RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE OS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DO PROJETO ÁREAS PROTEGIDAS DA AMAZÔNIA - ARPA FASE 2, GERIDOS PELO FUNDO BRASILEIRO PARA A BIODIVERSIDADE - FUNBIO. FUNDO BRASILEIRO PARA A BIODIVERSIDADE - FUNBIO PERÍODO DE 1º DE JANEIRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Índice I - Sumário dos resultados da auditoria obtidos ........................................................................................................................3 II - Sumário Executivo .....................................................................................................................................................................4 Relatório de auditoria sobre os demonstrativos financeiros do projeto ...............................................................................8 Relatório de revisão sobre cumprimento de normas, leis e regulamentos ....................................................................... 10 Relatório de revisão sobre os controles internos ................................................................................................................... 11 Anexo I - Relatórios de fontes e aplicações por categorias (IFR’s) ...................................................................................... 12 Anexo II - Declarações de gastos (SOE’s) ................................................................................................................................. 27 I. Sumário dos Resultados da Auditoria Obtidos i. Demonstração de prestação de contas do projeto Em nossa opinião, os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2, e as informações financeiras complementares, os quais incluem os relatórios de fontes e aplicações por categorias (IFR’s) e os relatórios de aplicação por componentes e subcomponentes e as declarações de gastos (SOE’s), apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, os recebimentos e pagamentos realizados durante o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, complementadas pelas cláusulas do Acordo de Doação N° TF 012073 (“Acordo”). Adicionalmente, examinamos os demonstrativos financeiros do Arpa Fase 2, encaminhados ao Banco Mundial no exercício de 2014, confirmando sua elegibilidade e que a conta bancária designada foi utilizada exclusivamente para o pagamento de despesas elegíveis no âmbito do Arpa Fase 2, conforme previsto no Acordo. ii. Conformidade com os termos do acordo, leis e regulamentos aplicáveis Com o objetivo de obtermos segurança razoável de que os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2, geridos pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO estão livres de distorções materialmente relevantes, efetuamos análises e testes, para determinar a conformidade com os termos do acordo, bem como leis e regulamentos. Ocorrências de não conformidade com os termos do acordo, leis ou regulamentos aplicáveis, são consideradas falhas relevantes, que nos levam a concluir que a agregação das distorções resultantes destas falhas são significativas para os demonstrativos financeiros Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2, geridos pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO. Em nossos testes e análises não identificamos ocorrências de descumprimento relevantes a serem reportadas no presente relatório, de acordo as normas brasileiras e internacionais de auditoria, para o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014. iii. Controle interno Em conexão com os trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - “FUNBIO”, em 31 de dezembro de 2014, conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, emanadas das normas profissionais e técnicas do Conselho Federal de Contabilidade - CFC, procedemos ao estudo e à avaliação dos sistemas contábil e de controles internos com o propósito de estabelecer a natureza, o escopo e a extensão necessária para a aplicação dos procedimentos de auditoria, a fim de emitirmos uma opinião sobre as referidas demonstrações contábeis. Assim, embora não expressemos uma opinião ou conclusão sobre os sistemas contábil e de controles internos do FUNBIO, apresentamos recomendações para o aprimoramento desses sistemas resultantes das constatações feitas no decorrer de nossos trabalhos de auditoria. Nossas análises e avaliações dos controles internos não revelaram quaisquer deficiências materiais que julgamos necessários serem reportados no presente relatório. Nossas recomendações para a melhoria dos sistemas contábeis e de controles internos identificadas foram relatadas em nosso relatório de recomendação decorrente a revisão dos controles internos, emitido em 17 de abril de 2015. 3 II. Sumário Executivo 1. Introdução “A missão do Funbio é aportar recursos estratégicos para a conservação da Biodiversidade.” Nossa visão é: “Ser a referência na viabilização dos recursos estratégicos e soluções para a conservação da biodiversidade.” O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Funbio, é uma associação civil sem fins lucrativos, que iniciou sua operação em 1996. É um mecanismo financeiro privado inovador, criado para desenvolver estratégias que contribuam para a implementação da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) no Brasil. O Funbio atua como parceiro estratégico do setor privado, de diferentes órgãos públicos estaduais e federais e da sociedade civil organizada. Essas parcerias viabilizam os investimentos socioambientais das empresas e a redução e mitigação de seus impactos, bem como o cumprimento de suas obrigações legais. Na esfera pública, visam consolidar políticas de conservação e viabilizar programas de financiamento ambiental. Em 2014, o Funbio ultrapassou a cifra de meio bilhão de dólares administrados ao longo de 18 anos. Nessa trajetória, apoiou 207 projetos e 282 áreas protegidas no Brasil. Também em 2014, após três anos de rigorosa avaliação e investimentos em fortalecimento institucional, o Funbio foi credenciado como a primeira agência nacional implementadora do GEF – Global Environment Facility – na América Latina, unindo-se assim a um seleto grupo de agências do GEF no mundo. Pela capacidade em desenvolver projetos e gerenciar ativos, o FUNBIO é cada vez mais procurado pelo setor privado para o desenvolvimento de estratégias de conservação. Suas atividades estão de acordo com a visão estratégica de empresas de ponta e instituições que buscam preservar o ambiente sem perda da rentabilidade financeira com processos de conservação nos mais diferentes cenários produtivos. A governança do FUNBIO é capitaneada pelo Conselho Deliberativo (CD), formado por representantes dos setores empresarial, ambiental, governamental e acadêmico, num total de 16 conselheiros sendo 4 de cada segmento. O CD é responsável pelo estabelecimento de uma política geral e pela definição de metas e prioridades para o Fundo, que são transformadas em ações pela sua Secretaria Executiva. Este grupo aprova os planos operacionais anuais, as políticas de investimento e os projetos desenvolvidos. Os Conselheiros participam de maneira voluntária aportando suas experiências e conhecimentos. O Conselho Deliberativo organiza-se em Comissões que tratam de questões específicas, como as comissões Executivas, Técnicas de Projetos, de Finanças e Auditoria e de Gestão de Ativos. Ex-Conselheiros e lideranças convidadas integram o Conselho Consultivo do Fundo, que atua no aconselhamento técnico da instituição, reunindo-se uma vez ao ano e com a possibilidade de integrar comissões técnicas com atuação ao longo do ano. Finalmente, o FUNBIO é guiado por valores essenciais: Transparência, Ética, Efetividade, Receptividade, Independência Intelectual e Inovação em todos os níveis de atuação. 4 Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2 - Acordo de Doação - TF 012073 BR - Projeto nº P114810 Em 21 de março de 2012, o Banco Mundial para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD aprovou o Acordo de Doação N° TF 012073 (“Acordo”), que concedeu o montante de US$ 15,9 milhões sem fundos não reembolsáveis para o Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2, gerido pelo Fundo Brasileiro para Biodiversidade - FUNBIO. O período previsto para implementação deste Acordo é de 21 de março de 2012 a 30 de novembro de 2015. O programa Arpa é a maior iniciativa de proteção de florestas tropicais do mundo. Tem como meta a conservação e uso sustentável de 60 milhões de hectares - 12% da região amazônica - até 2018. O FUNBIO é o gestor dos recursos financeiros, realiza as atividades de aquisições e contratações para as Unidades de Conservação (UCs) e faz a gestão de ativos do Fundo de Transição do ARPA (FT)), que consiste em um novo mecanismo financeiro de financiamento que permite o aumento gradativo do aporte de recursos públicos na gestão e manejo de UCs no prazo de 25 anos.. O FT foi desenvolvido para substituir o FAP (Fundo de Áreas Protegidas) desarticulado em 2014. Em sua segunda fase (2010 a 2015), o Arpa pretende apoiar a criação de mais 13,5 milhões de hectares e consolidar cerca de 32 milhões de hectares, além de capitalizar o FT em 250 milhões de dólares. Por conta das ações que vem desenvolvendo, o Programa Arpa recebeu uma premiação do governo dos Estados Unidos/Departamento do Tesouro, por meio do Banco Mundial, como um projeto especialmente notável e de grande impacto. Em 2014, o FT além de incorporar os recursos captados no extinto FAP (50 milhões) e seus rendimentos, tem a pretensão de capitalizar um mínimo de 215 milhões a serem operados como “sinking Fund”, extinguível a longo prazo. Até o momento o Fundo conta com 68 milhões de dólares. Até dezembro de 2014, foram executadas 91% dos recursos oriundos do contrato assinado em 2010 com o Fundo Amazônia/BNDES, no valor total de R$20 milhões. O contrato encontra-se em fase final de execução, tendo seu encerramento previsto para 21 de dezembro de 2015. Também em 2014, o FUNBIO deu continuidade à execução dos contratos iniciados em 2012 relativos à fase 2 do programa: 9 Com o Ministério para Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), através do KfW Entwicklungsbank (Banco Alemão de Desenvolvimento) no valor de EUR 20 milhões, onde em 2014, foi internalizado o equivalente a R$ 14,2 milhões e executado R$ 10,6 milhões, e; 9 Com o Banco Mundial, no valor de US$ 15,9 milhões, onde em 2013, foi internalizado o equivalente a R$ 5,6 milhões e executado R$ 5,4 milhões. 5 1. Quadro Resumo Abaixo demonstramos através de quadro resumo os valores em Reais (R$) referentes ao Acordo de Doação N° TF 012073 (“Acordo”), Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2, contendo os valores recebidos pelo FUNBIO oriundos do BIRD (“Receitas”) e os gastos incorridos no projeto divididos entre as contrapartidas do FUNBIO e gastos incorridos no projeto, montantes esses que foram extraídos da declaração de gastos – SOE’s e relatório de fontes e aplicações por categorias - IFR’s que faz parte do escopo dos nossos trabalhos: 1.1. O total de doações recebidas no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014 foi de R$ 5.648.798,45 Vide relatórios de fontes e aplicações por categorias – IFR’s (Anexo I). 1.2. Os gastos do projeto estão apresentados adequadamente na Declaração de Gastos – SOE’s (Anexo II). Totalizaram no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, o montante de R$ 5.485.159,70 e destinaram-se, unicamente, ao projeto. 1.3. No período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, não houve contratação de obras e serviços para o projeto. Acumulado do 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre exercício Receitas Conta Designada (I) 1.883.772 - 2.589.287 1.175.740 5.648.798 Contrapartida/FUNBIO (a) 27.167 43.434 77.000 73.300 220.901 Outros doadores 1.558.725 4.891.307 5.062.755 5.230.216 16.743.003 Total 3.469.664 4.934.741 7.729.042 6.479.256 22.612.702 Despesas Gastos do projeto (II) (1.104.738) (1.484.549) (1.175.740) (1.720.133) (5.485.160) Contrapartida/FUNBIO (b) (40.023) (42.776) (63.037) (76.000) (221.836) Gastos outros doadores (2.060.464) (3.228.756) (100.580.769) (4.425.238) (110.295.227) Total (3.205.225) (4.756.081) (101.819.546) (6.221.371) (116.002.222) Saldo Final do projeto (I - II) 779.034 (1.484.549) 1.413.547 (544.393) 163.639 Saldo Final despesas de contrapartida (a - b) (12.857) 658 13.964 (2.700) (935) Saldo disponível em 31 de dezembro de 2013 3.416.229 Saldo final em 31 de dezembro de 2014 163.639 Saldo disponível do projeto em 31 de dezembro de 2014 Ͳ 3.579.867,25 6 1.4. Os saldos financeiros da conta corrente designada do projeto, com as respectivas aplicações financeiras encontram se resumidas abaixo: R$ Saldo disponível referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014: 3.579.867,25 Ajustes: Rendimento de aplicação financeira disponível na conta 26.972,26 Acerto entre doadores corrigido em 2014 196.819,27 Valores adiantados para viagem (2.037,72) Adiantamento para despesas - Unidades de Conservação (69.024,11) Caixa e Bancos em 31 de dezembro 2014 3.732.596,80 Composição do caixa e equivalentes de caixa: Banco do Brasil - C/C 23220-3 2.871,17 Banco do Brasil - C/Aplicação CDB 23220-3 3.729.725,63 1.5 O valor do “Acerto entre doadores corrigido em 2014” está divergente do valor informado no IFR do 4º Trimestre de 2014, porque foi alterado o valor de R$197.766,40 para R$196.819,27, tendo em vista a redução de R$947,13 em uma despesa paga pelo Funbio, o qual o acerto foi feito em 2015. 7 Relatório dos auditores sobre os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2 Aos Administradores e Conselheiros Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO Rio de Janeiro - RJ Examinamos os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2, parcialmente financiado pelo Acordo de Doação N° TF 012073 (“Acordo”), firmado com o Banco Mundial, referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, os quais incluem os relatórios de fontes e aplicações por categorias (IFR’s), os relatórios de aplicação por componentes e subcomponentes e as declarações de gastos (SOE’s). Adicionalmente, examinamos os demonstrativos financeiros do ARPA Fase II, encaminhados ao Banco Mundial no exercício de 2014, confirmando sua elegibilidade e que a conta bancária designada foi utilizada exclusivamente para o pagamento de despesas elegíveis no âmbito do ARPA Fase II, conforme previsto no Acordo. Responsabilidade da administração pelos demonstrativos financeiros A Administração do projeto é responsável pela elaboração e adequada apresentação desses demonstrativos financeiros de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e complementadas pelas cláusulas do Acordo de Doação N°. TF 012073, bem como pelos controles internos que a administração determinou serem necessários para permitir a elaboração desses demonstrativos financeiros livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre esses demonstrativos financeiros com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento das exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que os demonstrativos financeiros estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nos demonstrativos financeiros. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nos demonstrativos financeiros, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação dos demonstrativos financeiros do projeto para planejar procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação dos demonstrativos financeiros tomados em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2, e as informações financeiras complementares, os quais incluem os quais incluem os relatórios de fontes e aplicações por categorias (IFR’s), os relatórios de aplicação por componentes e subcomponentes e as declarações de gastos (SOE’s), apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, os recebimentos e pagamentos realizados durante o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, complementadas pelas cláusulas do Acordo de Doação N°. TF 012073. Adicionalmente, examinamos os demonstrativos financeiros do ARPA Fase 2, encaminhados ao Banco Mundial no exercício de 2014, confirmando sua elegibilidade e que a conta bancária designada foi utilizada exclusivamente para o pagamento de despesas elegíveis no âmbito do ARPA Fase 2, conforme previsto no Acordo. 8 Outros assuntos Adicionalmente aos nossos procedimentos de auditoria, emitimos em 17 de abril de 2015 relatório de recomendações sobre os controles internos do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO, com nossas recomendações para o aprimoramento dos sistemas contábeis e de controles internos, as quais resultam das constatações feitas por nós no decorrer de nossos trabalhos de auditoria. Este relatório é parte integrante de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e deve ser lido em conjunto com este relatório dos auditores independentes sobre os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2, parcialmente financiado pelo Acordo de Doação N°. TF 012073, firmado com o Banco Mundial, considerando os resultados de nossa auditoria. Rio de Janeiro, 17 de abril de 2015. Mazars Auditores Independentes CRC 2SP023701/O-8 “F” RJ Dominique Joseph Marcel Nezan Contador CRC 1SP220825/O-0 “S” RJ 9 Relatório de revisão sobre cumprimento de normas, leis e regulamentos sobre os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2 Aos Administradores e Conselheiros Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO Rio de Janeiro - RJ Examinamos os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2, parcialmente financiado pelo Acordo de Doação No. TF 012073 (“Acordo”), firmado com o Banco Mundial, referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, os quais incluem os relatórios de fontes e aplicações por categorias (IFR’s), os relatórios de aplicação por componentes e subcomponentes e as declarações de gastos (SOE’s). Adicionalmente, examinamos os demonstrativos financeiros do ARPA Fase 2, encaminhados ao Banco Mundial no exercício de 2014, confirmando sua elegibilidade e que a conta bancária designada foi utilizada exclusivamente para o pagamento de despesas elegíveis no âmbito do ARPA Fase 2, conforme previsto no Acordo. A administração do FUNBIO é responsável pela elaboração e adequada apresentação desses demonstrativos financeiros de acordo com os termos contratuais. Estas normas requerem planejamento e execução de procedimentos de auditoria para obter razoável segurança de que demonstrativos do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2 estão livres de distorções materialmente relevantes. Uma auditoria inclui o exame, com base em testes, dos suportes das quantias e divulgadas nos demonstrativos financeiros. Uma auditoria também inclui avaliações dos princípios contábeis utilizados e estimativas significativas feitas pela Administração, na preparação dos demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2. Como parte de obter razoável segurança que o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, na qualidade de gestor dos montantes disponibilizados, encontra-se em conformidade com os aspectos aplicáveis apresentados no Acordo de Doação N° TF 012073, e demais acordos assinados entre as partes, Leis e outros dispositivos legais existentes na legislação brasileira, realizamos testes de aderência em relação ao cumprimento das cláusulas do acordo. Contudo, nosso objetivo não era emitir uma opinião sobre o cumprimento das cláusulas do acordo. Consequentemente, não emitimos tal opinião. Com base nos procedimentos realizados, não tomamos conhecimento de nenhum fato que pudesse nos levar a acreditar que o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO está em desconformidade com o Acordo de Doação N°. TF 012073 e demais acordos assinados entre as partes, Leis e outros dispositivos legais existentes na legislação brasileira, em todos os aspectos relevantes, que pudessem afetar de maneira significativa a apresentação desse relatório. Eventuais casos imateriais de descumprimento, se ocorreram, foram discutidos no relatório de recomendações decorrentes da revisão dos controles internos, que contém nossas recomendações para melhorias dos controles internos e salvaguarda de ativos, emitido em 17 de abril de 2015. Este relatório destina-se, única e exclusivamente, a fornecer informações ao Banco Mundial para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD e Administração do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO. Rio de Janeiro, 17 de abril de 2015. Mazars Auditores Independentes CRC 2SP023701/O-8 “F” RJ Dominique Joseph Marcel Nezan Contador CRC 1SP220825/O-0 “S” RJ 10 Relatório de revisão sobre os controles internos mantidos para os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia - Arpa Fase 2 Aos Administradores e Conselheiros Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – FUNBIO Rio de Janeiro - RJ Examinamos os demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2, parcialmente financiado pelo Acordo de Doação N° TF 012073 (“Acordo”), firmado com o Banco Mundial, referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2014, os quais incluem os relatórios de fontes e aplicações por categorias (IFR’s), os relatórios de aplicação por componentes e subcomponentes e as declarações de gastos (SOE’s). Adicionalmente, examinamos os demonstrativos financeiros do ARPA Fase 2, encaminhados ao Banco Mundial no exercício de 2014, confirmando sua elegibilidade e que a conta bancária designada foi utilizada exclusivamente para o pagamento de despesas elegíveis no âmbito do ARPA Fase 2, conforme previsto no Acordo. A administração do FUNBIO é responsável pela elaboração e adequada apresentação desses demonstrativos financeiros de acordo com os termos contratuais. Estas normas requerem planejamento e execução de procedimentos de auditoria para obter razoável segurança de que demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2 estão livres de distorções materialmente relevantes. Uma auditoria inclui o exame, com base em testes, dos suportes das quantias e divulgadas nos demonstrativos financeiros. Uma auditoria também inclui avaliações dos princípios contábeis utilizados e estimativas significativas feitas pela Administração, na preparação dos demonstrativos financeiros do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia – ARPA Fase 2. Como parte de obter razoável segurança que o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, na qualidade de gestor dos montantes disponibilizados em razão do ARPA Fase 2, encontra-se em conformidade com os aspectos aplicáveis apresentados no Acordo de Doação N° TF 012073, e demais acordos assinados entre as partes, Leis e outros dispositivos legais existentes na legislação brasileira, realizamos testes de aderência em relação ao cumprimento das cláusulas do Acordo. Contudo, nosso objetivo não era emitir uma opinião sobre o cumprimento das cláusulas do Acordo. Consequentemente, não emitimos tal opinião. Com base nos procedimentos realizados, não tomamos conhecimento de nenhum fato que pudesse nos levar a acreditar que o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade - FUNBIO está em desconformidade com o Acordo de Doação N° TF 012073 e demais acordos assinados entre as partes, Leis e outros dispositivos legais existentes na legislação brasileira, em todos os aspectos relevantes, que pudessem afetar de maneira significativa a apresentação desse relatório. Eventuais casos imateriais de descumprimento, se ocorreram, foram discutidos no relatório de recomendações decorrentes da revisão dos controles internos, que contém nossas recomendações para melhorias dos controles internos e salvaguarda de ativos datado em 17 de abril de 2015. Rio de Janeiro, 17 de abril de 2015. Mazars Auditores Independentes CRC 2SP023701/O-8 “F” RJ Dominique Joseph Marcel Nezan Contador CRC 1SP220825/O-0 “S” RJ 11 Anexo I Relatórios de fontes e aplicações por categorias (IFR’s)  ,)5SGI ,)5SGI ,)5SGI ,)5SGI 12 Anexo II Declarações de gastos (SOE’s) Período SOEs Inicial Final R$ 01/01/2014 31/03/2014 1.104.737,72 01/04/2014 30/06/2014 1.484.548,99 01/07/2014 30/09/2014 1.175.740,08 01/10/2014 31/12/2014 1.720.132,91 5.485.159,70  27