ou o número de pessoas econo mica- as definições, classificações e métodos de enumeração não cor- ment e arivas qualificadas para serem cientis tas e engenheiros respondem totalmente às nor mas da UN ESCO. Por exemp lo, (pessoas que trabalham ou estão buscand o em prego em qu al- os dados sobre circulação de jorn ais devem referir-se ao nú mero quer ramo da economia numa determinada data). Os dados de exemplares distribuídos, mas em alguns casos referem-se ao sobre estoq ue provêm geralmente dos censos e são menos arua- nú mero de exemplares impressos. Além disso, muitos países im- lizados qu e as medidas da população eco nomicamente ativa. A põem taxas de licenciam ent o de rádio para ajuda r a financiar as UNESCO suplerncnta esses dados com estimativas do núm ero transm issões oficiais, desincenti vando a declaração de propri e- de cient istas e engenheiros qu alificados conta ndo o número de dade dos receptores. Devido a esses e outros problemas, as esti- pessoas que completaram estudos nos níveis 6 e 7 da ISC ED mativas do nú mero de jornais e rádios variam mu ito em termos (Classificação Intern acional Padr ão de Educação). Os dados de confiabilidade e devem ser interpretadas com cautela. sobre cient istas e engenheiros, normalm ent e calculados em ter- A rubrica televisores mostra o número estimado de aparelhos mos de pessoal equivalente a tempo integral, não podem levar em uso, por mil habitantes. O s dados sobre televisores são for- em conta as consideráveis variações na qu alidade do treinamen to necidos à União Internacion al de T elecomunicações (UIT) me- e educação. diante qu estionários anuais enviados às autoridades nacionais e As exportações de alta tecnologia consistem de bens prod u- associações da indústria. Alguns países exigem o registro dos zidos por indústrias (com base na classificação de indús trias dos aparelhos. Já que nem rodas as famílias registram os aparelhos, o Estados Unidos) qu e se encontram entre as 10 mais importantes número de televisores registrados pode represent ar um a sub- em rermos de gastos com PeD . As exportações de bens manufa- estimativa. tura dos são mercadorias nas seções 5-9 da Classificação Padrão As linhas telefônicas são tod as as linhas telefôn icas que ligam Internacion al de Co mérc io (SITC) , revisão I (pro dutos quími- o equipamento de um usuário à rede públ ica. A rubrica telefones cos e afins, manufatu ras básicas, artigos manufaturados, rnáqui- móveis indi ca o núm ero de usuários de telefones port áteis que nas e equipamento de transporte e out ros artigos e bens manu- 264 RELATÓR IO SOBRE O D ES ENVOLVIMENTO MUNDIAL 1998/99 faturados não classificados em outras categorias), excluindo a di- exportações e o índ ice de preços das importações. Quando as re- visão 68 (metais não-ferrosos). lações de troca líquidas aumentam, as exportações de um país A hierarquização das indústr ias baseia-se na metodologia ela- estão se valoriza ndo ou as importações se tornando mais baratas. borada por Davis 1982. Uti lizando técni cas de insurn o-produto, O s dados sob re com ércio de mercadorias prov êm dos relató- Davis estimou a ime nsidade tecnológica das indústr ias amer ica- rios alfandegá rios de bens que ent ram numa economia ou de re- nas em termos de gastos com PeD necessários para produzir um latórios de transações fiscais referentes ao com ércio de mercado- bem manufarurado, Essa metod ologia leva em conta os gastos rias registrado no balanço de pagam entos. Devido a diferenças diretos em PeD por produtor final, bem como os gastos indire- de datas e definições, as estimativas dos fluxos comerciais basea- tos de PeD por forn ecedor de bens intermedi ários usado s na das nos relatór ios alfandegários provavelm ente são diferentes das produção do bem final, As indústrias, classificadas com base baseadas no balanço de pagamentos. Além disso, várias ent ida- na Classificaç ão Industrial Padrão (SIC) dos Estados Unidos, des internacionais processam os dados sobre comércio, cada um a foram hierarq uizadas segundo a int ensidade de PeD e os 10 gru- fazendo estimativas para corri gir dados não registrados ou regis- pos superiores da SIC (classificados no nível de três dígitos) trados erroneamente, e isso provoca ou tras diferenças nos dados foram designados como indústrias de alta tecnol ogia. disponíveis. Para tradu zir a classificação de indústrias de Davis numa de- A mais det alhada fonte de dados sobre comércio int erna cio- finição de comércio de alta tecnologia, Braga e Years 1992 utili - nal de bens é o banco de dado s CO MTRADE, mant ido pela zaram a concordâ ncia entre o agru pamento da SIC e a SITC, re- Divisão de Estatística da ON U (U N5D). O FM I tamb ém coleta visão I, classificação proposta por Harrer 1985. Ao prepara r os dados alfandegá rios sobre exportações e impo rtações de bens. dados sobre comércio de alta tecno logia, Braga e Yeats conside- O valor das exportações é registrado como o custo dos bens raram apenas os grupos da 5ITC (classificados no nível de qua- entregues na frontei ra do país exportado r para embarque: valor tro dígitos) com um a ponderação tecnológica de ponta acima de f.o.b. Muitos países colerarn e fornecem dados sobre comércio 50'}-<>.Como exemp los de exportações de alta tecn ologia, em dólares dos Estados Unidos. Quand o os países informam em pod em-se citar aeronaves, máq uinas de escritório, produtos far- moeda local, a UNS D aplica a taxa de câm bio oficiai média para macê uticos e instrumentos científicos. Essa metodologia baseia- o período ind icado. se na suposição pouco realista de que a utili zação de relações in- O valor das importações geralmente é registrado como o sumo-produto e padrões de comércio dos EUA para a produção custo dos bens adquiridos pelo importado r, mais o custo de de alta tecnologia não int roduz um vício na classificação, transporte e seguro até a fronteira do país importador: valor c.i.f A rubrica requerimentos de patente indica o número de do- Excluem-se os bens transpo rtad os através de um país para che- cumentos emitidos por um a repartição do governo que descre- gar a outro país. vem uma invenção e criam uma situação jurídi ca em que a inven- As exportações totais e a parcela das exportações nas manufà- ção patent eada só pode ser explorada (fabricada, usada, vendida, ruras foram estimadas por funcion ários do Banco Mundial com impo rtada) pelo dono da patente ou com sua autorização. A pro- base no banco de dad os COMTRADE. Quando necessário, os reção da invenção tem um prazo (geralmente 20 anos a partir da dados sobr e as exportações totais foram suplern enrados com Di- data de registro do pedid o de patente). As informações sob re pe- rection o[ Trade Statistics (FM I, vários anos). A classificação dos did os de patente são separadas para residentes e não residentes do grupos de mercadorias baseia-se na SITC, revisão I. As parcelas país. Os dados sobre patentes provêm da Organização Mundial talvez não somem 100% devido a comércio não classificado. de Propriedade Intelectu al, a qual estima que no fin al de 1995 O s dados sobre as impo rtações de bens baseiam-se nas mes- havia 3.7 milh ões de patentes em vigor no mu ndo. mas fontes dos dados sobre export ações. Em prin cípio, as expor- tações e importações mundiais devem ser idê ntic as. Do mesmo Tabela 20. Comércio mundial modo, as expo rtações de uma economia devem ser iguais à soma As exportações de mercadorias mostram o valor f.o.b. (posto a das importações que os outros países fazem dessa econo mia. Mas bord o) em dólares dos Estados Unidos dos bens forn ecidos ao as diferenças de datas e definição resultam em discrepâncias nos resto do mundo. As importações de mercadorias mostram o valores registrados em tod os os níveis. valor c.iJ. (custo , seguro e frete), em dólares dos Estados Uni- Tabela 21. Ajuda externa e fluxos financeiros dos, dos bens adquiridos do resto do mundo. O s dados sobre as exportações e importações de mercadorias referem-se às seções Os fluxos líquidos de capital privado consistem de dívida pri- 5 (pro dutos químicos), 6 (manufaruras básicas), 7 (máquinas e vada e fluxos que não geram dívida. Os fluxos de dívida privada equipamento de transporte) e 8 (bens manufatura dos diversos) inclu em empréstimos dos bancos comerciais, ob rigações e ou- da SITC, excluindo a divisão 68 . tros créditos privado s; os fluxos privados que não geram dívida A parcela do comércio no PIB é a soma das exportações e são investimentos externos di retas e investimentos acion ários em imp ort ações de bens e serviços registradas nas contas nacionais, carteira. O investimento estrangeiro direto é o fluxo líquido de dividida pelo PIB a preços de mercado. investimento para adquirir 10% ou mais das ações com dir eito As relações de troca líquidas são o coefic iente do índ ice de a voto de um a empresa que opera numa economia que não seja preços das exportações sobre o índice de preços das importações, a do investidor. Trata-se da soma dos fluxos de capital social, medido em relação ao ano base de 198 7. reinvestimento de lucros, outros fluxos de capital a lon go prazo As relações de troca, que são uma medid a dos preços relat i- e fluxos de capital a curto prazo conforme indicados no balanço vos das exportações e importações de um país, podem ser calcu- de pagamentos. ladas de várias maneiras. A mais co mum é medir as relações de As cifras sobre investimento estrangeiro dir ero baseiam -se troca líquidas, como o coeficiente entre o índice de preços das nos dado s sobre balanço de pagamentos fornec idos pelo FM I, INDICADORES SELECIONADOS DO DESENVOLVIMENTO MUNDIAL 265 suplernenrados por dados sobre investiment o estra ngeiro líquido prazo é determinada pela moeda de pagamento do empréstim o direto informados pela OCDE e fontes nacionais oficiais. A de- e baseia-se nas taxas de juros comerciais de referência da O CDE. finição internacionalmente aceita de invesrimento estran geiro Os empréstimos do Banco Internacional de Reconstrução e direto é a indicada na quinta edição de Balance01PaymentsMa- Desenvolvimento e os créditos da Associação Internacional de nual (FMI 1993). A OCDE também publicou uma definição, Desenvo lvimento, bem como as obrigações do FMI, são descon- em consulta com o FM I, a Eurostar e as Nações Unidas . Devido tados mediante uma taxa de referência para direitos especiais de à multiplicidade de font es e diferentes defini ções e métodos de saque. Quando a taxa de desconto é maior que a taxa de juros registro , pode existir mais de uma estimativa do investimento es- do empréstimo, o valor arual é menor que a soma nominal das trangeiro direto para um país e os dados podem não ser compa- obrigações futuras de serviço da dívida. ráveis entre países. A assistência oficial ao desenvolvimento (AO O) consiste Os dados sobre investimento estrangeiro direto não apresen- dos desembolsos de empréstimos (menos amo rtização do prin ci- tam um quadro completo do investimento internacional num a pal) e doações feitas em termos concessionais por entidades economia. Os dados do balanço de pagamentos sobre investi- oficiais dos membros do Comitê de Assistência ao Desenvolvi- mento estrangeiro direto não incluem capital arrecadado nas mento (DAC) e por alguns países árabes para promover o de- economias que o recebem, que se tornou uma fonte importante senvolvimento econômico e o bem-estar das economias que o de financ iamento para projeros de investimento em alguns paí- DAC classifica como em desenvolvimento. São incluídos na ses em desenvolvimento. Além disso, os dado s sobre investi- AOD empréstimos com um elemento concessionai de mais de mento estrangeiro direto são limitados porque captam apenas os 25%, bem como cooperação e assistência técnica. Também são fluxos de investimento transfronteiriços e omitem as transações incluídos fluxos de assistência (menos amortização) de doado res transfronteiriças não participativas como os fluxos de bens e ser- oficiais para as economias em transição da Europa Oriental e ex- viços entre empresas. Para um exame detalhado dos probl emas União Soviética e para alguns países e territórios em desenvolvi- de dados, ver o volume I, capítulo 3, de World Debt Tables mento de renda alta, conforme determinado pelo DAC. Esses 1993- 94 (Banco Mundial 1993b). fluxos, às vezes chamados de "assistência oficial", são fornecidos A dívida externa total é a dívida a não residentes pagável em em term os e condições semelhantes aos da AO D. Os dados divisas, bens ou serviços. É a soma da dívida púb lica, da dívida sobre ajuda externa como parcela do PN B foram calculados com garantida pelo govern o, da dívida privada a longo prazo não ga- base em valores convertid os em dólares dos Estados Un idos a rantida, do uso de créditos do FMI e da dívida a curto prazo. A taxas de câmbio oficiais. dívida a curto prazo inclui toda a dívida com vencimento origi- Os dados cobrem os empréstimos e doações bilaterais de nai de um ano ou menos e juros em atraso sobre a dívida a longo países do DAC, organi zações mu ltilaterais e alguns países árabes. prazo. O valor atual da dívida externa é a soma da dívida ex- Não incluem a assistência prestada por países beneficiários a ou- terna a curto prazo com a soma descontada dos pagamentos to- tros países em desenvolvimento. Em resultado, alguns países que tais do serviço devidos sobre a dívida pública externa a longo são doadores líquidos (como a Arábia Saudita) figuram na tabela prazo, garantida pelo governo e privada sem garantia durante a como beneficiários. vigência dos empréstimos. Os dados não distinguem entre diversos tipos de ajuda ex- Os dados sobre a dívida externa das economias de renda terna (programas, projetos ou assistência alimenta r, assistência baixa e média são recolhidos pelo Banco Mundial através do de emergência, assistência para manutenção da ordem ou coope- Sistema de Notificação da Dívida . Para calcular a dívida dos ração técnica), que podem ter efeitos diferent es sobre a econo- países em desenvolvimento, os técnicos do Banco utilizam os re- mia. Os fundo s de cooperação técnica nem sempre benefic iam latórios submetidos pelos países para cada empréstimo a longo dire tarnent e a economia, na medida em que cobrem os custos prazo púb lico ou com garantia do governo, juntamente com in- incorridos fora do país, como salários de especialistas técnicos e forma ções sobre dívida de curto prazo coligidas pelos países ou custos fixos das empresas que fornecem os serviços técnicos. recebidas de credores através dos sistemas de not ificação do Co mo se baseiam em informações dos doadores, os dados Banco de Pagamentos Internacionais e da OCDE. Esses dados desta tabela não são compatíveis com as inform ações registradas são suplemenrados com inform ações sobre emp réstimos e crédi- pelos beneficiários nos balanços de pagamentos, que mu itas vezes tos dos bancos mu ltilaterais e declarações das entidades oficias excluem a assistência técnica - em particular os pagamentos a de crédito nos países credo res, bem como estimativas dos econo- expatriados feitos direramente pelo doador. Do mesmo modo, as mistas do Banco Mundial e funcionários do FMI. Além disso, doações de mercadorias nem sempre são registradas nos dados alguns países fornecem dados sobre a dívida privada sem garan- comerciais ou no balanço de pagamentos. Embora as estim ativas tia. Em 19%,34 países forneceram ao Banco Mundial inform a- da AOD nas estatísticas de balanço de pagamentos devam excluir ções sobre dívida privada sem garantia; eferuararn-se estimativas a assistência militar, nem sempre a distinção é clara. Gera lmente para outros 28 países que têm uma dívida privada significativa. prevalece a definição utilizada pelo país de origem. O valor arual da dívida externa dá uma medida das obriga- Métodos estatísticos ções futuras de serviço da dívida que pode ser comparada com indicadores como o PNB. Para calculá-lo, descontou-se o ser- Descreve-se adiante o cálculo da taxa de crescimento pelo mé- viço (juros mais amortização) da dívida externa a longo prazo todo dos mínimos quadrados, da taxa de crescimento exponen- durante a vigência dos empréstimos existentes. A dívida a curto cial dos pontos extremos, do índice de Gini e da metodologia do prazo é incluída com seu valor nominal. Os dados sobre a dívida Atlasdo Banco Mundial para estimar o fator de conversão utili- foram convertidos em dólares dos Estados Unidos à taxa de zado nas estimativas do PNB e do PIB per capita em dólares dos câmbio oficial. A taxa de desconto aplicada à dívida a longo Estados Unidos. 266 REL ATÓRIO SOBRE O D ESE NVOLVIMENTO MU NDIAL 1998/99 Taxa de crescimentopelo métodos dos mínimosquadrados abaixo da linha. Assim, um índi ce de Gin i igual a zero apresenta A estimativa da taxa de crescime nto pelo método dos mínimos igualdade perfeita e um índice igual a 100 imp lica desigualdade quadrados (r) é feita ajustando-se uma curva de tendência linear máxima. regressiva de mínimos quadrados aos valores logarítmi cos anuais O Banco Mundial emprega o prog rama de análise numérica da variável no período em qu estão. Mais especificamente, a PO VCAL para estimar os valores do índice de Gini; ver Chen, equação de regressão assume a forma Datr e Ravallion 1992. log XI =a + bt, Método do Atlas do Banco Mundial O faror de conversão do Atlas para qualquer ano é a média da que eqüivale à transformação logarítmica da equação da taxa de taxa de câmbio (ou de out ro fator de conversão) de um país crescimento geométrico, nesse ano e das taxas de câmbio dos dois anos anteriores, ajusta- das pelas diferenças nas taxas de inflação entre o país em ques- XI = J\,(I tão e os países do Grupo dos 5 (Alemanha, Estados Unidos, + r)', França, Japão e Reino Unido). A taxa de inflação dos países do Nessas equações, X é a variável. , é o temp o, e a = log Xo e b = G- 5 é representada por variações nos deílatores do D ES. Essa log (1 + r ) são os parâmetros a serem estimados. Se b' é a esti- média trienal atenua as flutuações de preços e taxas cambiai s de mativa de b dad a pelo método dos mínimos quadrados, a taxa cada país. O fator de conversão do Atlas é aplicado ao PNB do país. O PNB resultante em dólares dos Estados Unidos é divi- média anual de crescimento, r, é obtida como [anrilog (b")] - 1] dido pela popu lação na metade do último dos três anos para e multiplicada por 100 para ser expressa em termos percentuais. obter o PNB per capita. A taxa de crescimento calculada é uma taxa média represen- As fórmulas adiante descrevem o processo de cálculo do fator tativa das observações disponíveis durante o período. Não se de conversão para o ano t : compara necessariamente com a taxa real de crescimento entre dois períodos. Supondo-se que o crescimento geométrico seja o "modelo" apro priado dos dados, a estimativa da taxa de cresci- I---ss)+ I---ss)+ ] -r et* = -I [ e,_2( -- Pt p!$ eH -- ( Pt et mento pelos mínimos quadrados é coerente e eficiente. 3 1"-2 Pt- 2 Pt-I Pt_I Taxa de crescimento exponencial e para o cálculo do PNB per capita em dólares dos Estados Uni- Calcula-se a taxa de crescimento entre dois pontos no tempo, dos para o ano t: para certos dados demográficos, notadamente mão-de-obra e população, a partir da equação onde: ~ = PNB corrente (em moeda local) no ano t onde Pne p, são a última e a prim eira observação do período , n P, = deflator do PNB no ano t é o núm ero de anos do período e ln é o operador do logaritm o e, = taxa de câmbio média anual (moeda local/dólar) no natu ral. ano t Essa taxa de crescimento baseia-se num modelo de cresci- N, = população em meados do ano t mento exponencial contínuo. Para obter uma taxa de cresci- p$= deflaror do DES em termos de dólares dos Estados mento para períodos descontínuos comparável com a taxa de Unidos no ano t. crescimento pelos mínimos qu adrados, deve-se subtrair 1 do an- tilogaritmo da taxa de crescimento calculada. Fatores alternativosde conversão O Banco Mundial procura sistematicamente determ inar se é Índice de Gini apro priado usar taxas de câmb io oficiais como fatores de conver- O índice de Gini mede o grau em que a distribuição da rend a são. Utiliza-se um fator alternativo de conversão quand o a taxa (ou, em certos casos, das despesas de consumo) entre indivíduos de câmbio oficial diverge por uma margem excepcionalmente ou famílias dent ro de uma economia se desviam de uma distri- grande da taxa aplicada às rransações internas de moedas estran- buição perfeitamente igual. Representam-se pela curva de Lo- geiras e produ tos comerciados; isso acon tece apenas num pe- renz as percentagens cumulativas da renda total em relação à queno número de países (ver a tabela de Documentação dos percentagem cumulativa dos que recebem rend a, a partir do in- Dados Primários em Banco Mundial 1998b). O s fatores alterna- divíduo ou da unidade familiar mais pobre. O índice de Gini tivos de conversão são utilizados no método do Atlas e em ou- mede a área ent re a curva de Lorenz e uma linha hipotética de tras partes dos Indi cadores Selecionados do Desenvolvimento igualdad e absoluta, expressa como percentagem da área máxima Mu ndial como fato res de conversão de um só ano. Fontes dos Dados ACDA (Arms Control and Disarmament Agency). 1997. WorldMilitary - - - o Vários anos. Update on thr Nutrition Situation. Adminisrrarive Expenditurrs and Anns Trallsftrs 1996. Washington. D.e. Commi rree on Co-ordinarion, Subcornrnirree on Nurririon. Genebra. Ahrnad, Sulran. 1992. 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Classificação das economias por renda e região, 1998 AFica Subsaariana Ásia Europa eÁsiaCentral Oriente Médio e Norteda ÁfriCII Áji-iCII Ásia Europa Grupo Oriental e África Oriental Ásil1 Oriental e Resto da Oriente Norte da de renda Subgrupo Meridional Ocidental e Pacifico Meridional Ásia CentTIII Europa Médio Aji-ic{/ Amrricas Angola Benin Carnbo]a Afeganistão Albânia l êrnen, Haiti Burundi Burkina Faso l.aos, RDP Bangladesh Arménia República Honduras Co meres Camarões Mongólia Burão Azerbaijão do Nicar água Congo. ReI" Chade Myan mar Índia Bósnia- Dern.' Congo. Vietnã Nepal Herzegovina Eritr éa ReI" do Paquistão Moldova Etiópia Costa do Quirguízia Lesoro Martim Tadjiquistâo Madagnscar Gâmbia T urcomênia Malavi Gana Moçambique Guiné Baixa Quénia Guiné-Bissau rt'lld'l Ruanda Libéria Somália Mali Sudão Maurirânia Tanzânia Níger Uganda Nigéria Zárnbi» República Zimb.íbue Cemro- Africana São Tomé e Príncipe Senegal Serra Leoa Togo Djiburi Cabo Verde China Maldivas Bielo-Rússia Cisjordânia e Argélia Belize Namíbia Guiné Equa- Cor éia, ReI" Sri Lanka Bulgária Gaza Egiro. ReI" Bolívia Suazilândia rorial Dem. Cazaquistão Irã. ReI" Is- Árabe do Colômbia Fidji Federação lârnica 00 Marrocos Costa Rica Filipinas Russa Iraque Tu nísia Cuba Ilhas Marshall Geórgia Jordânia Dominica Ilhas Salomão Iugoslávia. Síria. EISalvador Indonésia ReI" Fed. República Equador . Kiribati da c Árabe Gre nada Micron ésia, Letónia G uatemala lJtll:\"tl Esrs. Feds. Lituânia Guialu da Maced ónia. Jam aica l'apua Nova ERlb Panamá Guiné Roménia Paraguai Samoa Ucrânia Peru Tailândia Uzbequisrão Republica Tonga Dominicana Vanuatu S. Vicente e Renda Granadinas méditl Suriname África do Sul Gabão Malásia Croácia Ilha de Man Arábia Líbia Anrígua e Botswana Palau Esrônia Turquia Saudita Malta Barbuda Maurício Samoa Hungria Barein Argentina Mavonc Americana Polónia Líhano Barbados Seychelles República O rnan Brasil Eslovaca Chile República Guadalupe Tcheca México Afta Porto Rico S. C ristóv ão e N évis S t~1.Lúcia T rinidad e Tobago Uruguai Ve nezuela Sublolal- )57 26 23 22 8 26 3 10 5 34 I NDI CAD ORES SELEC IO N AD OS DO DESENVOLVIM ENTO M U NDIAL 269 Tabela 1. (continuação) Af ieaSubsaarlana Asill Europa eAsill Central Oriente Médio e AficlI Asill Norteda Afim Europa Grupo Oriental e AficlI Oriental Asif/ Orientale Resto da Oriente Norteda de renda Subgrupo Meridional Ocidental e Pllcifico Meridional AsillCentral Europa Médio AficlI Américas Austrália Alemanha Canadá Coréia, Rep. Áustria Estados Japão Bélgica Unidos Nova D inamarca Zelândia Espanha Finlândia França Grécia Irlanda Paiscs da Islândia OCDE Itália Luxemburgo Noruega Países Baixos Portugal Reino Unido Alta renda Suécia Suíça Reunião Brunei Eslovénia Andorra Israel Antilhas Cingapura Chipre Kuwait Holandesas G uam Groenlándia Qatar Aruba Hong Kong. Ilhas do União do s Bahamas China" Canal Emirados Bermuda Ilhas Ilhas Feroe Árabes G uiana Pnisesnão Ma rianas Liechrenstein Francesa membros da Setentrionais Mônaco IIbas Caimã OCDE Macau Ilhas Virgens Nova (U.5.) Caledônia Martin ica Polinésia francesa Ta iwan, China Total: 211 27 2.l 55 8 27 28 14 5 44 a. Amigo Zaire. b. Ex-República lugoslava da Macedónia c. República Federal da Iugoslávia (5érvia/Monrenegro). d. Em 1 de julho de 1997 a soberania sobre Hong Kong retornou à China. Para fins operativos e analíticos, o principal enterro de senvolvimento semelhante ou que outras economias che- classificação das economias no Banco Mundial é o pro- garam a um estágio preferido ou final de desenvolvi- duto nacional bruto (PNB) per capita. Todas as econo- mento. A classificação pela rend a não reflete necessaria- mias são classificadas como de baixa renda, de renda mente o grau de desenvolvimento. média (subd ividida em renda média baixa e renda média Esta tabela classifica todos os países membros do Banco alta) ou de renda alta. São também utilizados outros gru- Mundial e todas as econo mias cujas populações são supe- pos analíticos, baseados nas regiões geográficas, exporta- riores a 300.000 habitantes. Grupo de renda: As econo- ções e níveis de endividamento externo . mias são divididas de acordo com o PNB per capita em As economias de renda baixa e média são algumas vezes 1997, calculado pelo método do WorLd Bank Atlas. Os chamadas economias em desenvolvimento. O uso do grupos são: baixa renda, U$785 ou menos; renda média, termo facilita as coisas e não tem por finalidade dar a en- U$785-$3.125; renda média alta, U$3.126-$9.655; e tender que todas as economias do grupo estão tendo de- alta renda, U$9.655 ou mais.