Page 1 MACROPROYECTOS DE INTERÉS SOCIAL NACIONAL BIRF - CO MANUAL OPERATIVO VOLUMEN 2: MARCO DE GESTIÓN AMBIENTAL 18 de noviembre de 2010 Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial Viceministerio de Vivienda E2261 V4 rev Page 2 Page 3 Tabla de contenido 1 Marco conceptual del PROYECTO: Antecedentes.........................................................4   1.1   Política de vivienda.....................................................................................................................4   1.2   Limitaciones del uso del suelo para VIS.....................................................................................5   2 Descripción del programa de Macroproyectos vivienda de interés social en Colombia - MISN.............................................................................................................................................8   2.1   Objetivos......................................................................................................................................8   2.1.1   Objetivo general..................................................................................................................8   2.1.2   Objetivos específicos..........................................................................................................8   2.2   Tipos de Macroproyectos............................................................................................................9   2.3   Parámetros que rigen el desarrollo de los proyectos ...................................................................9   2.3.1   Priorización.........................................................................................................................9   2.3.2   Fases de desarrollo de un Macroproyecto.........................................................................10   2.3.2.1   Criterios para acceder a recursos de la Nación............................................. 12   2.3.2.2   Criterios para selección de municipios......................................................... 13   3 Marco legal e institucional...............................................................................................18   3.1   Marco Legal...............................................................................................................................18   3.2   Normas generales......................................................................................................................18   3.2.1   Normas reglamentarias de uso del suelo...........................................................................20   3.2.1.1   Planes de ordenamiento territorial................................................................ 20   3.2.1.2   Otras disposiciones sobre desarrollos urbanísticos....................................... 24   3.2.2   Serv icios públicos.............................................................................................................25   3.2.3   Licencias ambientales.......................................................................................................27   3.2.4   Uso y aprovechamiento de recursos naturales..................................................................29   3.2.4.1   Permiso de Concesión de aguas.................................................................... 30   3.2.4.2   Permiso de Vertimiento de aguas residuales municipales............................ 32   3.2.4.3   Permiso de Vertimientos de Aguas Residuales Municipales en el medio marino 36   3.2.4.4   Manejo y disposición de residuos sólidos..................................................... 37   3.2.4.5   Emisiones a la atmósfera .............................................................................. 39   3.2.4.6   Producción y emisión de ruidos.................................................................... 41   3.2.4.7   Permiso de Ocupación de cauces.................................................................. 42   3.2.4.8   Explotación de canteras ................................................................................ 42   3.2.4.9   Permiso de Aprovechamiento forestal.......................................................... 42   3.2.4.10   Guías ambientales..................................................................................... 42   3.2.5   Procedimientos para el otorgamiento de permisos ambientales.......................................43   3.3   Patrimonio arqueológico y cultural...........................................................................................44   Page 4 3.4   Salud ocupacional y seguridad industrial..................................................................................44   3.5   Participación ciudadana.............................................................................................................46   3.5.1   Consulta con comunidades negras e indígenas.................................................................47   3.6   Prevención de desastres y manejo de vulnerabilidad en asentamientos humanos.....................49   4 Aplicación de las políticas del Banco Mundial...............................................................51   4.1   Salvaguardas del Banco Mundial..............................................................................................51   4.2   Aplicación de las políticas de salvaguardia al PROYECTO.....................................................54   5 Evaluación Ambiental del PROYECTO.........................................................................56   1.1.   Componentes tecnológicos de los Macroproyectos..........................................................56   5.1.1   Utilización de infraestructura de servicios públicos por el PROYECTO.........................58   5.1.2   Criterios ambientales de incorporación de Macroproyectos al esquema de financiación.59   5.2   Evaluación de impacto ambiental de los Macroproyectos ........................................................60   5.2.1   Componentes del ambiente indicadores de impacto.........................................................60   5.3   Identificación de las relaciones entre el PROYECTO y el medio ambiente.............................61   5.3.1   Impactos ambientales generados por los Macroproyectos................................................62   5.3.1.1   Etapa de preconstrucción.............................................................................. 62   5.3.1.2   Etapa constructiva......................................................................................... 63   5.3.1.3   Etapa operativa del proyecto......................................................................... 69   5.4   Conclusiones de la evaluaci ón de impactos ..............................................................................73   6 Marco de manejo ambiental ............................................................................................75   6.1   Estudio Ambiental.....................................................................................................................75   6.2   Manual de especificaciones para el manejo ambiental de Macroproyectos..............................77   6.3   Cláusulas contractuales ambientales para CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de construcción y urbanismo...................................................................................................................78   6.3.1   Aspectos generales............................................................................................................78   6.3.2   Obligaciones ambientales de Constructores y/o Contratistas...........................................80   6.4. Comunicación e información a la Comunidad...........................................................................84   6.5.   Protocolo de auditorías ambientales......................................................................................85   6.5.1.Objetivos...............................................................................................................................85   6.5.2.   Procedimientos..................................................................................................................86   6.5.3.   Registros...........................................................................................................................90   6.6.   Fortalecimiento institucional.................................................................................................90   6.6   Consulta pública para el documento de Marco de Gestión Ambiental......................................98   6.6.1   Diseño de la consulta........................................................................................................98   6.6.1.1   Justificación.................................................................................................. 99   6.6.1.2   Metodología de la consulta........................................................................... 99   Page 5 6.6.2   Análisis de la Consulta .....................................................................................................99   6.6.3   Conclusiones de la consulta............................................................................................102   6.6.4   Consideraciones al MGA................................................................................................102   Objetivos del Manual..............................................................................................................105   Objetivo General..............................................................................................................................105   Objetivos Específicos.......................................................................................................................105   Aspectos generales...................................................................................................................106   Introducción .....................................................................................................................................106   El Estudio Ambiental y el PMA.......................................................................................................107   Especificaciones técnicas y ambientales.................................................................................109   Consideraciones ambientales durante preconstrucción....................................................................109   Localización de Macroproyectos.................................................................................................109   Manejo ambiental en actividades de construcción...........................................................................112   Retiro y manejo de la cobertura vegetal ......................................................................................112   Manejo durante movimientos de tierra........................................................................................113   Protección de fauna......................................................................................................................117   Reforestación, siembra de árboles y empradización (Manejo Paisajístico).................................119   Manejo de aguas lluvias...............................................................................................................122   Manejo de materiales de construcción.........................................................................................123   Manejo de escombros ..................................................................................................................126   Manejo de obras de concreto.......................................................................................................128   Manejo de residuos sólidos..........................................................................................................130   Manejo de residuos líquidos........................................................................................................138   Control de emisión de gases y partículas.....................................................................................142   Manejo de maquinaria y equipo...................................................................................................144   Salud ocupacional y seguridad industrial ....................................................................................146   Manejo de tráfico.........................................................................................................................156   Plan de gestión social (PGS)............................................................................................................159   Información y comunicación durante construcción.....................................................................160   Educación y capacitación ambiental a trabajadores durante construcción .................................161   Empleo de mano de obra..............................................................................................................163   Manejo de patrimonio arqueológico............................................................................................165   Manejo ambiental durante operación...............................................................................................167   Page 6 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 1 Introducción Actualmente el gobierno nacional ha previsto el desarrollo del Programa de Macroproyectos el cual forma parte de la estrategia nacional para cubrir el déficit de Vivienda de Interés Social (VIS) en Colombia. El programa fue concebido en el marco de los objetivos y programas en el capítulo Ciudades Amables del “Plan Nacional de Desarrollo 2006-2010. Estado Comunitario - Desarrollo para Todos” (PND) que consideró como uno de sus principales objetivos “la habilitación de suelo para VIS, mediante la disposición adecuada de servicios públicos domiciliarios, redes viales primarias y secundarias, espacio público y equipamientos sociales y recreativos”. Los Macroproyectos corresponden al “conjunto de acciones orientadas a la ejecución de operaciones urbanas integrales, con capacidad de generar impactos en el conjunto de la estructura espacial urbana y regional y de reorientar el crecimiento general de las mismas. Los Macroproyectos garantizarán la actuación integral del Estado conjuntamente con la participación del sector privado, para la generación de suelo para VIS y la construcción e incorporación de equipamientos e infraestructura de escala regional o nacional en el ordenamiento territorial” El programa de Macroproyectos contará con el apoyo del Banco Mundial el cual financiará del orden de cuatro a seis subproyectos del programa para su adopción e implementación; este conjunto de subproyectos se denominarán a partir de ahora como el PROYECTO. A los subproyectos financiados con recursos del Banco Mundial e incluidos en el PROYECTO aplicarán las estrategias de gestión ambiental, disposiciones y obligaciones ambientales que se describen en este documento. Conforme a las políticas ambientales del Banco Mundial, el PROYECTO debe contar con un Marco de Gestión Ambiental (MGA) conforme a los lineamientos de la política 4.01. En razón al tipo, ubicación, sensibilidad y escala del proyecto propuesto, así como la naturaleza y magnitud de sus impactos potenciales, el proyecto ha sido clasificado en la categoría B. Conforme a las políticas ambientales del Banco, el MGA es responsabilidad del prestatario, en este caso el Gobierno Nacional a través del MAVDT. El personal del Banco apoyará y asistirá al prestatario en la supervisión de MGA del PROYECTO. El MGA tiene como fin garantizar su solidez, la sostenibilidad ambiental en cumplimiento de las Política 4.01 del Banco, se elaboró el presente documento, correspondiente al MGA. El documento cuenta con 6 capítulos: el primero describe el marco conceptual del proyecto e incluye la justificación para la ejecución del mismo; el segundo presenta las etapas de implementación del proyecto conforme a lo establecido en el Decreto 4206/2007 y presenta una lista de los posibles sitios de ubicación de los Macroproyectos; el tercero presenta el marco legal e institucional, que debe ser considerado por los PROPONENTES, así como en los procesos de evaluación de los mismos; el cuarto describe las políticas del Banco y su aplicación específica al PROYECTO, donde se clasifican al PROYECTO dentro de la categoría “B”; el quinto, presenta la evaluación ambiental del PROYECTO, en donde se identifican las actividades tecnológicas requeridas para la implementación de los Page 7 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 2 subproyectos, así como los impactos ambientales que su desarrollo pueden generar sobre el ambiente y la población, y; el sexto presenta el marco de manejo ambiental donde se presentan las medidas de manejo que se deben aplicar al PROYECTO, para garantizar el cumplimiento de la política ambiental 4.01 del Banco, así como la consulta pública realizada a MGA que es también un requisito del Banco para proyectos tipo B. Dentro del Marco de Manejo Ambiental (capítulo 6 del presente documento), se resalta la necesidad de que cada proyecto urbanístico cuente con un Estudio Ambiental, en el cual se identifiquen en forma específica los impactos ambientales que un Macroproyecto puede generar e incluya el Plan de Manejo Ambiental (PMA) para la prevención, mitigación y control. Dicho PMA debe elaborarse en forma específica para cada Macroproyecto y será objeto de evaluación inicial de parte del MAVDT como requisito para evaluar la viabilidad del Macroproyecto, previo a su etapa de implementación. El PMA debe contener las medidas de manejo ambiental, derivadas del Manual de Especificaciones para el Manejo Ambiental de Macroproyectos que han sido elaboradas como parte integral del presente documento. De esta manera el PMA debe adoptar y ajustar el manual para poder establecer las medidas de manejo específicas del proyecto. Para los contratos de urbanismo y construcción, se propone la incorporación de cláusulas contractuales que garanticen que los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS van a realizar sus actividades conforme a la normatividad ambiental colombiana y los requerimientos del Marco de Manejo Ambiental (p.e. debe adoptar el PMA del Macroproyecto). El Marco de Manejo Ambiental presenta la propuesta de Fortalecimiento Institucional, en la que se aclaran las funciones del MAVDT, las Corporaciones y las diferentes entidades involucradas en el desarrollo de los Macroproyectos, en relación con el seguimiento y monitoreo ambiental durante la ejecución de los mismos. Se confirma que el presente Marco de gestión Ambiental, aplica exclusivamente al PROYECTO, que contará con recursos de financiación del Banco Mundial. Dentro de Marco de Manejo Ambiental, finalmente se presenta la metodología y desarrollo de la consulta pública del MGA; para tal efecto se contó con un panel de expertos, conformado por especialistas en Desarrollo Urbano y Regional, Gestión Ambiental, Desarrollo Urbano y Regional, Fundaciones Privadas del Sector de VIS e Ingenieros Ambientales, entre otros. El total de especialistas que aportaron sus conocimientos fue de 8 profesionales. El presente documento incluye los resultados de la consulta, los cuales permitieron ajustar el alcance del MGA del PROYECTO antes de su aprobación final, requisito acordado entre el MAVDT y el Banco Mundial. Page 8 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 3 En este documento se presenta el Marco de Gestión ambiental en 6 capítulos y un anexo, el cual incluye las especificaciones ambientales para los proyectos. Page 9 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 4 1 Marco conceptual del PROYECTO: Antecedentes 1.1 Política de vivienda La política de vivienda en Colombia se remonta a la década de los años treinta cuando se crearon los primeros mecanismos institucionales. En 1932, se fundó el Banco Central Hipotecario con el objetivo principal de promover el sector de la construcción a través del crédito hipotecario. Más adelante, en 1939, se creó el Instituto de Crédito Territorial (ICT), entidad encargada de construir y otorgar crédito para la compra de vivienda con algunos subsidios del Estado a la tasa de interés y al precio de la vivienda. Existió una segunda etapa de impulso para vivienda con subsidio para los pobres con titulación de tierras y la implementación de elementos sanitarios, a esto se le conoce como “Política de Techo para los más pobres”. Los recursos financieros utilizados para la implantación de esta política fue la emisión de bonos emitidos por el Banco Central Hipotecario que se llamaron Cédulas de BCH. A partir de 1971 se inició una política de descentralización del crédito de vivienda y se implementó el plazo de 15 años para préstamos. Para garantizar que los recursos fueran trasladados hacia entes territoriales se reformó el Instituto de Crédito Territorial (ICT) y el sector financiero creó además, las CAV (Corporaciones de Ahorro y Vivienda), el decreto 678 de 1972 creó el UPAC (Unidades de Poder Adquisitivo Corriente) como instrumento de ahorro y préstamo. El gobierno nacional tradicionalmente ha realizado esfuerzos para suplir las demandas de vivienda, asociado al crecimiento positivo de la población principalmente urbana. De destaca la existencia del Instituto de Crédito de Territorial (ICT), a través del cual el Estado fue el gran impulsador de la generación integral de vivienda dentro de una concepción de ciudad integral. En la década del 90, se implementó un cambio de la política de vivienda nacional pasando del subsidio a la oferta a un esquema de subsidio a la demanda lo que implicó un replanteamiento completo de la forma de acción del Estado en el sector y de los diferentes agentes involucrados en el proceso de producción y financiación de la vivienda social. A partir de la Ley 3ª de 1991, el Gobierno nacional circunscribió su acción a la entrega del subsidio a familias seleccionadas por sus características socioeconómicas o de vulnerabilidad y la declaración de elegibilidad de los proyectos (privados o públicos (municipales, distritales o departamentales)) a los cuales los adjudicatarios de subsidio pueden acceder por su propia liberalidad. El tipo de productos entregados supuso que el subsidio cubría sólo una parte del valor de la vivienda, por lo cual las familias deberían al mismo tiempo obtener un crédito complementario en una entidad financiera, las cuales tradicionalmente no habían atendido este sector de la población. Page 10 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 5 A su vez, en la medida en que el nivel nacional se retiró de la producción de vivienda, en los municipios recayó la responsabilidad de habilitar el suelo y, eventualmente, producir directamente las viviendas sociales. De manera que la implantación del nuevo esquema del SFV supuso: · Involucrar al sector privado constructor que hasta entonces sólo se había ocupado esporádicamente de la producción de vivienda social, generalmente como contratista del ICT o de alguna entidad pública municipal o regional. · Complementar el subsidio con crédito para que las familias adjudicatarias pudieran acceder a las viviendas terminadas, lo cual involucró también a las entidades de crédito hipotecario, que sólo excepcionalmente habían considerado a los sectores populares como sujetos de crédito. · Involucrar al municipio, que había participado sólo marginalmente, como actor principal para el desarrollo de los programas a través de la habilitación de suelo, el impulso directo a los programas y la definición de normas que los promovieran 1 . La implantación de este esquema presentó dificultades, tanto para el manejo del subsidio como para el desempeño de los otros actores: los municipios sin experiencia en la producción de vivienda y los privados acostumbrados a otro público y otras reglas. Algunos de estos problemas se han ido superando a lo largo de estos 17 años de vigencia del programa, otros como la habilitación de suelo, continúan. 1.2 Limitaciones del uso del suelo para VIS El documento “Construir ciudades Amables – propuesta para discusión” 2 (2006) hizo un diagnóstico completo de la producción de vivienda social en el país, destacando la escasez de suelo urbanizable, la rigidez de algunas normas urbanísticas locales, las dificultades legales, técnicas y operativas para desarrollar nuevas zonas de expansión y la dificultad de los constructores para obtener financiamiento, como causas principales del “bajo nivel de la oferta formal” 3 . 1 Las grandes ciudades y algunos departamentos tenían entidades encargadas de construir programas para las clases trabajadoras o populares; sin embargo estos programas habían sido muy escasos y no se habían coordinado con los programas nacionales. Habían recibido apoyos nacionales sólo esporádicamente, independientemente de la política de vivienda nacional, que hasta entonces no los contempló como actores de importancia. 2 Presidencia de la República, Departamento Nacional de Planeación, Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial, “Construir ciudades Amables – propuesta para discusión”, DNP, Bogotá, 2.006. 3 Ibid, página 36. Page 11 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 6 Según este texto, el déficit de vivienda en el país se incrementa cada año en cerca de 91 mil unidades anuales “que representan el 49% de los hogares que se forman anualmente. Esta demanda insatisfecha puede optar por la cohabitación o recurrir a una solución en el mercado informal” 4 . En este sentido, estableció que será necesario disponer de 3.566 hectáreas anuales para el desarrollo de programas de vivienda (2.319 para el incremento de hogares y 1.347 el déficit acumulado 5 ), lo que significaría para el caso de las ciudades de más de 100.000 habitantes “la habilitación de más de 50 mil nuevas hectáreas (hasta el 2019), equivalentes a un incremento del área urbana actual de 35%” 6 . Las dificultades para la habilitación de suelo se han agudizado por otros factores, entre los cuales se destacan los siguientes: · La adopción de Planes de Ordenamiento Territorial en los municipios del país por mandato de la ley 388 de 1997, implicó que los municipios definieran precisamente los perímetros, estableciendo normas y procedimientos precisos para la incorporación de nuevo suelo. Estas normas, que son un instrumento indispensable para lograr un desarrollo urbano más funcional y equitativo, han representado en algunas ciudades dificultades para la aprobación de los proyectos, dificultades que se podrán ir superando en la medida en que se tengan mejor conocimiento y habilidad para aplicar el ordenamiento territorial. · También han existido dificultades para asegurar el destino de los terrenos calificados en los POT como Vivienda Social, pues no se desarrollaron los mecanismos adecuados para controlar los precios, ni para impulsar su desarrollo como programas VIP-VIS. En otros casos, las áreas destinadas a programas VIS no se pudieron desarrollar inmediatamente porque no estaban habilitadas para el desarrollo. Es decir, que si bien estaban calificadas en los POT como suelo para VIS, no se habían construido las infraestructuras principales que permitieran su urbanización. · Los municipios no han tenido los recursos necesarios para habilitar los terrenos definidos como VIS. Los proyectos de dotación de infraestructura vial y de servicios públicos programados con los recursos disponibles, están generalmente dirigidos a suplir las deficiencias de áreas desarrolladas informalmente, barrios de normas mínimas o de autoconstrucción. · Si bien en algunas de las ciudades principales los programas VIS impulsados por la administración local a través de una entidad especializada, han tenido un desarrollo importante y continuo (Bogotá. Medellín, por ejemplo), en términos generales, los 4 Ibid. Pág 11. 5 Ciudades Amables identificó 5.231 hectáreas disponibles para el desarrollo de nuevos proyectos en 5 ciudades principales (Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla y Bucaramanga) que solo alcanzarían para los próximos 6 años, considerando que se construyan únicamente las viviendas necesarias para los nuevos hogares. 6 Presidencia de la República, DNP, MAVDT, “Construir ciudades Amables – propuesta para discusión”, Op. Cit. Pág. 19 Page 12 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 7 programas VIS municipales no han logrado la continuidad y la magnitud suficiente para ser protagonistas del nuevo esquema 7 . · El sector privado constructor sólo se ha involucrado esporádicamente en el desarrollo de programas VIS, generalmente con el desarrollo de programas dirigidos a la franja más alta de VIS. Esta situación ha hecho que la urbanización informal continúe y que el déficit de vivienda aumente permanentemente. Se calcula que el mercado formal de vivienda atendió en los últimos 5 años apenas al 51% de los nuevos hogares urbanos. 8 Los programas y estudios recientes indican que algunos de los problemas detectados en los años anteriores persisten en la actualidad, a pesar de los esfuerzos del Gobierno nacional por impulsar el Programa de Vivienda Social como un objetivo explícito en los últimos Planes Nacionales de Desarrollo. Aún persisten grandes dificultades para usar eficientemente los instrumentos de gestión del suelo adoptados por la ley 388/97, tales como el Plan Parcial (instrumento privilegiado para la habilitación de suelo), los bancos inmobiliarios o el mecanismo de reparto equitativo de cargas y beneficios, que si bien en el corto plazo no han logrado una mayor disponibilidad de suelo, su efecto será más notorio en el mediano o largo plazos. 7 Quizás el caso más destacado es Metrovivienda en Bogotá, que logró desarrollar viviendas en los primeros 5 años de operación, con un esquema que abrió una nueva perspectiva a la política de vivienda local articulada a la política nacional y con participación del sector privado, pero cumpliendo los objetivos públicos precisos. Sin embargo. en los últimos años Metrovivienda ha disminuido sus acciones notoriamente; los programas no se desarrollaron a la velocidad planeada; algunos han sido suspendidos y otros nunca se iniciaron . 8 “Durante el último lustro se conformaron anualmente en las zonas urbanas del país, 185 mil hogares urbanos y se construyeron cerca de 94 mil unidades de vivienda legal”. Presidencia de la República, DNP, MAVDT, “Construir ciudades Amables – propuesta para discusión”, DNP, Bogotá, 2.006, Pág. 30. Page 13 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 8 2 Desc ripción del programa de Macroproyectos vivienda de interés social en Colombia - MISN 9 2.1 Objetivos 2.1.1 Objetivo general Los Macroproyectos de Interés Social Nacional - MISN, son intervenciones promovidas con participación del Gobierno nacional en municipios seleccionados que buscan aumentar en forma coyuntural y rápida la oferta de suelos urbanizados para el desarrollo de programas de vivienda de interés social, con énfasis en Vivienda de Interés Prioritario, en los municipios y distritos del país donde se concentra el déficit de vivienda y se han encontrado dificultades para disponer de suelo para los programas VIS. 2.1.2 Objetivos específicos Para lograr este objetivo, el Programa de Macroproyectos de Interés Social Nacional busca promover el desarrollo de grandes proyectos, con las siguientes características: · Los Macroproyectos poseen un componente principal de vivienda prioritaria y social, en general, cuya magnitud mínima está definida en función del déficit de vivienda social registrado por el censo general del 2005 y de los recursos disponibles para su desarrollo. · Los Macroproyectos no culminan en la adopción de una norma específica para la incorporación de un suelo al desarrollo urbano, como ocurre con los planes parciales; son proyectos que deben ser ejecutados por MAVDT, cuya función implica la selección, formulación y ejecución del Macroproyecto hasta la etapa de habilitación de suelo para vivienda VIS-VIP. Implica también que su adopción tenga un “cierre” financiero, en el cual están definidos los recursos necesarios para su ejecución y los responsables de su asignación, así como las formas de gestión de los mismos. · Los Macroproyectos buscan promover el diseño y ejecución de proyectos integrales que contemplen la habilitación de suelo para vivienda de interés social, la provisión de servicios públicos domiciliarios, redes viales de integración urbana, zonal y local, espacios públicos y equipamientos colectivos de diferentes escalas, desarrollando asentamientos urbanos con altos parámetros de calidad urbanística y ambiental. · Los Macroproyectos corresponden a una parte completa de ciudad que incluye la organización de núcleos o ejes de actividades de diferente jerarquía que impulsan la 9 Este capítulo ha sido desarrollado a partir del Marco Conceptual definido por el MAVDT, liderado por el Ing.Jorge Alberto Serna. 2009. Page 14 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 9 localización de comercios y servicios privados múltiples para los ciudadanos y generan dinámicas urbanas que fomentan el mejoramiento futuro del barrio. · Los Macroproyectos son una parte de un nuevo desarrollo en términos de actividades y equipamientos; considerando las necesidades no sólo de la población proyectada para el mismo, sino también necesidades existentes en lo que va a ser una nueva parte del municipio. · Los Macroproyectos promueven el ordenamiento territorial, la compactación urbana, la densificación, el desarrollo y crecimiento equilibrado y equitativo de las ciudades y su articulación con los sistemas de movilidad regional. Por lo tanto, se articulan con el desarrollo de la ciudad, de acuerdo con las perspectivas de ordenamiento previstas en el POT y con la dinámica reciente de la ciudad. 2.2 Tipos de Macroproyectos Los proyectos a desarrollar se clasifican en tres (3) grandes grupos: · Subproyectos Tipo I: Proyectos público – privados de gran escala con inversiones en infraestructura secundaria: agua y saneamiento, vías e infraestructura de transporte, energía y gas y otros costos asociados a la construcción de vivienda de interés social y secundaria. · Subproyectos Tipo II: Proyectos público – privados de gran escala con inversiones en infraestructura secundaria tal como en los proyectos Tipo I, y además la contratación de estudios técnicos y asistencia para la estructuración y el desarrollo de los proyectos. · Subproyectos Tipo III: Proyectos público de gran escala con inversiones en infraestructura secundaria tal como en los proyectos Tipo I, 2.3 Parámetros que rigen el desarrollo de los proyectos Los tres tipos de proyectos se rigen en su totalidad por los elementos que se describen a continuación. 2.3.1 Priorización Se realizará una priorización de los proyectos con base en los siguientes conceptos: · La priorización de los municipios donde deben desarrollarse los proyectos, es decir las ciudades que requieren atención prioritaria, por mayor déficit de vivienda. Se busca Page 15 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 10 inicialmente que en las principales ciudades del país se cuente con un MISN y aquellas que según los documentos CONPES han sido definidas previamente. 2.3.2 Fases de desarrollo de un Macroproyecto El ciclo de ejecución aquí descrito corresponde a los subproyectos de modelo principal (Subproyectos Tipo I). Estos proyectos se desarrollaran en 6 pasos identificados a continuación: Paso 1. Identificación de Subproyecto, pre calificación. MAVDT, en colaboración con los gobiernos estatales y municipales, identificaran lugares potenciales para los Macroproyectos. El proceso de identificación priorizará áreas metropolitanas donde persiste un mayor déficit habitacional o municipios que demuestren un mayor porcentaje de población con deficiencia habitacional. Todos los Subproyectos serán sujetos a un proceso de precalificación basada en criterios técnicos resumidos en la tabla1 debajo y especificados en el Manual Operacional. Los resultados de precalificación serán validados por un equipo contratado por MAVDT. Luego de la precalificación MAVDT anunciara el Subproyecto por medio de una resolución ministerial. Paso 2. Agente de Estructuración del Desarrollo de Contratos de Bienes Raíces. FONVIVIENDA, en nombre de MAVDT, luego del anuncio del Subproyecto contratara a un agente de desarrollo de bienes raíces para manejar la estructuración financiera y legal del Subproyecto. El agente de estructuración combinará su amplia experiencia en inversiones bancarias, financiación de proyectos, legislación de propiedad y bienes raíces y el desarrollo y financiación de bienes raíces. El agente de estructuración liderará la continuidad de los pasos 3,4, 5 mencionados debajo y será contratado por un modelo parecido a los usados en Colombia para la concesión de proyectos complejos de infraestructura. Paso 3. Estudios Técnicos, Adopción y Licencias para el Desarrollo Urbano. El Agente de Estructuración subcontratara- basado en el modelo de términos de referencia incluidos en el Manual Operacional- el Documento Técnico de Soporte (DTS) es un paquete integrado de estudios técnicos uso de tierras y ambientales utilizados por los proyectos de desarrollo de bienes raíces. El DTS incluirá planes para la utilización de terrenos resaltando grandes áreas para uso residencial, comercial e industrial- incluyendo espacios para servicios públicos, parques, instalaciones recreacionales y los requisitos principales y secundarios de infraestructura. Las características claves del DTS se hallan resumidas en más detalle posteriormente. El DTS será revisado por MAVDT antes de ser aprobado para asegurar que el Subproyecto cumpla con todos los criterios técnicos y ambientales. MAVDT adoptara el Subproyecto formalmente a través de una resolución ministerial basada en los resultados del DTS. La adopción del proyecto establecerá el marco regulatorio para la conversión del uso de la tierra Paso 4. Contrato de Agente fiduciario. FONVIVIENDA, en nombre de MAVDT, luego de la adopción del Subproyecto contratará a un agente fiduciario para manejar todas las transacciones comerciales asociadas con la implementación del Subproyecto. El agente Page 16 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 11 fiduciario – de parte de FONVIVIENDA y con el apoyo del Agente de Estructuración – posteriormente asegurará una licencia para el desarrollo urbano a través del municipio, también contratara constructores como esta especificado en el paso 6 debajo. Paso 5 Formación de Fiduciaria de Bienes Raices: el agente de estructuración del desarrollo de bienes raíces estructurará una fiduciaria de bienes raíces o terreno especifico para el Subproyecto. El instrumento fiduciario combinara terrenos públicos y privados y capital necesario para el subproyecto y establecerá obligaciones y derechos contractuales para todas las partes involucradas en el programa. El agente de estructuración trabajaría bajo el marco legal actual y precedente para fiduciarias (fideicomiso mercantil de administración inmobiliaria) incluyendo el marco legal resumido en el programa de Macroproyectos número cuatro. Fideicomiso será creado en dos etapas. Primero el fideicomiso temporal (fideicomiso de parqueo) en el cual los propietarios de terrenos privados se comprometen a entregar sus terrenos al fideicomiso- así suspenderán cualquier desarrollo nuevo- mientras se negocie una estructura final para el fideicomiso. El instrumento del fideicomiso temporal se convertirá en el fideicomiso de bienes raíces luego de completar las negociaciones con los propietarios y de obtener la licencia para el desarrollo urbano. El fideicomiso será administrado por el agente fiduciario contratado en el paso 4. Paso 6: Estructuración e Implementación del Contrato de Desarrollo de Bienes Raíces con el constructor privado. La selección de un terreno y del constructor para implementar el proyecto de desarrollo de bienes raíces será manejado bajo un estilo de concesión, licitación donde los constructores compiten para obtener el derecho de desarrollar el subproyecto – pero no para la compra del terreno. El marco para los derechos de participar en la licitación de desarrollo será estructurado durante una implementación principalmente basada en un método de subsidio mínimo en el cual los constructores compiten para un subsidio mínimo del lado de la oferta requerido para entregar y comercializar un número fijo de unidades VIP. Otros modalidades para la estructuración del proceso licitatorio podrán ser desarrollado e implementado con la revisión previa del Banco. El agente estructurador desarrollara y manejará el proceso de licitación en nombre FONVIVIENDA con supervisión y control del agente fiduciario. Bajo el Subproyecto Tipo II las funciones de diseño y construcción de los agentes estructurador y desarrollador respectivamente, serán incorporados e integraos en un solo contrato que cubrirá los pasos del 2 al 6. Bajo este esquema, el agente estructurador desarrollador será responsable por las etapas de estructuración técnica, financiera e inmobiliaria del proyecto asi como de la implantación, construcción y comercialización del proyecto. El proceso de licitación e incorporación de este agente será consistente con el modelo principal. Bajo esta alternativa de ‘diseño – construcción’ los documentos técnicos y las estructuración ambientales y sociales se harán de manera independiente. Las contrataciones en los dos modelos se harán bajo condiciones del Banco descritas en el capítulo de Adquisiciones y sujetas a la revisión y aprobación del Banco. El resultado de este proceso de licitación será un contrato que dará a los constructores acceso a los subsidios habitacionales anexos y retendrá los derechos para desarrollar el subproyecto en múltiples formas con la obligación de contribuir sobre su propio capital o capitales Page 17 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 12 financiados. El valor de los subsidios anexos para terrenos o desarrollo habitacional será equivalente a un 25% a 40% de los precios de venta de las unidades VIP. El constructor entregara como producto de este contrato de servicios super bloques de dos a cuatro hectáreas por todo el lugar del subproyecto y completara la infraestructura secundaria y las unidades habitacionales para el segmento VIP del proyecto. El contrato será estructurado en tres o cuatro fases de implementación basado en resultado. Luego de entregar los resultados en cada fase el constructor recibirá un porcentaje de los subsidios anexos correspondientes a la siguiente fase. El banco no financiara más del 80% de cualquier fase de implementación para asegurar el constructor asuma el riesgo comercial del subproyecto. Todas las unidades VIS / VIP serán comercializadas y el constructor venderá estas unidades a las familias precalificados como entrega final del contrato de desarrollo de bienes raíces. Al completar exitosamente esta condición del contrato- validado por MAVDT con una revisión previa del banco- el constructor retendrá los derechos a desarrollar el VIS, no –VIS y segmentos comerciales del subproyecto basado en las normas establecidas en la adopción del subproyecto en el paso 4. Una agencia de supervisión técnica independiente será contratado para realizar la supervisión técnica y ambiental del contrato de desarrollo de bienes raíces. La agencia de supervisión técnica aprobara los resultados de cada fase de implementación. 2.3.2.1 Criterios para acceder a recursos de la Nación Para considerar la posibilidad de contar con recursos de la naci ón, además de los criterios y especificaciones ya definidas en los apartes anteriores (normas ambientales, localización, cesiones, equipamientos, accesibilidad, etc.), los Macroproyectos deberán: · Estar localizados en una ciudad prioritaria definida por el Gobierno Nacional. · Justificar la inversión del Gobierno nacional en el macroproyecto de acuerdo con el tipo de VIP propuesta en la ciudad específica, especificando las condiciones actuales de la producción VIS-VIP que lo hacen un producto acorde con las metas del programa de Macroproyectos de interés social nacional. Para su calificación se tendrán en cuenta los siguientes elementos: · Magnitud: Porcentaje de soluciones de viviendas VIP planteadas respecto a la cantidad de viviendas y otras actividades propuestas en el macroproyecto. · Prestación de servicios públicos: Costo de inversiones en las infraestructuras de servicios públicos por vivienda, (tanto por fuera, como dentro del lote del Macroproyecto) para la provisión de agua potable, saneamiento básico y energía eléctrica. Page 18 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 13 · Accesibilidad: Costo de la adecuación de la red vial (externa al proyecto) para prestar servicio al Macroproyecto. Facilidad de conexión con las redes existentes para la prestación del servicio de transporte público eficiente hacia los centros de empleo y servicios. · Rapidez para la ejecución: Tiempo necesario para el inicio y el desarrollo del Macroproyecto. · Participación del promotor (municipio y/o promotor privado) en la financiación global del proyecto: Aportes en tierra, estudios, materiales o recursos financieros para el desarrollo del Macroproyecto. · Compatibilidad con el ordenamiento territorial del municipio y región: o Localización con respecto a las determinantes del POT o el esquema general propuesto para la aglomeración urbana. o Coherencia de la localización y los usos previstos con el modelo de ciudad propuesto. o Localización colindante o cercana del desarrollo urbano existente; o Control de vacíos urbanos entre el desarrollo y la ciudad ya construida; 2.3.2.2 Criterios para selección de municipios Ciudades que requieren atención prioritaria del Programa de Macroproyectos Para seleccionar las ciudades que requieren atención prioritaria, el MAVDT partió de considerar los lugares donde se concentra el déficit de vivienda (cuantitativo y cualitativo), de acuerdo con el censo de 2.005. Municipios prioritarios Se identificaron aquellas ciudades con más de 100.000 habitantes, en el área urbana con el objeto de generar un primer criterio de selección para su análisis. Se incluyeron en estas ciudades aquellos municipios que hacen parte de Áreas Metropolitanas aprobadas o aglomeraciones urbanas definidas. El resultado arrojó el siguiente listado de 27 ciudades (total 84 municipios) que concentran cerca del 75% del déficit total de vivienda en el país. Tabla 2-1 Municipios prioritarios donde el MAVDT ha previsto desarrollar los Macroproyectos Page 19 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 14 n Departamen to Código municipi o Municipio población urbana 2005 Hogares Urbanos Déficit cuantitati vo Déficit cualitativ o VIP VIS- VIP Cajas 1 Bogotá, D.C. 11001 Bogotá, D.C. 6.824.510 1.927.39 0 243.473 87.218 1 Cundinamarc a 25754 Soacha 396.555 103.523 13.811 19.625 1 Cundinamarc a 25269 Facatativá 95.640 26.077 3.329 1.206 1 Cundinamarc a 25899 Zipaquirá 88.527 23.530 1.368 1.374 1 Cundinamarc a 25175 Chía 73.841 19.571 1.509 1.027 1 Cundinamarc a 25473 Mosquera 59.884 15.963 3.828 873 1 Cundinamarc a 25286 Funza 57.110 15.477 3.465 545 1 Cundinamarc a 25430 Madrid 53.858 14.343 5.818 344 1 Cundinamarc a 25126 Cajicá 27.111 7.147 872 233 1 Cundinamarc a 25740 Sibaté 21.188 5.242 1.436 212 1 Cundinamarc a 25758 Sopó 12.834 3.419 493 133 1 Cundinamarc a 25214 Cota 10.787 2.969 825 172 1 Cundinamarc a 25377 La Calera 9.520 2.571 81 85 1 Cundinamarc a 25785 Tabio 9.281 2.325 576 151 1 Cundinamarc a 25260 El Rosal 9.201 2.614 1.117 133 1 Cundinamarc a 25799 Tenjo 7.884 2.052 310 308 1 Cundinamarc a 25769 Subachoque 5.001 1.444 112 64 1 Sub-total 7.762.732 2.175.65 7 282.422 113.703 7.000 5.000 2 Antioquia 05001 Medellín 2.175.681 595.763 36.784 42.052 2 Antioquia 05088 Bello 358.139 92.692 4.894 5.880 2 Antioquia 05360 Itagüí 213.237 58.137 975 2.476 2 Antioquia 05266 Envigado 165.420 46.641 1.817 1.511 2 Antioquia 05212 Copacabana 52.829 14.050 374 682 2 Antioquia 05129 Caldas 52.696 13.962 425 854 2 Antioquia 05631 Sabaneta 35.242 9.896 354 293 2 Antioquia 05380 La Estrella 28.812 7.617 182 358 2 Antioquia 05308 Girardota 25.011 6.583 528 366 2 Antioquia 05079 Barbosa 18.608 4.651 111 361 Page 20 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 15 n Departamen to Código municipi o Municipio población urbana 2005 Hogares Urbanos Déficit cuantitati vo Déficit cualitativ o VIP VIS- VIP Cajas 2 Sub-total 3.125.675 849.992 46.445 54.833 5.000 4.000 3 Valle del Cauca 76001 Cali 2.083.171 544.793 51.413 30.165 3 Valle del Cauca 76520 Palmira 228.122 60.590 6.348 1.126 3 Valle del Cauca 76892 Yumbo 80.927 21.578 3.011 2.114 3 Valle del Cauca 76364 Jamundí 65.758 16.335 1.508 613 3 Valle del Cauca 76130 Candelaria 19.620 5.493 677 184 3 Sub-total 2.477.598 648.789 62.957 34.201 4.000 3.000 4 Atlántico 08001 Barranquilla 1.142.312 256.489 36.593 31.488 4 Atlántico 08758 Soledad 460.996 102.169 14.053 23.778 4 Atlántico 08433 Malambo 95.258 20.301 3.022 6.847 4 Atlántico 08296 Galapa 28.687 6.171 699 5.450 4 Atlántico 08573 Puerto Colombia 20.654 4.564 267 1.160 4 Sub-total 1.747.907 389.694 54.634 68.723 4.000 1.500 5 Bolívar 13001 Cartagena 842.228 195.056 25.397 43.872 5 Bolívar 13836 Turbaco 57.714 12.739 1.342 10.425 5 Bolívar 13052 Arjona 47.451 9.926 1.498 7.933 5 Sub-total 947.393 217.721 28.237 62.230 4.000 1.000 6 Santander 68001 Bucaramanga 509.216 136.252 17.609 6.325 6 Santander 68276 Floridablanca 243.859 62.624 6.602 2.632 6 Santander 68307 Girón 117.941 29.697 4.017 1.582 6 Santander 68547 Piedecuesta 92.736 23.530 3.018 1.097 6 Sub-total 963.752 252.103 31.245 11.636 4.000 1.500 7 Norte de Santander 54001 Cúcuta 567.664 140.682 16.360 21.109 7 Norte de Santander 54874 Villa del Rosario 66.754 16.514 1.131 3.992 7 Norte de Santander 54405 Los Patios 65.119 16.405 2.092 2.231 7 Norte de Santander 54261 El Zulia 11.305 2.752 201 695 7 Sub-total 710.842 176.353 19.784 28.027 3.000 1.000 8 Risaralda 66001 Pereira 371.239 100.946 4.746 4.732 8 Risaralda 66170 Dosquebradas 169.844 44.145 2.450 1.781 8 Risaralda 66400 La Virginia 30.688 8.042 899 607 8 Sub-total 571.771 153.133 8.095 7.120 1.500 1.000 9 Tolima 73001 Ibagué 468.647 128.661 10.955 8.491 1 0 Caldas 17001 Manizales 353.312 96.154 4.578 3.399 1 0 Caldas 17174 Chinchiná 45.113 11.629 750 698 Page 21 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 16 n Departamen to Código municipi o Municipio población urbana 2005 Hogares Urbanos Déficit cuantitati vo Déficit cualitativ o VIP VIS- VIP Cajas 1 0 Caldas 17873 Villamaría 36.667 9.477 463 436 1 0 Caldas 17486 Neira 13.967 3.547 412 169 1 0 Sub-total 449.059 120.807 6.202 4.703 1.500 500 1 1 Magdalena 47001 Santa Marta 385.122 88.470 11.289 25.296 1.500 500 1 2 Cesar 20001 Valledupar 299.065 67.192 5.632 12.570 1 2 Cesar 20013 Agustín Codazzi 38.565 8.630 1.208 2.549 1 2 Cesar 20621 La Paz 13.101 2.689 316 624 1 2 Cesar 20750 San Diego 7.311 1.657 106 428 1 2 Cesar 20443 Manaure 7.229 1.366 104 688 1 2 Sub-total 365.271 81.534 7.365 16.859 1.500 500 1 3 Quindío 63001 Armenia 273.114 75.032 4.290 3.366 1 3 Quindío 63130 Calarcá 56.200 14.985 904 831 1 3 Quindío 63401 La Tebaida 30.609 8.102 949 463 1 3 Sub-total 359.923 98.119 6.142 4.660 1.500 500 1 4 Meta 50001 Villavicencio 356.464 96.907 9.077 12.363 1.500 500 1 5 Nariño 52001 Pasto 312.377 80.307 7.861 5.257 1.500 500 1 6 Huila 41001 Neiva 295.961 79.103 6.008 5.491 1.500 500 1 7 Valle del Cauca 76109 Buenaventura 292.947 65.094 6.690 25.544 3.500 1 8 Córdoba 23001 Montería 286.575 64.536 8.156 39.875 1.500 500 1 9 Sucre 70001 Sincelejo 219.639 47.970 6.391 11.730 1 9 Sucre 70215 Corozal 45.402 9.471 1.035 2.491 1 9 Sub-total 265.041 57.441 7.426 14.221 1.500 500 2 0 Cauca 19001 Popayán 226.978 59.839 7.437 3.919 Page 22 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 17 n Departamen to Código municipi o Municipio población urbana 2005 Hogares Urbanos Déficit cuantitati vo Déficit cualitativ o VIP VIS- VIP Cajas 2 0 Cauca 19807 Timbío 10.918 2.867 418 501 2 0 Cauca 19256 El Tambo 5.710 1.385 436 220 2 0 Cauca 19130 Cajibío 1.586 467 41 92 2 0 Sub-total 245.192 64.558 8.332 4.732 1.500 500 2 1 Santander 68081 Barrancabermej a 170.810 44.380 1.829 7.940 1.500 500 2 2 Boyacá 15001 Tunja 146.621 40.850 2.565 2.712 1.500 500 2 3 La Guajira 44001 Riohacha 136.183 30.353 10.580 9.841 1.500 500 2 4 Valle del Cauca 76147 Cartago 122.001 33.857 5.870 1.297 1.500 500 2 5 Caquetá 18001 Florencia 121.898 30.207 4.501 6.103 1.500 500 2 6 Antioquia 05045 Apartadó 111.887 27.975 6.618 3.514 1.500 500 2 7 Chocó 27001 Quibdó 101.134 22.897 2.333 19.305 2.000 Total: 23.520.42 2 6.167.46 8 670.006 610.406 62.00 0 28.00 0 Totales 31.890.89 2 8.208.71 3 899.284 1.199.699 90.00 0 73,8% 75,1% 74,5% 50,9% (NOTA: Con la Fundación Mario Santo domingo y las administraciones municipales. de Cartagena y Barranquilla se trabajo sobre 5.000 VIP con subsidio y para Manizales 2.500) Fuente: MAVDT. 2008. A estas ciudades, se agregaría el municipio de Tumaco, que se debe financiar con dineros de la Dirección Nacional de Estupefacientes. Page 23 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 18 3 Marco legal e institucional 3.1 Marco Legal En este capítulo se presenta una descripción de los aspectos legales que se deben considerar a la hora de desarrollar los Macroproyectos. Estos aspectos deben ser considerados aún desde su formulación y durante sus fases de implementación y ejecución de los proyectos. El desarrollo de Macroproyectos, involucra la localización en donde se deben considerar criterios ambientales y normativos, así como el uso y aprovechamiento de los recursos naturales durante las labores de construcción y funcionamiento de los proyectos. Atendiendo a las políticas del Banco Mundial, los proyectos por lo tanto, deben enmarcarse dentro de un desarrollo ambientalmente viable y dentro del cumplimiento de las normas ambientales que rigen para Colombia. 3.2 Normas generales Para la regulación ambiental en Colombia, a través del Congreso y del gobierno ha expedido diversas normas, algunas anteriores al Código de Recursos Naturales Renovables (Ley 23 de 1973 y Decreto Ley 2811 de 1974), y numerosas posteriores, entre las más relevantes el Código Sanitario Nacional (Ley 09 de 1979), la Ley 99 de 1993, esta última en desarrollo de la Constitución Nacional expedida en 1991, la cual estableció el marco jurídico para la protección ambiental. La ley 99 de 1993 estableció el Ministerio del Ambiente y reordenó el sector público encargado de la gestión y conservación del Medio Ambiente y los Recursos Naturales Renovables, así como el Sistema Nacional Ambiental (SINA). La Constitución Nacional de 1991 sentó algunas bases para el manejo y control de los recursos naturales renovables y el medio ambiente, entre las cuales pueden citarse las siguientes: Los parques naturales y otros bienes que declare la ley son inalienables, imprescriptibles e inembargables (63). Las condiciones del crédito agropecuario deben tener especialmente en cuenta los riesgos de las calamidades ambientales (66). Corresponde a las entidades públicas regular la utilización del suelo y del espacio aéreo urbano en defensa del interés común (82). Las Corporaciones Autónomas Regionales, que son en la actualidad las entidades encargadas de la administración y manejo de los Recursos Naturales Renovables, han sido nuevamente mencionadas en la Carta y existe la posibilidad de que cuenten con una regulación especial en cuanto a creación y funcionamiento (150 # 7). Page 24 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 19 A la Contraloría General de la República se le ha confiado la función de presentar un informe anual sobre el estado de los recursos naturales y el medio ambiente (268 # 7). Por su parte, la Procuraduría General de la Nación debe defender los intereses colectivos, en especial el ambiente (art. 277 # 4) y al Defensor del pueblo le compete interponer las acciones populares (282 # 5). En la dimensión de las entidades territoriales, a las asambleas departamentales se les ha encomendado adoptar disposiciones sobre el ambiente (300 # 2) y a los consejos municipales, reglamentar los usos del suelo (313 # 7) y dictar normas para el control, la preservación y la defensa del patrimonio ecológico del municipio (313 # 9). Los concejos, los denominados territorios indígenas, deben velar por la preservación de los recursos naturales (330 # 5). La explotación de éstos ha de efectuarse sin desmedro de la integridad cultural, social y económica de las comunidades indígenas (par 330). La Constitución ha instaurado numerosos instrumentos orientados a garantizar el control y protección de los derechos y entre ellos los relativos al medio ambiente, dentro de los cuales se destacan, los siguientes: El derecho de tutela, que permite una protección inmediata de los derechos constitucionales fundamentales cuando quiera que resulten vulnerados o amenazados por la acción u omisión de cualquiera autoridad pública. (86). La denominada acción de cumplimiento, conforme a la cual se puede acudir a la autoridad judicial para hacer efectiva la ejecución de una ley o de un acto administrativo. (87). Las acciones populares, específicamente previstas para la protección de los derechos e intereses colectivos, los cuales, están relacionados, entre otras materias, con el ambiente. (88). Las acciones colectivas que posibilitan, independientemente de las pretensiones individualizadas, demandar la reparación del daño causado a un número plural de personas. (88). Casi una década después, la ley 790 del 2002 se fusionó parte del Ministerio de Desarrollo Económico para convertirlo en el Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial (MAVDT); posteriormente mediante decreto 216 del 2003 se le determinaron los objetivos y la estructura orgánica básica. Las funciones asignadas por la ley 99 de 1993 continuaron al igual que las responsabilidades, como la de coordinar del Sistema Nacional Ambiental – SINA, compuesto principalmente por las 34 autoridades ambientales regionales y 5 grandes centros urbanos (con población mayor de 1’000.000 de habitantes en el área urbana distrital o metropolitana), y los Distritos de Santa Marta, Cartagena y Barranquilla creados en virtud de Page 25 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 20 la ley 768/02 ( ART 13) ley de Distritos, así como por diversas entidades sectoriales, entre otros. Dentro de la normatividad ambiental se destaca igualmente la Ley 1333 de Julio de 2009, que establece el régimen sancionatorio ambiental, la cual deberá considerarse durante el desarrollo de los Macroproyectos. De esta ley se destacan los siguientes aspectos: · El estado es el titular de la potestad sancionatoria en materia ambiental a través del MAVDT (Art 1). · Las infracciones son consideradas como “toda acción u omisión que constituya violación de las normas contenidas en el Código de Recursos Naturales, Renovables Decreto-ley 2811 de 1974, en la Ley 99 de 1993, en la Ley 165 de 1994, y en las demás disposiciones ambientales vigentes, en que las sustituyan o modifiquen y en los actos administrativos emanados de la autoridad ambiental competente. · Las sanciones administrativas en materia ambiental tienen una función preventiva, correctiva y compensatoria, para garantizar la efectividad de los principios y fines previstos en la Constitución, los tratados internacionales, la ley y el reglamento (Art 4). · La actividad que se esté ejecutando puede ser suspendida por la autoridad ambiental cuando de su realización pueda derivarse daño o peligro a los recursos naturales, al medio ambiente, al paisaje o la salud humana, o cuando se haya iniciado sin contar con la licencia ambiental, permiso, concesión o autorización, o cuando se incumplan los términos, condiciones y obligaciones establecidas en las mismas (Art 39). 3.2.1 Normas reglamentarias de uso del suelo 3.2.1.1 Planes de ordenamiento territorial La Ley 388 de 1997 define el Plan de Ordenamiento Territorial como un instrumento técnico y normativo para ordenar el territorio municipal o distrital, que comprende el conjunto de objetivos, directrices, políticas, estrategias, metas, programas, actuaciones y normas destinadas a orientar y administrar el desarrollo físico del territorio y la utilización del suelo. Además, establece a los municipios como función indelegable el formular y adoptar los Planes de Ordenamiento Territorial. En el Artículo 24, Numeral 1 de la Ley 388 de 1997 y en el parágrafo 6, Artículo primero de la Ley 507 de 1999 se concede a las Corporaciones Autónomas Regionales y/o Autoridades Ambientales la competencia para concertar y aprobar los proyectos de planes de ordenamiento territorial municipales. Page 26 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 21 Dentro de la Ley 388/97, en su artículo 3 se establece que el ordenamiento del territorio constituye una función pública, para el cumplimiento de los siguientes fines: · Posibilitar a los habitantes el acceso a las vías públicas, infraestructuras de transporte y demás espacios públicos, y su destinación al uso común, y hacer efectivos los derechos constitucionales de la vivienda y los servicios públicos domiciliarios. · Atender los procesos de cambio en el uso del suelo y adecuarlo en aras del interés común, procurando su utilización racional en armonía con la función social de la propiedad a la cual le es inherente una función ecológica, buscando el desarrollo sostenible. · Propender por el mejoramiento de la calidad de vida de los habitantes, la distribución equitativa de las oportunidades y los beneficios del desarrollo y la preservación del patrimonio cultural y natural. · Mejorar la seguridad de los asentamientos humanos ante los riesgos naturales. En el artículo 8 se establece los tipos de actuaciones urbanísticas que los municipios pueden ejercer, dentro de las cuales se destacan las siguientes: 10 · Clasificar el territorio en suelo urbano, rural y de expansión urbana. · Localizar y señalar las características de la infraestructura para el transporte, los servicios públicos domiciliarios, la disposición y tratamiento de los residuos sólidos, líquidos, tóxicos y peligrosos y los equipamientos de servicios de interés público y social, tales como centros docentes y hospitalarios, aeropuertos y lugares análogos. · Establecer la zonificación y localización de los centros de producción, actividades terciarias y residenciales, y definir los usos específicos, intensidades de uso, las cesiones obligatorias, los porcentajes de ocupación, las clases y usos de las edificaciones y demás normas urbanísticas. · Determinar espacios libres para parques y áreas verdes públicas, en proporción adecuada a las necesidades colectivas. · Determinar las zonas no urbanizables que presenten riesgos para la localización de asentamientos humanos, por amenazas naturales, o que de otra forma presenten condiciones insalubres para la vivienda. · Determinar las características y dimensiones de las unidades de actuación urbanística, de conformidad con lo establecido en la presente ley. · Calificar y localizar terrenos para la construcción de viviendas de interés social. 10 Artículo corregido mediante FE DE ERRATAS contenida en el Diario Oficial No. 43.127 del 12 de septiembre de 1997. Page 27 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 22 · Calificar y determinar terrenos como objeto de desarrollo y construcción prioritaria. · Dirigir y realizar la ejecución de obras de infraestructura para el transporte, los servicios públicos domiciliarios y los equipamientos públicos, directamente por la entidad pública o por entidades mixtas o privadas, de conformidad con las leyes. · Expropiar los terrenos y las mejoras cuya adquisición se declare como de utilidad pública o interés social, de conformidad con lo previsto en la ley. El documento de POT como instrumento de planificación, deberá contener tres componentes. Un componente general, un componente Urbano y un componente rural. El componente Urbano corresponde al instrumento para la administración del desarrollo y la ocupación del espacio físico clasificado como suelo urbano y suelo de expansión urbana, que integra políticas de mediano y corto plazo, procedimientos e instrumentos de gestión y normas urbanísticas. Este componente deberá contener por lo menos: · Las políticas de mediano y corto plazo sobre uso y ocupación del suelo urbano y de las áreas de expansión, en armonía con el modelo estructural de largo plazo adoptado en el componente general y con las previsiones sobre transformación y crecimiento espacial de la ciudad. · La localización y dimensionamiento de la infraestructura para el sistema vial, de transporte y la adecuada intercomunicación de todas las áreas urbanas y la proyectada para las áreas de expansión; la disponibilidad de redes primarias y secundarias de servicios públicos a corto y mediano plazo; la localización prevista para los equipamientos colectivos y espacios libres para parques y zonas verdes públicas de escala urbana o zonal, y el señalamiento de las cesiones urbanísticas gratuitas correspondientes a dichas infraestructuras. · La delimitación, en suelo urbano y de expansión urbana, de las áreas de conservación y protección de los recursos naturales, paisajísticos y de conjuntos urbanos, históricos y culturales, de conformidad con la legislación general aplicable a cada caso y las normas específicas que los complementan en la presente ley; así como de las áreas expuestas a amenazas y riesgos naturales. · La determinación, en suelo urbano y de expansión urbana, de las áreas objeto de los diferentes tratamientos y actuaciones urbanísticas. · La estrategia de mediano plazo para el desarrollo de programas de vivienda de interés social, incluyendo los de mejoramiento integral, la cual incluirá directrices y parámetros para la localización en suelos urbanos y de expansión urbana, de terrenos necesarios para atender la demanda de vivienda de interés social, y el señalamiento de los correspondientes instrumentos de gestión; así como los mecanismos para la reubicación de los asentamientos humanos localizados en zonas de alto riesgo para la Page 28 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 23 salud e integridad de sus habitantes, incluyendo la estrategia para su transformación para evitar su nueva ocupación. Los POT tienen la obligación de conformar localmente escenarios espaciales y urbanísticos basados en el respeto de la oferta ambiental, el derecho de la población a asentarse en sitios adecuados y seguros, la obligación de las autoridades de incluir como elementos estructurantes del plan, los relacionados con las proyecciones en cuanto la infraestructura básica, la prestación de servicios públicos. Los POT obligan a las autoridades a repensar el escenario ambiental a largo plazo, buscando garantizar la satisfacción de las necesidades sociales básicas (servicios) como base para la formulación del plan. El desarrollo de Macroproyectos en un municipio debe considerar la reglamentación de uso del suelo establecida en el POT, buscando que estos se integren al desarrollo urbanístico y permita lograr asentamientos libres de riesgos ambientales y en condiciones de infraestructura, servicios de transporte, servicios públicos y equipamientos adecuados. De esta manera los predios que se consideren para la ubicación de los Macroproyectos deben tener en cuenta los lineamientos para suelos urbanizables definidos por el POT, entre los cuales se destacan los siguientes: · Conservar los objetivos de los POT que incluye el promover el ordenamiento del territorio, el uso racional del suelo, la preservación y defensa del patrimonio ecológico y cultural y la prevención de desastres en asentamientos de alto riesgo (Art 1, Ley 388/97). · Garantizar que la utilización del suelo por parte de sus propietarios se ajuste a la función social de la propiedad y permita hacer efectivos los derechos constitucionales a la vivienda y a los servicios públicos domiciliarios, y velar por la creación y la defensa del espacio público, así como por la protección del medio ambiente y la prevención de desastres (Art 1, Ley 388/97). · Garantizar que los predios no se ubica en áreas críticas de recuperación y control para la prevención de desastres, así como las áreas con fines de conservación y recuperación paisajística (Art 1, Ley 388/97). · Garantizar que los predios no se ubican en zonas no urbanizables, que de acuerdo con el POT están definida como aquellas que presentan riesgos para la localización de asentamientos humanos, por amenazas naturales, o que de otra forma presenten condiciones insalubres para la vivienda. · Posibilitar el dimensionamiento e implementación de infraestructura para el sistema vial, de transporte y la adecuada intercomunicación de todas las áreas urbanas; la disponibilidad de redes primarias y secundarias de vías y servicios públicos a corto y mediano plazo; la localización prevista para equipamientos colectivos y espacios públicos para parques y zonas verdes públicas y el señalamiento de las cesiones urbanísticas gratuitas correspondientes a dichas infraestructuras. Lo anterior, de Page 29 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 24 acuerdo con el alcance del los requisitos para el componente Urbano del POT (Art 16, Ley 388/97). Es de destacar que el Articulo 2 del Decreto 4260 de 2007, referente a los Macroproyectos, establece que “ De conformidad con lo previsto en el artículo 79 de la Ley 1151 de 2007, los Macroproyectos son determinantes que se constituyen en normas de superior jerarquía en los términos del artículo 10 de la Ley 388 de 1997, y se entenderán incorporados en los Planes de Ordenamiento Territorial de los municipios y distritos, así como en las directrices de ordenamiento de las áreas metropolitanas .” De esta forma, las determinaciones tomadas en desarrollo de los macroproyectos deberán ser acogidas por los municipios dentro de los procesos de revisión y ajuste de los Planes de Ordenamiento Territorial los municipios y distritos. 3.2.1.2 Otras disposiciones sobre desarrollos urbanísticos A la hora de formular e implementar los Macroproyecto, adicionalmente deben considerarse las siguientes disposiciones: · El Decreto Nacional 2181 de 2006, por el cual se reglamentan parcialmente las disposiciones relativas a Planes Parciales contenidas en la Ley 388 de 1997 y se dictan otras disposiciones en materia urbanística. El Plan parcial, es el instrumento mediante el cual se desarrollan y complementan las disposiciones de los planes de ordenamiento territorial, para áreas determinadas del suelo urbano y para las áreas incluidas en el suelo de expansión urbana, además de las que deban desarrollarse mediante unidades de actuación urbanística, macroproyectos u otras operaciones urbanas especiales. Mediante el plan parcial se establece el aprovechamiento de los espacios privados, con la asignación de sus usos específicos, intensidades de uso y edificabilidad, así como las obligaciones de cesión y construcción y dotación de equipamientos, espacios y servicios públicos, que permitirán la ejecución asociada de los proyectos específicos de urbanización y construcción de los terrenos incluidos en su ámbito de planificación. · El Decreto 1600 del 20 de mayo del 2005 “por el cual se reglamentan las disposiciones sobre licencias urbanísticas, reconocimientos de edificaciones y legalización de asentamientos humanos”. · Decreto 1469 de 2010, Ministerio de ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial. Por el cual se reglamentan las disposiciones relativas a las licencias urbanísticas; al reconocimiento de edificaciones; a la función pública que desempeñan los curadores urbanos; y se expiden otras disposiciones. · El Decreto 2079 de 2003 plantea el perfeccionamiento de los aspectos relacionados con: Page 30 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 25 o La delimitación de las áreas de alto riesgo, la prevención de desastres y el manejo de la vulnerabilidad funcional que se puede dar sobre asentamientos humanos. o Temas relacionados con la población de resguardos indígenas, reservas forestales, parques nacionales naturales o licencias vigentes para el desarrollo de actividades económicas como la minería y petróleos. o Instrumentos de gestión de suelo, lineamientos para macroproyectos y planes parciales o proyectos no contemplados de VIS. o La evaluación del cumplimiento de planes, programas y proyectos contemplados en el corto plazo y que debieron ser realizados por la anterior administración 3.2.2 Servicios públicos P ara el suministro de servicios públicos en lo que tiene que ver con suministro de agua y saneamiento básico, en Colombia se cuenta con las siguientes normas: El Código de los Recursos Naturales Renovables (Decreto-Ley 2811 de 1974) y los reglamentos que subsisten; El Código Sanitario Nacional (Ley 09 de 1979) y los reglamentos; El marco jurídico establecida por la Constitución Nacional; La Ley 99 de 1993 y los reglamentos pertinentes La ley 142 de 1994 y sus reglamentos (Régimen de los servicios públicos domiciliarios); La ley 373 de 1997 sobre uso eficiente y ahorro de agua La ley 388 de 1997 sobre planes de ordenamiento territorial Código Penal La ley 388/97, establece que, en cumplimiento del mandato constitucional contenido en el artículo 367 de la Constitución Política y con el fin de evitar que puedan haber zonas urbanas sin posibilidad de cobertura de servicios públicos domiciliarios, a partir de su promulgación, el perímetro urbano municipal no puede ser mayor que el denominado perímetro de servicios (Parágrafo 2º artículo 12 Ley 388/97). La Ley 142/94, es una consecuencia de la reforma constitucional de 1991. Se provee el marco de acción para la participación privada en servicios antes planificados y administrados exclusivamente por el estado y se establece el esquema regulatorio general para su provisión. La Ley 142 crea las comisiones de regulación como delegación del poder ejecutivo, y a la Superintendencia de Servicios Públicos como entidad defensora de los derechos del consumidor. Vista en perspectiva, no desliga completamente la intervención estatal, al catalogar los servicios públicos domiciliarios como esenciales. Por tanto, el estado todavía preserva su Page 31 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 26 responsabilidad última sobre estas actividades. Desde el punto de vista de la incorporación del medio ambiente y los recursos naturales, la ley 142 no contiene muchas referencias directas. A continuación se mencionan las más importantes: Se invocan los principios de intervención del Estado en los servicios públicos, con énfasis en principios de calidad, eficiencia y solidaridad, quedando la componente ambiental sin mención explícita (artículo 2). El artículo 3 menciona la protección de los recursos naturales como un instrumento de intervención estatal en servicios públicos domiciliarios. El artículo 5 establece que es competencia de los municipios “Asegurar que se presten a sus habitantes, de manera eficiente, los servicios domiciliarios de acueducto, alcantarillado, aseo, energía eléctrica, y telefonía pública básica conmutada, por empresas de servicios públicos de carácter oficial, privado o mixto, o directamente por la administración central del respectivo municipio en los casos previstos en el artículo siguiente.” El artículo 11 habla de la obligación de las empresas de cumplir con su función ecológica; en particular “deben proteger la diversidad e integridad del ambiente, y conservar áreas de especial importancia ecológica, conciliando estos objetivos con la necesidad de aumento de cobertura y costeabilidad de los servicios.” El artículo 25 estipula que las empresas de servicios públicos requieren contratos de concesión para usar las aguas, y de permisos ambientales y sanitarios que la índole de sus actividades haga necesarios. Este mismo artículo plantea la obligación de quienes presten servicios públicos, de invertir en el mantenimiento y recuperación del bien público explotado a través de contratos de concesión. El artículo 39 amplía el alcance del contrato de concesión de aguas, en el cual es posible establecer las condiciones en las que se debe devolver el agua después de usada. En cuanto a las características de las redes o sistemas, se plantea que no se pueden exigir características específicas más allá de las necesarias para garantizar calidad del servicio, sin detrimento de la competencia. El artículo 34 es relevante para coordinar las relaciones entre las autoridades ambientales y sectoriales, prohibiendo las discriminaciones por precios predatorios. El artículo 52 reglamenta el control de gestión de las firmas del sector. Este concepto no tiene ningún sentido regulatorio sino en actividades en las que, como consecuencia de la competencia, o de la regulación de precios, y por la posibilidad de manipular las cifras, se tengan incentivos a la reducción del esfuerzo. De acuerdo al artículo 79, le corresponde a la Superintendencia de Servicios Públicos Domiciliarios vigilar y controlar a las empresas prestadoras de servicios públicos en el Page 32 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 27 cumplimiento de las leyes y actos administrativos relacionados en forma directa e inmediata con los usuarios. Las sanciones impuestas por la Superintendencia están vinculadas a un determinado número de salarios mínimos (artículo 81), y no a la magnitud de la infracción cometida. El Decreto 1469/2010 establece en su artículo 22 que la licencia de urbanización requiere de una Certificación expedida por las empresas de servicios públicos domiciliarios o la autoridad o autoridades municipales o distritales competentes, acerca de la disponibilidad inmediata de servicios públicos en el predio o predios objeto de la licencia. Este aspecto se considera relevante para la vinculación de proyectos a la línea de crédito del Banco Mundial. Este requisito se extiende a servicios como energía, recolección y disposición final de basuras, telefonía, gas natural. “Cuando haya servicios públicos disponibles de acueducto y saneamiento básico será obligatorio vincularse como usuario y cumplir con los deberes respectivos, o acreditar que se dispone de alternativas que no perjudiquen a la comunidad. La Superintendencia de Servicios Públicos será la entidad competente para determinar si la alternativa propuesta no causa perjuicios a la comunidad”. (Parágrafo del articulo 16 – Ley 142 de 1994). 3.2.3 Licencias ambientales El Título VIII de la Ley 99 de 1993 establece la Licencia Ambiental como un requisito obligatorio previo al desarrollo de cualquier actividad que pueda producir un deterioro grave a los recursos naturales renovables o al ambiente. Para el caso específico de las obras y procedimientos correspondientes al sector de agua potable, saneamiento básico y ambiental y sus actividades complementarias, el artículo 207 de la Resolución 1096 de 2000 del MDE ó RAS 2000 establece la obligatoriedad de obtener las licencias ambientales de acuerdo a los términos de la Ley. La Licencia Ambiental, tal como se expresa en la Ley 99 de 1993 y en el Decreto 2820 de 2010, es un procedimiento administrativo que busca garantizar procesos de evaluación de impacto ambiental, y se otorga por la vida útil del proyecto, obra o actividad que se va a ejecutar y cobija las fases de construcción, operación, mantenimiento, abandono y/o terminación pertinentes. Los Términos de Referencia constituyen una herramienta con la cual se pretende facilitar el proceso de elaboración del Estudio de Impacto Ambiental y una guía general, más no exclusiva, para la elaboración del mismo. Por tanto, es responsabilidad del interesado en obtener la Licencia Ambiental, que al elaborar el Estudio de Impacto Ambiental este se sujete a unos Términos de Referencia genéricos o específicos que serán fijados por la Autoridad Ambiental competente. Si se utilizan términos de referencia genéricos, la Autoridad Page 33 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 28 Ambiental podrá pedir al interesado la información adicional que se considere indispensable sin que el llenado de este requisito garantice el otorgamiento de la Licencia Ambiental. En el procedimiento para el otorgamiento de las Licencias Ambientales, la autoridad ambiental decidirá la necesidad de presentar o no el Diagnóstico Ambiental de Alternativas y definirá sus términos de referencia, cuando estos no estén previstos para el sector productivo que las solicita. La ley ha establecido que algunos proyectos pueden requerir de la formulación de un Diagnóstico Ambiental de Alternativas el cual debe incluir " información sobre la localización y características del entorno geográfico, ambiental y social de las alternativas del proyecto, además de un análisis comparativo de los efectos y riesgos inherentes a la obra o actividad, y de las posibles soluciones y medidas de control y mitigación para cada una de las alternativas ." Si no se requiere Diagnóstico Ambiental de Alternativas o una vez elegida la alternativa, debe elaborarse el Estudio de Impacto Ambiental (E.I.A), el cual es el instrumento de planificación ambiental que permite mejorar la calidad de las decisiones públicas relacionadas con las implicaciones ambientales de proyectos, políticas, planes y programas de desarrollo regional o sectorial. Para procesar la licencia ambiental se requiere de la presentación de un estudio de impacto ambiental el cual debe contener información sobre la localización del proyecto, y los elementos abióticos, bióticos y socioeconómicos del medio que puedan sufrir deterioro por la respectiva obra o actividad, para cuya ejecución se pide la licencia, y la evaluación de los impactos que puedan producirse. Además, incluirá el diseño de los planes de prevención, mitigación, corrección y compensación de impactos y el plan de manejo ambiental de la obra o actividad. La Ley 99 de 1993 se encuentra reglamentada actualmente mediante el decreto 2820 de 2010 en materia de licenciamiento. En el artículo 7 se hace perentoria la exigencia de licencia ambiental para las actividades que luego se listan como de competencia del MAVDT (artículo 8) y de las Corporaciones Autónomas Regionales (artículo 9) dando a las autoridades de los grandes centros urbanos las mismas competencias de las CAR. En general se puede concluir de conformidad con la ley 99/93 y el decreto 1220 de 2004, que los proyectos urbanísticos no requieren Licencia Ambiental, por su bajo impacto. Para realizar aprovechamiento de los recursos naturales como remoción de relictos de bosque, ocupación de cauces, generación y descarga de vertimientos, captaciones de agua de fuentes naturales, entre otros; el gestor debe solicitar y obtener los correspondientes permisos ambientales y formular un Plan de Manejo Ambiental que establezca las medidas para manejar los impactos ambientales generados sobre los recursos naturales y el medio ambiente en la etapa de construcción. Así mismo para formular el DTS el gestor debe observar los determinantes ambientales definidos por la Autoridad Ambiental Competente. En especial debe considerar los Page 34 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 29 aislamientos con zonas de protección ambiental, rondas de cauces naturales y nacimientos de agua, entre otros. Requerimientos que junto con las medidas para mitigar los impactos ambientales durante la fase de construcción, conforman el Plan de Manejo Ambiental – PMA del proyecto. Dependiendo de la magnitud de la obra o actividad, la competencia para otorgar las Licencias Ambientales le corresponde en su orden al Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial, o a las Corporaciones Autónomas Regionales y las de Desarrollo Sostenible, o a los municipios, distritos y áreas metropolitanas cuya población dentro de su perímetro urbano sea superior a un millón de habitantes, o a las autoridades ambientales creadas mediante Ley 768 de 2002. El decreto en mención define el procedimiento para la obtención, modificación, cesión, cambio de solicitante, suspensión, revocatoria, control, seguimiento de la licencia, donde el estudio de impacto ambiental es la esencia del fundamento para el trámite cuando éste no debe iniciarse con la preparación de un diagnóstico ambiental de alternativas. Para ambos estudios el decreto define contenidos básicos. También hace referencia a la consulta pública durante el proceso y en concordancia con las normas pertinentes. 3.2.4 Uso y aprovechamiento de recursos naturales Dentro de los instrumentos de política se encuentra los de comando y control, tales como los permisos o los estándares tecnológicos (por ejemplo: la exigencia de una planta de tratamiento secundario de aguas residuales) que incluyen una serie de normas expedidas desde 1974 a partir del Código Nacional de Recursos Naturales Renovables y Protección del Medio Ambiente, del Código Sanitario Nacional y de la ley 99 de 1993. Dentro las normas de comando y control más relevantes a nivel sectorial se encuentran las siguientes: Uso de aguas superficiales o subterráneas, contenido en el Decreto 1541 de 1978. Vertimiento de aguas residuales, contenido en el Decreto 3930 de 2010; 3100/04 y 3440/05. Emisiones atmosféricas, contenido en el Decreto 948 de 1995. Aprovechamiento forestal único, contenido en el Decreto 1791 de 1996. Emisión de ruido, conforme al Decreto 948 de 1995. Emisión de olores ofensivos, conforme al Decreto 948 de 1995, sin aplicación hasta el momento. Ocupación del cauce, contenido en el Decreto 1541 de 1978 El MAVDT es responsable de fijar las políticas ambientales nacionales, y las Corporaciones Autónomas Regionales son responsables garantizar el cumplimiento de estas normas. Las normas de comando y control se han utilizado para regular la utilización y aprovechamiento de los recursos naturales renovables y control de la contaminación ambiental y el emplazamiento de instalaciones relacionadas con el sector de agua potable y saneamiento. Page 35 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 30 La regulación ambiental aplicable al sector de agua potable se sigue centrado principalmente en mecanismos administrativos (Licencias Ambientales y Planes de Manejo Ambiental), a través de los cuales las autoridades ambientales incorporan obligaciones y compromisos ambientales específicos a los titulares de proyectos futuros y en ejecución y otorgan permisos para el uso y/o aprovechamiento de los recursos naturales, y en la aplicación de los Decretos 3930 de 2010 (ordenación del recurso y vertimientos), 901 de 1997 (tasas retributivas) y 1541 de 1978 (Concesiones de Agua). Es de destacar que la ley 99/93, en su artículo 43 exige que “todo proyecto que involucre en su ejecución el uso del agua, tomada directamente de fuentes naturales, bien sea para consumo humano, recreación, riego o cualquier otra actividad industrial o agropecuaria, deberá destinar no menos del 1% del total de la inversión para la recuperación, preservación y conservación de la cuenca que se determinen en la licencia ambiental del proyecto ”. Esta es una exigencia en la cual las autoridades ambientales colombianas no han sido muy estrictas; sin embargo, se encuentra bajo la potestad del las Corporaciones Regionales y del MAVDT hacer efectiva el cumplimiento de esta norma. 3.2.4.1 Permiso de Concesión de aguas Toda persona natural o jurídica, pública o privada, requiere concesión para obtener el derecho al aprovechamiento de las aguas superficiales o subterráneas para el uso doméstico o para la prestación del servicio de acueducto, en los términos del Decreto 1541 de 1978 del Ministerio de Agricultura, el cual fue modificado parcialmente por el Decreto 2858 de 1981 del mismo Ministerio. Las concesiones de agua para uso humano y doméstico o su renovación, requieren autorización Sanitaria, en los términos del Artículo 28 del Decreto 1575 de 2007. Para lo cual la entidad competente, deberá emitir un concepto previo al otorgamiento o renovación de una concesión de agua para consumo humano o doméstico con base en el estudio de caracterización del agua cruda representativa de la fuente de agua en el tramo o punto que considere la Autoridad Ambiental competente, siguiendo los procedimientos establecidos en dicha norma.. Aguas Superficiales. Las concesiones de agua en los términos del Decreto 2858/81 podrán ser otorgadas hasta por veinte años, y su vigencia está condicionada al otorgamiento del crédito para financiar las obras de infraestructura física, salvo las destinadas a servicios públicos como el de acueducto que podrán ser otorgadas por periodos hasta de 50 años. Para otorgar las concesiones de agua, la autoridad ambiental competente tendrá en cuenta como prioridad la utilización para el consumo humano, colectivo o comunitario, ya sea urbano o rural, pero sobretodo, teniendo en cuenta las condiciones y procedimientos dispuestos en el capítulo III – Concesiones – del Título II del Decreto 1541 de 1978. Las concesiones que la Autoridad Ambiental competente otorgue con destino a la prestación de servicios de acueducto, se sujetarán a las condiciones y demás requisitos especiales que Page 36 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 31 fijen el Ministerio de Protección Social, el Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial, la Superintendencia de Servicios Públicos Domiciliarios y las Personas que prestan el servicio público de acueducto, en cuanto a la vigilancia y control de la calidad del agua distribuida para consumo humano. Aguas Subterráneas. Para obtener la concesión de aguas subterráneas, las personas naturales o jurídicas, públicas o privadas, deberán adelantar dos trámites: Un primer trámite relacionado con la autorización que se debe obtener de parte de la Autoridad Ambiental competente para adelantar trabajos de prospección o exploración del agua subterránea. Para llevar a cabo los trabajos de prospección, los cuales incluyen perforaciones de prueba y eventualmente otros procedimientos con base en sísmica o geoelectricidad para buscar agua subterránea con miras a su posterior aprovechamiento, las personas naturales o jurídicas, públicas o privadas, deberán presentar ante la Autoridad Ambiental competente los requisitos exigidos para obtener la concesión y el compromiso de suministrar la información técnica específica de que trata el artículo 147 del Decreto 1541 de 1978. El segundo trámite se refiere a la etapa de aprovechamiento o utilización del agua subterránea propiamente dicha, la cual depende de los resultados obtenidos en la primera etapa, para lo cual la solicitud de concesión de aguas subterráneas deberá reunir los requisitos y trámites establecidos en el Título III, Capítulo III, Sección III del Decreto 1541 de 1978. La figura número 3 en la página siguiente, ilustra el trámite para solicitar la concesión de aguas. Para hacer uso de agua superficial o subterránea, es necesario tramitar y obtener el respectivo permiso o concesión ante la Autoridad Ambiental Competente,, anexando la siguiente información: Nombre y ubicación de la fuente de agua que se aprovechará, señalando el caudal requerido. Identificación del predio beneficiado con el aprovechamiento y anexar plano de localización. Destinación que se le dará al agua. Descripción de los sistemas que se adoptarán para la captación, derivación, conducción, distribución y restitución de sobrantes. Información de las servidumbres que se requieren para el aprovechamiento de las aguas y para la ejecución de las obras proyectadas. Conexiones a la red matriz de acueducto. La conexión a la red de acueducto es autorizada por la ESP a cargo de la prestación del servicio. La ESP establece el punto de conexión, el caudal derivado y las especificaciones técnicas de diseño, construcción y operación de la red. Ver ley 142 de 1994 – Parágrafo Art 16. Los proyectos de urbanización requieren contar con el Concepto Técnico de Disponibilidad de Servicios Públicos, para obtener la licencia de urbanismo. Este concepto es otorgado por la Page 37 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 32 ESP previo análisis de su Plan Maestro de Acueducto. Igualmente la ESP que expida el concepto y que corresponde a la prestadora del servicio del Macroproyecto debe contar con la autorización ambiental de concesión de agua, vigente. 3.2.4.2 Permiso de Vertimiento de aguas residuales municipales La norma vigente para Colombia en materia de vertimientos es el Decreto 3930 de 2010. Las disposiciones aplicables para el control de la contaminación hídrica del sector de agua potable y saneamiento corresponden a las del Título VI de la parte 2a. del Libro 2o. del Código Nacional de Recursos naturales (CNRN), las del Título IX del Decreto 1541 de 1978, las del Código Sanitario Nacional y especialmente las contenidas en el Decreto 3930 de 2010. El decreto 3939 de 2010 está vigente y las Corporaciones Autónomas Regionales están obligadas a vigilar su cumplimiento. Cabe anotar que en jurisdicción de varias autoridades ambientales rige otra normatividad (por ejemplo CAR y DAMA). De acuerdo con artículo 4 del CSN, se requiere de una autorización previa de la autoridad ambiental, conforme, para los usos determinados que produzcan o puedan producir contaminación y, en todo caso, si se trata de vertimientos contaminantes (art 11 CSN). Los aspectos centrales de la regulación de vertimientos se encuentra establecida en el decreto 3930 de 2010.: En todo permiso de vertimiento, el titular del mismo quedará obligado a conservar el régimen de calidad de los cuerpos de agua en los términos que la entidad administradora haya definido y, además, estará obligado a cumplir las normas mínimas que se establezca una vez se reglamente el artículo 28 del citado decreto. Mientras el Ministerio de Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial no se reglamente el Artículo 28 del Decreto 3930 de 2010, las Autoridades Ambientales seguirán aplicando bajo el régimen de transición, las Normas de vertimiento establecidas en el articulo 72 y 73 del decreto 1594 de 1984. Igualmente, hasta tanto sea reglamentado el Artículo 28 citado, las concentraciones para el control de carga son las especificadas en el artículo 74o. . del decreto 1594 de 1984, pero pueden ser más restrictivas, si, según el criterio de la entidad administradora del recurso, exceden los criterios de calidad definidos para el cuerpo receptor. Igualmente están determinadas las normas para el cálculo de las cargas. Tabla 3-2 Norma de vertimiento a cuerpos de agua Parámetro Usuario existente * Usuario nuevo * pH Temperatura Materiales flotantes Grasas y Aceites Sólidos Suspendidos 5-9 unidades Menor o igual a 40Cº Ausente Remoción mayor o igual a 80% en carga 5-9 Menor o igual a 40Cº Ausente Remoción mayor igual a 80% en carga Page 38 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 33 DBO Doméstica DBO Industrial Remoción mayor o igual a 50% en carga Remoción mayor o igual a 30% en carga Remoción mayor o igual a 20% en carga Remoción mayor o igual a 80% en carga Remoción mayor o igual a 80% en carga Remoción mayor o igual a 80% en carga Nuevo: Actividad que se desarrollé posterior a Junio 26 de 1984. Fuente: Decreto 1594/84, Art 72. Ministerio de Salud 1984. Tabla 3-3 Concentraciones de control de carga de vertimiento en Colombia Sustancia Concentración [ mg/l ] Arsénico Bario Cadmio Cobre Cromo Compuestos Fenólicos Mercurio Níquel Plata Plomo Selenio Cianuro PCB Mercurio Orgánico Tricloroetileno Cloroformo Tetracloruro de Carbono Dicloroetileno Sulfuro de Carbono Organoclorados Organofosforados Carbamatos 0.5 5.0 0.1 3.0 0.5 0.2 0.02 2.0 0.5 0.5 0.5 1.0 no detectable no detectable 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 0.05 0.1 0.1 Fuente: Decreto 1594, Art 74. Ministerio de Salud 1984. Page 39 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 34 Para el caso de vertimientos fuera del área de cobertura del alcantarillado público, la norma exige sistemas de recolección y tratamiento de residuos líquidos, de acuerdo con las normas especiales que defina la autoridad ambiental con jurisdicción regional o local. Existen numerosas prohibiciones especiales, entre ellas, las siguientes: Los vertimientos a las calles, calzadas y canales o sistemas de alcantarillado para aguas lluvias, cuando quiera que existan en forma separada o tengan esta única destinación. La inyección de residuos líquidos a un acuífero, salvo que se trate de la reinyección de las aguas provenientes de la exploración y explotación petrolífera y de gas natural y siempre y cuando no se impida el uso actual o potencia del acuífero. La utilización de aguas del recurso del acueducto público o privado y las de almacenamiento de aguas lluvias con el propósito de diluir los vertimientos, con anterioridad a la descarga al cuerpo receptor. Vertimientos líquidos que alteren las características existentes en un cuerpo de agua que lo hacen apto para los usos que la entidad administradora haya definido. Disponer de sistemas o equipos de control a la contaminación ambiental en cuerpos de aguas o en el sistema de alcantarillado, sedimentos, lodos y sustancias sólidas. Dichos equipos deben, además, cumplir las normas sobre residuos sólidos. Todo el sistema de permisos y autorizaciones sanitarias, para el caso de vertimientos, así como la observancia de las normas y prohibiciones, está sometido al control y vigilancia de las autoridades ambientales. Se han previsto medidas y sanciones de distinto orden que están descritas en la Ley 1333 de 2009 de conformidad con lo previsto en el Artículo 58 del Decreto 3930 de 2010. Para realizar la solicitud del permiso, la empresa o entidad interesada deberá presentar la siguiente información ante la Autoridad Ambiental Competente, de conformidad con lo establecido en el Artículo 42 así: 1. Nombre, dirección e identificación del solicitante y razón social si se trata de una persona jurídica. 2. Poder debidamente otorgado, cuando se actúe mediante apoderado. 3. Certificado de existencia y representación legal para el caso de persona jurídica. 4. Autorización del propietario o poseedor cuando el solicitante sea mero tenedor. 5. Certificado actualizado del Registrador de Instrumentos Públicos y Privados sobre la propiedad del inmueble, o la prueba idónea de la posesión o tenencia. 6. Nombre y localización del predio, proyecto, obra o actividad. 7. Costo del proyecto, obra o actividad. 8. Fuente de abastecimiento de agua indicando la cuenca hidrográfica a la cual pertenece. 9. Características de las actividades que generan el vertimiento. 10. Plano donde se identifique origen, cantidad y localización georreferenciada de las descargas al cuerpo de agua o al suelo. Page 40 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 35 11. Nombre de la fuente receptora del vertimiento indicando la cuenca hidrográfica a la que pertenece. 12. Caudal de la descarga expresada en litros por segundo. 13. Frecuencia de la descarga expresada en días por mes. 14. Tiempo de la descarga expresada en horas por día. 15. Tipo de flujo de la descarga indicando si es continuo o intermitente. 16. Caracterización actual del vertimiento existente o estado final previsto para el vertimiento proyectado de conformidad con la norma de vertimientos vigente. 17. Ubicación, descripción de la operación del sistema, memorias técnicas y diseños de ingeniería conceptual y básica, planos de detalle del sistema de tratamiento y condiciones de eficiencia del sistema de tratamiento que se adoptará. 18. Concepto sobre el uso del suelo expedido por la autoridad municipal competente. 19. Evaluación ambiental del vertimiento. 20. Plan de gestión del riesgo para el manejo del vertimiento. 21. Plan de contingencia para la prevención y control de derrames, cuando a ello hubiere lugar. 22. Constancia de pago para la prestación del servicio de evaluación del permiso de vertimiento. 23. Los demás aspectos que la autoridad ambiental competente consideré necesarios para el otorgamiento del permiso. Conexiones a la red matriz de alcantarillado. La conexión de las aguas residuales domésticas a la red de alcantarillado es autorizada por la ESP a cargo de la prestación del servicio. La ESP establece el punto de conexión y la capacidad de los colectores. Los proyectos de urbanización requieren contar con el Concepto Técnico de Disponibilidad de Servicios Públicos, para obtener la licencia de urbanismo. Este concepto es otorgado por la ESP previo análisis del PSMV, en cual considera la capacidad de transporte y el tratamiento de las ARD. La ESP debe contar con las autorizaciones ambientales en materia de vertimiento o encontrarse dentro de un plan de cumplimiento debidamente acordado con las autoridades ambientales. Tasas retributivas y control de vertimientos En Octubre del año 2003, el MAVDT emitió del Decreto 3100 por medio del cual se reglamentan las tasas retributivas por la utilización directa del agua como receptor de los vertimientos puntuales y se toman otras determinaciones en relación con la prevención de la contaminación de los cuerpos de agua receptor. Dicho decreto establece la obligación que tiene las Autoridades Ambientales de definir los objetivos de calidad de los cuerpos de agua de acuerdo con el uso y conforme a los Planes de Ordenamiento del Recurso. Igualmente se indica que la Autoridad Ambiental debe fijar una meta global de reducción de carga contaminante cada 5 años, la cual deberá considerase a la hora de fijar las reducciones de cargas contaminantes de las empresas de servicios de Page 41 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 36 alcantarillado sujetas al pago de tasas retributivas. El pago de las tasas retributivas no exonera a los usuarios del cumplimiento de los límites permisibles de vertimiento establecidos en lo permisos de vertimiento y/o planes de cumplimiento, de conformidad con el Decreto 3930 de 2010, o las normas que lo sustituyan o modifiquen. La tasa retributiva se cobrará por la carga contaminante vertida al recurso y autorizada en el permiso de vertimiento o plan de cumplimiento. Por su parte del Decreto 3440 de 2004 emitido por el MAVDT modifica parcialmente el Decreto 3100., indicando que los usuarios prestadores del servicio de alcantarillado y los municipios o distritos sujetos al pago de la tasa, podrán hacer autodeclaraciones presuntivas de sus vertimientos. Para vertimientos domésticos se tomarán en cuenta los factores de vertimiento per cápita, para los contaminantes objeto de cobro, establecidos por el Instituto de Hidrología, Meteorología y Estudios Ambientales (IDEAM). Igualmente la Resolución 1433 de Diciembre de 2004, reglamenta el artículo 12 del Decreto 3100 de 2003, sobre Planes de Saneamiento y Manejo de Vertimientos, PSMV. Dichos planes deberán ser formulados por las personas prestadoras del servicio de alcantarillado y sus actividades complementarias y deberán estar articulados con los objetivos y las metas de calidad y uso que defina la autoridad ambiental competente para la corriente, tramo o cuerpo de agua. El PSMV será aprobado por la autoridad ambiental competente. El PSMV, contendrá los objetivos de reducción del número de vertimientos puntuales para el corto plazo, mediano plazo y largo plazo y cumplimiento de sus metas de calidad, que se propondrán como metas individuales de reducción de carga contaminante. Con la incorporación de Macroproyectos el PSMV deberá ser modificado, incorporando la actualización del alcantarillado y vertimientos asociados a los mismos (caudal y calidad). Igualmente deberá incluir la descripción del sistema de manejo de las aguas residuales municipales y la forma en que se dará cumplimiento a los objetivos de calidad propuestos sobre los cuerpos de agua receptores, por las autoridades ambientales. Esta labor debe estar a cargo de la entidad prestadora del servicio de alcantarillado. 3.2.4.3 Permiso de Vertimientos de Aguas Residuales Municipales en el medio marino Para controlar la contaminación al medio marino, el MAVDT no ha reglamentado la Ley 99 de 1993 y por lo tanto rigen el Decreto Extraordinario 1875 de 1979 y el Decreto 3930 de 2010. La utilización del medio marino para la eliminación de sustancias o energía que tengan carácter contaminante, fue objeto de normatividad especial en virtud del Decreto Extraordinario 1875 de 1979, dictado en el ejercicio de las facultades extraordinarias conferidas por la ley 10 de 1978. Dicho decreto merece especial consideración, pues comprende, obviamente, la actividad del sector de agua potable y saneamiento que emplea el medio marino para la eliminación de aguas residuales. De esta norma se destacan los siguientes aspectos: Existe una definición de contaminación marina. Según ella, se entiende por tal toda introducción por el hombre, directa o indirectamente, de sustancias o de energía en el Page 42 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 37 medio marino, cuando produzca o pueda producir efectos nocivos, como daños a los recursos vivos y a la vida marina; peligros para la salud humana, para las actividades marítimas, (la pesca y otros usos legítimos del mar), para la calidad del agua del mar y para los lugares de esparcimiento. (art.1o.) La autoridad ambiental está capacitada para autorizar la descarga, derrame o vertimiento al mar de sustancias contaminantes o potencialmente contaminantes, en una cantidad y concentración tales que no sobrepasen los límites de regeneración del medio particular donde se autorice la eliminación. (2o.) Por otra parte, la ley prohíbe en forma absoluta el vertimiento de las siguientes sustancias: · Mercurio o compuestos de mercurio · Cadmio o compuestos de cadmio · Materiales en cualquiera de los estados sólidos, líquidos, gaseosos y seres vivientes, producidos para la guerra química y/o biológica. · Cualquier otra sustancia o forma de energía, que a juicio de la Autoridad Ambiental competente, no se deba verter al mar por su alto poder contaminante. Para el cumplimiento de tal normatividad, la autoridad ambiental puede imponer multas de conformidad con el artículo 40 de la ley 1333 de 2009. 3.2.4.4 Manejo y disposición de residuos sólidos Para el manejo y disposición final de los residuos sólidos en Colombia se encuentra bastante desarrollada y tiene que ver con el servicio de aseo, normas técnicas de aseo, manejo integral de residuos sólidos y localización de infraestructura para el manejo integral de residuos. Dentro de las normas existentes se destacan las siguientes: Decreto 2811 de 1974, por el cual se establece el código de recursos naturales renovables y se dictan disposiciones sobre el manejo de residuos sólidos. Ley 9/79 Código Sanitario Nacional, por el cual se dictan medidas sanitarias. Constitución Nacional de 1991. Resolución 2309 de 1986 del Ministerio de Salud por la cual se dictan normas para el cumplimiento del Título III de la Parte 4 del Libro 1 del Decreto - Ley número 2811 de 1974 y de los títulos i, iii, XI de la ley 9 de 1979, en cuanto a residuos peligrosos. Ley 142 de 1994 por la cual se establece la regulación de los servicios públicos domiciliarios Page 43 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 38 Resolución 541 de 1994 del Ministerio del Medio Ambiente por medio de la cual se regula el cargue, descargue, transporte, almacenamiento y disposición final de escombros, materiales, elementos, concretos y agregados sueltos, de construcción, de demolición y carga orgánica, suelo y subsuelo de excavación. Resolución 1096 de 2000. por la cual se adopta el reglamento técnico para el sector de agua potable y saneamiento básico – RAS.” Establece criterios de localización de infraestructura para plantas de clasificación, incineración y relleno sanitarios. Establece criterios básicos para el diseño y la operación de rellenos sanitarios. Decreto 2820 de 2010, en el cual se establece la última reglamentación sobre licencias ambientales. Incluye proyectos relacionados con el manejo integral y la disposición de residuos sólidos urbanos y peligrosos. Decreto 1713 de 2002, por el cual se reglamenta la prestación del servicio de aseo y manejo integral de residuos sólidos. A continuación se presentan algunos aspectos que es importante considerar a la hora de desarrollar los Macroproyectos: Cuando por ubicación o el volumen de las basuras producidas, la entidad responsable del aseo no pueda efectuar la recolección, corresponderá a la persona o establecimiento productores su recolección, transporte y disposición final (Ley 9/79, Art29 ) Está prohibido utilizar el sistema de quemas al aire libre como método de eliminación de basuras, sin previa autorización del ministerio de salud. (Ley 9/79, Art 34) Se prohíbe descargar, sin autorización, los residuos, basuras y desperdicios y, en general, desechos que deterioren los suelos o, causen daño o molestia a individuos o núcleos humanos (CRN, Art 35). El artículo 9 del Decreto 2820/2010 referente a licencias ambientales, establece que es competencia de las corporaciones autónomas otorgar licencias para “La construcción y operación de instalaciones cuyo objeto sea el almacenamiento, tratamiento, aprovechamiento, recuperación y/o disposición final de residuos o desechos peligrosos.” Para resaltar también las normas sobre manejo de residuos reglamentadas en el Decreto 1713 del 2002 sobre Gestión Integral de Residuos. Por una parte esta norma desarrolla la Ley 142 de 1994, la Ley 632 de 2000 y la Ley 689 de 2001, en relación con la prestación del servicio público de aseo, y por otro reglamenta el Decreto Ley 2811 de 1974. Aparte de establecer los lineamientos del sistema de aseo en todos sus componentes, desde la generación hasta la disposición final, pasando por almacenamiento y transporte, ordena a las autoridades municipales a preparar un Plan de Gestión Integral de Residuos Sólidos – PGIRS y establece como plazo máximo para iniciar su ejecución de 2 años a partir de la expedición de la metodología que defina el MAVDT, metodología que fue expedida mediante la Resolución Page 44 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 39 1045 del 26 de septiembre de 2003 (MAVDT), y en donde se establecen plazos diferenciales para dar inicio a la ejecución de los PGIRS, de acuerdo con el número de habitantes de cada municipio o Distrito. Resolución que además impone obligaciones a los prestadores del servicio de aseo en los componentes de recolección y transporte, para disponer en sitios previamente aprobados por la autoridad ambiental, así como obligaciones a los municipios para recuperar los botaderos a cielo abierto y prohíbe este tipo de instalaciones para la deposición final de residuos sólidos. Por otra parte, el manejo de residuos hospitalarios se encuentra también regulado desde el año 2000 a través del Decreto 2676, modificado por los decretos 2763 del 2001 y 1669 del 2002. Reglamenta la gestión integral de los residuos hospitalarios y similares y ordena a los generadores a preparar un plan dentro de un plazo de un año, vencido durante el año 2002 sin que se notara mayor nivel de cumplimiento al respecto. También se ordenó a los generadores seguir las prácticas de un manual, el cual fue expedido conjuntamente por el MMA y el de Salud mediante resolución 1164 del 2002. Este manual hace referencia a todo el ciclo de los residuos manejados en instituciones de salud humana y animal donde se producen residuos con riesgo para la salud. Incluye prácticas que van desde la disposición, pasando por la desactivación y el transporte, hasta la disposición final. Suscripción al servicio de recolección y disposición por ESP. Los generadores urbanos de residuos sólidos pueden suscribirse al servicio de transporte y disposición final con la ESP municipal cuya cobertura se pueda extender al Macroproyecto. La norma técnica de prestación del servicio de aseo es establecida por la ESP, en relación con presentación de los residuos, frecuencia y horario de recolección. Los proyectos de urbanización requieren contar con el Concepto Técnico de Disponibilidad de Servicios Públicos, para obtener la licencia de urbanismo. Este concepto es otorgado por la ESP previo análisis del PGIRS Municipal, en el cual se considera la cantidad generada, la capacidad de transporte , el tratamiento y la disposición final de los residuos sólidos. Igualmente la ESP debe contar con las debidas autorizaciones para el manejo de los residuos; la disposición final de los residuos debe realizarse en sitios autorizados que cuenten con licencia ambiental expedida por las autoridades locales o en sitios que cuenten con un plan de cumplimiento dentro del marco del PGIRS o la normatividad ambiental vigente. 3.2.4.5 Emisiones a la atmósfera La competencia sobre las emisiones atmosféricas corresponde a las corporaciones autónomas y al Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial. La parte indelegable de funciones del Ministerio, de dicha competencia se refiere a lo siguiente: Fijar las normas sobre calidad del aire. Fijar normas de emisión de sustancias contaminantes, ya sea para fuentes individuales o para un conjunto de fuentes. Page 45 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 40 El Decreto 948 del 5 de junio de 1995 reglamenta, parcialmente, la Ley 23 de 1973, los artículos 33, 73, 74, 75 y 76 del Decreto-Ley 2811 de 1974; los artículos 41, 42, 43, 44, 45, 48 y 49 de la Ley 9 de 1979; y la Ley 99 de 1993, en relación con la prevención y control de la contaminación atmosférica y la protección de la calidad del aire. Para el efecto el Decreto 948 establece las siguientes normas: Norma de calidad del aire o nivel de inmisión; Norma de emisión o descarga de contaminantes al aire; Norma de emisión de ruido; Norma de ruido ambiental; y Norma de evaluación y emisión de olores ofensivos. Dentro de las actividades controladas, el decreto considera como actividades sujetas a prioritaria atención y control por parte de las autoridades ambientales, algunas que pueden afectar la organización del sector de agua potable y saneamiento. De acuerdo con el Decreto, la norma de calidad del aire o nivel de inmisión será establecida para todo el territorio, en condiciones de referencia, por el Ministerio, mientras que la norma local de calidad del aire, podrá ser más restrictiva que la nacional y será fijada por las autoridades ambientales competentes. De acuerdo con el Decreto 948 de 1995, la norma de emisión de ruido la establecerá el Ministerio. Dicha norma determinará los niveles admisibles de presión sonora, para cada uno de los sectores clasificados Para la fijación de las normas de ruido ambiental, el Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial atenderá a la siguiente sectorización: Los sectores A corresponden a zonas de tranquilidad y silencio Los Sectores B corresponden a zonas de tranquilidad y ruido moderado Los Sectores C corresponden a zonas de ruido intermedio restringido. Los Sectores D corresponden a zonas de suburbana o rural de tranquilidad y ruido moderado. El Decreto 948 prohíbe a los particulares, depositar o almacenar en las vías públicas o en zonas de uso público, materiales de construcción, demolición o desecho que puedan originar emisiones de partículas al aire. Las entidades que desarrollen trabajos de reparación, mantenimiento o construcción en zonas de uso público de áreas urbanas, deberán retirar cada veinticuatro (24) horas los materiales de desecho que queden como residuo de la ejecución de la obra, susceptibles de generar contaminación de partículas al aire. En el evento en que sea necesario almacenar materiales sólidos para el desarrollo de obras públicas y estos sean susceptibles de emitir al aire polvo y partículas contaminantes, el decreto exige cubrir en su totalidad de manera adecuada o almacenarse en recintos cerrados Page 46 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 41 para impedir cualquier emisión fugitiva. El manejo de escombros está regulado mediante resolución específica, la 541 de 1994. El Decreto 948 prohíbe el uso de aceites lubricantes de desecho, como combustible en calderas u hornos de carácter comercial o industrial, a partir del 1o. de enero de 1997 (Art. 24). Las instalaciones que utilizaban aceites usados como combustible con anterioridad a Junio de 1995 en el futuro no pueden utilizarlo como combustible único en ningún proceso y deberán mezclarlo en proporción no mayor del 40% con otros combustibles líquidos refinados. El decreto prohíbe el uso de Crudo de Castilla así como de otros crudos pesados con contenidos de azufre superiores a 1.7% en peso, como combustibles en calderas u hornos de establecimientos de carácter comercial, industrial o de servicio varios años después de la entrada en vigencia de la norma. El decreto también prohíbe la incineración de llantas, baterías y otros elementos que produzcan tóxicos al aire. El Decreto prohíbe la quema abierta, o el uso como combustible en calderas u hornos en procesos industriales, de llantas, baterías, plásticos y otros elementos y desechos que emitan contaminantes tóxicos al aire. El Art. 27 del decreto establece que los incineradores de residuos patológicos e industriales deberán contar obligatoriamente con los sistemas de quemado y postquemado de gases o con los sistemas de control de emisiones que exijan las normas que al efecto expida el Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial. El Art. 32 del decreto restringe el almacenamiento, en tanques o contenedores, de productos tóxicos volátiles que venteen directamente a la atmósfera, a partir del 1o. de enero de 1997. El decreto establece que los responsables del almacenamiento, carga y descarga de materiales líquidos o sólidos, en operaciones portuarias marítimas, fluviales y aéreas que puedan ocasionar la emisión al aire de polvo, partículas, gases y sustancias volátiles de cualquier naturaleza, deberán disponer de los sistemas, instrumentos o técnicas necesarios para controlar dichas emisiones. En las operaciones de almacenamiento, carga, descarga y transporte de carbón y otros materiales particulados a granel, es obligatorio el uso de sistemas de humectación o de técnicas o medios adecuados de apilamiento, absorción o cobertura de la carga, que eviten al máximo posible las emisiones fugitivas de polvillo al aire. El decreto prohíbe la emisión de ruido por máquinas industriales en sectores clasificados como A y B. 3.2.4.6 Producción y emisión de ruidos El Decreto 948 de 1995 estableció la reglamentación vigente con relación al control del ruido ambiental. Esa reglamentación se ocupa de múltiples materias: niveles sonoros máximos permisibles, normas generales y especiales para las fuentes emisoras y reglas para la protección y conservación de la audición. Como resultado del control y vigilancia pueden imponerse medidas preventivas y de seguridad. Entre 1993 y agosto de 2000 el Ministerio no ha establecido el régimen sancionatorio correspondiente. Page 47 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 42 Sigue vigente la Resolución 8321 expedida por el Ministerio de Salud en 1983 la cual contiene límites para el ruido y es la empleada por las autoridades ambientales para ejercer el control ambiental pertinente. No regula la emisión de ruido generado por operaciones aéreas. 3.2.4.7 Permiso de Ocupación de cauces La construcción de obras que impliquen la ocupación permanente o transitoria de una corriente de agua, o depósito de agua, o de playas, requieren de un permiso que se otorgará en las condiciones que establezca la Autoridad Ambiental competente. Cuando se deba realizar operaciones de dragado de ríos, quebradas y acequias con el fin de mantener las condiciones de drenaje del sistema de alcantarillado pluvial, deberá cumplir con lo establecido por el artículo 26 del Decreto 2811 de 1974 y con los mecanismos de coordinación que establezca la Autoridad Ambiental competente. 3.2.4.8 Explotación de canteras El artículo noveno del Decreto 2820 de 2010 por el cual se reglamenta el Título VIII de la Ley 99 de 1993, otorgó a las Corporaciones Autónomas Regionales, las de desarrollo sostenible, los grandes centros urbanos y las autoridades ambientales creadas mediante la Ley 768 de 2002, las facultades para otorgar o negar la licencia ambiental para los proyectos de minería, para la explotación de materiales de construcción cuando la explotación proyectada que se ejecute en el área de sus jurisdicción sea menor a 600 mil toneladas por año. Para los proyectos de explotación de materiales de construcción superiores a 600 mil toneladas por año, la autoridad ambiental competente es el MAVDT. 3.2.4.9 Permiso de Aprovechamiento forestal Para la construcción, mejoramiento o ampliación de obras de infraestructura dentro de las áreas de reserva forestal o las áreas protegidas de alta montaña, estas obras requerirán licencia o permiso previo el cual lo otorgará la autoridad ambiental competente cuando se haya comprobado que la ejecución de las obras y el ejercicio de las actividades de estas obras no atentan contra la conservación de los recursos naturales renovables del área. En caso de requerir la remoción de cobertura boscosa se deberá tramitar el correspondiente permiso de conformidad con el procedimiento establecido en el decreto 1791 de 1996. 3.2.4.10 Guías ambientales El Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial, a través de la Resolución 1023 del 28 de julio de 2005, adoptó las Guías Ambientales como instrumento de autogestión y autorregulación del sector regulado y de consulta y referencia de carácter conceptual y metodológico tanto para las autoridades ambientales, como para la ejecución y/o el desarrollo de los proyectos, obras o actividades contenidos en las guías. A continuación se presentan Page 48 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 43 algunas de las guías que podrían considerarse como orientación general a la hora de desarrollar los Macroproyectos: · Guía metodológica para plan de saneamiento y manejo de vertimientos. · Guía de optimización sistema de tratamiento de aguas residuales. · Guía ambiental sistemas de acueducto, Partes I, II, III y IV · Guía metodológica para la formulación de planes regionales de protección integrada de aguas subterráneas. · Guía de gestión para el manejo, tratamiento y disposición final de aguas residuales municipales. · Cartilla de Formulación de Planes de Gestión Integral de Residuos Sólidos (Orientaciones Generales) · Cartilla de Formulación de Planes de Gestión Integral de Residuos Sólidos (Estructuración del Plan) · Guía ambiental para evitar, corregir y compensar los impactos de las acciones de reducción y prevención de riesgos en el Nivel Municipal 3.2.5 Procedimientos para el otorgamiento de permisos ambientales A continuación, se hace una breve descripción del procedimiento o requisitos previo otorgamiento de los permisos, licencias, concesiones y demás instrumentos y requisitos de Ley, que normalmente se lleva a cabo ante la Autoridad Ambiental Competente que corresponda según el caso: 1. El dueño del proyecto, solicita a la Autoridad Ambiental Competente la expedición de términos de referencia para elaboración del respectivo Estudio Ambiental, adjuntando una breve descripción del proyecto. (Recepción - Dirección General) 2. La Autoridad Ambiental Competente, avoca conocimiento (oficina Jurídica) y procede al análisis del proyecto para expedición de términos (coordinación de Control y Monitoreo, cuencas, educación ambiental, etc.). 3. Diseñados los términos de referencia, la oficina jurídica, requiere al dueño del proyecto para la notificación sobre los lineamientos a seguir y determina si debe diseñar Plan de Manejo, Diagnóstico de Alternativas o Estudio de Impacto Ambiental. 4. El dueño del proyecto una vez elabore el respectivo Estudio Ambiental, lo radica en Recepción. 5. Recepción envía el documento a Secretaría General. 6. Secretaría General, lo traslada a la Oficina Jurídica para avocar conocimiento y emite Auto, y solicita notificación. 7. Jurídica distribuye el Estudio Ambiental para su análisis dependiendo del tipo de proyecto, pudiendo ser remitido a Control y Monitoreo, Educación Ambiental, Cuencas, etc., y la liquidación de la visita al área del proyecto. 8. Las coordinaciones envían a Jurídica la liquidación de la visita Page 49 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 44 9. La oficina jurídica notifica al dueño del proyecto sobre el pago de la visita al área del proyecto. 10. La coordinación delegada elabora y remite el informe respectivo de la visita. 11. La oficina Jurídica dependiendo del informe, si es viable o no el otorgamiento de Permisos o Licencias, plasmándolo en una Resolución. 12. La oficina Jurídica envía la Resolución proyectada a la Secretaría General para su numeración. 13. Secretaría General corre la Resolución a la Dirección General para su firma, y luego de ello, es devuelta a la Oficina Jurídica. 14. la Oficina Jurídica envía comunicación al dueño del proyecto para su notificación del otorgamiento y cancelación sobre los servicios de evaluación. 3.3 Patrimonio arqueológico y cultural La Constitución Política de Colombia de 1991, establece en el artículo 63 que “Los bienes de uso público, los parques naturales, las tierras comunales de grupos étnicos, las tierras de resguardo, el patrimonio arqueológico de la Nación y los demás bienes que determine la ley son inalienables, imprescriptibles e inembargables.” Igualmente establece el artículo 72 que “el patrimonio cultural de la Nación está bajo la protección del Estado. El patrimonio arqueológico y otros bienes culturales que conforman la identidad nacional, pertenecen a la Nación y son inalienables, inembargables e imprescriptibles. La ley establecerá los mecanismos para readquirirlos cuando se encuentren en manos de particulares y reglamentará los derechos especiales que pudieran tener los grupos étnicos asentados en territorios de riqueza arqueológica.” Por su parte la Ley 397 de 1997, en su artículo 14 referente al Registro Nacional de Patrimonio Cultural, establece que “La Nación y las Entidades Territoriales estarán en la obligación de realizar el registro del patrimonio cultural. Las entidades Territoriales remitirán periódicamente al Ministerio de Cultura, sus respectivos registros, con el fin de que sean contemplados en el registro Nacional del Patrimonio Cultural.” El Decreto 833 de 2002, en su Artículo 14º, en cuanto al Registro de bienes integrantes del patrimonio arqueológico indica que es competencia del Instituto Colombiano de Antropología e Historia llevar un registro de bienes integrantes del patrimonio arqueológico, el cual tendrá propósitos de inventario, catalogación e información cultural. Por lo anterior, en caso de que se detecten yacimientos arqueológicos durante la ejecución de los Macroproyectos se debe informar al Instituto Colombiano de Antropología e Historia (ICANH). 3.4 Salud ocupacional y seguridad industrial La salud ocupacional y seguridad industrial es un tema reglamentado en Colombia, el cual busca la protección de los trabajadores a los riesgos laborales y la prevención de enfermedades Page 50 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 45 profesionales. La normatividad exige que toda empresa debe contar con un Plan de Salud ocupacional y seguridad industrial, el cual debe tomar en cuenta las siguientes normas: · Ley 9 de Enero 24 de 1970. Por la cual se establece el Código Sanitario Nacional · Ley 52 de 1993 (junio 9) Por medio de la cual se aprueban el "Convenio número 167 y la recomendación número 175 sobre Seguridad y Salud en la Construcción", adoptados por la 75a Reunión de la Conferencia General de la OIT, Ginebra, 1988. · Resolución 2400 de Mayo 22 de 1979, por la cual se establece el Estatuto de Seguridad Industrial · Resolución 2413 Mayo de 1.979, Por la cual se establece el Reglamento de Seguridad Industrial para la Industria de la construcción. · Resolución 8321 de Agosto 4 de 1983. Por la cual se dictan normas sobre protección y Conservación de la audición de la salud y bienestar de personas. · Resolución 2013 de Junio 6 de 1986, por la cual se establece el Reglamento para la organización y funcionamiento de los Comités de medicina, Higiene y Seguridad Industrial en lugares de trabajo. · Resolución 10 de Marzo de 1989 que establece el Reglamento de la organización y funcionamiento y forma de los Programas de Salud Ocupacional. · Resolución 1792 de Mayo 3 de 1990 por el cual se establecen los valores límites permisibles para la exposición ocupacional al ruido. · Resolución 1075 de Marzo 24 de 1992, por la cual se reglamentan actividades en materia de Salud Ocupacional. · Decreto 1281 de Junio 22 de 1994, por el cual se reglamentan las actividades de alto riesgo. · Decreto 1772 de Agosto 3 de 1994, por el cual se reglamenta la afiliación y las cotizaciones al sistema General de Riesgos Profesionales. · Decreto 1832 de Agosto de 1994, por el cual se adopta la Tabla de Enfermedades Profesionales. · Manual de señalización del Ministerio de Transporte. Mayo de 2004. Incluye los dispositivos para la regulación del tránsito en calles, carreteras y ciclo rutas de Colombia. Page 51 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 46 3.5 Participación ciudadana La Constitución de 1.991 calificó la participación como principio fundamental del Estado y fin esencial de su actividad, se comprometió con el reconocimiento y protección a la diversidad étnica y cultural, al tiempo que, consagró el derecho colectivo de toda persona a gozar de un ambiente sano y a participar en las decisiones que puedan afectarlo. De otra parte, la política ambiental, al igual que la económica y social, fue identificada como parte del Plan de Desarrollo, mientras que el Gobierno, por mandato constitucional asumió el compromiso de propiciar la participación de los representantes de las comunidades indígenas en las decisiones sobre explotación de recursos naturales en sus territorios. “La participación transforma al sistema democrático, le da otro dinamismo, le concede un canal de relación permanente entre gobernantes y gobernados. La actuación conjunta permite que las decisiones sean más razonadas, que sean el producto de un mayor consenso, que se conozcan mejor los problemas que aquejan a una sociedad y que se busquen de manera mancomunada las posibles soluciones. La participación permite que se transparente la actuación del Gobierno, evitando de manera efectiva gran parte de los comportamientos corruptos. Así mismo, ante la aparición de conductas reprochables facilita la asunción de responsabilidades y eventualmente la aplicación de sanciones.” La Política Nacional Ambiental actual identifica la participación como estrategia para lograr su objetivo, en la medida que permitirá “la adopción de las responsabilidades y valores ambientales, la cogestión y el control social en la evaluación de la gestión por parte de los diversos estamentos de la sociedad civil...” Los instrumentos jurídicos y los procedimientos administrativos, se conciben como parte de las herramientas de Política Ambiental. Los primeros hacen referencia a las acciones de tutela, las acciones de cumplimiento o acciones populares, entre otras. Los procedimientos administrativos son aquellos que abren los procesos de decisión gubernamentales al escrutinio público. A nivel mundial, la evaluación de impacto ambiental ha sido reconocida como el procedimiento administrativo por excelencia, cuya principal característica es la participación de la ciudadanía. La gestión ambiental bajo el marco de la ley 99/93, abrió nuevas posibilidades de participación ciudadana, en distintas instancias y para diversos fines. La ley 99 de 1993 estableció, por ejemplo, que "cualquier persona natural o jurídica, sin necesidad de demostrar interés jurídico alguno, podrá intervenir en las actuaciones administrativas iniciadas para la expedición, modificación o cancelación de permisos o licencias de actividades que afecten o puedan afectar el medio ambiente o para la imposición o revocación de sanciones por el incumplimiento de las normas y regulaciones ambientales" (artículo 69). La ley 99/93 también establece el procedimiento general para audiencias públicas sobre decisiones ambientales en trámite (artículo 72), acciones populares (artículo 75), formulación de derechos de petición (artículo 74) y acciones de cumplimiento (artículo 77) en materia ambiental. Adicionalmente, la ley 188 de 1995 señaló que "la concertación y participación ciudadana para el aumento del capital social es necesaria en los procesos de planificación y gestión, control y evaluación, así como en la incorporación de lo ambiental en las políticas, programas y proyectos de los sectores del Estado" (DNP, 1995:251). Es evidente que la existencia de Page 52 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 47 espacios efectivos de participación en los procesos de decisión gubernamentales, mejora la calidad de las decisiones, aumenta su legitimidad y restringe las posibilidades de discrecionalidad administrativa. 3.5.1 Consulta con comunidades negras e indígenas La realización de la consulta previa con comunidades indígenas o negras tiene su fundamento constitucional en el artículo 330, parágrafo de la Constitución Política. Tanto la Constitución como el Convenio 169 de la OIT, aprobado por la Ley 21 de 1991 establecen el requerimiento de la consulta previa con comunidades indígenas o negras. Dentro de la Ley 99 de 1993 se consagró la realización de la consulta previa, como un mecanismo de participación ciudadana, en los siguientes términos: “La explotación de los recursos naturales deberá hacerse sin desmedro de la integridad cultural, social y económica de las comunidades indígenas y negras tradicionales, de acuerdo con la Ley 70 de 1993 y el artículo 330 de la Constitución Nacional, y las decisiones sobre la materia se tomarán, previa consulta a los representantes de tales comunidades.” Con el objeto de definir el procedimiento a través del cual se realizan las consultas previas a las comunidades indígenas o negras, se expidió el Decreto 1320 de 1998 que determina las condiciones generales y el procedimiento a través del cual deben llevarse a cabo las consultas previas dentro del trámite de las licencias ambientales y los permisos para el uso, aprovechamiento y afectación de los recursos naturales renovables. El Convenio 169 exige el compromiso del Estado para proteger los derechos de estos pueblos a los recursos naturales existentes en sus tierras, lo cual comprende el derecho a participar en la utilización, administración y conservación de dichos recursos. Como los minerales o los recursos del subsuelo pertenecen al Estado o pueden existir derechos sobre otros recursos existentes en sus tierras, el gobierno debe establecer o mantener procedimientos con miras a consultar a los pueblos interesados, a fin de determinar si los intereses de esos pueblos serían perjudicados, y en qué medida, antes de emprender o autorizar cualquier proyecto localizado en sus tierras. Según el Convenio No. 169, los pueblos indígenas tienen derecho a participar, siempre que sea posible, en los beneficios que reporten tales actividades y a percibir una indemnización equitativa por cualquier daño que puedan sufrir como resultado de esas actividades. Con el Convenio 169, han quedado plasmados derechos fundamentales de las comunidades indígenas como son el derecho a los recursos naturales existentes en sus tierras, la participación en su utilización, administración y conservación, la consulta previa cuando se vayan a realizar obras o proyectos en sus territorios, la participación en los beneficios que reporte la actividad y la indemnización de los daños que se les ocasionen por esta causa. El Convenio 169 de la OIT adoptado por al 76a. reunión de la Conferencia General de O.I.T., Ginebra 1989, fue ratificado por el Gobierno Colombiano mediante la Ley 21 de 1991. Esta ley, solamente se encuentra reglamentado en lo relativo a la consulta previa en materia ambiental, a través del Decreto 1320 de 1998. El Decreto 1320 establece la consulta previa como un requisito dentro del proceso para la obtención de la licencia ambiental. El Decreto 1320 de 1998, cobija solamente una mínima parte del tema, ya que se limita a fijar el Page 53 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 48 procedimiento para realizar la consulta previa de los proyectos sujetos a licencia ambiental o que requieren permisos para el uso, aprovechamiento y explotación de los recursos naturales renovables. Sobre el Decreto 1320 de 1.998, la propia Corte Constitucional en el caso de los Embera-Katíos determinó ordenar a los Ministerios del Interior y del Medio Ambiente la inaplicación del Decreto 1320 de 1.998 en este proceso de consulta, “por resultar a todas luces contrario a la Constitución y a las normas incorporadas al derecho interno por medio de la Ley 21 de 1.991”. En 1.999 el Gobierno Nacional expidió el Decreto 1122 de 1.999, el cual reguló entre otras materias las relacionadas con la supresión de trámites. Este decreto señaló: (1) La elaboración por parte del IGAC en el plazo de un año desde la entrada en vigencia del Decreto de una cartografía referenciada, sobre las áreas donde existan asentamientos de comunidades indígenas o negras. (2) Estableció el mecanismo para resolver los casos en que no se logren acuerdos en las audiencias públicas con las comunidades indígenas o negras, en cuyos territorios se exploten recursos naturales renovables. (3)Definió la función social y ecológica de los resguardos indígenas. No obstante lo anterior, este Decreto perdió vigencia como consecuencia de la declaratoria de inexequibilidad por la Corte Constitucional de las facultades presidenciales con base en las cuales este fue expedido el mencionado Decreto. En el presente año, el Gobierno Nacional expidió el Decreto Ley 266 que reguló nuevamente aspectos relacionados con la supresión de trámites y otras materias, el cual en la actualidad tampoco se encuentra vigente debido a la declaratoria de inexequibilidad total, por parte de la Corte Constitucional. El Convenio No. 169 establece la consulta a los pueblos interesados, mediante procedimientos apropiados y en particular a través de sus instituciones representativas, cada vez que se prevean medidas legislativas o administrativas susceptibles de afectarles directamente, consultas que deben efectuarse de buena fe y de una manera apropiada a las circunstancias, con la finalidad de llegar a un acuerdo o lograr el consentimiento acerca de las medidas propuestas. Frente a esta disposición ha existido de tiempo atrás una disparidad de criterios, ya que las organizaciones indígenas han reclamado la consulta de todos los proyectos de Ley, de decreto y, en general, de cualquier disposición de carácter nacional, regional o local que consideren susceptible de afectarlos. Por su parte el Gobierno Nacional ha sostenido que primero es necesario determinar el alcance el objetivo y el alcance de la norma y determinar mecanismos para realizar tal consulta. Lo cierto es que, hasta el momento, no se ha expedido una reglamentación clara que defina la forma como se aplicará este instrumento. El Convenio 169 determina igualmente que los pueblos indígenas tienen derecho a decidir sus propias prioridades en lo que atañe al proceso de desarrollo, en la medida en que éste afecte sus vidas, creencias, instituciones y bienestar espiritual y a las tierras que ocupan o utilizan de alguna manera, así como a controlar, en la medida de lo posible, su propio desarrollo económico, social y cultural. Aunque estas disposiciones no cuentan con mecanismos concretos para su instrumentalización, constituyen los principios filosóficos básicos sobre los cuales las comunidades indígenas reclaman sus derechos al autodesarrollo dentro de sus territorios. En el Convenio 169 se regulan las condiciones que deben ser tenidas en cuenta por el Gobierno para formular y desarrollar políticas, planes, programas y proyectos dentro de los territorios indígenas. El Convenio establece que dichos pueblos deben participar en la formulación, aplicación y evaluación de los planes y programas de desarrollo nacional y Page 54 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 49 regional susceptibles de afectarles directamente. Dentro de los planes de desarrollo económico global de las regiones donde habitan indígenas debe primar el mejoramiento de las condiciones de vida, de trabajo, el nivel de salud y educación. 3.6 Prevención de desastres y manejo de vulnerabilidad en asentamientos humanos La Constitución Política de Colombia (inciso segundo), establece que son fines del Estado servir a la comunidad, promover la prosperidad general y asegurar la convivencia pacífica, e igualmente señala que las autoridades de la República están instituidas para proteger a todas las personas residentes en Colombia, en su vida, honra, bienes, creencias y demás derechos y libertades y para asegurar el cumplimiento de los deberes sociales del Estado y de los particulares. El 13 de Noviembre de 1985 a partir del desastre del V. N. del Ruiz, se crea en Colombia el Sistema Nacional de Prevención y Atención de Desastres -como una red institucional sistémica, responsable de coordinar todas las acciones encaminadas a la prevención y atención de desastres en todo el territorio nacional. El Gobierno Nacional a través del Decreto 919 de 1989, emitido por la Presidencia de la República, organiza el Sistema Nacional para la Prevención y Atención de Desastres SNPAD, que tiene entre sus objetivos integrar los esfuerzos públicos y privados para la adecuada prevención y atención de las situaciones de desastre o calamidad. Dicho Decreto establece que la Oficina Nacional para la Atención de Desastres elaborará un Plan Nacional para la Prevención y Atención de Desastres (PNPAD). En enero 13 de 1998, mediante el Decreto 093, se adoptó el Plan Nacional para la Prevención y Atención de Desastres (PNPAD) incluyendo los objetivos, principios, estrategias, programas y subprogramas que deben regir las actividades del Sistema. El Plan Nacional de Prevención de desastres constituye una de las herramientas fundamentales en apoyo de la Política Nacional de Desarrollo, por cuanto contiene las directivas, objetivos, estrategias y acciones que orientan las actividades intersectoriales e interinstitucionales en materia de prevención, en concordancia con la problemática nacional de desastres y de las prioridades que derivan de ella para la reducción de los impactos socioeconómicos que afectan el desarrollo sostenible del país. Según el Decreto 093 de 1998, los PNPAD deben estar conformados por los siguientes programas: · Programa para el conocimiento sobre riesgos de origen natural y antrópico. · Programa para la incorporación de la prevención y reducción del riesgo en la planificación · Programa de fortalecimiento del desarrollo institucional · Programas para la socialización de la prevención y la mitigación de desastres Page 55 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 50 Dentro del segundo programa se destaca que el Plan debe incluir el manejo y tratamiento de asentamientos humanos y de infraestructura localizados en zonas de riesgo. Se deben elaborar inventarios de vivienda en riesgo a nivel municipal, impulsar programas de reubicación, mejoramiento y protección de vivienda y del entorno en zonas de riesgo, promocionar la reglamentación de usos del suelo y el ordenamiento territorial con fines preventivos y de mitigación de riesgos. Según el decreto 919 de 1989 y el decreto 093 de 1998, todos los municipios del país deben a su vez formular y aplicar su Plan Local de Emergencia y Contingencias PLEC´s. Los PLECs corresponden a las actuaciones locales y se deben derivar del Plan Nacional para la Prevención y Atención de Desastres. La Dirección de Prevención y Atención de Desastres DPAD del Ministerio del Interior y de Justicia, es la entidad coordinadora del Sistema Nacional para la Prevención y Atención de Desastres SNPAD y la liderado el apoyo a los municipios para que estos desarrolle e implementen los PLECs. Page 56 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 51 4 Aplicación de las políticas del Banco Mundial 4.1 Salvaguardas del Banco Mundial El Banco Mundial cuenta con políticas de salvaguardia orientadas a garantizar el desarrollo sostenible en términos ambientales y sociales de los proyectos financiados por el Banco. Las políticas buscan que las actividades que componen los proyectos no perjudiquen a personas o el medioambiente. En la Tabla 4- se presentan las políticas de salvaguarda del Banco. Entre estas políticas de salvaguardia están la Política OP 4.01 denominada Evaluación Ambiental. Esta política comprende los siguientes aspectos: · El Banco requiere la evaluación ambiental (EA) de los proyectos propuestos para el financiamiento del Banco con el fin de ayudar a asegurar que sean seguros y sustentables en términos ambientales y, de este modo mejorar la toma de decisiones. La EA es un proceso cuya amplitud, profundidad y tipo de análisis dependen de la naturaleza, escala e impacto ambiental potencial del proyecto propuesto. La EA evalúa los riesgos e impactos ambientales potenciales de un proyecto en su área de influencia, examina las alternativas del proyecto; identifica las formas de mejorar la selección del proyecto, ubicación, planeamiento, diseño y ejecución al prevenir, minimizar, mitigar o compensar los impactos ambientales adversos y mejorar los impactos positivos e incluye el proceso de mitigación y gestión de los impactos ambientales adversos durante toda la ejecución del proyecto. El Banco favorece las medidas preventivas por sobre las medidas de mitigación o compensación, toda vez que sea factible. Tabla 4-4 Políticas de Salvaguarda del Banco Mundial Políticas Ambientales Políticas Sociales Políticas Jurídicas OP 4.01. Evaluación Ambiental OP 4.04. Hábitat Naturales OP 4.36. Bosques OP 4.09 Control de Plagas PO 4.37 Seguridad de Presas OP 4.12. Reasentamiento Involuntario OD 4.20. Pueblos Indígenas OPN 11.03. Patrimonio Cultural Físico OP 7.50. Aguas Internacionales OP 7.60. Territorios en Disputa Además, la EA determina si un proyecto específico activará la aplicación de otras políticas de salvaguardia. Dentro del proceso de evaluación el proyecto se clasifica en una de cuatro categorías (A, B, C, y FI) según tipo, ubicación, sensibilidad y escala del Page 57 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 52 proyecto, así como la naturaleza y la magnitud de su potencial impacto sobre el medioambiente. El Banco no financia proyectos que pudieran contravenir las normas nacionales identificadas durante la evaluación. · El prestatario, es responsable de realizar la evaluación ambiental. Para proyectos de Categoría A, el prestatario emplea expertos ambientales independientes no vinculados con el proyecto para realizar la EA. Para proyectos de Categoría A que son de alto riesgo o involucran serios y aspectos multidimensionales podría también emplear un panel de asesores independientes, internacionalmente reconocidos para revisar todos los aspectos relevantes para la EA · El Banco presenta recomendaciones al prestatario sobre los requerimientos de la EA del Banco. El Banco revisa los hallazgos y recomendaciones de la EA para determinar si éstos proveen una adecuada base para el proceso de financiamiento del proyecto, observando el cumplimiento de las políticas del Banco. · Dependiendo del proyecto, pueden ser empleados un conjunto de instrumentos para satisfacer los requerimientos del Banco para la EA, tales como: Evaluación de Impacto Ambiental (EIA), regional o regional, auditoría ambiental, evaluación de riesgos y Plan de Manejo Ambiental (PMA). La EA puede emplear uno o varios de estos instrumentos, en caso de ser necesario. · El Banco realiza una revisión ambiental (environmental screening) para proyecto propuesto, para determinar el apropiado alcance y tipo de Evaluación. el Banco lleva a cabo la clasificación ambiental de cada proyecto propuesto para determinar la categoría ambiental correspondiente del proyecto y el alcance y el tipo de EA necesaria para cada operación. El Banco clasifica el proyecto propuesto en una de cuatro categorías, según el tipo, ubicación, sensibilidad y escala del proyecto y la naturaleza y magnitud de sus posibles impactos ambientales. Las categorías para clasificar el proyecto son las siguientes: o Categoría A : Un pro yecto propuesto se clasifica como de Categoría A si es probable que tenga impactos ambientales adversos significativos que sean sensibles, 11 diversos o no tengan precedentes. Estos impactos pueden afectar un área más amplia que los emplazamientos o las instalaciones sujetas a obras físicas. La EA para un proyecto de Categoría A examina los impactos 11 OP 4.04 ,OP 4.11, Physical Cultural Resources OP 4.12 Un impacto potencial se considera “sensible” si puede ser irreversible (por ejemplo, lleva a la pérdida de un hábitat natural importante) o plantea los problemas contemplados por la OP 4.10, Pueblos indígenas ; la OP 4.04 , Hábitats naturales ; la OP 4.11, Recursos culturales físicos ; o la OP 4.12 , Reasentamiento involuntario . Page 58 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 53 ambientales negativos y positivos del proyecto, los compara con aquellos de las alternativas factibles (incluida la situación de “sin proyecto”) y recomienda las medidas necesarias para prevenir, minimizar, mitigar o compensar los impactos adversos y mejorar el desempeño ambiental. o Categoría B : Un proyecto propuesto se clasifica como de Categoría B si sus posibles impactos ambientales adversos en las poblaciones humanas o áreas de importancia ambiental, incluidos humedales, bosques, praderas y otros hábitats naturales, son menos adversos que los de los proyectos de la Categoría A. Estos impactos son específicos del emplazamiento; casi ninguno es irreversible y en la mayor parte de los casos pueden diseñarse medidas de mitigación más fácilmente que para los proyectos de Categoría A. El alcance de la EA para un proyecto de Categoría B puede variar de un proyecto a otro, pero es menos amplio que el de la EA de Categoría A. Al igual de la EA de Categoría A, examina los posibles impactos ambientales negativos y positivos y recomienda las medidas necesarias para prevenir, minimizar, mitigar o compensar los impactos adversos y mejorar el desempeño ambiental. o Categoría C : Un proyecto propuesto se clasifica como de Categoría C si es probable que tenga impactos ambientales mínimos o no adversos. o Categoría FI : Un proy ecto propuesto se clasifica como de Categoría FI si involucrar inversión de fondos del Banco a través de un intermediario financiero, en proyectos que pueden dar lugar a impactos ambientales adversos. · Para proyectos de las Categorías A y B propuestos para la financiación del IBRD o IDA, durante el proceso de Evaluación Ambiental el prestatario consultará a los grupos afectados por el proyecto y a las organizaciones no gubernamentales (ONGs) sobre los aspectos ambientales del proyecto y tomará en cuenta sus recomendaciones. Para proyectos de Categoría A, el prestatario consultará estos grupos al menos dos veces: a) Tempranamente después de la revisión ambiental (environmental screening) y después de finalizado los términos de referencia para la EA, y b) una vez elaborado el informe borrador de la EA. Durante la implementación del proyecto, el prestatario presentará reportes referentes a: a) Resultados de la EA, de acuerdo con mediciones y acuerdos con el banco, incluyendo la implementación del PMA y cualquier aspecto acordado en el documento; b) estado de las medidas de mitigación; c) resultados del programa de monitoreo. El Banco basa la supervisión de los aspectos ambientales del proyecto sobre los hallazgos y recomendaciones de la evaluación ambiental, incluyendo el marco legal y PMA y cualquier otro documento que sean parte del proyecto. · En el evento en que los Subproyectos financiados por el Banco Mundial sean una fase de proyectos de mayor tamaño en etapa de implementación, el Subproyecto será elegible a ser financiado por el Banco si se puede “aislar” como un proyecto individual y esta fase sea estructurada de manera consistente con la metodología descrita en el Manual de Operaciones. Análisis sociales y ambientales de carácter independiente de Page 59 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 54 estos proyectos evaluaran riesgos potenciales que puedan estar asociados a otras fases de manera anticipada. 4.2 Aplicación de las políticas de salvaguardia al PROYECTO El PROYECTO involucra el desarrollo ordenado de varias etapas que van desde la identificación de Macroproyecto hasta su ejecución en algunos de los 90 municipios identificados por el MAVDT a nivel nacional. El desarrollo de estos proyectos urbanísticos involucra la definición de sitios para su localización, en forma compatible con la reglamentación de uso del suelo y en especial las definidas por el POT en cada municipio. La formulación, involucra la adquisición de predios en áreas viables ambiental y normativamente y la realización de estudios requeridos para su implementación. La ejecución del proyecto tiene que ver con el desarrollo de obras civiles que pueden involucrar la construcción de vías de acceso, drenajes pluviales, servicios públicos (suministro de agua, alcantarillado, energía, gas natural, etc.), equipamientos urbanos (establecimientos educativos, polideportivos y servicios de salud, estaciones de policía, etc.). Con base en lo anterior, el PROYECTO incluirá Subproyectos calificados como Tipo B, tomando en cuenta que este no genera impactos adversos al medio ambiente y que estos pueden ser mitigados a través de medidas de manejo ambiental que vayan acordes con la normatividad ambiental colombiana. El Subproyecto puede garantizar su viabilidad ambiental, aún desde su etapa de formulación en la cual se debe definir la localización o lotes sobre los cuales se desarrollaría el proyecto. El instrumento que permite que el proyecto se localice adecuadamente desde el punto de vista ambiental es el Plan de Ordenamiento Territorial, el cual va ser considerado por los Macroproyectos. Los Planes de Ordenamiento son revisados y evaluados por parte de las autoridades ambientales (Corporaciones Autónomas Regionales), las cuales toman en consideración la normativa existente y condiciones ambientales existentes a nivel municipal respecto a áreas de conservación y riesgos naturales, entre otros para avaluar los usos propuestos por los estudios de POTs, dentro de los cuales se definen los de uso urbano y suburbano, donde podría ubicarse los Subproyectos. De todas formas, las acciones para la implementación de los Subproyectos, ejercen una relación con el medio ambiente y la comunidad, dentro de un área de influencia, por lo cual los Subproyectos, pueden activar algunas de las políticas el Banco Mundial. En la Tabla 4- presentan las políticas que con mayor frecuencia podrían activarse en los proyectos o actividades que conforman los Macroproyectos. Tabla 4-5 Políticas de Salvaguarda que podrían activarse en los Macroproyectos Políticas de Salvaguarda Escenarios de activación y requerimientos Evaluación ambiental: OP-4.01 Proyectos donde se prevea la afectación temporal o permanente del entorno natural o social por impactos directos, indirectos o acumulativos. Se requerirá de Estudios de Impacto Ambiental, Planes de Manejo Ambiental, entre otros, para asegurar la sostenibi lidad ambiental del proyecto. La profundidad del análisis dependerá del nivel de Page 60 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 55 riesgo ambiental. Hábitat naturales: OP-4.04 Proyectos en zona de influencia directa o indirecta de áreas bajo régimen de protección ambiental o áreas frágiles ambientalmente. En estos casos, previo a la ejecución de la obra se requiere de un Plan de Manejo del Área para que en función de ésta se pueda plantear cualquier desarrollo acorde con las actividades permitidas dentro del área. Reasenta- miento involuntario: OP- 4.12 Cuando por su localización un proyecto requiera la adquisición de predios, el prestatario deberá presentar las evidencias de su compra. Asimismo, cuando sea inevitable el impacto por desplazamiento, el prestatario elaborará un Plan de Reasentamiento acorde con los contenidos del Marco de Política. En caso de que sea necesario desplazar menos de 200 personas se preparará un Plan abreviado de reasentamiento. Estos Planes incluirán un programas de divulgación y medidas garantizando que las personas desplazadas podrán restituir los anteriores niveles de vida Pueblos indígenas: OD 4.20 Cuando el proyecto afecte o beneficie comunidades indígenas. Si afecta comunidades indígenas el prestatario debe preparar un IPDP, acorde con las recomendaciones de la Guía para elaboración de un plan de Desarrollo para pueblos indígenas. Cuando comunidades indígenas formen parte de los beneficiarios y el país cuente con estrategias de desarrollo indígena, el prestatario podrá comprometerse en su desarrollo Patrimonio cultural físico: OPN-11.03 Cuando el proyecto pone en riesgo el patrimonio cultural o histórico del país, es necesario programar acciones de protección. En este sentido requerirá de un Plan de Protección del Patrimonio Cultural y Físico. Aguas Internacional es OP 7.50. Cuando el proyecto implica el uso o la posible contaminación de los cursos o masa de agua superficiales continentales o marinos, o afluentes a éstos, que se encuentren entre dos o más Estados. Es de aclarar que no todos los proyectos pueden activar todas las políticas de salvaguarda, ya que éstas dependen de las condiciones particulares de cada uno, en relación con su localización y las condiciones ambientales iníciales en que se desarrollen. Sin embargo, de acuerdo con la Evaluación Ambiental, es necesario que cada proyecto cuente con un Estudio Ambiental, cuyo contenido y alcance debe permitir identificar con claridad si el proyecto involucra algunos de los aspectos que hacen parte de las políticas de salvaguardas del Banco. Este estudio, debe contener un Plan de Manejo Ambiental, que incluya las acciones relacionadas con los aspectos de las políticas ambientales del Banco. Los alcances del Estudio Ambiental y su PMA se presentan más adelante dentro del presente documento. Page 61 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 56 5 Evaluación Ambiental del PROYECTO En este capítulo se realiza la Evaluación Ambiental del PROYECTO, conforme a la política 4.01 del Banco. Esta evaluación tiene que ver con la revisión y evaluación de los aspectos ambientales del proyecto, identificar los impactos y riesgos ambientales más sobresalientes y fijas las medidas de Manejo Ambiental que la implementación del PROYECTO requeriría para garantizar su viabilidad ambiental, conforme a las exigencias del Banco. La evaluación comprende a) la descripción del proyecto que incluyen la identificación de las actividades que interactúan con el medio ambiente y que potencialmente pueden generan impactos ambientales; b) Descripción y evaluación de los impactos potenciales c) Estrategias para atención de los impactos ambientales. Como se indicó en el numeral 1, el PROYECTO incluye del orden de 4-6 Subproyectos que serán beneficiados con recursos de crédito del Banco Mundial; el PROGRAMA incluye otro conjunto de Macroproyectos que no necesariamente contarán con recursos del BM y podrán ser financiados por fuentes diversas. Tanto el PROYECTO como el PROGRAMA están conformados por Macroproyectos urbanísticos, por lo cual la evaluación ambiental que a continuación se propone, aplica indistintamente a unos y otros. 1.1. Componentes tecnológicos de los Macroproyectos Page 62 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 57 Para poder realizar la evaluación ambiental del proyecto, es necesario desglosarlo en las actividades que tienen relación con el medio ambiente. De esta manera, para efectos del presente estudio, el proyecto fue dividido en los siguientes componentes físicos: · Vías y accesos · Redes de acueducto y alcantarillado · Otras redes (telefonía, gas natural, energía) · Viviendas y equipamientos Cada uno de estos componentes tiene relación con las acciones del proyecto y con actividades que potencialmente pueden generar interacciones sobre el medio ambiente. Con el fin de simplificar la evaluación, las fases del proyecto también fueron agrupadas en las etapas de preconstrucción, construcción y uso del suelo o etapa operativa. De esta forma en la Tabla 5- se presentan los componentes de un Macroproyecto y las actividades que potencialmente pueden generar un efecto sobre el medio ambiente. Tabla 5- 7 Componentes físicos, obras y actividades que componen un Macroproyectos Componentes físicos del proyecto Etapa Obras/Actividades Vías y accesos Redes de acueducto y alcantarilla do Otras redes (telefonía, gas natural, energía) Viviendas y equipamien tos 1 Identificación de lotes (localización) X X X X 2 Estudios básicos X X X X 3 Estudio ambiental X X X X Preconstrucció n 4 Compra de predios X X X X 5 Remoción de la cobertura vegetal X X X X 6 Movimientos de tierra X X X X Construcción 7 Manejo de materiales sobrantes de tierra X X X X Page 63 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 58 Componentes físicos del proyecto Etapa Obras/Actividades Vías y accesos Redes de acueducto y alcantarilla do Otras redes (telefonía, gas natural, energía) Viviendas y equipamien tos 8 Utilización de maquinaria y equipos X X X X 9 Demanda de materiales de construcción X X X X 1 0 Operación de campamentos X X X X 1 1 Demoliciones y manejo de escombros X X X X 1 2 Demanda de agua X 1 3 Manejo de aguas residuales X 1 4 Manejo de residuos sólidos X X X X 1 5 Demanda de transporte X 1 6 Manejo de aguas lluvias X X 1 7 Demanda servicios públicos (energía, telefonía, gas natural) X Uso del suelo (etapa operativa) 1 8 Demanda otros servicios (salud, educación, recreación/deporte) X Fuente: Adaptado por el autor. 2009. 5.1.1 Utilización de infraestructura de servicios públicos por el PROYECTO Los Macroproyectos de vivienda financiados dentro de este proyecto con recursos del Banco Mundial deberán utilizar la infraestructura troncal de servicios públicos de las ciudades y municipios. En el caso de utilización de la infraestructura troncal de servicios públicos se presentan las siguientes tipologías: · Tipo 1. Macroproyectos con concepto técnico de disponibilidad de servicios públicos. En este caso el Macroproyecto cuenta con el concepto técnico de las ESP y por lo tanto no requieren el permiso ambiental para el uso y aprovechamiento de los Page 64 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 59 recursos que ya son brindados por la ESP. Se entiende que el concepto técnico de la ESP sobre disponibilidad del servicio, considera el análisis de su capacidad para atender la solicitud, en concordancia con sus planes maestros (PMAA, PSMV, PGIRS u otro) y el marco ambiental legal que la regula. · Tipo 2. Macroproyectos futuros con disponibilidad de servicios . La ESP establece condiciones para la disponibilidad del servicio. En este caso se identifican las siguientes situaciones: Tipo 2.a . La ESP tiene previsto expandir su infraestructura troncal y puede ofrecer el servicio al Macroproyecto, de acuerdo con el cronograma de construcción y entrega de lotes y/o viviendas. Esta situación puede implicar acu e rdos entre las partes sobre construcción de componentes del sistema, requisitos y normas se construcción. Tipo 2.b. La ESP no tiene previsto expandir su red, pero puede atender el servicio, sujeto a condiciones económicas o financieras particulares. En este caso, se podrá necesitar el concurso de entidades públicas o privadas para proveer recursos o cofinanciar obras del sistema troncal. · Tipo 3. Macroproyectos futuros sin disponibilidad de servicios , la ESP no está en capacidad de suministrar servicios. En este caso el Macroproyecto no es aceptable dentro del esquema de financiación del proyecto de BM, por cuanto no es posible precisar el cronograma de inversión y desembolsos. 5.1.2 Criterios ambientales de incorporación de Macroproyectos al esquema de financiación. D esde el punto de vista ambiental el PROYECTO privilegia los desarrollos urbanísticos que tengan la menor intervención y el menor impacto ambiental; en consecuencia, los Macroproyectos de Vivienda que utilicen la infraestructura troncal de servicios públicos existentes, tendrán especial consideración en la calificación de elegibilidad al mecanismo de crédito con el Banco Mundial. Criterios de exclusión : Los Macroproyectos a financiar por el BM no se podrán ubicar en zonas que: (1) Afecta zonas de protección ambiental, rondas de protección. (2) Afecta áreas o ecosistemas sensibles, humedales naturales, otros (3) Interfiere con parques naturales y otros ecosistemas valiosos. (4) Está ubicado en zonas de riesgo ambiental y / o prohibidas expresamente por el POT. (5) No califica en las tipologías 1 y 2 establecidas en el numeral 5.1.4. Criterios de favorabilidad : Los Macroproyectos a financiar preferiblemente deberá tener las siguientes características: (1) Mínima necesidad de construcción de redes troncales.(2) Máxima utilización de infraestructura municipal existente. (3) Cuenta con Conceptos Técnicos de Disponibilidad de Servicios Públicos.(4) El proyecto facilita la rehabilitación ambiental de Page 65 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 60 áreas degradadas (5) Promueve el uso de tecnologías de construcción de viviendas ecológicamente sostenibles. 5.2 Evaluación de impacto ambiental de los Macroproyectos 5.2.1 Componentes del ambiente indicadores de impacto Para efectos de la evaluación el medio ambiente fue dividido en tres componentes como son el físico, biótico y socioeconómica. Por su parte cada componente se dividió en los elementos que lo componen, con el fin de poder establecer unas relaciones más precisas con el proyecto y un mayor detalle en la evaluación. En la Tabla 5-1 se presentan los componentes y elementos del ambiente, donde se identifican las etapas de los proyectos donde principalmente se ejercen las interacciones. Tabla 5-1 Componentes del medio ambiente indicadores de impacto Componente ambiental Elemento ambiental Indicadores de impacto Presencia de capa orgánica Procesos erosivos Uso actual y potencial Calidad del suelo Geosférico (G) Paisaje Concentración de gases Concentración de material particulado o en suspensión (MP) Presencia de malos Olores Atmosférico (A) Ruido Patrón de drenaje Caudal Hídrico (HD) Calidad del agua Calidad del agua Físico Hidrogeológico (HG) Infiltración de agua lluvia Vegetación (V) Cobertura vegetal Fauna (F) Hábitats presentes Biótico Ecosistemas (E) Acuático Infraestructura (I) Infraestructura Conflictos Cultura Empleo Sociocultural (SC) Organización comunitaria Aspectos poblacionales (AP) Dinámica poblacional Valor de los predios Nivel de ingresos Económicos (EC) Demanda de bienes y servicios Socioeconómico Bienestar (B) Nivel de morbilidad Page 66 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 61 Componente ambiental Elemento ambiental Indicadores de impacto Calidad de vida Fuente: Adaptado por el autor. 2009. 5.3 Identificación de las relaciones entre el PROYECTO y el medio ambiente En cada una de las etapas del proyecto se ejercen impactos ambientales positivos y negativos, entendiendo el impacto como “Cualquier alteración en el sistema ambiental biótico, abiótico y socioeconómico, que sea adverso o beneficioso, total o parcial, que pueda ser atribuido al desarrollo de un proyecto, obra o actividad” 1 2 . La identificación de estos impactos es fundamental como punto de partida para definir las actividades de manejo y control, lo que constituye el plan de manejo ambiental del proyecto, proyecto, obra o actividad. En la Tabla 5-2 se presentan la interacción entre las actividades que componen un Macroproyecto con el medio ambiente. Se han identificado 18 obras o actividades, las cuales son potencialmente impactantes sobre el medio ambiente destacándose las de preconstrucción las cuales tiene relación con todos los elementos del medio ambiente. Tabla 5-2 Interacción de las actividades de los Macroproyectos con el medio ambiente G A HD HG V F E I SC AP EC B 1 Identificación de lotes (localización) X X X X X X X X X X X X 12 2 Estudios básicos X XX XX X XXX XXX 12 3 Estudio ambiental X X X X X X X X X X X X 12 4 Compra de predios X X 2 5 Remoción de la cobertura vegetal X X X X X X 6 6 Movimientos de tierra X X X X 4 7 Manejo de materiales sobrantes de tierra X X X X 4 8 Utilización de maquinaria y equipos X X X 3 9 Demanda de materiales de construcción X X X 3 10 Operación de campamentos X X X X 4 11 Demoliciones y manejo de escombros X X X 3 12 Demanda de agua X X X X X 5 13 Manejo de aguas residuales X X X X X X 6 14 Manejo de residuos sólidos X X X X X X 6 15 Demanda de transporte X X X X X X X X 8 16 Manejo de aguas lluvias X X X X X X X 7 17 Demanda servicios públicos (energía, telefonía, gas natural) XX X3 18 Demanda otros servicios (salud, educación, recreación/deporte) XX X3 Frecuencia: 13 10 14 6 4 4 7 3 18 5 10 9 103 Frecuencia Construcción Uso del suelo (etapa operativa) Preconstrucción Fuente: Adaptado por el consultor. 2009 Medio ambiente Físico Biotico Socioeconómico Etapa Obras/Actividades 12 Decreto 1220 de 2005 . Page 67 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 62 Por lo anterior, una de las maneras más efectivas para mitigar los impactos ambientales es la de considerar la variable ambiental desde la localización del proyecto, con base en los POTs. Otro instrumento importante es el Estudio Ambiental, en el cual se hacen las evaluaciones ambientales locales del medio ambiente y se definen las medidas para controlar los impactos ambientales identificados. Con base en las actividades de preconstrucción, es de espera que los impactos sobre el medio ambiente durante las etapas de construcción y operación de los proyectos sean menores. En la etapa constructiva la actividad que más interacciones sobre el medio ambiente genera es la remoción de la cobertura vegetal. De otra parte el componente físico sobre el cual el proyecto genera las mayores interacciones son el geosférico (suelo) e hídrico (calidad de los cuerpos de agua superficial). Igualmente se espera una interacción importante del proyecto con el componente socioeconómico el cual incluye conflictos con la comunidad, cultura, empleo y organización comunitaria. 5.3.1 Impactos ambientales generados por los Macroproyectos A continuación de describen los impactos ambientales que pueden generar los Macroproyectos 5.3.1.1 Etapa de preconstrucción La etapa de preconstrucción tiene que ver con la planeación del proyecto previamente a su implementación y comprende la definición de la localización del terreno para implementar el proyecto, el desarrollo de estudios básicos sobre el terreno, el estudio ambiental y la compra de predios. Los impactos causados por las actividades durante esta etapa se consideran positivos, puesto que el desarrollo de estas actividades involucra la variable ambiental, tendiendo hacia la minimización y prevención de riesgos hacia el medio ambiente y la salud humana. Es así como la definición de la localización incluye, entre otros los siguientes criterios: · Ubicación conforme a la reglamentación de uso de suelo establecida en los POTs. Garantiza la compatibilidad con el uso potencial del suelo y el desarrollo urbano. Se descartan zonas definidas de protección que normativamente comprenden terrenos que por sus características geográficas, paisajísticas o ambientales, o por formar parte de las zonas de utilidad pública para la ubicación de infraestructuras para la provisión de servicios públicos domiciliarios o de las áreas de amenazas y riesgo no mitigable para la localización de sentamientos humanos, tiene restringida la posibilidad de urbanizarse. · Ubicación de acuerdo con los Planes Locales de Emergencia. La ubicación considera criterios de riesgos ambientales, por lo cual se descartan zonas con riesgos de inundación, inestabilidad geotécnica, etc. Page 68 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 63 Por su parte dentro de esta etapa se considera el desarrollo del estudio ambiental, el cual va orientado a realizar una evaluación ambiental local y las acciones para la mitigación y control de los impactos generados. Este estudio debe ser elaborado por los PROPONENTES de los proyectos y adoptados por las empresas encargadas de la construcción y administración municipal durante la etapa operativa. El estudio ambiental debe incluir la descripción de los recursos naturales que se van a emplear por parte del proyecto; garantizando que estos sean derivados de fuentes autorizadas o empresas que cuenten con los permisos correspondientes. Dentro de los permisos ambientales, se destacan los siguientes: · Permiso de concesiones de agua. Para concesiones del uso de agua para consumo humano o doméstico, el Decreto 1575 de 2007 artículo 28 exige previa autorización sanitaria favorable de la Autoridad Sanitaria Competente. . De acuerdo con lo establecido en el Decreto 1541 de 1978, para obtener la concesión de aguas subterráneas, se requiere efectuar dos fases en forma secuencial a saber: i. de prospección y exploración y, ii. De aprovechamiento. · Ocupación de cauce. Según el Código Nacional de los Recursos Naturales, quien pretenda construir obras que ocupen el cauce de una corriente o depósito de agua, (tales como bocatomas, presas, embalses, diques, etc.) o realizar actividades de extracción de materiales de arrastre de los cauces o lechos de las corrientes o depósitos de aguas, como piedra, arena y cascajo deberá solicitar autorización. · Aprovechamiento forestal. Para la construcción, mejoramiento o ampliación de obras de infraestructura como vías de acceso, embalses, represas o edificaciones dentro de las áreas de reserva forestal, áreas protegidas de alta montaña, o áreas que impliquen la remoción de la vegetación arbustiva, requiere una solicitud de permiso para aprovechamiento forestal. · Permiso de vertimiento. El decreto 3930 de 2010 establece que cualquier vertimiento a un cuerpo de agua requiere permiso. En tal sentido la construcción de sistemas de tratamiento de aguas municipales debe aplicar a la obtención de dicho permiso. 5.3.1.2 Etapa constructiva Remoción de la cobertura vegetal La remoción de la cobertura vegetal corresponde al retiro de la vegetación localizada en los sitios del terreno donde se deben desarrollar las obras y se realiza previo al descapote (retiro de la capa vegetal) y a los movimientos de tierra. Para la ejecución de esta actividad se puede requerir el permiso de aprovechamiento único, que se realiza por una sola vez, en áreas donde con base en estudios técnicos se demuestre mejor aptitud de uso del suelo diferente al forestal o cuando existan razones de utilidad pública e interés social. Los aprovechamientos forestales únicos pueden contener la obligación de dejar limpio el terreno, al término del aprovechamiento, pero no la de renovar o conservar Page 69 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 64 el bosque. La solicitud formal de permiso debe contener: nombre del solicitante; ubicación del predio, jurisdicción, linderos y superficie; régimen de propiedad del área; especies, volumen, cantidad o peso aproximado de lo que se pretende aprovechar y uso que se pretende dar a los productos; mapa del área a escala según la extensión del predio. Cuando se requiera talar o podar árboles aislados localizados en centros urbanos que por razones de su ubicación, estado sanitario o daños mecánicos estén causando perjuicio a la estabilidad de los suelos, a canales de aguas, andenes, calles, obras de infraestructura o edificaciones, se deberá solicitar por escrito autorización a la autoridad competente, quien la otorgará previo a la visita realizada por un funcionario competente que compruebe técnicamente la necesidad de talar los árboles. Debido a que la actividad implica el retiro de la vegetación, el suelo queda expuesto a la intemperie, lo que induce a la generación de procesos erosivos o arrastre de los materiales que componen el suelo por acción del agua y el viento. El suelo desprendido se puede arrastrar hacia los cuerpos de agua trayendo como consecuencia un deterioro de la calidad de los cuerpos de agua superficiales por efecto de aporte de sedimentos a los mismos. Igualmente se ocasiona alteración de las condiciones paisaje, entendido este como paisaje el aspecto visible y perceptible del espacio geográfico, el cual es “Una porción de la superficie terrestre con patrones de homogeneidad, conformada por un conjunto complejo de sistemas producto de las actividades de las rocas, el agua, las plantas, los animales y el hombre, que por su fisonomía es reconocible y diferenciable” (Nevah y Lieberman, 1993). La remoción de la vegetación tiene una incidencia directa sobre los hábitats ya que constituyen sitios de refugio y sustento de la fauna silvestre, lo que ocasiona una alteración de las relaciones entre los animales y su medio, propiciando la emigración e incluso muerte de algunas especies de animales. Movimientos de tierra La capa orgánica comprende la capa mas superficial del terreno (horizonte A) que sirve de apoyó físico y nutricional a la vegetación. Esta capa se forma por procesos de descomposición de la materia orgánica por medios físicos, químicos y biológicos. Durante la actividad de descapote esta capa es retirada para permitir la construcción de la infraestructura sobre capas inferiores del suelo que ofrezcan una capacidad portante mas favorable. Los movimientos de tierra comprenden la remoción de los materiales del suelo (capa orgánica, suelo y roca), la conformación de diques, apertura de zanjas, construcción de túneles, la ejecución de excavaciones, construcción de vías de acceso, explanaciones construcción de rellenos compactados y demás labores requeridas para ajustar la obra a las condiciones del terreno y de acuerdo con las especificaciones técnicas del proyecto. Uno de los primeros impactos que genera esta actividad es la pérdida de la capa natural de suelo orgánico que comprende un espesor de 0.10 y hasta 1 m, que dependiendo del tipo de suelo, constituye el soporte de la vegetación natural o los cultivos. Su pérdida representa un impacto ambiental importante ya que su recuperación puede tardar décadas en recuperarse, lo Page 70 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 65 que genera un impacto sinérgico ya que afectan igualmente la calidad del suelo y su potencial uso para cultivos o desarrollo de vegetación natural. El movimiento de tierras igualmente puede genera procesos erosivos asociados a la desestabilización de taludes naturales y a la pérdida de la vegetación y capa orgánica. La erosión o arrastre de material de suelo puede ocurrir por acción del agua lluvia o de escorrentía y acción del viento y puede darse igualmente cuando el material sobrante de las excavaciones se almacena o dispone sin control sobre el terreno y cuando los taludes de excavación definitivos se dejan expuestos (sin recubrimiento natural o controlado). El arrastre de material por la acción del agua lluvia permite que se genere aporte de sedimentos a los cuerpos de agua, alterando su calidad física y química. La calidad del suelo se ve afectada debido a la pérdida de la capa orgánica y a la remoción de materiales naturales, para dar lugar a actividades como la compactación del mismo que modifica las características naturales iniciales del mismo, cambia el perfil del suelo y se altera su uso potencial respecto a su condición natural. El paisaje también se puede ver afectado por la alteración de las condiciones naturales y estéticas en los sitios del proyecto. La remoción de la vegetación, la conformación de taludes de excavación expuestos a la intemperie, e incluso la alteración de la calidad del aire y agua asociado a la ejecución de las obras, son eventos que ocurren y afectan el paisaje en forma negativa. Manejo de materiales sobrantes de tierra El manejo de sobrantes comprende la actividad de disposición de los materiales de descapote y excavación sobre el suelo, que se genera durante las actividades de movimientos de tierra. Ya que la actividad incluye la construcción de sitios de disposición del material sobrante de excavación, se pueden generar procesos erosivos si el material no se dispone adecuadamente. Cuando el material sobrante de excavación se dispone en sitios sin protección de lona o plástico, sin manejo de agua de escorrentía y cuando se dejan expuestos los taludes del relleno, se propician los procesos erosivos, pero también se generan emisiones de partículas suspendidas que alteran la calidad del aire. La calidad del suelo se ve afectada debido a la conformación de sitios de disposición final, la compactación del mismo que modifica las características naturales iniciales del mismo. Cuando se disponen materiales sobrantes de excavación se cambia el perfil del suelo y se altera su uso potencial respecto a su condición natural. Ya que la disposición final de sobrantes implica la adecuación morfológica del terreno igualmente se afecta el paisaje. Los procesos erosivos, pueden conducir al arrastre de material hacia los cuerpos de agua alterando su calidad física y química. Utilización de maquinaria y equipos Page 71 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 66 Para el desarrollo de las obras de ingeniería se requiere el uso de maquinaria. Esta se emplea para los movimientos de tierra, transporte de materiales de excavación y de construcción, conformación de sitios de acopio temporal o definitivo, conformación de diques, etc. La maquinaria empleada puede ser la siguiente: · Bulldozer · Retroexcavadoras · Motoniveladoras · Volquetas · Compactadoras Los tipos, número y especificaciones de la maquinaria dependen del tamaño de la obra. El uso y mantenimiento de maquinaria puede generar los siguientes impactos: · Deterioro de la calidad del suelo debido al aporte de grasas y aceites cuando la maquinaria se encuentra en mal estado, o durante las labores de mantenimiento rutinario y correctivo o por la deficiente manipulación o manejo de estos productos. Cuando el aceite es arrastrado por el agua lluvia produce deterioro de la calidad del agua de fuentes superficiales. · Deterioro de la calidad del aire por aporte de gases de combustión. El aporte de contaminantes (monóxido de carbono, hidrocarburos inquemados, óxidos de nitrógeno y óxidos de azufre, entre otros) es mayor en la medida en que la maquinaria es más antigua y se encuentra en mal estado mecánico. En la · · Tabla 5-3 se presentan las tasas de emisión permisibles para la maquinaria de acuerdo con la EPA-USA. · Deterioro de la calidad del aire por aporte de material particulado: El pasó de maquinaria por vías sin pavimentar, vías con poca limpieza o vías deterioradas por derrames de residuos de excavación, generan emisión de partículas de polvo, el cual puede resultar molesto para las personas y incluso peatones ubicadas en el área de influencia del proyecto. · Durante la construcción igualmente se genera ruido, especialmente cuando los equipos no han sido mantenidos adecuadamente y cuando no cuentan con silenciadores. Tabla 5-3 Factores de emisión de contaminantes para equipos de combustión que utilizan diesel como combustible Factor de emisión (Lb/HP-hr) Contaminantes Hasta 600 HP Mas de 600 HP NOx 0.031 0.024 Page 72 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 67 CO SOx CO2 PM-10 (a) 0.0068 0.00205 1.16 0.022 0.0053 0.00809 1.16 --- Fuente: EPA. 1996. Demanda de materiales de construcción Para el desarrollo de las obras se requieren de materiales naturales de construcción como son: · Material seleccionado para vías y rellenos (recebos) · Materiales granulares para filtros y preparación de concretos (gravas, gravillas y arena) · Asfaltos para vías y patios La actividad puede incluir la explotación directa de una fuente de materiales o el uso de proveedores que a su vez cuentan con sitios de explotación. El impacto potencial los puede ejercer directamente la obra o actividad que se realice, o indirectamente cuando se utilizan proveedores externos; sin embargo, el impacto sobre el medio ambiente igualmente se ejerce debido al uso y aprovechamiento del recurso. Los impactos que puede genera la actividad incluyen: · Generación de procesos erosivos que se pueden dar cuando se explota una cantera o un banco de materiales, debido a la exposición de taludes, almacenamiento temporal de materiales. · La calidad del suelo se ve afectada debido a la remoción del material que se sucede. · Las explotaciones a cielo abierto ocasional deterioro del paisaje, debido que las condiciones naturales se cambian por taludes expuestos, presencia de grandes zanjas de excavación, movimiento de maquinaria y arrastre de material por la lluvia y el viento. · Los procesos erosivos inducen el aporte de sedimentos a los cuerpos de agua en caso de explotación a nivel de canteras. Sin embargo, el este mismo impacto puede ocurrir cuando el material se explota en los lechos de los ríos. La calidad del agua, se puede alterar cuando la maquinaria con que se realiza la explotación de material de arrastre, aporta grasas y aceites al entrar en contacto con el agua del cuerpo de agua. · Cuando de explota material de arrastre, el exceso de material extraído puede dar lugar a alterar sus condiciones de flujo (dirección), haciendo que la dirección de la corriente pueda variar y generar desestabilización de las paredes del cauce, aguas arriba y aguas abajo del sitio de explotación. · Cuando las explotaciones de material de arrastre se hacen en forma inadecuada, esto puede ocasionar conflictos con los vecinos debido a la desestabilización del terreno y deterioro de la calidad del agua, especialmente aguas abajo del sitio de la explotación. Page 73 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 68 Operación de campamentos Durante todas las labores de construcción se hace necesaria la implementación de campamentos de obra en donde se instalan provisionalmente las facilidades de oficina del constructor, patio de almacenamiento de materiales, cuarto de herramientas, vestieres de trabajadores y parqueo de maquinaria. Producto de las actividades que allí se desarrollan, se generan los siguientes residuos: · Aguas residuales domésticas asociadas a las unidades sanitarias y servicio de casino. Esta agua presentan unas concentraciones de contaminantes importante, capaz de causar daño al suelo o cuerpo de agua donde son depositadas. · Residuos sólidos domésticos derivados principalmente de las actividades domésticas. Estos residuos se caracterizan por tener un contenido orgánico importante (mayor al 50%) y un contenido de humedad alto (mayor de 45), con un potencial contaminante alto. Por lo anterior, la actividad puede genera los siguientes impactos potenciales: · Deterioro de la calidad del suelo debido a la disposición de residuos sólidos que puede darse a través de de botaderos a cielo abierto o rellenos sanitarios. El uso de botaderos a cielo abierto está prohibido por la normatividad ambiental (Decreto 1713/02), ya que causa impactos negativos mucho más altos que los rellenos sanitarios sobre medio ambiente, como contaminación de agua superficial y subterránea por la escorrentía y filtración de los lixiviados. · Deterioro de la calidad del suelo debido a la disposición de residuos líquidos, que puede darse a través de la incorporación de campos de infiltración. · El paisaje puede verse alterado por la presencia de botaderos a cielo abierto o rellenos mas operados para la disposición final de los residuos sólidos. · Deterioro de la calidad del aire asociado a emisiones y olores generados por el manejo de las aguas residuales domésticas y los residuos sólidos. · La alteración del componente atmosférico, asociado al incremento en la concentración de gases y partículas y la presencia de malos olores, ocurre por la mala disposición de los residuos si se realiza través de botaderos a cielo abierto o relleno mal controlados. · La calidad del agua superficial se puede deteriorar por la disposición de residuos directamente sobre los cuerpos de agua y por el vertimiento de las aguas residuales generadas en los campamentos. Otro aspecto que afecta la calidad del agua superficial es el vertimiento de lixiviados generados en los botaderos y rellenos mal operados. Los lixiviados pueden percolarse en el suelo y deteriorar la calidad del agua subterránea si los sistemas de disposición final no cuentan con barreras naturales y técnicas adecuadas. Page 74 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 69 · La generación de conflictos, el incremento en la morbilidad y el deterioro en la calidad de vida son impactos negativos que pueden derivarse de un manejo inadecuado tanto de las aguas residuales como de los residuos sólidos. Demoliciones y manejo de escombros Los escombros. Se definen como todo residuo sólido sobrante de las actividades de construcción, reparación o demolición, de las obras civiles o de otras actividades conexas, complementarias o análogas (Decreto 1713/02). Por tal efecto, dentro de esta definición se encuentran los siguientes tipos de materiales que se encuentran definidos dentro del Decreto 0541/94: · Residuos de demoliciones de vías y andenes (materiales de concreto, asfalto, recebos y tierra). · Restos de placas, vigas y columnas en concreto · Residuos de asfaltos generados durante la rehabilitación de estructuras de pavimentos · Materiales de excavación tales como material vegetal, arenas, gravas arcillas y limos · Trozos de ladrillo, bloques y teja · Residuos de mezcla de morteros, cemento · Residuos de sub-base, base y asfalto · Concretos y agregados sueltos, de construcción, de demolición · Tierra orgánica, suelo y subsuelo de excavación. · Elementos: Ladrillo, cemento, acero, mallas, madera, formaletas y similares. · Agregados sueltos: Grava, gravilla, arena y recebos y similares. Los impactos potenciales que se pueden causar durante las labores de demolición y manejo de escombros son los siguientes: · Deterioro de la calidad del suelo debido a la disposición inadecuada de material de escombros sobre lotes baldíos, bordes de los cauces de los ríos, escombreras no autorizadas y botaderos a cielo abierto. Esta disposición incontrolada trae como consecuencia una alteración de paisaje. · El almacenamiento temporal de los escombros sobre el espacio público y la disposición incontrolada, hace que ocurra arrastres de materiales por acción del agua lluvia y se altere la calidad de los cuerpos de agua superficial. · La ocupación del espacio público con escombros y la disposición incontrolada generan conflictos con la población y contribuyen a un deterioro en la calidad de vida de la población. 5.3.1.3 Etapa operativa del proyecto Page 75 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 70 Demanda de agua Durante la etapa operativa se ejerce la demanda de agua de las fuentes superficiales o subterráneas; las cuales se derivan de las bocatomas y pozos que prestan el servicio de acueducto, a unas tasas que van de acuerdo con los requerimientos de las actividades domésticas, comerciales, e institucionales de la población atendida. En este aspecto es necesario considerar la capacidad de las fuentes de suministro, aún desde la etapa preconstructiva. Los impactos ambientales generados por la actividad comprenden los siguientes: · En condiciones operativas, la toma de agua representa una reducción de caudales en el cuerpo de agua que puede provocar impactos sobre la vida acuática, el uso del agua en los predios localizados aguas abajo (actividades agrícolas), e incluso conflictos sociales con las personas que moran después de la bocatoma. · La sobreexplotación de acuíferos libres puede ocasionar su desecamiento. Los Macroproyectos deben propender por emplear empresas de servicios públicos que cuente con las autorizaciones o permiso de concesión de agua vigente, otorgado por las Corporaciones Autónomas Regionales. Manejo de aguas residuales Durante la operación de los sistemas de alcantarillado se pueden generar lodos los cuales son de dos tipos: Lodos del mantenimiento de las redes públicas de drenaje, como alcantarillado sanitario y pluvial. Estos lodos se caracterizan por tener un alto contenido de humedad y alto contenido orgánico. Dependiendo de la frecuencia de retiro de lodo, éste puede presentar un nivel de estabilidad biológica alto o bajo; para el caso de canales, cuando las frecuencias son superiores a 1 año se pueden esperar niveles de estabilidad alto, ya que el lodo ha sufrido procesos de digestión dentro del mismo colector o canal. Para el caso de lodos de alcantarillado su nivel de estabilización biológica suelen ser bajos debido a que el lodo se encuentra asociado a los sólidos suspendidos del agua residual doméstica, principalmente (ver Tabla 5-4). Tabla 5-4 Composición típica de lodos de un alcantarillado Parámetro Valor * % finos, % ** Humedad, % DBO 5 , g/Kg O 2 DQO, g/Kg O 2 DBO 5 /DQO, 12.31 a 84.8 50.7 a 84.2 75.0 a 6,600.0 13,171.0 a 89,654.0 0.3 a 34.0 Page 76 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 71 Parámetro Valor * Sólidos Volátiles (%) pH, Unidades Cadmio, mg/Kg Cd *** Plomo, mg/Kg Pb Cromo, mg/Kg Cr Cobre, mg/Kg Cu Níquel, mg/Kg Ni Zinc, mg/Kg Zn Mercurio, mg/Kg Hg Colif. Totales, NMP/100 ml E. Coli, NMP/100 ml 2.3 a 8.0 7.3 a 8.8 0.5 a 1.3 32.6 a 252.6 1.5 a 39.8 1.2 a 380.0 15.1 a 71.6 65.5 a 327.6 0.03 a 0.80 1.4E6 a 1.6E11 4.0E5 a 3.0 E7 ** Expresados como porcentaje que pasa tamiz No. 200 ó partículas menores de 0.074 mm de diámetro. *** Todos los metales están expresados en base seca. Fuente: * EAAB. 1999. Lodos provenientes de los sistemas de tratamiento de aguas municipales. Los lodos normalmente se genera por procesos de decantación (primaria o secundaria) y está compuesto por una fracción sólida y una fracción acuosa, cuya proporción depende del proceso que lo genera, aunque la fracción sólida normalmente se encuentra en por debajo del 10% en peso. La fracción sólida incluye componentes físico-químicos que le confieren las propiedades al lodo y son las que determinan los riesgos hacia el medio ambiente y consecuentemente los requerimientos de manejo. Su nivel de estabilidad depende del tipo de proceso y de la frecuencia de tratamiento; sin embargo, cuando en caso de tratamientos primarios y secundarios el lodo que se extrae ya se encuentra digerido (p.e. tanques sépticos, lagunas, UASB, sistemas aireados, etc). Los impactos potenciales que puede causar el mantenimiento del alcantarillado incluyen los siguientes: · Deterioro de la calidad o contaminación de los suelos, si los lodos se disponen en el suelo o se tratan a través de piscinas en tierra (no revestidas). · Deterioro o contaminación de los cuerpos de agua si estos se disponen cerca a fuentes de aguas superficiales. · Emisión de gases contaminantes como el metano y generación de olores, cuando estos se disponen en forma incontrolada (p.e. en botaderos o en el suelo) o cuando se tratan mediante digestión anaeróbica. · Los problemas de contaminación del suelo y del agua pueden dar lugar a conflictos con la comunidad, en especial si los cuerpos de agua afectados tienen usos como el uso doméstico, consumo humano, uso agrícola e incluso recreacional. Manejo de residuos sólidos Page 77 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 72 Durante la etapa operativa de los Macroproyectos se producen residuos sólidos de carácter principalmente domésticos compuestos de residuos de alimentos, papel, cartón, plástico, vidrio y periódico. Los impactos ambientales potenciales tienen que ver con las especificaciones técnicas y ambientales con que con recolectados, transportados, tratados y dispuestos. Es de esperar que los residuos sólidos sean recolectados por empresas de servicios públicos autorizadas y su disposición se realice en sitios autorizados que cuenten con licencia ambiental vigente. De todas formas, el manejo de los residuos sólidos presentan los siguientes impactos potenciales, los cuales pueden ser mínimos si se disponen en un relleno sanitario controlado · Alteración de la calidad de las aguas superficiales y subterráneas por la producción y flujo de lixiviados. · Alteración de los cuerpos de agua superficial por arrastre de sedimentos por la operación incontrolada del vertedero. · Alteración de la calidad del aire por emisiones de biogás y malos olores. · Afectación de la salud de la población por la contaminación del aire asociada al tráfico de vehículos por vías sin pavimentar así como por la proliferación de vectores de enfermedad (roedores, aves, animales domésticos). · Afectación de la salud de las personas que realizan reciclaje en la fuente, por punzonamientos, emisión de biogases y gases de quema, contacto con residuos infecciosos y peligrosos, etc. · Contaminación paisajística. Demanda de transporte Para permitir la conexión de los Macroproyectos con el desarrollo urbano del resto del municipio, se requiere suministrar un adecuado sistema de transporte público, en especial cuando se trata de viviendas de interés social, en donde los pobladores están limitados económicamente para tener su propio medio de transporte. El uso del transporte es una actividad que se considera positiva por cuanto contribuye a mejorar las condiciones y calidad de vida de la población; sin embargo, de su uso se derivan algunos impactos ambientales tales como las emisiones de gases por combustión y de partículas por la circulación de los vehículos, que alteran la calidad del aire. Manejo de aguas lluvias El manejo de aguas lluvias en los macroproyectos se pueden realizar por medio de sistemas cerrados (alcantarillado pluvial) y abierto (canales). Estos sistemas requieren un mantenimiento periódico de parte de las empresas prestadoras del servicio de alcantarillado, que implica el retiro de lodos y residuos que normalmente son arrastrados y depositados en las redes. Los impactos ambientales derivados del mantenimiento de estos canales y de la disposición de lodos, son los mimos que se describieron en el numeral de manejo de aguas residuales; Page 78 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 73 tomando en cuenta que los lodos pueden ser menos contaminantes y por lo tanto su impacto potencial es mucho menor. Demanda servicios públicos (energía, telefonía, gas natural) Los Macroproyectos prevén el suministro adecuado de servicios públicos. Esta actividad por lo tanto genera impactos positivos para la población que allí se va a instalar, ya que contribuye a mejorar sus condiciones socioeconómicas y de bienestar. Demanda otros servicios (salud, educación, recreación/deporte) Los Macroproyectos estarán integrados al desarrollo del municipio, por lo cual pueden emplear la infraestructura existente o generar nuevos servicios para la población tales como salud, educación, recreación y deporte. Este desarrollo depende de las condiciones específicas de cada municipio y de cada proyecto. Esta actividad genera impactos positivos ya que contribuye a mejorar sus condiciones socioeconómicas y de bienestar de la población. 5.4 Conclusiones de la evaluación de impactos A partir del an álisis detallado del proyecto y la confrontación con los elementos del medio ambiente, se pudo realizar la evaluación ambiental de los Macroproyectos. Del análisis se puede concluir lo siguiente: · Un Macroproyecto en su conjunto, genera un impacto positivo para la población colombiana, ya que propende por satisfacer la demanda de vivienda que en Colombia presenta déficits importantes. Por lo anterior, el proyecto presenta beneficios sociales importantes, ya que contribuye a mejorar la calidad de vida de la población. · Algunos impactos positivos derivados de la implementación del proyecto, que se observa de la interacción entre el proyecto y el medio ambiente, son la incorporación de infraestructura (vías, equipamientos, etc.), generación de empleo y organización comunitaria. · Algunas de las actividades que conforman un Macroproyecto y que desarrollan en la etapa preconstructiva generan impactos positivos, tales como la localización de los terrenos de los proyectos y el Estudio Ambiental, ya que estos involucran la variable ambiental como parte de la definición y formulación del proyecto. Estas actividades se consideran relevantes ya que en si contribuyen a prevenir los impactos y riesgos ambientales que se puedan generar en las etapas posteriores de construcción y operativa. · Sin embargo, la implementación del Macroproyecto también genera impactos negativos, los cuales se generan principalmente en la etapa de construcción. Estos impactos están asociados con la remoción de la cobertura vegetal, los movimientos de tierra, el uso de maquinaria y le manejo de residuos (aguas residuales, residuos sólidos, Page 79 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 74 escombros). Durante esta etapa, potencialmente el proyecto puede generar alteraciones sobre el suelo, los cuerpos de agua, deterioro de la calidad del aire, los ecosistemas y genera conflictos asociados a los aspectos anteriores. Como aspecto positivo, se destaca al generación de empleo y la creación de infraestructura para el bienestar de la población. · Durante la etapa operativa, es de esperar igualmente impactos negativos que tienen que ver principalmente con el uso y aprovechamiento de los recursos naturales (demanda de agua, vertimiento, manejo de residuos, demanda de energía). La integración del proyecto con servicios preexistentes en el municipio o la creación de nuevos servicios, en concordancia con la normatividad ambiental vigente, hace que los impactos derivados de estas actividades sean bajos. En este sentido, se requiere que las empresas prestadoras de servicio municipales o de operadores especializados, cuenten con las debidas autorizaciones ambientales para ofrecer sus servicios en los Macroproyectos. Page 80 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 75 6 Marco de manejo ambiental En el presente capítulo se presentan el Marco de Manejo Ambiental del PROYECTO el cual va orientado a presentan las medidas que garanticen el cumplimiento de las políticas del Banco Mundial. Para tal efecto se han previsto una serie de acciones que permitan garantizar el cumplimiento de la normatividad ambiental vigente a los Macroproyectos, la aplicación de las medidas de manejo ambiental responsables y el seguimiento y control de las medidas. 6.1 Estudio Ambiental Para el desarrollo de un Macroproyecto, tal como ha sido concebido por el MAVDT es necesario que se realice el Estudio Ambiental que tiene como fin realizar una evaluación local de los impactos ambientales generados y presentar las medidas para prevenir, mitigar, corregir o compensar los impactos y efectos ambientales que se causen por el desarrollo del proyecto. El Estudio Ambiental debe desarrollarse en cumplimiento del Decreto 4260/2007 el cual indica que este “que deberá contemplar la descripción, caracterización y análisis ambiental del área en la cual se pretende desarrollar el Macroproyecto, incluyendo la identificación y delimitación de las áreas que componen la estructura ecológica principal y aquellos otros elementos que por sus valores ambientales, naturales o paisajísticos deban ser conservados, así como la identificación y evaluación de los efectos ambientales indicando las estrategias para su manejo, conservación y protección.” En los Subproyectos I y III, este estudio será contratado e implementado por el Agente Estructurador de cada Macroproyecto. Este agente deberá asegurarse que los constructores cumplan a cabalidad con las recomendaciones y lineameinetos ambientales derivados del Estuido Ambiental.. En caso de los SubProyectos II, este estudio será contratado por FONVIVIENDA, en nombre de MAVDT, y ejecutado de manera independiente del Estructurador.Para los casos de los Macroproyectos que se encuentran en ejecución y se adelantan por fases es necesario para este caso identificar los riesgos e impactos asociados a la fase de ejecución y determinar las medidas de manejo y mitigación de acuerdo con los parámetros e instrumentos establecidos en este MGS y siguiendo este esquema de análisis. Los objetivos específicos del Estudio Ambiental son los siguientes: · Realizar una caracterización ambiental del área de influencia del proyecto. · Presentar la justificación de la localización del proyecto y describir la compatibilidad con el POT. · Identificar y evaluar los impactos ambientales asociados con las actividades tecnológicas del proyecto. · Establecer las medidas de prevención, mitigación, control y compensación para los impactos derivados por el desarrollo de las obras y actividades de construcción, Page 81 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 76 operación y mantenimiento sobre los componentes físico-biótico y socioeconómico. Para esto se deben adoptar y aplicar a las condiciones particulares del proyecto, el Manual de Especificaciones para el Manejo Ambiental de Macroproyectos, definidas en el presente estudio. · Establecer las medidas para el monitoreo del medio ambiente a través de indicadores que revelen el grado de afectación del proyecto sobre los componentes del medio ambiente. El contenido del Estudio Ambiental se presenta en la Tabla 6-5. Tabla 6-5 Contenido del Estudio Ambiental para los Macroproyectos n Numeral Observación Introducción 1 Descripción del Macroproyecto 1. 1 Marco Conceptual Describir como encaja el Macroproyecto dentro del programa de Macroproyectos del Gobierno Nacional 1. 2 Descripción del Macroproyecto Como se formuló legalmente el proyecto (antecedentes) 1. 3 Justificación de la localización del proyecto Incluye mapa de localización del proyecto con coordenadas base IGAC Conectividad con la ciudad Análisis de localización y compatibilidad con el POT y normas respectivas. 1. 4 Diseño Urbanístico Usos de suelo y tipos de área Infraestructura existente Vías y conectividad Implementación de servicios públicos (suministro de agua, alcantarillado, manejo de residuos Implementación de dotaciones y equipamientos Areas verdes y especiales 1. 5 Actividades del proyecto Para las etapas de Preconstrucción, construcción y etapa operativa. 3 Caracterización Ambiental 3. 1 Area de influencia Definir Área de Influencia Directa e Indirecta del proyecto 3. 2 Componente geosférico Geología y geomorfología Hidrogeología Suelos 3. 3 Componente hidrológico Descripción y caracterización de los cuerpos de agua Caracterización climática 3. 4 Componente atmosférico Clima, régimen y dirección de vientos 3. 5 Componente biótico Vegetación Fauna 3. 6 Componente socioeconómico Población beneficiaria; Dinámica poblacional; Actividades económicas; Servicios Públicos; Organización comunitaria; Estructura institucional 4 Evaluación de impactos Page 82 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 77 n Numeral Observación ambientales 4. 1 Identificación de impactos 4. 2 Evaluación y descripción de impactos 4. 3 Jerarquización y conclusiones 5 Formulación del Plan de Manejo Ambiental 5. 1 Medidas de manejo 5. 2 Programa de monitoreo 5. 3 Cronograma y presupuesto Este capítulo presenta las medidas de manejo ambiental específicas para el Macroproyecto, a partir de la adopción y adaptación del Manual de Especificaciones de Manejo Ambiental de Macroproyectos. 6 Uso y aprovechamiento de los recursos naturales Cuantificación de las emisiones generadas por el proyecto (p.e. vertimientos, residuos, etc) y de los requerimientos de recursos (p.e. consumo de agua, materiales de construcción, etc) Fuente: Adaptado por el autor a partir del Decreto 4260/07. Uno de los aspectos a resaltar en el Estudio Ambiental, es el que tiene que ver con la localización de los Macroproyectos. Se debe tener en cuenta que el componente ambiental como criterio de localización juega un papel relevante ya que constituye una medida relevante en la prevención de los impactos y riesgos ambientales y afectaciones hacia la población que se va a asentar. El Estudio Ambiental debe incluir un análisis sobre la localización del predio, el cual se debe realizar frente al POT, las normas de uso de suelo que las regulan y la normatividad ambiental (ver Marco Normativo del presente estudio). Es de destacar que el POT por definición es el documento sobre el cual se deben realizar los análisis y evaluaciones ambientales para establecer los tipos de suelos, su compatibilidad de uso y específicamente indica los sitios no urbanizables bajo criterios técnicos, ambientales y de riesgo. En el Estudio Ambiental no se busca duplicar el esfuerzo del POT en el sentido de realizar un estudio de alternativas de ubicación, pero si corresponde a un análisis más específico de los sitios propuestos para el proyecto, cuyo resultado puede ser la definición de especificaciones de uso, limitaciones de aprovechamiento del terreno, zonificación de suelo para el proyecto, requerimientos de manejo especial, etc. 6.2 Manual de especificaciones para el manejo ambiental de Macroproyectos. Como parte del presente estudio se elaboró un manual de especificaciones para el manejo ambiental durante las actividades de preconstrucción, construcción y etapa operativa de los proyectos relacionados la implementación de los Macroproyectos. Este manual incorpora Page 83 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 78 procedimientos de manejo ambiental, con miras a asegurar que se prevean e implementen de manera eficiente acciones de protección y mejoramiento ambiental por parte los ejecutores y CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de construcción de los Macroproyectos. Estas acciones están orientadas a: (i) mejorar la calidad ambiental, mediante la incorporación de acciones orientadas a prevenir y mitigar los impactos ambientales ocasionados por el Macroproyecto, ii) mejoramiento de la calidad de vida mediante adopción de prácticas de gestión ambiental para prevenir y controlar el deterioro ambiental y el agotamiento de los recursos naturales, y (iii) reducción de la vulnerabilidad a riesgos ambientales. El manual es presentado a través de un documento anexo e independiente (Ver Anexo 1). El documento presentado es una guía que debe ser adoptado por los PROPONENTES y constructores de los Macroproyectos. El cumplimiento de las buenas prácticas de manejo ambiental será supervisado por parte del MAVDT, los municipios, así como de las autoridades ambientales. 6.3 Cláusulas contractuales ambientales para CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de construcción y urbanismo Conforme a la política 4.01 del Banco Mundial, los proyectos deben cumplir con la normatividad ambiental del país donde se desarrolla el proyecto. De esta manera, los proyectos deben considerar el componente ambiental como requisito fundamental con el fin de garantizar que los impactos ambientales sean mitigados y atendidos adecuadamente. La implementación del proyecto incluye procesos de contratación por parte de los municipios, MAVDT, FONVIVIENDA, AGENTES ESTRUCTURADORES Y FIDUCIARIOS, de empresas especializadas en la construcción, a las cuales se les debe trasladar las responsabilidades ambientales que se han previstos desde la etapa de su formulación y las definidas por el Banco. Por lo anterior, es importante que en los contratos, se incluyan las obligaciones ambientales, de tal forma el contratista las cumpla y puedan ser vigiladas por la interventoría del contrato o las entidades contratantes, pudiendo dar lugar a sanciones en caso de incumplimiento. La incorporación de las obligaciones ambientales exige al contratista a apartar los recursos requeridos dentro de su presupuesto para desarrollar cabalmente las gestiones, obras, acciones de mitigación y control, que tengan que ver con el manejo ambiental del proyecto. Por lo anterior, el presente numeral constituye una guía de los compromisos ambientales que deben establecerse a la hora de realizar contratos relacionados con los Macroproyectos que se encuentra financiando el Banco. 13 6.3.1 Aspectos generales Ámbito de aplicación 13 Este documento incluirá los compromisos ambientales que debe cumplir el CONSTRUCTOR y es complementario a los alcances técnicos del contrato. Page 84 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 79 Las presentes obligaciones ambientales aplican a las obras y actividades de construcción, de la infraestructura destinada al desarrollo de los Macroproyectos que se encuentra financiando el Banco Mundial. Principios ambientales 14 . La ejecuci ón de las obras, su operación y mantenimiento se realizará siguiendo los principios ambientales previstos en la Constitución y en la Ley, en particular: i) El derecho de los seres humanos a gozar de una vida saludable y productiva en armonía con la naturaleza. ii) La prevención de desastres es de interés colectivo y las medidas tomadas para evitar o mitigar los efectos de su ocurrencia serán de obligatorio cumplimiento. Definición del objeto del contrato El objeto del contrato debe definirse tomando en cuenta el objetivo fundamental de la obra construir, operar y mantener relacionada con el proyecto o, sin embargo, debe indicar que ésta se debe realizar bajo el cumplimiento de las normatividad ambiental colombiana en materia ambiental. De todas formas, dentro del contrato se debe incluir un anexo que incluya el conjunto de normas del orden nacional y local que el contratista debe cumplir. Para tal efecto se puede emplear como guía el marco legal descrito en el capítulo correspondiente del presente estudio. Definición de requisitos para ejecución del contrato Los CONSTRUCTORES y/o CONTRATISTAS serán responsables de la ejecución completa y oportuna del Contrato, de conformidad con lo previsto en los Pliegos de condiciones, en sus anexos y adendas y en los demás documentos que lo integran, así como de las obligaciones derivadas de su propuesta. Las obligaciones ambientales que se consignan dentro del contrato se harán extensivas y de obligatorio cumplimiento por parte de los subcontratistas que hagan parte del proyecto, obra o actividad que el CONTRATISTA contractualmente desarrolla. Manejo ambiental del contrato Durante la ejecución del Contrato, los CONSTRUCTORES y/o CONTRATISTAS 15 deberán atender los preceptos constitucionales, legales, reglamentarios, así como las metas de la 14 En armonía con lo establecido en la Ley 99 de 1993. Page 85 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 80 Política Ambiental de la República de Colombia establecidas en la legislación nacional y en las políticas adoptadas por el CONPES vigentes a la fecha de presentación de la propuesta. Igualmente, el CONSTRUCTOR deberá observar las normas y lineamientos ambientales establecidos por el Banco Mundial. En particular, el CONSTRUCTOR ejecutará el Contrato bajo los siguientes lineamientos de política: i) Prevenir, mitigar y compensar los impactos que causen o puedan causar daño al medio ambiente y a la salud humana. ii) Asegurar la adopción de normas de seguridad industrial y salud ocupacional. iii) Promover acciones eficaces que permitan la participación ciudadana. iv) Informar sobre la gestión ambiental que adelanta el proyecto, obra o actividad. La Constitución Nacional de 1991 establece el derecho colectivo de todas las personas a gozar de un ambiente sano y el deber del Estado y de los particulares a proteger las riquezas culturales y naturales de la Nación. La ley 99 de 1993 creó el Sistema Nacional Ambiental SINA, definió entre otros aspectos los principios que rigen la política nacional ambiental y señaló el carácter de normas de orden público a las normas ambientales, las cuales “ no podrán ser objeto de transacción o de renuncia a su aplicación por las autoridades o por los particulares “. El marco jurídico ambiental se encuentra integrado entre otras normas 16 de carácter nacional, por los Decretos 2811 de 1.974, 1541 de 1.978, 1575 de 2007, 3930 de 2010, 2150 de 1.995, 605 de 1.996, 1713 de 2002, 1729 de 2002, 2820 de 2010, 3100 de 2003 y por las leyes 9o de 1.979, 99 de 1.993 y 373 de 1.997. Durante la vigencia del Contrato la actuación CONSTRUCTORES y/o CONTRATISTAS en materia de protección ambiental se sujetarán en todo, a las disposiciones legales vigentes sobre la materia en la República Colombia, y los Principios fundamentales establecidos en la Ley 99 de 1993, en especial a los de Precaución y de Rigor Subsidiario. En todos los casos en que las Leyes Nacionales sean menos estrictas, se sujetarán al cumplimiento de los estándares y normas técnicas establecidas en el Contrato y el Reglamento Técnico del Sector de Agua Potable y Saneamiento Básico (RAS). 6.3.2 Obligaciones ambientales de Constructores y/o Contratistas Los Constructores y/o Contratistas tendrán la obligación de cumplir cabalmente la normatividad ambiental y los documentos que tienen relación con ella y el proyecto, en especial: · Marco de Gestión Ambiental (MGA) para los Macroproyectos, 15 EL CONSTRUCTOR es la persona jurídica a cargo del desarrollo y construcción de un Macroproyecto. El CONTRATISTA es contratado por el CONSTRUCTOR para una obra o actividad específica. 16 La mención de las normas deberá entenderse a título enunciativo y no taxativo. Page 86 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 81 · Estudio Ambiental específico del proyecto, el cual debe adoptar las especificaciones técnicas y ambientales establecidas en el MGA, aplicadas a las condiciones particulares del proyecto. · Los permisos y autorizaciones para el uso y aprovechamiento de los recursos naturales otorgados por las autoridades ambientales locales. · Reglamentos de uso de servicios públicos establecidos por las ESP. · El contratista al momento de suscribir el contrato, deberá verificar previo al inicio de las obras, que para el desarrollo de estas, se haya tramitado y obtenido los correspondientes permisos ambientales Obligaciones generales para todos los Constructores y/o Contratistas Durante la vigencia del contrato, la actuación los CONSTRUCTORES y/o CONTRATISTAS en materia de protección ambiental se sujetarán en todo, a las disposiciones legales vigentes sobre la materia en la República Colombia, y al cumplimiento de lo establecido en la Ley 99 de 1993, en especial a los principios de Precaución y Rigor Subsidiario. En todos los casos en que las Leyes Nacionales sean menos estrictas, se sujetarán al cumplimiento de las autorizaciones ambientales emitidas por las Corporaciones Autónomas Regionales y los estándares y normas técnicas establecidas en el Contrato y el Reglamento Técnico del Sector de Agua Potable y Saneamiento Básico (RAS). Los Constructores y/o Contratistas deberá considerar dentro de su propuesta y dentro de su plan de inversiones para la ejecución de las obras y actividades que son de su responsabilidad contractual, todo los costos ambientales que tienes que ver con la adopción de medidas de manejo ambiental, control y mitigación de impactos, seguimiento y monitoreo, planes de contingencia y en general todas las medidas que sean requeridas o que hagan parte de los requerimientos de ley vigentes durante la ejecución de su contrato. Los Constructores y/o Contratistas deberán observar todas las leyes de seguridad industrial y demás regulaciones del gobierno colombiano que resulten aplicables. Los Constructores y/o Contratistas deberán elaborar y adoptar al interior de la empresa, políticas ambientales comparables y compatibles con las nacionales y con las normas ambientales vigentes, las cuales deberá divulgar a todos los empleados de la empresa de manera que se garantice su cabal comprensión y aplicación. El CONSTRUCTOR deberá realizar todas las acciones administrativas, operativas y de gestión a fin de realizar sus actividades acordes con los lineamientos y exigencias de las concesiones de agua, permisos y autorizaciones ambientales del proyecto se encuentren vigentes o la que se encuentren trámite y se hará responsable en toda su extensión de las obligaciones. El CONSTRUCTOR deberá cumplir para la construcción de las obras o ejecución de sus actividades del objeto contractual, con las especificaciones técnicas ambientales para Macroproyectos establecidas en el MGA que serán suministradas por el CONTRATANTE. Igualmente debe realizar las obras conforme a lo establecido en el Estudio Ambiental del Page 87 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 82 proyecto aprobado por el MAVDT. Esta obligación se extiende hasta los CONTRATISTAS y subcontratistas , a quiénes debe exigir en todo momento el cumplimiento estricto de dichas guías. Esta responsabilidad se extiende a todo tipos de obras en donde se generen actividades que puedan causar deterioro del medio ambiente o que se encuentren descritas y las guías como potencialmente impactantes. Al inicio del contrato y previo a la ejecución de las obras, el CONSTRUCTOR debe contar un Plan de Manejo Ambiental (PMA), en el cual se establezca en forma específica los siguientes aspectos: · Identificación de impactos y riesgos ambientales asociados a las obras y actividades que se van a realizar. · Medidas de mitigación, manejo y control para los impactos y riesgos ambientales, tomando en consideración el Plan de Manejo Ambiental y Social del Proyecto previstos dentro del Estudio Ambiental del Macroproyecto y los requerimientos de los permisos o autorizaciones emitidas por la autoridad ambiental. · Identificación de eventos de contingencia que se pueden presentar y la formulación de acciones para su prevención y control en caso de que estas se presenten. · Identificación de las fuentes específicas sobre las cuales se aplicarán el uso y aprovechamiento de los recursos naturales para las labores propias de la construcción (demanda de materiales pétreos y arenas, aprovechamiento forestal, manejo de escombros, etc.) · Identificación de puntos de conexión a la red troncal de servicios públicos o puntos de prestación de servicios públicos, cuando el proyecto se suscriba a ellos (aplica a servicios de alcantarillado, acueducto, energía, gas, telefonía, entre otros). Obligaciones específicas para todos los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS Igualmente deberán cumplir, entre otras, con las siguientes obligaciones: a. Seguir estrictamente los parámetros de diseño, especificaciones y planos de las obras y acciones establecidas en el Plan de Manejo Ambiental del proyecto y de las normas vigentes referentes al manejo y conservación del medio ambiente. b. Adelantar actividades ambientales rutinarias conforme a lo establecido en el Plan de Manejo Ambiental. c. Ejecutar el programa de seguimiento y monitoreo ambiental y presentar los reportes con los alcances y periodicidad establecidos en el PMA, en compatibilidad con el MGA. Tomar los correctivos que sean necesarios cuando los resultados del monitoreo establezcan la necesidad de prevenir, mitigar o corregir los impactos ambientales ocasionados por el proyecto. d. Diseñar y mantener actualizado un plan de calidad para ejecutar las obras y actividades que son objeto de su alcance contractual. Page 88 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 83 e. Acatar los llamados de atención, recomendaciones y sugerencias de la Interventoría 17 en los tiempos y condiciones que ella defina, en relación con el cumplimiento ambiental. f. Mantener actualizada la programación de obra, mantenimiento, gestión operativa, manejo ambiental y demás acciones que se encuentren dentro de su objeto contractual, la cual debe ser reportada a la interventoría para efectos de seguimiento y control. g. Mantener buenas relaciones con los habitantes de las comunidades vecinas y con los usuarios del proyecto. h. No utilizar fuentes hídricas para suministro o lavado de vehículos si no cuenta con la respectiva autorización de parte de la autoridad ambiental competente o si no se encuentra previsto dentro de la Licencia o Plan de Manejo Ambiental y Social del proyecto. i. Prever y solucionar todos los eventos de contingencia que se llegasen a presentar durante el desarrollo y vigencia del contrato. j. Dar cumplimiento a las normas de salud e higiene del trabajo, de seguridad industrial, de prevención de desastres y de impacto ambiental (ruido, calidad del aire, control de olores, control de vectores, etc), establecidas en la Ley, el Plan de Manejo Ambiental y Social, cuando estos apliquen. Trasladar esta obligación a todos los subcontratistas . k. Diseñar, implementar y mantener actualizado, un plan de contingencia para atender los posibles eventos naturales o antrópicos que puedan afectar la adecuada prestación del servicio y enmarcado dentro de las actividades y obras que son de su competencia contractual. l. Tomar medidas adicionales de prevención, control y manejo ambiental y acciones de contingencia, que puedan derivarse de su actividad aún cuando no se hayan considerado en el Plan de Manejo Ambiental, MGA. m. Contar con personal idóneo para realizar la ejecución, gestión, control, seguimiento y manejo ambiental, gestión social, salud ocupacional, seguridad industrial y plan de contingencia del proyecto. n. Participar y atender las evaluaciones y/o auditorías de cumplimiento ambiental del proyecto que puedan ser realizadas por las autoridades ambiéntales, el contratante o empresas contratadas por el contratante. o. Presentar un informe mensual en donde se relacione toda la gestión de manejo ambiental realizada en cumplimiento del Plan de Manejo Ambiental del Proyecto, exigencias 17 La interventoría podrá se ejercida por una empresa especializada contratada por los municipios, el MAVDT o el contratante. Por interventoría se entenderá la empresa, entidad u oficina que ejerza esta labor. Page 89 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 84 específicas de las autoridades ambientales, la interventoría o el contratante. Debe incluir los resultados del programa de seguimiento y monitoreo ambiental del proyecto. p. Elaborar un cronograma o plan de trabajo para todas las actividades de gestión y manejo ambiental acorde con los compromisos establecidos en el PMA, autorizaciones, exigencias de la interventoría, contratante y autoridades ambientales. Igualmente el cronograma debe estar acorde con el desarrollo normal de la construcción de la obra. q. Atender las responsabilidades referentes al incumplimiento ambiental asociado con las responsabilidades de su competencia, así como las sanciones contractuales derivadas de éste. Cambios en Estándares Ambientales Cualquier variación o cambio en las exigencias relacionadas con los estándares o especificaciones ambientales que proponga el CONSTRUCTOR deberá cumplir los siguientes requisitos: · Se debe presentar una justificación técnica, ambiental o social, dependiendo de la situación, que explique claramente la razón y ventajas de realizar el cambio. · El CONSTRUCTOR deberán presentar los planos, memorias de cálculo al CONTRATANTE para su revisión y aprobación. · El CONTRATANTE solicitará concepto de la interventoría o entidad que haga sus veces como requisito fundamental para aceptar el cambio propuesto por el CONSTRUCTOR. · No se podrán modificar las condiciones previstas en los permisos y autorizaciones ambientales referentes al uso y aprovechamiento del proyecto, sin consultar y recibir aprobación de las Corporaciones Autónomas Regionales. 6.4. Comunicación e información a la Comunidad. Previo a la Adopción del Macroproyecto el Agente Estructurador desarrollará actividades de información a las comunidades beneficiadas y vecinas al área de desarrollo de infraestructura básica y de viviendas, en donde se presentarán las características generales de cada Macroproyecto y los aspectos de interés ambiental y social que serán involucrados en la etapa de construcción. En este ejercicio de socialización de los Macroproyectos se recopilará información valiosa sobre las expectativas ambientales de las comunidades, la cual una vez valoradas permitirán enriquecer el diseño final de cada proyecto. Los temas que serán informados a la comunidad a nivel de anteproyecto y / o diseño conceptual son: (1) El Plan Urbanístico General y el cronograma de ejecución (2) Los aspectos ambientales relacionados con la etapa de construcción (3) Los valores escénicos y naturales que serán incorporados al proyecto de vivienda ( parques, rondas de protección, humedales, entre otros), (4) Los servicios con que contará la comunidad ( centros de salud, escuelas, transporte, entre otros) (4) Los impactos ambientales y las medidas de manejo Page 90 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 85 ambiental que se tendrán en cuenta en la construcción (5) Las obligaciones ambientales a cargo de los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS (6) Formulación y desarrollo del plan de gestión social del Macroproyecto durante construcción, que incluya como mínimo comunicación a la comunidad, educación y capacitación ambiental, empleo y mano de obra y manejo del patrimonio arqueológico. 18 6.5. Protocolo de auditorías ambientales Con el fin de verificar el cumplimiento de las normas y estándares ambientales de los Macroproyectos se realizarán auditorías ambientales a los Macroproyectos que se desarrollen dentro del marco del proyecto del empréstito con el Banco. De esta manera, el esquema de verificación y cumplimiento propuesto para los Macroproyectos por medio de Auditorías, es un complemento de los mecanismos e instrumentos de supervisión e interventoría existentes, tanto por las autoridades ambientales (Corporaciones Autónomas Regionales y MAVDT), Contratantes (FONVIVIENDA, en nombre de MAVDT, o entidades territoriales). El mecanismo adicional recomendados consisten en una auditoría ambiental para verificar el cumplimiento de compromisos ambientales por parte de los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS, durante el periodo de vigencia del contrato, y que se relacionan con las normas ambientales nacionales y locales. Estas auditorias asignarían énfasis a la identificación de riesgos ambientales y a la verificación de compromisos asociados con: a) El cumplimiento de la normatividad ambiental colombiana b) Cumplimiento de los estudios ambientales, permisos y autorizaciones específicas otorgadas por la autoridad ambiental competente c) Desempeño ambiental de acuerdo con los marcos ambientales fijados por el proyecto. 6.5.1.Objetivos Objetivo general La auditoría ambiental tiene por objeto, realizar la verificación al cumplimiento ambiental de los Macroproyectos que se desarrollan dentro del ámbito del empréstito otorgado por el Banco Mundial, como mecanismo para prevenir y corregir los posibles impactos ambientales que se esté causando por parte de los Macroproyectos. Objetivos específicos Dentro del marco del objetivo general la auditoría ambiental, se tienen los siguientes objetivos: 1. Verificar el cumplimiento de la normatividad ambiental colombiana por parte de un Macroproyecto. 18 El plan de gestión social a presentar a la comunidad, será el planteado en el Plan de Gestión Social que debe incluir el Estudio Ambiental del proyecto. Page 91 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 86 2. Verificar el cumplimiento de los planes de manejo, licencias, permisos y autorizaciones específicas otorgadas por la autoridad ambiental competente y que se encuentren vigentes durante la ejecución del proyecto 3. Valorar el desempeño ambiental de acuerdo con los marcos ambientales fijados por el proyecto a través de las guías presentadas dentro del documento de Evaluación Ambiental del proyecto. 4. Valorar el desempeño ambiental de acuerdo con los demás compromisos contractuales que tienen que ver con el componente ambiental del proyecto. 5. Identificar situaciones de riesgo que pueda generar el proyecto hacia el medio ambiente y la comunidad localizada dentro del área de influencia del proyecto, obra o actividad que se audita. 6.5.2. Procedimientos La auditoría comprende un conjunto de etapas que se desarrollan sistemáticamente a lo largo de todo el proyecto que hacen parte de su seguimiento y control. Las etapas básicas para la realización de la auditoría comprenden las siguientes (ver Figura 6-1). · Preparación · Verificación y evaluación · Seguimiento y monitoreo · Seguimiento y monitoreo Figura 6-1 Etapas básicas de la auditoría ambiental Page 92 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 87 Preparación Verificación y Evaluación Reporte de Resultados Seguimiento y monitoreo Preparación Verificación y Evaluación Reporte de Resultados Seguimiento y monitoreo Preparación de la auditoría La preparación de la auditoría comprende la revisión y análisis de los documentos que conforman el proyecto, obra o actividad que se va a auditar, en incluye los siguientes aspectos: · Preparación de los documentos del proyecto. · Preparación de protocolos de auditoría Los documentos del proyecto pueden incluir todos o algunos de los siguientes: · Contrato de construcción, operación o mantenimiento del proyecto, obra o actividad a auditar. · Términos de referencia, adendas y propuesta del CONSTRUCTOR. · Planos, memorias, manuales, especificaciones técnicas y presupuesto de la obra · Informes de auditoría ambiental anterior. · Informes de interventoría técnica y ambiental del proyecto. · Normas (Leyes, Decretos y Resoluciones) de carácter nacional o regional aplicables al área del proyecto. · Comunicaciones y requerimientos de las auditorías ambientales. · Estudio Ambiental y/o Plan de Acción para el Cumplimiento Ambiental del proyecto. · Resoluciones mediante las cuales se otorgan los permisos para uso y aprovechamiento de los recursos naturales. · La demás que describa y haga parte del seguimiento, control y comunicación del proyecto. En la oficina del proyecto se deberá tener un archivo con todos los documentos del proyecto, los cuales serán revisados por el auditor como base para realizar los formatos de seguimiento y realizar la verificación y evaluación de campo. Page 93 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 88 Los formatos comprenden las listas de verificación y los parámetros que va a permitir evaluar el desempeño ambiental del CONSTRUCTOR y/o CONTRATISTA en campo. Ese sentido los formatos de verificación pueden dividirse en 3 grandes grupos: Tabla 6-6 Aspectos del proyecto que son objeto de auditoría N Aspecto Objetivo Temas I Normatividad ambiental Verificar que las actividades del proyecto cuenten con los permisos y autorizaciones por parte de la auditoría ambiental. · Licencia ambiental y permisos. · Concesión de aguas. · Vertimientos. · Aprovechamiento forestal. · Explotación de material de arrastre y cantera. · Ocupación de cauces. II Permisos ambientales y reglamentos de uso de servicios públicos. Verificar que el proyecto se desarrollo en las condiciones y estándares fijados en los permisos y autorizaciones ambientales. · Captación de agua. · Conexión a la red de alcantarillado · Disposición de ARD. · Disposición de aguas lluvias · Aprovechamiento forestal. · Explotación de material de arrastre y cantera. · Ocupación de cauces. · Manejo de residuos de construcción III EA y Marcos Ambientales y sociales Verificar que el proyecto cumple con las medidas de prevención, mitigación y compensación de los impactos ambientales · Medidas de manejo ambiental · Plan de contingencia. · Plan de gestión social EA: Estudio Ambiental Para cada aspecto, el auditor debe elaborar un formato de verificación y evaluación de campo. Es de destacar que la auditoria debe fijarse en los siguientes aspectos ambientales: 1. Que el proyecto cuente con los permisos y autorizaciones requeridas para uso y aprovechamiento de los recursos naturales. 2. Que se empleen fuentes de suministro de materiales que cuenten con los respectivos permisos y autorizaciones (p.e. canteras, sitios de disposición de residuos y escombros, etc) 3. Asignación de recursos técnicos, financieros y humanos para la gestión ambiental del proyecto. 4. Que los impactos ambientales identificados en la formulación del PMA del Estudio Ambiental, o los observados en campo cuenten con una medida de manejo ambiental. 5. Que las fuentes de emisión de contaminantes hacia el suelo, agua, aire se encuentren controladas y que estas cumplan con las tasas permisibles establecidas en las normas nacionales y permisos correspondientes. 6. Que se desarrollen programas de monitoreo ambiental de acuerdo con los alcances y frecuencias previstas en la licencia, permisos y PMAs. 7. Que se cumplan con los compromisos del Plan de Gestión Social (PGS) Page 94 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 89 8. Verificará que el proyecto cuente con todos los documentos ambientales y registros de seguimiento y monitoreo ambiental del proyecto. Verificación y evaluación La ejecución de la Auditoría Ambiental contendrá: · Reunión de apertura con personas que auditan · Examen que se basara en la recolección de evidencias y observaciones de la auditoria · Reunión de cierre del auditado · Informe de las no conformidades detectadas, el cual quedará como registro · Tratamiento según acciones correctivas y preventivas. La auditoría se inicia con una reunión de apertura que tendrá las siguientes características: · El auditor se reunirá con el personal operativo, ambiental y directivo del CONSTRUCTOR que realiza la actividad. Se podrán incluir CONTRATISTAS y subcontratistas y asesores que tengan relación con las actividades técnicas y ambientales del proyecto. · El auditor explicará los procedimientos de la auditoría, las reglas y el itinerario de la inspección de campo que se realizará y se realizarán las coordinaciones logísticas con el CONSTRUCTOR. · Para la realización de la auditoría, el auditor diligenciará los formatos de auditoría en compañía del director o responsable del proyecto o de su delegado (p.e. el encargado ambiental del proyecto). En todo caso en la reunión de apertura deberá estar presente la gerencia del proyecto. Los aspectos I y II podrán ser verificados en las oficinas del CONSTRUCTOR y el aspecto III será auditado mediante combinación entre registros del CONSTRUCTOR e inspección de campo. · El auditor realizará todas las evaluaciones indicado la fuente de la información empleada y registrará las NO CONFORMIDADES o HALLAZGOS detectados al final del ejercicio. La NO CONFORMIDAD corresponderá a la observación o evaluación de una situación que no se ajusta a una norma ambiental, autorización, plan de manejo o compromiso contractual por parte del CONSTRUCTOR, o que representa un impacto ambiental, un riesgo o una afectación hacia el medio ambiente y la población que se observa en campo. Después de realizada la auditoría se realizará una reunión de cierre en presencia del gerente o responsable del proyecto, obra o actividad que se está auditando, en la cual se presentarán los resultados obtenidos, se presentarán las no conformidades y se darán las recomendaciones para su atención y mejoramiento. En tal sentido se elaborará un documento de cierre el cual será firmado por el auditor y por el responsable del proyecto. Este documento será objeto de seguimiento y monitoreo por parte del auditor. Page 95 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 90 Seguimiento y monitoreo Con base en el informe de cierre, el CONSTRUCTOR deberá elaborar un Plan de Cumplimiento para las no conformidades que se detectaron durante la evaluación. Dicho plan de cumplimiento deberá ser presentado a la auditoría en los siguientes 15 días después de realizada la reunión de cierre. El auditor verificará que todas las no conformidades identificadas en campo queden registradas en el plan de cumplimiento. El plan de cumplimiento incluirá el listado de actividades, el cronograma de ejecución y los costos requeridos para su ejecución. De todas formas el CONSTRUCTOR deberá enviar informes periódicos en donde se indique las gestiones, actividades y obras realizadas que hacen parte del plan de cumplimiento. Igualmente indicará los cambios en las especificaciones y cronograma que hayan surgido con la debida justificación. La frecuencia de los informes dependerá de la duración de las obras y podrá ser acordada entre el CONSTRUCTOR y el Auditor. El plan de cumplimiento, sus modificaciones y las comunicaciones que se generen en torno a él serán tenidos en cuenta en la siguiente auditoría del proyecto. Periodicidad de las auditorías Se debe elaborar el procedimiento de auditorías, estableciendo mecanismos y frecuencias, es decir incluir los programas de auditoría, teniendo en cuenta que cuando los sistemas están en implementación reciente, es recomendable hacer por lo menos dos auditorías al año. 6.5.3. Registros Como producto de la auditoría se deben generar unos registros de tal forma que faciliten su seguimiento y las mejoras en los procesos evaluados. Los registros de la auditoría pueden incluir los siguientes elementos: · Informes de auditoría en donde se consignen los hallazgos y notas de no conformidad. · Registros de monitoreo ambiental (cuerpos de agua, suelo, aire y emisiones) que han servido de soporte para la evaluación de la interventoría. · Registro fotográfico con las debidas observaciones relacionadas con la evaluación. · Informes de interventoría o informes técnicos generados por el CONSTRUCTOR y/o CONTRATISTAS que hayan servido de soporte o evidencia durante la auditoría. 6.6. Fortalecimiento institucional El objetivo del programa de fortalecimiento institucional, será el de definir y conformar una estructura organizacional que permita cumplir con los siguientes propósitos: Page 96 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 91 · Asegurar que los MACROPROYECTOS se realicen satisfactoriamente cumpliendo la norma tividad y estándares ambientales. · Verificar que los proyectos no generen impactos ambientales significativos o acumulables, de tal forma que se cauce un deterioro importante del medio ambiente. Esto de acuerdo con las políticas del Banco. · Establecer una eficiente coordinación entre entidades de tal forma que no se dupliquen esfuerzos y que la información pueda ser conocida en forma ágil y oportuna. · Realizar un seguimiento detallado de los MACROPROYECTOS, tanto en su etapa de conceptualización y formulación como en su etapa de construcción y/o ejecución, de tal forma que se supervise y verifique el cumplimiento de las normas constructivas y ambientales, establecidas en los permisos, planes de manejo y manual de especificaciones técnicas ambientales. Planificación y gestión ambiental De acuerdo con las necesidades de manejo y control institucional para la implementación de MACROPROYECTOS se requiere realizar los siguientes aspectos: 1. Los PROPONENTES 19 de proyectos deben adelantar un estudio de diagnóstico ambiental preliminar, denominado a partir de ahora como DDP, de acuerdo con los instructivos / guías establecidos por el MAVDT – VICEMINISTERIO DE VIVIENDA Y DESARROLLO TERRITORIAL, el DDP busca asegurar el cumplimiento de las salvaguardas del Banco Mundial y de las regulaciones nacionales aplicables . En el DDP se evaluará la vulnerabilidad y los riesgos de las áreas que sean objeto de desarrollo urbanístico, de cuyos resultados se concluirá la necesidad de diseños y previsiones especiales durante la etapa de estudios detallados. El DDP incluirá igualmente la prospección arqueológica en las áreas objeto de desarrollos urbanísticos, para lo cual se atenderán las instrucciones del ICANH. En el DDP se verificará la integración con el POT del municipio. De ser necesario se proponen medidas para la revisión y actualización del POT. 2. El Agente Estructurador seleccionado, contratará el Estudio Ambiental y el Plan de Manejo Ambiental para el Macroproyecto, estos documentos serán 19 Los PROPONENTES son las entidades y/o institucio nes y/o particulares que se asocian para la formulación de MACROPROYECTOS en los términos del Decreto 4260/07. Page 97 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 92 aprobados por el MAVDT. Estos documentos debidamente aprobados serán incorporados en los procesos de licitación y contratación del CONSTRUCTOR y/o CONTRATISTAS. En caso del modelo alternativo (“Subproyecto II”), cuando el Agente Estructurador se incorpore a la etapa de desarrollo, el Estudio Ambiental y el Plan de Manejo será realizado por un tercero sin relación alguna con el Agente Estructurador y contratado por el FONVIVIENDA en nombre de MAVDT. 3. El MAVDT – VICEMINISTERIO DE VIVIENDA Y DESARROLLO TERRITORIAL reforzará su organización, constituyendo el Grupo de Macroproyectos; el cual estará constituido por mínimo 12 expertos. 4. Las autoridades ambientales: MAVDT, Corporaciones Autónomas Regionales -CAR y Corporaciones de Desarrollo Sostenible -CDS, así como las Unidades Ambientales Urbanas para ciudades de más de un millón de habitantes de que trata el artículo 66 de la ley 99 de 1993 y las autoridades ambientales urbanas creadas en virtud de la ley 768 de 2002 tendrán labores de cumplimiento ambiental y de apoyo a las labores de seguimiento y control de los proyecto, dentro del marco normativo colombiano. 5. El MAVDT asume las responsabilidades ambientales de: (1) Verificar el cumplimiento de los parámetros y especificaciones técnicas y legales que deben contemplar los estudios que conforman el Documento de Diagnostico Preliminar-DDP requeridos para la Formulación de los Macroproyectos, los cuales deben realizar los PROPONENTES. (2) Integrar las zonas de protección ambiental a los MACROPROYECTOS, específicamente al sistema de espacio público. El MAVDT a través del Grupo de Macroproyectos, dependiente del VICEMINISTERIO DE VIVIENDA Y DESARROLLO TERRITORIAL ejecutará las responsabilidades antes mencionadas. El grupo, asumirá las funciones de gestión, soporte técnico y supervisión de los Macroproyectos de Vivienda. 6. El MAVDT- GMP, asumirá la responsabilidad de establecer para cada MACROPROYECTO adoptado, un Plan de Manejo Ambiental especifico, el cual incluirá todas las guías y especificaciones ambientales que se deberán aplicar con carácter mandatorio en: (1) el Planeamiento y Diseño Urbanístico, (2) Diseño de obras de infraestructura básica, (3) Construcción de obras de infraestructura básica y (4) Construcción de viviendas de interés prioritario y social. 20 20 El Plan de Manejo Ambiental será establecido con carácter mandatorio en la Resolución del MAVDT que adopte el respectivo Macroproyecto.. Page 98 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 93 7. AGENTES FIDUCIARIOS Y/O PATRIMONIOS AUTONOMOS 21 como responsables de la administración de los recursos que ingresan al fideicomiso para la ejecución de MACROPROYECTOS, serán los encargados de velar porque dichos recursos se inviertan exclusivamente en el desarrollo del objeto contractual. 8. Los Agentes Estructuradores y Fiduciarios, serán responsables del cumplimiento del Plan de Manejo Ambiental, desarrollando sus exigencias y las incluirá en: (1) Planeamiento y Diseño Urbanístico, (2) Diseño de obras de infraestructura básica, (3) Construcción de obras de infraestructura básica y (4) Construcción de viviendas de interés prioritario y social. El Plan de Manejo Ambiental, puede ser desarrollado : (1) incluyendo la criterios ambientales en los diseños urbanísticos y de obras civiles, (2) estableciendo requerimientos ambientales en pliegos de licitación y en los contratos (3) aplicando guías ambientales en las obras de urbanismo , construcciones civiles y sanitarias, paisajismo 22 y (4) adoptando procedimientos de monitoreo ambiental, auditorias e interventoría ambiental. 9. LOS CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de obras de infraestructura básica y de construcción de viviendas (VIP, VIS), serán responsables de aplicar en el campo, guías ambientales, practicas ambientales de construcción, y de cumplir con las normas ambientales que regulan las obras urbanísticas y de infraestructura. Para asegurar esta obligación cada contratista elaborará un PLAN DE MANEJO AMBIENTAL, PMA., el cual asegurará la disponibilidad de recursos humanos y de la logística necesaria para la gestión ambiental de las obras en campo. 10. La instituciones y organiz aciones vinculadas a la gestión y el monitoreo ambiental de los proyectos, son: (1) Banco Mundial, (2) Gobierno Nacional a través del Ministerio del Ambiente Vivienda y Desarrollo Territorial, MAVDT, (3) El Grupo de Macroproyectos, dependiente del MAVDT-VICEMINISTERIO DE VIVIENDA Y DESARROLLO TERRITORIAL 4) Los Municipios, Entidades Públicas y Privadas, (5) Patrimonios Autónomos y (6) los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de desarrollo de infraestructura urbanística y de construcción de viviendas. Ver figura 6.3. 21 Patrimonios Autónomos son Personas Jurídicas constituidas para la ejecución de MACROPROYECTOS y contratadas por el Gestor 22 Las guías ambientales y las prácticas ambientales serán incluidas en los pliegos de licitación para construcción. Esta tendrá carácter obligatorio en los contratos que se suscriban Page 99 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 94 Figura 6-2 Estructura de la gestión ambiental del proyecto   C           P ROPONENTE   M   C     C  P  N MACROPROYECTO  N   F B  M   S   A G OBIERNONACIONAL MAVDT VVDT GMP AGENTES FIDUCIARIOS  Y O PATRIMONIOS AUTONOMOS CONSTRUCTOR MACROPROYECTO A CONTRATISTA         USUARIOS V GRUPO DE ASISTENCIA TECNICA  E XTERNO   GAT AUTORIDADESAMBIENTALES L ICITACION AGENTE ESTRUCTURADOR CONTRATISTAS MACROPROYECTO A V       Monitoreo y seguimiento ambiental a. En la actividad de monitoreo y seguimiento ambiental de los proyectos se establecerán arreglos institucionales entre el MAVDT, las Corporaciones Autónomas Regionales y los Departamentos Administrativos de Medio Ambiente, en sus respectivas áreas de jurisdicción. b. El monitoreo y seguimiento ambiental de los proyectos en sus aspectos de gestión y cumplimiento legal, generará documentos verificables los cuales se indican en la Error! Reference source not found. . Page 100 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 95 El MA VDT establecerá un procedimiento que permita incorporar estos documentos en su sistema de información ambiental. c. Las actividades de seguimiento y cumplimiento legal las Autoridades Ambientales del nivel nacional, regional y local, en el marco de sus competencias. Figura 6.4. Monitoreo ambiental del proyecto. 23 MARCO DE GESTION AMBIENTAL ORGANIGRAMA DE MONITOREO Y SEGUIMIENTO DE MACROPROYECTOS A D G  A DDP  D  A  P G  A DTS  E      PMA G  A E       G  A E     G  A E          VIS A P M  A A  A    C    S  WB M  A A  A    A  P    M  A  PMA M  A I  A     A      PMA  M  A A        PMA C   V    S  P   C   V    S L  A PROPONENTEDE MACROPROYECTO   M  C    C   P   N MACROPROYECTO  N  F B  M   S  A G OBIERNONACIONAL MAVDT VVDT GMP A GENTESFIDUCIARIOS Y O PATRIMONIOS AUTONOMOS CONSTRUCTORES  Y O CONTRATISTAS MACROPROYECTO A USUARIOS V INTERVENTORIA  DE PROYECTOS C OMPONENTE AMBIENTAL AUTORIDADES AMBIENTALES MACROPROYECTO E AGENTE ESTRUCTURADOR DDP D TS Funciones generales del Grupo de Macroproyectos. El Grupo de Macroproyectos estará adscrito y reportará al Viceministerio de Vivienda del MAVDT, su rol principal será la coordinación general de todos los 23 Modelo Primario Page 101 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 96 Proyectos formulados por iniciativa del Gobierno Nacional, Iniciativa Pública Local e Iniciativa Particular (Ver figura 6.5). i. Trabajar concertadamente y acompañar a los PROPONENTES en la Formulación de los proyectos. ii. Evaluar los estudios técnicos y ambientales iníciales y verificar su integración y relación con el POT. iii. Acompañar a los PROPONENTES en la evaluación técnica, económica y ambiental que permita definir la alternativa más costo efectiva que garantice la existencia de disponibilidad de los servicios públicos de Acueducto, Alcantarillado, Aseo y Energía para cada Subproyecto. iv. Verificar la identificación cartográfica y predial de los inmuebles que conforman el área de los Macroproyectos con base en la información oficial del IGAC y/o de las Oficinas de Catastro. v. Comprobar la delimitación de la zona dispuesta para cada Subproyecto mediante coordenadas geográficas (planos georeferenciados). vi. Calificar los proyectos en relación con los criterios de inclusión en el programa de Macroproyectos de Interés Social Nacional - MISN. vii. Solicitar, si el análisis así lo requiere, estudios complementarios (ambiental, geotécnico, topográfico, análisis de vulnerabilidad, ubicación en zonas de riesgo, entre otros). viii. Acoger el Plan de Manejo Ambiental específico para cada proyecto, incluyéndolo con carácter mandatorio en la resolución de Adopción del Macroproyecto de Vivienda. ix. Remitir los proyectos aprobados a las Administraciones Municipales, evaluar sus observaciones e incorporar lo pertinente en la Resolución de adopción. x. Proyectar y gestionar el Acto Administrativo de anuncio y adopción de los proyectos, e iniciar la etapa de ejecución. xi. Establecer arreglos institucionales con FONVIVIENDA, AGENTES ESTRUCTURADORES, AGENTES FIDUCIARIOS y /o PATRIMONIOS AUTONOMOS para la ejecución de los Macroproyectos del PROYECTO. En esta actividad se transfiere al contratista la responsabilidad para cumplir y desarrollar el Plan de Manejo Ambiental xii. Verificar que los proyectos adoptados cumplan con: Normas Ambientales, Relación con la Ciudad, Organización urbanística, Cesiones obligatorias de área de Page 102 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 97 uso público, Integración de zonas de protección ambiental al espacio público, Creación de polos de desarrollo, Calidad de vivienda, entre otras. xiii. Establecer con carácter mandatorio en Pliegos de Licitación y Contratos la obligación de cumplir el Plan de Manejo Ambiental específico para cada proyecto. xiv. Evaluar los estudios finales soporte de las licencias de urbanismo y construcción previo a su radicación ante las Curadurías u Oficinas de Planeación. xv. Verificar la viabilidad económica del proyecto mediante el cierre financiero y su control durante la fase de ejecución del proyecto. xvi. Asegurar que los Agentes Fiduciarios contraten las funciones de Interventoría, incluyendo de manera expresa la interventoría ambiental permanente en campo. Establecer un proceso coordinado de visitas y reportes de interventoría, asegurando que se adopten las medidas preventivas y correctivas de efectos ambientales. xvii. Establecer y ejecutar un programa anual de auditorías ambientales, con cubrimiento a cada uno de los proyectos, y frecuencia trimestral. Realizar informes de auditoría ambiental y remitirlos al Banco Mundial. Tabla 6-15. Documentos de monitoreo y seguimiento ambiental 24 Actividades de monitoreo y seguimiento Responsable Nivel de exigencia Diagnostico ambiental preliminar-DDP PROPONENTE Formulación del Macroproyecto Estudio ambiental detallado y Plan de manejo Ambiental AGENTE ESTRUCTURADOR Adopción del Macroproyecto Plan de Manejo ambiental - Cumplimiento ambiental del contratista CONTRATISTAS Previo al inicio del contrato Auditorias Ambientales - Cumplimiento de Salvaguardas Banco Mundial BANCO MUNDIAL Aplicación clásulas de salvaguarda Auditorias Ambientales - Aseguramiento Plan de Manejo Ambiental, PMA MAVDT-VVDT-GMP Programa anual Inspección Ambiental - Aseguramiento permanente del PMA INTERVENTORIA DE PROYECTOS - AMBIENTAL Programa permanente Visitas de seguimiento, Permisos ambientales CAR - DAMA Discresional de la entidad Visitas de seguimiento , Direccion de Licencias Ambiental. MAVDT-VVDT - DLPTA Discresional de la entidad · Organización del GMP. Para cumplir adecuadamente con las funciones técnicas y ambientales antes enunciadas, se requiere conformar un equipo de trabajo multidisciplinario. Para ello, se sugiere fortalecer el grupo de Macroproyectos – GMP conformando un equipo con los expertos y áreas especificas, según se indica en el manual de operación del PROYECTO. 24 En caso del modelo alternativo, cuando el Agente Estructurador se incorpore a la etapa de desarrollo, el Estudio Ambiental y el Plan de Manejo será realizado por un tercero sin relación alguna con el Agente Estructurador y contratado por el MAVDT – FONVIVIENDA. Page 103 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 98 Figura 6.5. Responsabilidades del MAVDT en el PROYECTO  I  I            F          I  I           Asistir a los PROPONENTES en la formulacion de proyectos Aprobar los estudios ambientales básicos en la etapa de formulación Aprobar el Plan de Manejo Ambiental Adoptar el proyectoe incorporar las observaciones del municipio Adoptar mediante Acto Administrativo el proyecto D         POT    M P        L   A Programa anual de auditorias a los proyectos 2/ Reporte de resultados la BancoMundial de acuerdo con Politicas de Salvaguardias Ambientales 3/ Auditorias Ambientales a los AGENTES FIDUCIARIOS Y CONSTRUCTORES A                     Aseguramiento general a los AGENTES DESARROLLADORES, FIDUCIARIOS y/o PATRIMONIOS AUTONOMOS Verificacion del cumplimiento delPMA por parte de los CONTRATISTAS 1/ R  S    I     MAVDT      A   A C AR    DAMA                6.6 Consulta pública para el documento de Marco de Gestión Ambiental 6.6.1 Diseño de la consulta Consulta pública, encuesta a panel de expertos y entidades. Page 104 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 99 6.6.1.1 Justificación De acuerdo con la Política de Evaluación Ambiental OP4.01, el Banco lleva a cabo la clasificación ambiental de cada proyecto propuesto para determinar la categoría ambiental correspondiente del proyecto y el alcance y el tipo de EA necesaria para cada operación. El Banco ha clasificado el proyecto “Programa de Macroproyectos, vivienda de interés social”, en la categoría B. Los proyectos de Categoría B requieren un seguimiento del Banco y autoridades locales. Esto puede realizarse a través de una difusión, consulta abierta y participación de la administración a nivel del Banco. Para cumplir con la política OP-4.01 del Banco y considerando que la mayoría de los Macroproyectos de Vivienda de interés social son desconocidos en la instancia de aprobación por parte del Directorio, se desarrolló un Marco de Gestión Ambiental que especifica procedimientos detallados para clasificar, evaluar, preparar y ejecutar Macroproyectos de Vivienda desde una perspectiva ambiental. El MGA se basa en el marco ambiental nacional, y apunta a dar cumplimiento a las políticas de salvaguardia ambiental y social del Banco. 6.6.1.2 Metodología de la consulta Para adelantar la consulta del “Alcance del Marco de Gestión Ambiental “del Proyecto, se seleccionaron especialistas en las diferentes disciplinas del desarrollo urbano y regional, representantes de entidades vinculadas y/o relacionadas con la ejecución de proyectos de urbanismo y vivienda, se considerarán opiniones de Institutos de estudios ambientales de la Universidades Nacional de Colombia y de la Universidad de los Andes. Entre los especialistas se identificaron Urbanistas, especialistas en planificación urbana y regional, especialistas en política urbana, especialistas en legislación ambiental, entre otros. La consulta con el panel de expertos y representantes de entidades se realizó mediante entrevista, con revisión documental del contenido del Marco de Gestión Ambiental. A partir de las observaciones y recomendaciones de los especialistas se ajustó el alcance y contenido del Marco de Gestión Ambiental del proyecto. 6.6.2 Análisis de la Consulta El panel de expertos finalmente fue conformado por especialistas en Desarrollo Urbano y Regional, Gestión Ambiental, Desarrollo Urbano y Regional, Fundaciones Privadas del Sector de VIS e Ingenieros Ambientales, entre otros. El total de especialistas que aportaron sus conocimientos fue de 8 profesionales. Los documentos evaluados por el panel de expertos fueron: · Decreto 4260 de 2007. Macroproyectos de interés social nacional Page 105 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 100 · Proyecto Programa de Macroproyectos de Interés Social Nacional, MISN, Marco de Gestión Ambiental, 24 de junio 20 que incluyó el Anexo-Manual de Especificaciones Ambientales de Macroproyectos. Adicionalmente a los documentos revisados por los expertos se solicitó a cada uno que respondiera una lista de preguntas, relacionadas con la evaluación del MGA. En la Tabla 6-7 se presenta el resumen de los resultados obtenidos con la consulta. Tabla 6-7 Análisis de los resultados de las consulta pública del MGA N Pregunta Análisis de la respuesta 1 De acuerdo con su conocimiento las interacciones de los proyectos de viviendas de interés (MACROPROYECTOS), con el medio ambiente, son las que ocurren durante su desarrollo en las etapas de pre- construcción, construcción y operación (ocupación de las VIS)? 87 % de los especialistas considera apropiada la identificación de las interacciones del proyecto con el medio ambiente. El 13 % establece que esta identificación aún tiene oportunidades de mejora. 2 De acuerdo con su conocimiento los impactos ambientales positivos y negativos que se identifican en la ejecución de MACROPROYECTOS, son las que se presentan durante su desarrollo en las etapas de pre-construcción, construcción y operación (ocupación de las VIS)? 75 % de los especialistas considera apropiada la identificación de los impactos ambientales del proyecto. El 25 % establece que esta identificación aún tiene oportunidades de mejora. 3 Considera el contenido establecido para la elaboración de los estudios ambientales iníciales de cada MACROPROYECTO, suficiente para evitar, reducir y controlar los impactos ambientales y sociales, que se presentan en las etapas de pre- construcción, construcción y operación (ocupación de las VIS)? 75 % de los especialistas consideran suficiente el alcance de los términos de referencia para los estudios ambientales iníciales. El 25% de los especialistas considera que estos se pueden mejorar. 4 Considera procedente incluir cláusulas contractuales ambientales para los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de construcción de los MACROPROYECTOS, en línea con los resultados del Estudio Ambiental inicial? El 100% de los especialistas considera necesario incluir cláusulas contractuales en todos los contratos de construcción de los Macroproyectos 5 El MAVDT establecerá los arreglos institucionales necesarios para realizar el monitoreo y seguimiento ambiental de los MACROPROYECTOS. Considera que la asignación de responsabilidades institucionales prevista por el MAVDT permitirá asegurar el cumplimiento en campo del Plan de Manejo Ambiental, las El 75 % de los especialistas considera que la coordinación entre instituciones asegurará el cumplimiento del Plan de Manejo Ambiental en los Macroproyectos. El 25% de los especialistas considera que la coordinación institucional prevista no garantiza la ejecución del Plan de Manejo Ambiental. Page 106 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 101 N Pregunta Análisis de la respuesta especificaciones ambientales de construcción y el plan de acción de cumplimiento ambiental de los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS? 6 El MAVDT asumirá directamente y en coordinación con autoridades ambientales regionales, autoridades ambientales locales y CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de obras, responsabilidades para asegurar el correcto desempeño ambiental de todos y cada uno de los MACROPROYECTOS. Considera que las responsabilidades asignadas por el MAVDT son las necesarias para cumplir este propósito? El 62 % de los especialistas considera que las responsabilidades institucionales previstas permitirán un seguimiento al cumplimiento ambiental en los Macroproyectos. El 38 % de los especialistas considera que la asignación de responsabilidades no garantiza el cumplimiento ambiental. 7 En relación con el marco de legal e institucional del Proyecto, usted considera que es apropiado para asegurar el cumplimiento de las normas legales ambientales y la atención de los intereses de las comunidades en el área de influencia de los MACROPROYECTOS? 75 % de los especialistas considera los marcos institucional y legal apropiados a los Macroproyectos. El 25 % establece que el marco legal debe ser ajustado para considerar conflictos de competencia 8 Considera útil que el MAVDT establezca un Manual de Especificaciones Ambientales a modo de guía para PROPONENTES y constructores de MACROPROYECTOS? El 100% de los especialistas considera útil establecer especificaciones ambientales de construcción en todos los niveles de los Macroproyectos. 9 De acuerdo con su experiencia cuales son los principales riesgos institucionales, sociales, económicos y técnicos que pueden impactar el desarrollo del proyecto? Los expertos tienen opiniones divididas en cuanto a su respuesta, aunque los riesgos que más se identifican son los que tienen que ver con debilidad de coordinación en las instituciones comprometidas, inseguridad en los recursos económicos, externalidades económicas, falta de continuidad en las políticas y debilidad en los instrumentos de gestión del uso del suelo. 10 De acuerdo con su experiencia identifique las fortalezas del proyecto en términos de, capacidad y organización institucional, normatividad ambiental aplicable a los proyectos, vinculación e información a las comunidades y requisitos de salvaguarda del Banco Mundial. Dentro de las fortalezas que mas identifican los expertos son los siguientes: La solución que planteas para cubrir el déficit de vivienda, convergencia de intereses nacionales, locales y privados en la atención de la necesidad de vivienda, favorecimiento de economías de escala por la magnitud de los proyectos y desarrollo unificado de las ciudades. Page 107 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 102 6.6.3 Conclusiones de la consulta · Los aspectos del MGA que tuvieron evaluación sobresaliente y concepto aprobatorio, en más del 80 % de las respuestas fueron: i) Inclusión de obligaciones ambientales en todos los contratos relacionados con Macroproyectos ii).Establecer con carácter obligatorio un manual de especificaciones ambientales de construcción para PROPONENTES y Constructores de Macroproyectos y iii) Identificación de interacciones del proyecto con el medio ambiente. · Los aspectos del MGA que tuvieron conceptos con aprobaciones y reservas fueron: i) Identificación de impactos ambientales de los proyectos y ii) Contenido del estudio ambiental inicial a cargo de los PROPONENTES, iii) Coordinación Interinstitucional iv) Asignación de responsabilidades entre entidades vinculadas y iv) Marco legal e institucional. · El nivel de aprobación en todos los aspectos estuvo entre el 62 y 75 por ciento en las respuestas. · La mayor fortaleza del proyecto identificada por los especialistas es el desarrollo unificado de las ciudad. Se mencionaron otras fortalezas como: i) Convergencia de intereses nacionales locales y privados en la atención de necesidades de vivienda ii) El tamaño de los proyectos permite obtener economías de escala con menores costos por vivienda, iii) Habilitación de suelos para el desarrollo de vivienda y iv) Posibilidad de generar normas urbanísticas para VIS. · Las mayores debilidades para la ejecución del proyecto son: i) Coordinación entre las entidades comprometidas, ii) Inseguridad en los recursos económicos que demandan los macroproyectos, iii) Externalidades económicas y ambientales derivadas de diseños ineficientes iv) Falta de continuidad en las políticas y iv) Los instrumentos de gestión en el uso del suelo. 6.6.4 Consideraciones al MGA Las observaciones presentados por los expertos, se analizaron y se compararon a la luz de la documentación suministrada y se procedió a hacer algunas mejoras al MGA en lo que tiene que ver con temas como cláusulas contractuales, identificación de impactos ambientales, medidas de manejo ambiéntales consignadas en el manual de especificaciones ambientales, aseguramiento en la ubicación y definición de predios, entre otros. De esta forma, el presente documento recoge y considera las observaciones planteadas por el panel. Igualmente a cada uno de los expertos se envió una comunicación en respuesta a sus observaciones. Page 108 Marco de Gestión Ambiental- Macroproyectos de Desarrollo Urbanístico Banco Mundial 103 -------------------------------- Anexo: Manual de especificaciones para el manejo ambiental de Macroproyectos Page 109 Introducción Este anexo presenta las especificaciones de manejo ambiental para las obras de preconstrucción, construcción y etapa operativa de los Macroproyectos, entendidos los Macroproyectos como “conjunto de acciones orientadas a la ejecución de operaciones urbanas integrales, con capacidad de generar impactos en el conjunto de la estructura espacial urbana y regional y de reorientar el crecimiento general de las mismas. Los Macroproyectos garantizarán la actuación integral del Estado conjuntamente con la participación del sector privado, para la generación de suelo para VIS y la construcción e incorporación de equipamientos e infraestructura de escala regional o nacional en el ordenamiento territorial” Este manual incorpora procedimientos de manejo ambiental, con miras a asegurar que se prevean e implementen de manera eficiente acciones de protección y mejoramiento ambiental por parte los ejecutores y CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de construcción de los Macroproyectos. Estas acciones están orientadas a: (i) mejorar la calidad ambiental, mediante la incorporación de acciones orientadas a prevenir y mitigar los impactos ambientales ocasionados por un Macroproyecto, ii) mejoramiento de la calidad de vida mediante adopción de prácticas de gestión ambiental para prevenir y controlar el deterioro ambiental y el agotamiento de los recursos naturales, y (iii) reducción de la vulnerabilidad a riesgos ambientales. Las especificaciones aquí presentadas deben ser adoptadas por los PROPONENTES de los proyectos y ajustadas a las condiciones particulares de cada Macroproyecto, a través del capítulo del Plan de Manejo Ambiental que debe estar incluido en el Estudio Ambiental. Las especificaciones, determina a manera de ejemplo, el esquema a seguir en las evaluaciones ambientales que deben realizarse en cada Subproyecto, exponiendo los mínimos aspectos que se deben contemplar para identificar los impactos y riesgos que se presente en el Subproyecto. Para los casos de los Macroproyectos que se encuentran en ejecución y se adelantan por fases es necesario para este caso identificar los riesgos e impactos asociados a la fase de ejecución y determinar las medidas de manejo y mitigación de acuerdo con los parámetros e instrumentos establecidos en este MGS y siguiendo este esquema de análisis. Page 110 Objetivos del Manual Objetivo General Presentar las especificaciones ambientales para la preconstrucción, construcción y operación de las obras y actividades relacionadas con el desarrollo de Macroproyectos, que permita prevenir, mitigar y controlar los impactos sobre el ambiente y la salud humana; de tal forma que pueda ser adoptado y adaptado por los PROPONENTES de los proyectos como parte del Estudio Ambiental del proyecto. Objetivos Específicos Establecer las medidas de manejo necesarias, con el fin de mitigar, prevenir y corregir los impactos y/o efectos ambientales que las actividades de Macroproyectos puedan ocasionar sobre los recursos naturales, el entorno y la comunidad. Formular las acciones de gestión social, mediante el cual se establezcan las medidas de manejo que se deben desarrollar, con el fin de considerar la población como parte fundamental del proyecto en el marco de la gestión comunitaria. Formular las acciones de seguimiento y control, encaminado a la supervisión y cumplimiento de objetivos de la ejecución de cada una de las medidas, programas de manejo ambiental y los impactos generados sobre el medio ambiente. Presentar las medidas de manejo que garanticen el cumplimiento de la Política Ambiental 4.01 para los Macroproyectos, a ser financiados por el BM. Page 111 Aspectos generales Introducción De acuerdo con el Decreto 2820 de 2010 el impacto ambiental se define como “Cualquier alteración en el sistema ambiental biótico, abiótico y socioeconómico, que sea adverso o beneficioso, total o parcial, que pueda ser atribuido al desarrollo de un proyecto, obra o actividad.” (Art. 1). Una vez identificados y evaluados los impactos ambientales negativos, que son causados por las actividades de construcción, operación y mantenimiento, se hace necesario formular las acciones para su minimización y control. De esta manera, este documento presenta el conjunto de acciones ambientales las cuales se han estructurado en los siguientes programas: · Consideraciones ambientales durante preconstrucción · Manejo ambiental durante actividades de construcción · Manejo ambiental durante la etapa operativa. Cada programa de manejo ha sido estructurado a través de los siguientes componentes: Objetivos: Indican los objetivos previstos con las acciones de manejo propuestas. Descripción de la actividad. Hace referencia a la actividad del proyecto que genera los impactos ambientales sobre el ambiente y la salud humana. Impactos ambientales. Presenta los impactos ambientales que se van a atender con las medidas de manejo propuestas y que son el resultado de la evaluación ambiental del proyecto. Medidas de manejo ambiental. Son el conjunto de acciones, obras y actividades encaminadas a prevenir, mitigar, controlar o atender los impactos ambientales generados por las actividades de los proyectos y que deben ser parte integral del proyecto. Reglas básicas. Corresponde a parámetros básicos de manejo que requieren ser seguidos para garantizar que las actividades se van a desarrollar adecuadamente desde el punto de vista técnico y ambiental. Monitoreo y control. Corresponde a los parámetros y frecuencias que se deben seguir para el seguimiento de las actividades y monitoreo los efectos sobre el medio ambiente. Page 112 El Estudio Ambiental y el PMA Para el desarrollo de un Macroproyecto, tal como ha sido concebido por el MAVDT es necesario que se realice el Estudio Ambiental que tiene como fin realizar una evaluación local de los impactos ambientales generados y presentar las medidas para prevenir, mitigar, corregir o compensar los impactos y efectos ambientales que se causen por el desarrollo del proyecto. Dicho estudio debe contar, entre otros, con un Plan de Manejo Ambiental (PMA), en el cual se propongan las acciones para prevenir, mitigar y controlar los impactos ambientales específicos de un Macroproyecto. Para el desarrollo de dicho PMA, se deben adoptar y adaptar el Manual de especificaciones técnicas ambientales que se presentan a través del presente documento. La metodología contempla un ámbito de aplicación y lineamientos generales amplios, para cada Subproyecto de tipo I, II y III a ser financiado, donde la evaluación del riesgo ambiental y posibles impactos adversos sean identificados y diseñado su manejo. Además establece dentro de su ámbito de aplicación la identificación y evaluación ambiental de los posibles riesgos e impactos asociados a la fase de ejecución de los Macroproyectos que actualmente se están desarrollando, cuando las fases subsiguientes sean financiadas con los recursos del Crédito. En los Subproyectos I y III, este estudio será contratado e implementado por el Agente Estructurador de cada Macroproyecto. Este agente deberá asegurarse que los constructores cumplan a cabalidad con las recomendaciones y lineameinetos ambientales derivados del Estuido Ambiental. En caso de los Subproyectos II, este estudio será contratado por FONVIVIENDA en nombre de MAVDT y ejecutado de manera independiente del Estructurador. El objetivo general de las medidas de manejo ambiental es permitir la realización de las actividades que realiza el proyecto se realicen bajo el esquema de desarrollo sostenible y en cumplimiento de las normas ambientales, de tal forma que se garantice su viabilidad ambiental. Para tal efecto las especificaciones de manejo ambiental plantean los siguientes objetivos específicos: Establecer las medidas de prevención para los impactos derivados por el desarrollo del proyecto sobre los componentes físico-biótico y socioeconómico. Page 113 Formular acciones específicas de manejo ambiental para cada una de las actividades de adecuación y operación, y mitigar los impactos derivados de su ejecución. Establecer las medidas para el monitoreo del medio ambiente a través de indicadores que revelen el grado de afectación del proyecto sobre los componentes del medio ambiente. Presentar los mecanismos, medidas y acciones necesarias para llevar a cabo el seguimiento y control de los diferentes proyectos de manejo propuestos. Integrar todas las medidas de prevención, control y atención de los impacto, dentro de los diseños del proyecto. Page 114 Especificaciones técnicas y ambientales Consideraciones ambientales durante preconstrucci ón Localización de Macroproyectos Objetivos Presentar los criterios ambientales para definir la localización de los Macroproyectos. Descripción de la actividad El documento “Construir ciudades Amables – propuesta para discusión” 25 (2006) hizo un diagnóstico completo de la producción de vivienda social en el país, destacando la escasez de suelo urbanizable, la rigidez de algunas normas urbanísticas locales, las dificultades legales, técnicas y operativas para desarrollar nuevas zonas de expansión y la dificultad de los constructores para obtener financiamiento, como causas principales del “bajo nivel de la oferta formal” 26 . De esta manera el Decreto 4260/2007 tiene por objeto “Los Macroproyectos deberán promover el diseño y ejecución de proyectos integrales que contemplen la habilitación de suelo para vivienda de interés social, la provisión de servicios públicos domiciliarios, redes viales de integración urbana, zonal y local, espacios públicos y equipamientos colectivos; desarrollando asentamientos urbanos con altos parámetros de calidad urbanística y ambiental.” El Decreto 4260/2007 establece que como requisito para el desarrollo de los proyecto se debe elaborar un documento técnico de soporte, el cual debe contener, entre otros aspectos una descripción del “Impacto Territorial de la Intervención”; la cual debe incluir “los aportes demostrables al mejoramiento cualitativo y cuantitativo del hábitat existente, la oferta de nuevos equipamientos colectivos y la ampliación o mejoramiento de los servicios públicos, espacio público e infraestructura vial y de transporte en municipios, distritos, áreas metropolitanas y regiones del país. 25 Presidencia de la República, Departamento Nacional de Planeación, Ministerio de Ambiente, Vivienda y Desarrollo Territorial, “Construir ciudades Amables – propuesta para discusión”, DNP, Bogotá, 2.006. 26 Ibid, página 36. Page 115 Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Generación de procesos erosivos Geosférico Afectación de la calidad del suelo Alteración de los patrones de drenaje Reducción de caudales Físico Hídrico Incremento en concentración de sólidos suspendidos en los cuerpos de agua superficial Vegetación Reducción de la cobertura vegetal Biótico Ecosistemas Afectación de ecosistemas acuáticos Sociocultural Generación de conflictos con las comunidades Sociocultural Bienestar Deterioro de la calidad de vida de la población Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental Uno de los objetivos de los Macroproyectos es promover la habilitación de suelo para uso Urbano; sin embargo, su ubicación deberá estar acorde con la normatividad ambiental vigente, en materia ambiental y de ordenamiento. Por lo anterior, la ubicación de los Macroproyectos deberá considerar los siguientes aspectos: · Su ubicación deberá cumplir con los requisitos establecidos en el Decreto 388/97 referente a la ocupación del espacio físico clasificado como suelo urbano y suelo de expansión urbana. La delimitación de componente urbano deberá realizarse en áreas diferentes a las establecidas por el POT como “áreas de conservación y protección de los recursos naturales, paisajísticos y de conjuntos urbanos, históricos y culturales…; así como de las áreas expuestas a amenazas y riesgos naturales”. (Artículo 13). · Respetar las categorías de uso del suelo definidas en el articulo 4 Decreto 3600 de 2007 como suelo de protección en los términos del artículo 35 de la Ley 388 de 1997, por tratarse de normas urbanísticas de carácter estructural de conformidad con lo establecido 15 de la misma ley. · Se deberá definir “la localización y dimensionamiento de la infraestructura para el sistema vial, de transporte y la adecuada intercomunicación de todas las áreas urbanas y la proyectada para las áreas de expansión; la disponibilidad de redes primarias y secundarias de servicios públicos a corto y mediano plazo; la localización prevista para los equipamientos colectivos y espacios libres para parques y zonas verdes públicas de escala urbana o zonal, y el señalamiento de las cesiones urbanísticas gratuitas correspondientes a dichas infraestructuras” (Dec 388/2007, Art 13) Page 116 En concordancia con lo anterior, a continuación se presentan algunos criterios ambientales que deben considerarse en la ubicación de Macroproyectos: 1. Abstenerse de emplear terrenos que corresponden a zonas de recarga de acuíferos. 2. Se debe utilizar zonas estables geotécnicamente con el mínimo riesgo de deslizamiento o hundimientos. 3. No ubicar obra en zonas con riesgo de inundación no mitigable. 4. Las obras de debe ubicar a una distancia superior a 60 m de corredores de falla geológica. 5. Las obras deben ubicarse a distancias superiores a 50 m con respecto a cuerpos de agua de flujo permanente, lo que permite minimizar los riesgos de contaminación y la alteración de los cuerpos de agua; excepto estructuras de entrega de agua lluvia, canales de descole de aguas residuales, bocatomas y demás obras que necesariamente requieran interactuar con los cuerpos de agua. El proyecto puede incluir una propuesta de manejo, que considere este corredor de aislamiento. 6. Las obras deben ubicarse preferiblemente sobre corredores de vías principales y propender por utilizar vías de acceso existentes. Reglas básicas En la ubicación de proyectos y obras debe partir de una caracterización ambiental que permita establecer las condiciones geofísicas, hídricas e hidrogeológicas del sitio del proyecto y su área de influencia. Todas las obras de ingeniería debe contar con un estudio de exploración de suelos, como insumo para determinar la estabilidad del terreno y diseñar las cimentaciones. Las obras deben ubicarse preferiblemente en las zonas definidas en los Planes de Ordenamiento territorial de los municipios o las que sean habilitadas por el municipio, previa actualización del POT. 27 Monitoreo y control La verificación de la localización de los proyectos u obras que hagan parte del Macroproyecto debe ser ejercido por el MAVDT, a través del Estudio Ambiental exigido como documento básico para establecer la viabilidad ambiental del proyecto. El MAVDT verificará que la 27 El Artículo 14 del Decreto 4260/2007 establece que “Las áreas incluidas en un Macroproyecto, que no se encuentren en suelo urbano se considerarán incorporadas a esta clase de suelo cuando se acredite la calidad de áreas urbanizadas, entendiendo por estas últimas las áreas conformadas por los predios … hayan culminado la ejecución de las obras y dotaciones a cargo del urbanizador…” Page 117 ubicación del proyecto cumple con las normas de ordenamiento territorial y con las normas ambientales en relación con conservación y riesgos hacia el ambiente y la población que se ha previsto asentar en el Macroproyecto. Para el caso de los Macroproyectos en ejecución, donde se financiará la segunda fase, dentro de la evaluación ambiental de los impactos y riesgos asociados de la primera y la segunda fase, se deberá contar como mínimo con un análisis de estos impactos y medidas de manejo ambiental, y monitoreo y control para verificar que la ubicación del proyecto cumple con las reglas y normas ambientales elaborados arriba. Manejo ambiental en actividades de construcción Retiro y manejo de la cobertura vegetal Objetivos Plantear las medidas encaminadas a manejar la cobertura vegetal que se remueve durante la adecuación del terreno, de conformidad con el procedimiento establecido en el decreto 1791 de 1996. Descripción de la actividad El desmonte comprende el retiro de toda la vegetación presente en los sitios donde se adelantan las obras de la adecuación del terreno. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto potencial Generación de procesos erosivos Geosférico Alteración del paisaje Físico Hídrico Incremento en concentración de sólidos suspendidos en los cuerpos de agua superficial Vegetación Reducción de la cobertura vegetal Fauna Alteración de los hábitats Biótico Ecosistemas Alteración de los ecosistemas existentes Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental 1. Toda la vegetación a remover debe ser inventariada, previamente a su remoción. El inventario debe incluir un listado de árboles por especie y el volumen de madera a extraer, para árboles de DAP mayor a 10 cms. Page 118 2. Todo el material vegetal resultante del desmonte debe ser almacenado en forma ordenada en un área de la zona destinada a protección ambiental, donde no interfiera con el drenaje de agua de escorrentía. 3. La madera resultante del descapote debe ser empleada preferiblemente en la obra para tablestacado de taludes, formaletas para concretos, tutores durante siembra de árboles, trinchos para control de erosión, etc. Reglas básicas Antes de iniciar cualquier corte, poda o tala de árboles o arbustos, el Operador deberá obtener el permiso ante la autoridad competente. Para lo cual deberá diligenciar y radicar ante la autoridad ambiental la correspondiente solicitud en el formato estándar adjuntando los documentos de soporte que sean requeridos. Ver decreto 1791 de 1996. Todos los árboles deben ser repuestos mediante siembra de nuevos árboles o traslado de los existentes. La relación de compensación debe ser de por lo menos 2:1. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Volumen de vegetación retirado m³ Registro del volumen de madera extraído Permanente* 2. Número de árboles retirados m³ Registro el número y especies de árboles de diámetro superior a 10 cms Permanente* 3. Calidad del agua Variables Monitoreo aguas arriba y aguas debajo de los cuerpos de agua localizados en la zona de influencia del proyecto: pH, Alcalinidad, SST, Sólidos disueltos, Sólidos totales, sólidos sedimentables DBO, DQO, Nitrógeno amoniacal, nitritos, nitratos, OD. 15 días después de iniciados los movimientos de tierra y con una frecuencia mensual. 4. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad por causa de la actividad. Permanente * Se deben registrar el 100% de los árboles removidos. Manejo durante movimientos de tierra Objetivos Presentar las acciones de manejo ambiental, para controlar los impactos ambientales ocasionados por las actividades de movimie ntos de tierra, que incluyen excavación, rellenos, conformación de diques y construcción de zanjas entre otros. Descripción de la actividad Page 119 Los movimientos de tierra comprenden la remoción de los materiales del suelo (capa orgánica, suelo y roca), la conformación de diques, apertura de zanjas, construcción de túneles, la ejecución de excavaciones, construcción de vías de acceso, explanaciones construcción de rellenos compactados y demás labores requeridas para ajustar la obra a las condiciones del terreno y de acuerdo con las especificaciones técnicas del proyecto. Los movimientos de tierra se pueden realizar durante la ejecución de las siguientes obras: Mejoramiento y construcción de vías de acceso existente. Construcción de canales para manejo de aguas lluvias Construcción de zanjas para la colocación de tuberías de agua potable o aguas residuales. Explanaciones para la construcción de campamentos de construcción. Conformación de cimentaciones para la construcción de edificios, casetas, plantas de tratamiento de agua potable y agua residual. Cimentación y conformación de diques para represas o embalses. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Pérdida de la capa orgánica Generación de procesos erosivos Afectación de la calidad del suelo Geosférico Alteración del paisaje Atmosférico Incremento en la concentración de material particulado. Físico Hídrico Incremento en concentración de sólidos suspendidos en los cuerpos de agua superficial Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental Para la realización de los movimientos de tierra se deben considerar las siguientes medidas de manejo ambiental: 1. El material de descapote 28 debe ser almacenado dentro del predio de la obra de tal forma que no obstruya la escorrentía superficial de la zona y permita su utilización posterior en el desarrollo actividades de recuperación de taludes, empradización y reforestación. El almacenamiento se debe realizar en forma separada del material de desmonte (vegetación removida) y de las excavaciones en un área seleccionada para tal fin. 2. Los sitios de acopio o almacenamiento temporal de materiales de excavación deberán cubrirse con plástico, lona o geotextil para prevenir arrastre de material por acción de la lluvia y aporte de sólidos a los cuerpos de agua. 28 El descapote comprende el retiro de la tierra negra o capa orgánica del suelo del área que se está preparando; su espesor y características son las definidas en el estudio de suelos del proyecto. Page 120 3. El material de descapote que se vaya a reutilizar para la recuperación de zonas verdes, deberá depositarse en pilas y cubierto con un plástico para mantener su humedad y evitar su disgregación. 4. El material extraído de las excavaciones debe ser empleado preferiblemente en los rellenos que se requieran para la conformación del terreno, adecuación morfológica, conformación de diques ambientales (o barreras contra olores y manejo paisajístico), y para la conformación de los terraplenes. 5. Se debe realizar el control de erosión en taludes de excavación y naturales mediante empradización sobre una capa de suelo orgánico (tierra negra o compost o ambos) el cual se puede fijar mediante malla de gallinero soportada en varilla de acero o pata resistente. Adicionalmente se puede utilizar estacas para sostener el suelo orgánico. 6. Los rellenos en material de excavación, material seleccionado o recebo que se requieran realizar deben cumplir con el grado de compactación adecuado para su estabilidad geotécnica. 7. Para el mejoramiento de vías existentes, se debe aplicar afirmado o recebo en aquellas áreas de rodamiento deterioradas y áreas con deficiente drenaje de tal forma que se conforme pendientes de bombeo mínimas del 2%. Así mismo, se debe realizar el mantenimiento de las cunetas y obras de arte que se encuentren en mal estado. La vía debe incluir la respectiva señalización, de acuerdo con las condiciones particulares de la misma. En ese sentido se deben incorporar las señales de tipo informativo y preventivo. 8. Durante la ejecución de las obras se deberán construir canales de coronación para evitar el ingreso del agua de escorrentía hacia las zonas de trabajo. 9. Los cortes en el suelo pueden realizarse de tal forma que se conformen total o parcialmente los diques de estabilización que se definen en los planos de diseño. De otra parte, en caso de requerirse rellenos o diques sobre el terreno natural se deberá remover el material de descapote y todo aquel material superficial que no cumpla con las especificaciones de los materiales previstos para relleno. 10. Se debe prever la construcción de subdrenes y geodrenes, con el fin de prevenir la presencia de humedad o agua que pueda afectar las obras construidas durante su operación. Esta labor se adelantará una vez se logren las cotas de excavación. 11. Se debe realizar riego de las vías, con el fin de evitar el levantamiento de partículas de polvo durante el tráfico de vehículos y maquinaria. 12. Las vías deben cumplir con las normas de señalización y seguridad vial correspondientes. Page 121 13. Las aguas de escorrentía que se generen en zonas de movimientos de tierra (cortes, terraplenes, rellenos) y que arrastren sedimentos deberán someterse a procesos de desarenación o sedimentación previamente a su descarga a los cuerpos de agua natural. 14. Los canales definitivos para el manejo de agua lluvia deberán ser revestidos en concreto o en geomembrana. No se deben permitir canales en suelo natural con el fin de minimizar la acción de los procesos erosivos. 15. Las volquetas empleadas para el transporte de material de descapote o excavación deberán cubrirse con lona o geotextil para evitar la propagación y caída de material sobre vías y zonas verdes. 16. Las excavaciones en el área urbana se deben adelantar únicamente en horario diurno. En caso de requerirse laborar en horario nocturno se deberá solicitar autorización de parte de la autoridad ambiental competente. 17. Todas las excavaciones deberán estar debidamente demarcadas y señalizadas mediante cinta reflectiva, previniendo el riesgo a peatones o trabajadores de la obra. Reglas básicas Los proyectos deben contar con estudio de suelos que permita conocer los perfiles del suelo, sus propieda des geotécnicas y de resistencia y los niveles de fundación de las obras. Los estudios deberán contener recomendaciones sobre taludes de excavación y rellenos y las medidas requeridas para garantizar su estabilidad y prevenir su erosión. Como parte de los diseños técnicas y ambientales, se debe contar con un balance de materiales que permita estimar los volúmenes a remover (descapote, excavación en roca, excavación en suelo), los rellenos a realizar y las cantidad de material sobrante que requiere se dispuesta en forma controlada. Todas las obras deben realizarse acorde con las especificaciones técnicas y constructivas de diseño. Los excesos de materiales deben ser depositados en sitios autorizados o en sitios definidos en el Estudio Ambiental del proyecto. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Volumen de descapote m³ Registro del volumen de tierra negra extraído Permanente* 2. Volumen de excavación m³ Registro del volumen de material de excavación extraído y dispuesto en acopio definitivo. Permanente* 3. Calidad del agua ** Variables Monitoreo aguas arriba y aguas debajo de los cuerpos de agua localizados en la zona de influencia del proyecto: pH, Alca linidad, SST, Sólidos disueltos, 15 días después de iniciados los movimientos de tierra y con una Page 122 Indicador Unidades Descripción Frecuencia Sólidos totales, sólidos sedimentables DBO, DQO, Nitrógeno amoniacal, nitritos, nitratos, OD. frecuencia mensual. 4. Calidad del aire Variables Monitoreo de partículas suspendidas en el aire en los principales receptores de contaminación del aire y en función de la dirección predominante del aire. 15 días después de iniciados los movimientos de tierra y con una frecuencia mensual. 5. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente * Se debe registrar el 100% del material sobrante. ** Comprende el mismo monitoreo propuesto para la medida de “Retiro y manejo de la cobertura vegetal” anteriormente descrita. Protección de fauna Objetivos Establecer los procedimientos adecuados para la protección de los elementos de la fauna que pudieran verse afectados en desarrollo de la obra o actividad. Garantizar el adecuado manejo de las especies de animales que se detecten dentro del área del proyecto (nidos, neonatos, etc). Descripción de la actividad La oferta de hábitat en un área dada aumenta con la complejidad de la cobertura vegetal, siendo mucho mayor en un bosque (con una estratificación que incluya hierbas, arbustos, árboles, lianas, trepadoras y epífitas) y menor en un área de poca estratificación. La pérdida de cobertura vegetal durante la etapa de construcción genera una reducción del hábitat y la pérdida del hábitat induce un desplazamiento de la fauna, ya sea por presencia de gente en las labores de construcción o por la inclusión de objetos (edificaciones y obras de infraestructura). Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Fauna Reducción de hábitats Biótico Ecosistemas Alteración de ecosistemas existentes Medidas de manejo Ambiental Para la preservación del hábitat se deben considerar los siguientes aspectos: 1. Manejo paisajístico. Se deben atender las recomendaciones para la reforestación y manejo paisajístico del proyecto. Page 123 2. En caso de ser requerido realizar traslado de las especies de animales residentes en el sitio del proyecto. Esta actividad se da de manera pasiva, inmediata en el momento en que se inician las obras. Su reubicación se puede realizar en forma inmediata gracias a de acuerdo con condiciones medioambientales del área del proyecto, 3. Cuando se observen nidos con polluelos, nidos con huevos o nidos solos realizar el traslado a zonas de conservación natural. De ser necesaria esta actividad se debe tener en cuenta que sea en sitios muy semejantes al anterior, que tengan la misma orientación y calidad de irradiación solar. Así mismo, se debe colocar a la misma altura en que se encontraban y sobre el mismo estrato (árbol, arbusto o hierba). Todos los sitios de reubicación deben ser marcados para su seguimiento. 4. Bajo ninguna circunstancia se deben manipular, tocar o extraer elementos de los nidos, esto conlleva al abandono de polluelos, huevos o el mismo nido. 5. Cuando se requiera remover nidos de árboles se debe hacer antes de derribarlos, usando para ello escaleras o arneses y atendiendo a las mínimas normas de seguridad requeridas para este menester, que garanticen la preservación de la integridad física de quien adelanta esta acción 6. Se debe instruir al personal de construcción y al personal de obra, sobre los procedimientos de preservación de fauna y la prohibición de realizar actividades de caza. 7. Se deben realizar charlas de sensibilización y educación ambiental relacionadas con la biodiversidad y acciones para su preservación, dirigidos a personal de construcción y operativo. Reglas básicas El manejo y traslado de especies se puede realizar con el apoyo de la Autoridad Ambiental Competente. En caso de detectarse especies endémicas se deben reportar a la autoridad ambiental competente. Monitoreo y control Se debe reconocer los sitios de traslado de nidos, comprobar que las condiciones del nuevo sitio guarden similitud con el sitio anterior. Se debe verificar el correcto flujo de actividades para la protección de la Fauna, es decir: desalojo pasivo de las especies animales, inventario de situaciones especiales (antes del descapote y remoción vegetal), reubicación y traslado de nidos y polluelos, marcaje de los nuevos sitios. Se deben inspeccionar y controlar actividades y conductas no apropiadas para la protección de la Fauna, tales como: extracción de ejemplares con fines de ornamento, cacería, tala de árboles Page 124 o remoción de vegetación arbustiva y herbácea sin previa verificación de la existencia de nidos o animales arraigados. Indicador Unidades Descripción Frecuencia Listado de especies trasladadas Unidades Indica el número de especies halladas en las zonas donde se realizarán las obras y trasladadas a zonas de reserva. Mensual Reforestación, siembra de árboles y empradización (Manejo Paisajístico) Objetivo Establecer las acciones para desarrollar la revegetalización como parte de la compensación forestal o de manejo paisajístico de las obras, procurando zonas verdes arbóreas en armonía con el entorno de conformidad con lo establecido en el decreto 1791 de 1996. Descripción de la actividad La revegetalización o siembra de árboles es una actividad que genera un impacto positivo y que se puede adelantar por las siguientes razones: Compensar la pérdida de cobertura y retiro de árboles debido a la construcción de una obra. Constituir una franja de barrera o aislamiento del proyecto frente a un sector poblado o de circulación de tráfico (p.e. el caso de una planta de tratamiento de aguas residuales) Manejo paisajístico del proyecto. Protección del suelo, que pueda estar expuestos a procesos erosivos. Compensar y minimizar la pérdida de hábitats. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Pérdida de la capa orgánica Generación de procesos erosivos Afectación de la calidad del suelo Geosférico Alteración del paisaje Físico Hídrico Incremento en concentración de sólidos suspendidos en los cuerpos de agua superficial Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental Page 125 1. Todas los Macroproyectos, deberán contar con un diseño paisajístico que incluya la conformación de diques ambientales (en caso de ser necesario), la conformación de barreras vivas y protección de taludes expuestos. 2. Tanto la revegetalización como la empradización se deberán realizar después de la terminación de las obras civiles, procurando que las especies no sufran y mueran. Se deberá tener especial cuidado en la manipulación del material vegetal, por lo que se debe procurar la utilización del vivero más cercano al lugar de siembra. Se tendrán en cuenta las técnicas para siembra, requerimientos de agua, abonos, funguicidas y plaguicidas que garanticen el éxito de estos trabajos 3. Los árboles se deberán localizar de manera que durante su crecimiento no causen daño a las estructuras que se construyen ni a las viviendas. El responsable de la obra deberá mantener y conservar en perfecto estado los árboles y plantas de la reforestación hasta su entrega definitiva. Se deberá impedir su deterioro por causa de sus propias actividades de construcción. Técnicas Silviculturales Dentro de las actividades a desarrollar para la adecuada arborización, se deben tener en cuenta las siguientes: 1. Fijar los sitios a reforestar 2. Escoger las especies a plantar de acuerdo al sitio y objetivo deseado (arborización urbana o reforestación para protección de cuencas), se recomienda que las plántulas no tengan un tamaño menor de 1 m. 3. Preparación del terreno y ahoyado: Se deben eliminar las malezas y pasto haciendo un plato de 80 cms. Con azadón, ubicando en el centro un hoyo de 20 a 40 cms de diámetro y una profundidad mínima de 40 cms dependiendo del tamaño de las plántulas. 4. Fertilización: Aplicar 3 días antes de la plantación 50 gr de abono orgánico como gallinaza, humus, estiércol, compost, etc. O abono químico revuelto con tierra en la misma cantidad. 5. Época de siembra: Se deberá realizar en época de lluvia cuando no se posea riego. 6. Siembra: El material vegetal se debe plantar eliminando la bolsa de polietileno, sin que se desmorone la tierra; se coloca en el hoyo y se rellena con material extraído del mismo, cuidando que la planta quede a la misma profundidad que tenía originalmente. Se debe apisonar suavemente alrededor de la planta. 7. Replante: La plantación de la población o replante, corresponde a la sustitución de plántulas muertas debido a factores de repoblación defectuosa, sequía o rotura de los árboles. El prendimiento de las plantas, no debe ser inferior al 90%. Page 126 8. Mantenimiento: Realizar 3 plateos al año, hasta que el individuo tenga una altura mínima de dos metros, se realizará fertilización cada 6 meses y las podas se realizarán junto con el plateo. Hacer podas en las ramas laterales para lograr que el árbol crezca recto. Para realizar la empradización deberán considerarse los siguientes aspectos: 1. Las zonas verdes intervenidas deben ser restauradas mediante la plantación de especies nativas a través de semillas y/o estolones de pastos aptos para la zona. Se debe realizar mantenimiento para garantizar su supervivencia. 2. Con el fin de evitar procesos erosivos, todos los taludes construidos en terraplén o excavación deben ser empradizados. En caso de que los taludes sean muy inclinados se podrán emplearse refuerzos sintéticos o naturales tipo TRM 29 , para garantizar el sustento o fijación de la empradización sobre el talud. 3. La empradización deberá recibir mantenimiento (irrigación y reposición) por lo menos durante 1 mes, mientras se logra su supervivencia por si sola. Reglas básicas En la siembra de árboles se deberán emplear preferiblemente las especies nativas. La siembra de árboles deberá realizarse desde el inicio de las obras de construcción. La empradización deberá realizarse preferiblemente por medio de semilla o estolón en lugar de emplear cespedón. El material orgánico para siembra de árboles y cespedón puede ser material de descapote, tierra negra o una mezcla de estos materiales con material de compost, lombricompuesto , bioabono o biosólido 30 estabilizado. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Número de árboles sembrados m³ Número de árboles sembrados dentro del programa de reforestación, discriminado por especie. Final de la actividad 2. Relación de compensación Und/Und Relación entre número de árboles sembrados con respecto al total de árboles removidas. Final de la actividad 3. Relación de diversidad Und/Und Relación entre número de especies o Final de la actividad 29 Turf Reinforcement Mats (TRM) 30 Biosólido corresponde a lodo proveniente de plantas de tratamiento de aguas residuales o limpieza de canales y alcantarillado debidamente estabilizado biológicamente. Page 127 tipos de árboles con respecto a total o tipo de árboles removidas 4. Area reforestada Has Comprende la extensión de terreno sobre la cual se sembraron y/o repusieron árboles Final de la actividad 5. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Manejo de aguas lluvias Objetivo Dar un adecuado manejo a las aguas lluvias y drenajes durante la etapa de construcción, con el fin de evitar la inundación del frente de trabajo y de las zonas aledañas, y prevenir su contaminación. Descripción de la actividad Las aguas lluvias y el agua de escorrentía al entrar en contacto con el suelo natural o con depósitos de materiales sobrantes o de construcción de contamina principalmente con sólidos los cuales pueden fluir hacia los cuerpos de agua causando su contaminación. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Biótico Ecosistemas Alteración de ecosistemas acuáticos Físico Hídrico Incremento en concentración de sólidos suspendidos en los cuerpos de agua superficial Medidas de manejo ambiental 1. En obra se deberá mantener disponible en todo momento un equipo de bombeo que garantice el manejo de contingencias por inundaciones que puedan presentarse durante la ejecución de los trabajos, especialmente durante las excavaciones. 2. Alrededor del sitio de excavación, se deberán construir canales perimetrales para la canalización del agua lluvia y así evitar anegamiento de la zona de trabajo. Page 128 3. En el sitio temporal de almacenamiento de materiales (agregados, residuos) deberán contar con cunetas perimetrales que conduzcan el agua al sistema de drenaje pluvial del sector. 4. Las aguas de escorrentía pluvial, deberán ser conducidas hasta los canales y cunetas, con las pendientes necesarias para facilitar el drenaje. Previo a su vertimiento deberán ser decantadas o sedimentadas si estas contiene sedimentos o arrastran materiales de las zonas de excavación, rellenos, diques o terrenos desprovistos de cobertura natural. 5. Se deben mantener limpias las cunetas, canales y drenajes naturales y artificiales de aguas lluvias, para lo cual se deberá retirar periódicamente los sedimentos y residuos que allí se acumulen y que obstruyan el flujo normal del agua. 6. Para el revestimiento de canales, se deberán emplear preferiblemente mantos naturales o sintéticos que permitan reforzar la empradización o vegetación de revestimiento, en lugar de emplear concreto o geomembrana. 7. Para la entrega de agua de canales a cuerpos de agua natural, se deberán diseñar estructuras de disipación de energía y lechos de amortiguación con el fin de prevenir la formación de procesos erosivos o desestabilización del terreno natural. Reglas básicas 1. Las aguas lluvias no se podrán mezclar con aguas residuales domésticas crudas para su vertimiento. 2. En caso se requerirse el desvío de un curso natural, se deberá solicitar previamente el respectivo permiso, ante la autoridad ambiental competente. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Calidad del agua Variables Monitoreo aguas arriba y aguas debajo de los cuerpos de agua localizados en la zona de influencia del proyecto: pH, Alcalinidad, SST, Sólidos disueltos, Sólidos totales, sólidos sedimentables DBO, DQO, Nitrógeno amoniacal, nitritos, nitratos, OD. 15 días después de iniciados los movimientos de tierra y con una frecuencia mensual. 2. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Manejo de materiales de construcción Objetivos Page 129 Presentar las medidas de control para el suministro y manejo de los materiales empleados en las obras de construcción. Presentar las medidas para el manejo de materiales en obra, previniendo su deterioro y la contaminación del suelo y cuerpos de agua. Descripción de la actividad Durante el desarrollo de las obras de construcción se requiere de los siguientes tipos de materiales: Arena, gravas, piedra, para la conformación de filtros y preparación de concretos Recebos y afirmados para vías Asfaltos para vías Los materiales se derivan de explotaciones que realiza el proyecto que realizan terceros; también puede ser proveído por empresas especializadas en elaboración de concretos hidráulicos y asfálticos. Sin embargo, la explotación de estos materiales genera impactos indirectos de los proyectos que merecen ser considerados dentro del manejo ambiental. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Generación de procesos erosivos Afectación de la calidad del suelo Geosférico Alteración del paisaje Atmosférico Incremento en la concentración de material particulado. Incremento en concentración de sólidos suspendidos en los cuerpos de agua superficial Físico Hídrico Alteración del patrón de drenaje Sociocultural Sociocultural Conflictos Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental 1. Las obras deberán contar con un campamento provisto de área para el almacenamiento de materiales de construcción como son: agregados, cemento, tuberías, madera, hierro, etc. 2. No se deberá realizar el almacenamiento temporal o permanente de los materiales y elementos para construcción, en zonas de espacio público, zonas verdes, áreas arborizadas, reservas naturales o forestales, áreas de recreación y parques ríos o en cualquier tipo de cuerpo de agua. 3. Se deberá llevar un control del volumen saliente de la obra y el volumen dispuesto en el sitio de disposición final. Page 130 4. Se debe verificar que los sitios disponibles para la obtención de materiales pétreos cuenten con la respectiva autorización de la autoridad ambiental. En lo posible se utilizarán plantas concreteras ubicadas en la zona y que cuenten con los permisos ambientales correspondientes. En caso de no tener concreteras en el sector, la preparación de los morteros y concretos se realizará sobre formaletas que impidan la desagregación del material, el contacto director con el suelo y la dispersión de agua contaminada. 5. En caso de que se instalen plantas de trituración, concreto y asfalto, estas deben ubicar de tal forma que se consideren los impactos ambientales que éstas pueden generar. Por lo anterior, debe contar con un sistema de recolección y tratamiento de aguas residuales, control de emisiones de material particulada y sistema para control de ruido. 6. Para el transporte de materiales de construcción se deben tomar en consideración las siguientes medidas: · Los vehículos deben cumplir con la reglamentación existente en cuanto a revisión técnico mecánica y/o normas de emisiones de gases de exhorto. · Se deben emplear vías principales, evitando el uso de vías secundarias que pasan por barrios. · Se debe realizar en horarios diurnos. · Cuando se transporten materiales a granel, se deben cubrir los materiales, con el fin de evitar que estos sean derramados durante el transporte. Para el manejo de la arena se recomienda tomar en cuenta lo siguiente: Se deben construir contenedores en material resistente, preferiblemente metálicos cuando se requiera almacenar temporalmente la arena, los cuales deben impedir su disgregación. Se recomienda la cobertura con productos sintéticos como lona, plásticos o geotextiles para evitar el arrastre por el viento y el agua lluvia. Los contenedores deben estar ubicados en un sitio estratégico de tal forma que sean de fácil acceso y al mismo tiempo no interfieran con el tráfico. Para los procesos de fundición de estructuras se tendrán en cuenta las siguientes recomendaciones: Los agregados serán ubicados en sitios de fácil acceso, evitando su dispersión. Durante el vaciado del concreto se controlará lo más pronto posible cualquier desperdicio o residuo. Los residuos de concreto que resulten al final de las fundidas se recolectarán para ser mezclados con tierra y posteriormente se llevaran al sitio de disposición final. Page 131 Para la fundición de concretos se recomienda utilizar formaletas metálicas. Solo para fundición de elementos pequeños se podrán realizar mezclas en obra. En la preparación de concretos se deberán implementar confinamientos en madera o lámina, con el fin de evitar que los residuos sean arrastrados por el agua lluvia hacia el alcantarillado o cuerpos de agua superficiales. Reglas básicas Los materiales de construcción que se empleen en obra deben provenir de fuentes de materiales autorizadas por la autoridad ambiental competente. En caso de que la obra explote materiales debe diligenciar los permisos pertinentes de acuerdo con el código de minas y los permisos que exija la autoridad ambiental competente. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Cantidad de materiales empleados en obra m³ ó ton Indica la calidad de agregados provenientes de canteras y explotaciones en ríos que se emplean en la obra. Mensual 2. Fuentes de suministro Und Comprende el número de proveedores que emplea la obra o actividad para abastecerse de materiales pétreos de construcción Actualización mensual 3. Autorizaciones Und Comprende el número de fuentes de suministro que cuenta con autorizaciones de parte de la autoridad ambiental. Actualización mensual 4. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Manejo de escombros Objetivo Establecer las acciones para el manejo adecuado de los escombros generados en las actividades de demolición de obras civiles. Descripción de la actividad Los escombros corresponden a los materiales sobrantes de las actividades de construcción, reparación o demolición, de las obras civiles o de otras actividades conexas, complementarias Page 132 o análogas (Dec 1713/02). Por tal efecto, dentro de esta definición se encuentran los siguientes tipos de materiales que se encuentran definidos dentro del Decreto 0541/94: Residuos de demoliciones de vías y andenes (materiales de concreto, asfalto, recebos y tierra). Restos de placas, vigas y columnas en concreto. Residuos de asfaltos generados durante la rehabilitación de estructuras de pavimentos Materiales de excavación tales como material vegetal, arenas, gravas arcillas y limos Trozos de ladrillo, bloques y teja Residuos de mezcla de morteros, cemento Residuos de sub-base, base y asfalto Concretos y agregados sueltos, de construcción, de demolición Tierra orgánica, suelo y subsuelo de excavación. Elementos: Ladrillo, cemento, acero, mallas, madera, formaletas y similares. Agregados sueltos: Grava, gravilla, arena y recebos y similares. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Deterioro de la calidad del suelo Geosférico Deterioro del paisaje Físico Hídrico Deterioro de la calidad del agua superficial Infraestructura Ocupación del espacio público Sociocultural Generación de conflictos Sociocultural Bienestar Deterioro de la calidad de vida Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental 1. Las demoliciones a realizarse en la obra, que impida la ejecución de los trabajos, se harán con todo el cuidado del caso, evitando la generación de polvo, interrupciones de los servicios y minimizando las molestias a los usuarios. 2. Cuando sea necesario relocalizar postes o redes de teléfono, gas y alumbrado público, se deberá contar con el respectivo permiso y asesoría de cada Empresa de Servicio Público y la desconexión y reinstalación lo hará también en coordinación con dicha empresa. 3. Los escombros deberán ser dispuestos que sitos que cuenten con la respectiva autorización ambiental por parte de la autoridad ambiental competente. 4. Los residuos de concreto que resulten al final de las fundidas se recolectarán para ser mezclados con tierra y posteriormente se llevaran al sitio de disposición final. Su manejo se realizará como material de escombro. 5. Las volquetas empleadas para el transporte de escombros deberán cubrirse con lona o geotextil para evitar la propagación y caída de material. Page 133 6. Los escombros no deben ser almacenados temporalmente en zonas verdes. 7. Cuando sea indispensable el uso de andes para el almacenamiento temporal de escombros, se deben adelantar los trabajos de aislamiento de la áreas de almacenamiento, mediante la utilización de estibas, contenedores o sacos para evitar la segregación de los materiales y el arrastre por el agua lluvia. 8. Los escombros deberán almacenarse, recolectarse, transportarse y disponerse sin ser mezclados con otros tipos de residuos como basuras ordinarias, peligrosas, lodos, ni hospitalarias. 9. En caso de requerirse de patios de almacenamiento de escombros, se deben construir canales perimetrales provistos de canales perimetrales de agua lluvia y estructuras de control de sedimentos. 10. Cuando se realicen demoliciones de edificaciones, se deberán proteger las edificaciones vecinas y se deben construir defensas necesarias para su estabilidad. 11. Las demoliciones en el área urbana se deben llevar a cabo únicamente en horario diurno, por lo cual durante el horario de 6:00 p.m a 7:00 p.m. solo se podrán adelantar si se cuenta con autorización de parte de la autoridad ambiental competente. Reglas básicas Para el manejo de manejo de escombros se deberá tomar en consideración al Resolución 541 de 1994 expedida por el MAVDT. El almacenamiento temporal de escombros en andenes o vías no se debe realizar por más de 24 horas. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Cantidad de escombros generados en la obra m³ ó ton Indica la cantidad de escombros producidos en la obra. Mensual 2. Escombros dispuestos m³ ó ton Comprende la cantidad de escombros dispuestos en una escombrera autorizada por la autoridad ambiental competente. Actualizació n mensual 3. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Manejo de obras de concreto Objetivo Presentar las medidas de manejo para el control de los impactos ocasionados por el manejo de agregados y concretos durante las obras civiles. Page 134 Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Deterioro de la calidad del suelo Geosférico Deterioro del paisaje Atmosférico Generación de ruido Físico Hídrico Deterioro de la calidad del agua superficial Infraestructura Ocupación del espacio público Sociocultural Generación de conflictos Sociocultural Bienestar Deterioro de la calidad de vida Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental 1. Cuando se utilice concreto mezclado en obra, se deberá confinar la zona para evitar vertimientos accidentales de esta mezcla. 2. Cuando se requiera adelantar la mezcla de concretos en el sitio de la obra, esta debe realizarse sobre una plataforma de madera, metálica geotextil, para evitar realizar la mezcla sobre el suelo o andenes. 3. En caso de utilizarse concreto mezclado en planta, se recomienda extremar las medidas de precaución en el transporte de la mezcla hasta el frente de trabajo, con el fin de evitar vertimientos accidentales. 4. El concreto trasportado desde las plantas mezcladoras que no pueda disponerse directamente en la obra, debe almacenarse temporalmente utilizando contenedores metálicos o de madera. 5. En caso de derrame de mezcla de concreto, se debe recoger y disponer de manera inmediata. 6. Se restringe la utilización de formaletas de madera para la fundición de obras de concreto, por lo cual es recordable utilizar formaletas metálicas. 7. Cuando se utilice asfalto como sello para las juntas de pavimentos rígidos o para riego de adhesivos cuando se trabaja con pavimentos flexibles, el calentamiento de estas mezclas debe llevarse a cabo en una parilla portátil. No se deben realizar hogueras en zonas verdes. Reglas básicas Page 135 Los materiales para preparación de concretos deben provenir de fuentes de materiales autorizadas por la autoridad ambiental competente. Los residuos de concreto no se podrán disponer junto con los residuos ordinarios, sino con los residuos de escombros. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Volumen de concreto empleado en obra m³ Comprende el registro de los volúmenes de concreto empleados en las obras de construcción. Mensual 2. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Manejo de residuos sólidos Objetivo Manejar adecuadamente los residuos sólidos, generados durante la construcción del proyecto, a fin de impedir que se afecten los recursos geosféricos, atmosféricos, paisajísticos y socioeconómico. Descripción de la actividad En el campamento y frentes de obra se genera residuos de carácter principalmente doméstico. En la Tabla 3-8 se presenta la composición física de los residuos sólidos, donde se destaca una participación importante del contenido orgánico y de materiales reciclables. Tabla 3-8 Composición física típica de los residuos sólidos de obra Componente Parcipación (% peso)) Restos de alimentos 45 a 55 % Vasos desechables 2 a 2.5 Botellas plásticas 1 a 1.5% Papel de oficina 12 a 18% Plástico 6 a 14% Metales 1 a 7% Cartón 2 a 4% Vidrio 0.5 a 1% Madera 1 a 3% Otros (barrido, 4.9 Suma: 100 % Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Estos residuos requieren ser manejados apropiadamente y de acuerdo con las normas ambientales que sobre el particular se han establecido en Colombia. Estos residuos no deben Page 136 ser dispuestos en botaderos a cielo abierto ya que en estos se presentan los siguientes impactos ambientales: Contaminación de aguas superficiales y subterráneas por la producción y flujo de lixiviados. Contaminación de los cuerpos de agua superficial por arrastre de sedimentos por la operación incontrolada del botadero. Contaminación del aire por las quemas incontroladas y la emisión incontrolada de biogases y malos olores. Afectación de la salud de la población por la contaminación del aire asociada al tráfico de vehículos por vías sin pavimentar así como por la proliferación de vectores de enfermedad (roedores, aves, animales domésticos). Afectación de la salud de las personas que realizan reciclaje en la fuente, por punzonamientos, emisión de biogases y gases de quema, contacto con residuos infecciosos y peligrosos, exposición de vectores de enfermedad, etc. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Deterioro de la calidad del suelo Geosférico Deterioro del paisaje Concentración de gases Incremento en la concentración de material particulado Atmosférico Presencia de malos olores Hídrico Deterioro de la calidad del agua superficial Físico Hidrogeológico Deterioro de la calidad del agua subterránea Sociocultural Generación de conflictos Incremento en el nivel de morbilidad Sociocultural Bienestar Deterioro de la calidad de vida Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental Manejo integral Para el manejo de residuos sólidos se debe propender por la aplicación de las siguientes estrategias de manejo que fueron establecidas por el MAVDT a partir del año 1997 y que actualmente se encuentran concebidas en el Decreto 1713/02 y la Resolución 1043/03 (ver Figura 3-3): Minimización. Comprende el conjunto de acciones para reducir la producción de residuos en sus fuentes de generación como estrategia para minimizar los Page 137 requerimientos de transporte, tratamiento y disposición final y de esta manera atenuar los riesgos hacia el medio ambiente. Aprovechamiento y valoración. Comprende las acciones para la recuperación y el aprovechamiento de los componentes físicos de los residuos sólidos y su retorno al ciclo productivo. Esta estrategia contribuye a conservar y reducir la demanda de recursos naturales, disminuir el consumo de energía en los procesos industriales, minimizar los requerimientos de disposición final, lo cual permite atenuar en forma efectiva los impactos ambientales asociados. Implica acciones de segregación en el origen o centros de clasificación antes de transportar los residuos remanentes a los sitios de destino final, por lo cual igualmente va acompañado de un cambio cultural. Figura 3-3 Esquema de manejo integral de residuos sólidos Tratamiento y transformación . La transformación o el tratamiento implica la implementación de procesos que permitan la alteración física, química o biológica de los residuos, con el fin de generar nuevos productos que tenga un valor comercial o que sean menos riesgosos para el medio ambiente. Disposición final . Se define como la última acción a implementar cuando ya se han agotado las anteriores y comprende la actividad de disposición final controlada de los materiales inservibles (basuras) o los sobrantes derivados de los procesos de manejo integral anteriores. Implica la implementación de tecnologías que cuenten con sistemas de control de sus emisiones, sólidas, gaseosas o líquidas. Igualmente deben localizarse en sitios donde se minimicen los posibles impactos ambientales hacia el medio Page 138 ambiente y la salud y sea consecuente con las condiciones socio- económicas de la población. Acciones de minimización La minimización en la fuente se puede lograr a través de programas de ahorro de materiales, uso de productos reciclables, fomentando la separación en la fuente para conservar las propiedades de los materiales aprovechables, realizando al máximo el aprovechamiento de los materiales reutilizables y reciclables, mejorando los procedimientos. A continuación se presentan algunas prácticas que pueden ser incorporadas para minimizar la producción de residuos: Realizar convenio con los proveedores de productos para hacer devolución de empaques. Minimizar la utilización de elementos desechables. Preferir materiales que generen residuos reciclables. Minimizar el uso de empaques de icopor ya que es un material no biodegradable, no incinerable y poco reciclable. Desarrollar campañas para las personas utilicen únicamente los materiales que realicen un uso racional de los materiales de trabajo. Emplear materiales de mejor calidad o de mayor vida útil. Proteger los materiales reciclables o reusables de la intemperie para evitar su deterioro. Realizar un buen control de inventarios para minimizar pérdidas de materiales por deterioro o vencimiento. Cuando sea posible, realizar compras a granel en lugar de compras en recipientes pequeños. Reutilizar el papel de fotocopias e impresión por ambas caras para trabajos de borrador. Utilizar materias primas que no tengan componentes peligrosos. Utilizar baterías y pilas recargables en lugar de desechables. Reutilizar la madera en obras de geotécnia y construcción. Acciones para el aprovechamiento Las acciones de aprovechamiento incluye el desarrollo de las siguientes actividades: Identificar los materiales reciclables. Recolectarlos en forma segregada en la fuente (Clasificación) Realizar un acopio controlado Comercializar los materiales reciclables recuperados La identificación de materiales reciclables parte de un ejercicio de caracterización física de los residuos sólidos generados en el campamento y frentes de de obra. El objetivo de la caracterización es determinar los tipos y cantidades de residuos generados durante construcción. La caracterización física de residuos sólidos tiene las siguientes características: Page 139 En cada una de las fuentes de producción (Campamento de construcción y frentes de obra) y durante tres días consecutivos, se debe tomar dos muestras diarias de residuos domésticos, con el fin de determinar la composición física de los residuos sólidos. Cada muestra debe tener un peso mínimo de 90 kg. La muestra puede ser tomada aleatoriamente de los materiales contenidos en los sitios de acopio o almacenamiento temporal. Para cada muestra se determinará el peso de cada uno de los componentes de los residuos tales como: papel, cartón, vidrio, alimentos, desechables, plásticos, etc. Cada componente será pesado por medio de una báscula y se determinará su participación en porcentaje. Los residuos generados esporádicamente tales como materiales de empaque y embalaje u otros materiales serán registrados y estimados con base en entrevistas con el personal encargado de su manejo. Con el fin de garantizar que los materiales no se mezclen, se deterioren o se contaminen con otros residuos, es necesario recolectarlos en forma segregada. Para tal efecto se propone la incorporación de recipientes con el siguiente código de colores: Blanco: Para materiales recuperables Negro: Para materiales no recuperables (con destino a relleno sanitario) Rojo: Para materiales de origen hospitalario o generados en enfermerías (con destino a desactivación o incineración) Café: Para materiales orgánicos (con potencial de reuso para bioabono) Los recipientes deben ser colocados estratégicamente en función de los residuos que se generan, para lo cual se puede tener en cuenta lo siguiente: A nivel de oficinas de campamento y frentes de obra se pueden instalar dos tipos de recipientes: Blanco, Café y Negro. En servicio médico debe colocarse recipientes Blanco, Café, Negro y rojo. Los recipientes pueden se plásticos o metálicos y deben cumplir con los siguientes requisitos: Los recipientes deben ser preferiblemente rígidos de tal forma que no se deformen con los residuos depositados. El material de los recipientes pueden ser en plástico o en metal. En su parte externa debe contener un listado con los nombres de los residuos que se pueden depositar. Cuando se generen residuos de gran volumen (follaje) se pueden utilizar canecas metálicas vacías, de 55 galones. Dentro de los recipientes se pueden utilizar bolsas plásticas para facilitar su recolección. Sin embargo, esta opción debe ser utilizada únicamente cuando sea necesario ya que se puede producir demasiado plástico. Page 140 Cuando se coloquen recipientes a la intemperie, estos deben contar con tapa y una cubierta para protegerlos de la intemperie. Los materiales deben depositarse diariamente en un centro de acopio. Con el fin de que los materiales presenten buena calidad en el momento de la comercialización, a continuación se presentan algunas especificaciones técnicas: Todos los residuos sólidos deben estar limpios y homogéneos. Aluminio. Se recomienda que las latas sean aplastadas y empacadas. Deben estar libres de humedad y contaminación. Papel y cartón. No deben tener contaminantes como papel quemado por el sol, metal, vidrio y residuos de comida. Deben estar libres de humedad. Plásticos. Deben ser clasificados de acuerdo a las categorías de uso internacional y deben estar libres de humedad. Vidrio. Debe clasificarse por colores, no debe contener contaminantes como piedras, cerámicas o según especificaciones del mercado. No se debe reciclar vidrio de automóvil laminado. Si el uso es para fibra de vidrio, no deberá contener materiales orgánicos, metales o refractarios. Metales férreos. Se recomienda separar las etiquetas de papel, lavar las latas preferiblemente con detergente y aplastarlas. Las tapas de botellas y botes pueden reciclarse junto con latas de acero. Pueden aceptarse las latas de aerosoles vacías. Metales no férreos. Varían según las necesidades y los mercados. Madera. Varían según las necesidades y los mercados. Neumáticos. Varían según las necesidades y los mercados. Textiles. Tipo de material; grado de limpieza. Pilas domésticas. Las pilas reciclables son las de botón de óxido de mercurio y óxido de plata y las pilas de níquel cadmio. No se pueden reciclar pilas alcalinas y de zinc plomo. Para el almacenamiento temporal de los residuos se recomienda construir un centro de acopio en los campamentos de construcción. El centro de acopio comprende un cuarto de almacenamiento provisto de cámaras para alojar los distintos residuos por tipo. Los centros de acopio debe construirse de tal forma que cumplan con las siguientes especificaciones: Permitir el acceso y maniobrabilidad de los vehículos para el cargue de los residuos. Contar con suministro de agua potable para el mantenimiento. Contar con red de alcantarillado para permitir el drenaje de las aguas de lavado. La red debe estar conectada a la red de alcantarillado del parque. Contar con la señalización que permita la identificación de los materiales almacenados. Contar con buena ventilación. Debe contar con un cuarto para el almacenamiento de canecas e implementos de barrido y aseo. Debe estar provisto de extintores y su operación deben involucrarse dentro del plan de contingencia, en especial en el tema de incendios. Page 141 Debe contar con recipientes grandes que permitan el almacenamiento de los materiales conservando las mismas especificaciones de colores y señalización establecida para los demás recipientes. Debe contar con cubierta para proteger los materiales de la intemperie. En el centro de acopio se pueden completar la clasificación de los materiales con el fin de prepararlos para su destino final. En la operación del centro de acopio se deben considerar los siguientes aspectos: En el centro de acopio no deben almacenarse materiales hospitalarios o patógenos generados en enfermería. En el centro deben almacenarse los materiales en forma temporal y no definitiva, por lo cual el tiempo de almacenamiento máximo de un material debe ser de 1 semana. Los materiales orgánicos no deben almacenarse por más de tres días. En el centro de acopio no deben almacenarse productos químicos líquidos o sólidos, repuestos, partes de vehículos, aceites lubricantes o cualquier tipo de insumo requerido para la operación. Los materiales recuperables y reciclables pueden ser comercializados directamente con las empresas e industrias que los utilizan como materias primas o a través de intermediarios. Alternativamente los residuos pueden ser entregados a empresas especializadas que cuente con plantas de manejo integral de residuos (recuperación de materiales y disposición final). Disposición final La disposición final es la actividad de disponer en forma definitiva los residuos no recuperables o los sobrantes de los procesos de tratamiento y transformación. Para la disposición final se pueden emplear las siguientes alternativas: Incineración de Residuos La incineración es el proceso fisicoquímico en presencia de oxígeno en el que mediante oxidación a alta temperatura (combustión) se transforma un residuo orgánico modificando su composición, peso, volumen y humedad. La principal ventaja del proceso es la detoxificación y esterilización de desechos infecciosos, por lo que se recomienda que los residuos patógenos que puedan resultar en enfermerías. Debido a los altos costos que implica el proceso no se recomienda que los residuos domésticos se manejen por este sistema. El proceso de incineración se puede realizar directamente en obra si se cuenta con un equipo es instalaciones apropiadas acorde con la normatividad ambientales vigente y en especial con el Decreto 058/02, así como de los permisos de emisión atmosférica emitidos por la autoridad ambiental. También se pueden emplear empresas prestadoras de servicio que cuenten con autorización de parte de la Autoridad Ambiental Competente. Relleno Sanitario Page 142 Un relleno sanitario es el espacio físico donde se almacenan definitivamente los residuos sólidos, dentro del terreno natural, de tal forma que se controlen los impactos que los residuos puedan causar sobre el medio ambiente y la salud humana, en las etapas de construcción, operación, cierre y postclausura. Dependiendo de la magnitud de la obra o actividad, el relleno sanitario puede ser construido por el constructor y se pueden emplear un relleno sanitario debidamente autorizado. En caso de requerirse su localización deberá tomarse en consideración las especificaciones de ley dadas por el Decreto 1713/02 y el Decreto 0838/05, así como las siguientes: Fuera de áreas de inundación con periodos de retorno de 100 años La distancia de ubicación con respecto a cuerpos de agua superficiales con caudal continuo debe ser de 1,000 m como mínimo Debe contar con una zona de amortiguamiento para el manejo de agua lluvia Conservar una distancia mínima de 100 m a pozos de extracción de aguas Conservar una distancia superior a 60 m respecto a fallas geológicas activas Localizarse fuera de zonas inestables geológica y geotécnicamente. Para la construcción del relleno sanitario se deberán tener en cuenta las siguientes especificaciones: Contar con los diseños y estudio de impacto ambiental respectivo, aprobados por la autoridad ambiental. Los estudios deben incluir las etapas de construcción, operación, clausura y postclausura. Contar con sistema de impermeabilización de fondo en materiales sintéticos y/o naturales para prevenir al contaminación del suelo y de las aguas subterráneas. Contar con un sistema de recolección de lixiviados de fondo y un sistema de tratamiento. La calidad de lixiviado en el vertimiento debe cumplir con la norma de vertimiento del Decreto 3930/2010. Contar con un sistema de manejo de agua lluvia orientado a minimizar el ingreso de agua lluvia al relleno sanitario, prevenir su contaminación por lixiviados y prevenir procesos erosivos. Incorporar sistemas para la evacuación adecuada de biogases y prevenir su acumulación dentro de la masa del relleno sanitario. El gas debe ser reutilizado o en su defecto quemado previamente a su disposición a la atmósfera. Para la operación deberá considerar las siguientes especificaciones: El lixiviado debe ser tratado antes de su vertimiento. Se debe contar con un plan para el control de vectores (aves, roedores y demás animales). Se deben cubrir los residuos sólidos con material natural. Se debe adecuar paisajísticamente las zonas ya rellenadas. Se debe contar con sistema de monitoreo y control de la estabilidad del relleno. Se debe realizar un programa de monitoreo de cuerpos de agua próximos y la calidad del aire en el área de influencia. Reglas básicas Page 143 Esta prohibida la quema de desechos o desperdicios. Esta prohibido arrojar basuras y residuos sólidos en las áreas aledañas a los lugares donde se están ejecutando las actividades del proyecto. No se debe permitir el manejo de residuos infecciosos de enfermería, ni residuos peligrosos, ni lodos sin tratamiento de origen orgánico, junto con los residuos sólidos convencionales que maneja el servicio de aseo municipal. En caso de que la empresa prestadora del servicio no recogiera los residuos, estos deberán ser llevados por el Constructor, hasta el sitio de disposición de los Municipios. Los residuos generados por el mantenimiento de la maquinaria (combustible, filtros), se deben almacenar en recipientes herméticos y depositarlos en canecas especiales, que serán recogidos por el servicio de aseo especial o empresas autorizadas de la zona. El constructor debe presentar la empresa o las empresas que se encargará de esta labor (recolección, transporte, tratamiento y disposición final); las cuales debe contar las debidas autorizaciones para realizar sus labores. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia Producción Total de residuos ton/mes Indica la producción total de los residuos. Mensual Producción percápita (PPC) Kg/hab-d Indica la producción unitaria de los residuos. Mensual Porcentaje de materiales recuperados % (a) Indica el % de los materiales recuperados en campo respecto al total de los generados. Mensual Porcentaje de materiales dispuestos. % (b) Indica el % de los materiales dispuestos en relleno sanitario e incineración en sitios autorizados. Mensual Kg rs: Kilogramo de residuos; hab: Habitante (a) Peso de materiales recuperables dividido entre el peso total de los residuos generados. (b) Peso de materiales no recuperados (dispuestos en relleno e incinerados) dividido entre el peso total de los residuos generados. Manejo de residuos líquidos Objetivos Presentar las medidas de manejo de aguas residuales generadas en campamentos de construcción y frentes de obra. Descripción de la actividad Durante las labores de construcción se generan aguas residuales de carácter doméstico provenientes de las unidades sanitarias, lavamanos y cafetería del campamento de obra o Page 144 localizadas en los frente de trabajo En la Tabla 3-9 se p resenta la composición típica de una agua residual doméstica, cuyas características pueden ser similares a las esperadas en obra. Tabla 3-9 Composición típica de una aguas residual doméstica Parámetro Unidad Norma * Valor típico ** pH Unidades 5 a – 9 Temperatura °C Menor a 40 Ambiente -+ 2 a 5 °C Sólidos suspendidos totales mg/l Remoción mayor al 80% 160 a 220 Sólidos disueltos totales- SDT mg/l S.E. 243 a 500 Fósforo Total mg/l S.E. 4 a 15 Grasas y Aceites-G&A mg/l Remoción mayor al 80% 50 a 120 DBO 5 mg/l Remoción mayor al 80% 190 a 300 DQO mg/l S.E. Nitrógeno Total mg/l S.E. 35 a 80 Coliformes Totales NMP/100 ml 5000 1 x 10 7 a 1 x 10 9 S.E: Sin especificación normativa * Norma sobre calidad del agua Decreto 1594/84. ** Agua Residual sin tratamiento. Fuente: Medcalf & Eddy. 1991. Romero. 1994 . Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Atmosférico Generación de malos olores Hídrico Deterioro de la calidad del agua superficial Físico Hidrogeológico Deterioro de la calidad del agua superficial Biótico Ecosistemas Alteración de ecosistemas acuáticos Infraestructura Ocupación del espacio público Sociocultural Generación de conflictos Sociocultural Bienestar Deterioro de la calidad de vida Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental Para el manejo de campamentos se podrán adoptar el diseño y construcción de tanques sépticos provistos de campos de infiltración. Para determinar la capacidad de tratamiento de los tanques sépticos se puede utilizar la siguiente expresión: 31 CAP = 0.18 P + 2.0 Donde: CAP: Capacidad del tanque séptico en m3. 31 Fuente. Norma técnica para tanques sépticos. EAAB. 2005. Page 145 P: Número de personas atendidas por el tanque séptico. En todo caso, para el diseño, construcción y operación de tanques sépticos deberán emplearse las normas que sobre el particular ha fijado al Empresa de Acueducto Alcantarillado de Bogotá. Durante la operación del tanque séptico se generan lodos a nivel de fondo producto de los procesos de sedimentación y estabilización biológica (floculación biológica) que se depositan a nivel de fondo. El manejo de los lodos depende especialmente de su nivel de estabilización biológico. Para el caso de los tanques sépticos, estos lodos presentan un alto nivel de estabilización ya que su retiro se realiza con una frecuencia entre 1 a 2 años, tiempo suficiente para que se digieran. Este lodo se caracteriza porque no presenta problemas de olores y su potencial contaminante es bajo. Para el manejo de los lodos originados en los tanques sépticos se recomienda lo siguiente: Los lodos deben ser retirados con una frecuencia que varía dependiendo de la capacidad del tanque y del número de personas atendidas. La frecuencia de limpieza puede ser estimada mediante la siguiente expresión: FL = (V-200P)/(287.62 P) Donde: FL: Frecuencia de limpieza o retiro de lodos, años V: Volumen útil del tanque, m³ P: Número de personas atendidas por el tanque séptico. Con el fin de minimizar riesgos de contaminación por patógenos y prevenir riesgos de olores el lodo puede ser mezclado con cal (CaOH) en una dosis de 5 kg de cal por cada 100 kg de lodo. El lodo extraído debe ser deshidratado lo cual se puede realizar por medio de un lecho de secado. En el lecho de secado el lodo es dispuesto por espacio de mínimo tres días para permitir que el lodo pierda humedad por evaporación y escurrimiento. El lodo deshidratado puede ser mezclado con tierra negra o material de descapote en una proporción 1:1 y se utilizado como suelo orgánico dentro de los programas de reforestación, siembra y mantenimiento de jardines y zonas verdes. Reglas básicas El manejo de las aguas residuales domésticas deberán manejarse conforme a lo establecido en el Decreto 3930 de 2010 en materia de vertimiento. Esta prohibido el vertimiento de aguas residuales domésticas a las calles o sistemas de drenaje pluvial. Estas aguas deberán ser conducidas hacia el sistema de alcantarillado doméstico o tratarse previamente a su disposición final sobre un cuerpo de agua. Page 146 Cuando no exista alcantarillado en la zona del proyecto o no sea posible conectar los servicios sanitarios a este sistema, se podrán instalar servicios sanitarios portátiles para los trabajadores de la obra, los cuales deberán ser manejados de acuerdo con las especificaciones del proveedor o en su defecto construir sistemas de remoción provisional que permitan remover los contaminantes antes de su vertimiento a una corriente hídrica, de acuerdo a las disposiciones legales vigentes. Los proveedores de unidades sanitarias portátiles deberán contar con los respectivos permisos de parte de la autoridad ambiental competente. No se deben construir tanques sépticos sellados. Estos deben poseer tapas a nivel del terreno para facilitar su limpieza. En caso de que existan tanques sellados, se debe localizar, señalizar y adecuar las tapas que faciliten el retiro de lodos. No se deben usar sustancias inhibidoras de olor en los sanitarios. Estos productos químicos se comportan como desinfectantes y tienen un efecto más nocivo que los detergentes no biodegradables. No se deben depositar el papel higiénico por la red sanitaria. En este sentido se debe colocar avisos alusivos a que los usuarios de los sanitarios no depositen estos materiales en los sanitarios. El papel higiénico crea riesgos de taponamientos de las tuberías, reducen su capacidad, incrementan la carga de sólidos y orgánica del agua residual. Monitoreo y control Con el fin de verificar las eficiencias de tratamiento y el cumplimiento de la norma de vertimiento, se debe realizar un monitoreo de las aguas residuales domésticas antes y después de los tanques sépticos. En tal sentido se deben realizar monitoreos cada 2 meses, antes y después de cada tanque séptico. Los parámetros a evaluar comprenden los siguientes: Demanda bioquímica de Oxígeno (DBO5). Demanda química de oxígeno (DQO). Oxígeno Disuelto. Sólidos Totales. Sólidos Suspendidos Totales. Grasas y aceites. pH. Conductividad. Nitrógeno orgánico. Nitrógeno amoniacal. Sulfatos. Fósforo total. Potasio. Coliformes totales y fecales. Page 147 Se deberá llevar un registro continuo de cada uno de los monitoreos de calidad de agua y programas de mantenimiento y purga de lodos que se realicen, indicando la Fecha de muestreo, parámetros evaluados y cumplimiento ambiental. Control de em isión de gases y partículas Objetivo Presentar las medidas para el control de la contaminación atmosférica con el fin de mitigar los impactos producidos por las emisiones de gases, olores y material particulado a causa de las actividades de construcción de las obras. Descripción de la actividad Durante el desarrollo de las obras se genera contaminación del aire debido a la emisión de partículas en suspensión y generación de gases de combustión. Las fuentes de emisión son las siguientes: Trafico de maquinaria y vehículos que ocasionan emisión de polvo, gases de combustión y ruido. Almacenamiento de materiales de construcción y escombros que generan partículas suspendidas. Generación de olores por manejo de aguas residuales y de residuos sólidos. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Deterioro de la calidad del aire por emisión de partículas suspendidas Deterioro de la calidad del aire por emisión de gases de combustión Físico Atmosférico Generación de ruido Sociocultural Generación de conflictos Sociocultural Bienestar Deterioro de la calidad de vida Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental 1. Para evitar la generación de partículas ocasionado por el tráfico de vehículos y maquinaria se deberán realizar actividades de riego de vías sin pavimentar. 2. Con el fin de minimizar las emisiones de gases de exosto por motores se deben emplear vehículos en adecuado grado de sincronización y carburación; volquetas cuya antigüedad no sea superior a cinco años; equipos que usen combustible diesel, deberán poseer tubos de escape que descarguen por encima de tres metros de altura, sobre el Page 148 nivel del piso; La sincronización deberá practicarse por lo menos cada 10.000 Km de recorrido o uso de los vehículos. 3. Se deberá contar con un programa de mantenimiento preventivo de los equipos y maquinaria de la obra ajustado a las recomendaciones y normas de los fabricantes, que garantice el buen estado mecánico y de carburación, con el fin de generar la menor emisión de contaminantes a la atmósfera y deberá llevar una ficha que indique las actividades del mantenimiento y la fecha del mismo. 4. Al utilizar brea durante el proceso de pavimentación, se deberá trabajarla en un lugar bien aislado, ventilado y que el humo producido no se dirija hacia ninguna conglomeración de personas y animales o infraestructura. De ser necesario se deberán emplear barreras en tejas de zinc o similar para lograr el control de las emisiones. 5. Cada uno de los vehículos empleados para la construcción de la obra deberán tener el certificado de gases vigente, de acuerdo con las exigencias del código de transito. 6. La velocidad de las volquetas y equipos en general, se debe reglamentar con el fin de disminuir emisiones de polvo y los riesgos de accidentalidad y atropellamiento. La velocidad de tránsito de los vehículos en la carretera no deberá superar los 30 Km/h. Para el control de ruido se deberán considerar los siguientes aspectos: 1. El uso de maquinaria y equipos deben quedar restringido al horario diurno cuando labores en zonas residenciales. 2. La maquinaria y equipo deben contar con los aditivos necesarios para el control de los niveles de presión sonora. 3. Se deberán mantener en óptimas condiciones los silenciadores de los motores ruidosos, procurando que estos equipos trabajaren de manera aislada. No se permitirá el uso de bocinas o pitos accionados por sistema de compresor de aire. 4. Se deberá dotar al personal expuesto al ruido de protectores para sus oídos y cuando se trabaje con niveles máximos (90 dB), programar las tareas con relevos, de manera que se tengan descansos alternativos de una (1) hora. En los programas de seguridad industrial, se le informará a los trabajadores sobre la importancia del uso permanente de los protectores para su salud, tanto física como mental. El horario de trabajo se desarrollará en lo posible entre las 6 a.m. y 7 p.m. Reglas básicas No se deben realizar quemas de residuos ni madera a cielo abierto. No se debe emplear el pito o bocina de vehículos a menos que sea indispensable No se deben emplear lubricantes usados ni llantas usadas como combustibles de mecheros, antorchas para calentamiento de asfalto o iluminación de la obra en horas nocturnas. Page 149 Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Concentración de PST * Ug/mg Valorar la concentración de PST en por lo menos tres receptores, ubicados dentro del área de influencia de la obra o actividad. Mensual 2. Nivel de ruido Dbl Valorar los niveles de ruido en por los menos 3 receptores tanto de día como de noche, dentro del área de influencia de la obra o actividad. Mensual 3. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente PST: Partículas suspendidas totales Manejo de maquinaria y equipo Objetivo Proporcionar guías para el adecuado manejo a la maquinaria y equipo que se utilizará para el desarrollo de las obra, con el fin de minimizar los impactos que esta actividad puede generar principalmente en el recurso aire. Descripción de la actividad Para el desarrollo de las obras de ingeniería se requiere el uso de maquinaria. Esta se emplea para los movimientos de tierra, transporte de materiales de excavación y de construcción, conformación de sitios de acopio temporal o definitivo, conformación de diques, etc. La maquinaria empleada puede ser la siguiente: Bulldozer Retroexcavadoras Motoniveladoras Volquetas Compactadoras Los tipos, número y especificaciones de la maquinaria dependen del tamaño de la obra Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Geosférico Deterioro de la calidad del suelo Concentración de gases Incremento en la concentración de material particulado Atmosférico Ruido Físico Hídrico Deterioro de la calidad del agua Sociocultural Conflictos Sociocultural Bienestar Nivel de morbilidad Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Page 150 Medidas de manejo ambiental 1. Los equipos y maquinaria a emplear en la construcción del proyecto deben ser manejados adecuadamente, por lo que el constructor, en la primera semana de iniciadas las obras capacitará al personal sobre el manejo seguro de ellos. 2. No se permitirá realizar lavados, cambios de aceite, ni mantenimientos de vehículos y maquinarias en la zona de la obra ni en las vías públicas. Estas actividades se deben realizar en un taller especializado o en el campamento. La zona de campamento destinada a mantenimiento rutinario y correctivo de la maquinara debe localizase sobre el terreno impermeabilizado con geomembrana o concreto y las aguas lluvias resultantes debe ser recolectadas por medio de cunetas con cárcamos y tratadas con un trampa de grasas previamente a su vertimiento. 3. Los campamentos estarán dotados de una adecuada señalización para indicar las zonas de circulación de equipo pesado y la prevención de accidentes de trabajo. Igualmente deberán contar con equipos de protección contra incendios y material de primeros auxilios. 4. Cuando se realice el desmantelamiento y retiro del campamento al final de la obra, se debe evaluar si el suelo presenta contaminación con combustible o aceites derramados. De ser así el suelo contaminado deberá tratarse mediante bioremediación o un proceso similar que permita reducir la concentración de hidrocarburos a menos de 5000 ppm. El suelo tratado, finalmente podrá ser empradizado, previa colocación de una capa orgánica (tierra negra sola o mezclada con material de compost o biosólido estabilizado) de por lo menos 20 cms. 5. Los vehículos mezcladores de concreto y otros que tengan alto contenido de humedad deben tener dispositivos de seguridad necesarios para evitar el derrame del material de mezcla durante el transporte. 6. Los vehículos y la maquinaria utilizada en la obra, deberá contar con dispositivos de sonido de alerta automáticos con la reversa, además deberán portar en las puertas laterales un logo visible, indicando No. Contrato, Contratista y obra que se desarrolla. 7. Se evitará sobrecargas debidas al peso de los materiales transportados, respetando la carga máxima legal permitida 6 m³, 12 m³ o 18 m³. 8. En el caso de que los residuos generados en la obra se transporten hasta un sitio de disposición fuera de las instalaciones del predio, se debe cubrir la carga transportada en las volquetas para evitar la dispersión de la misma o emisiones fugitivas. Por lo tanto el contenedor debe estar constituido por una estructura cerrada, que en su contorno no contenga roturas, perforaciones ranuras o espacios. La carga deberá ser acomodada de manera tal que su volumen haga rasa con los bordes superiores del platón o contenedor. Además, las puertas de descargue de los vehículos que cuenten con ellas, deberán permanecer adecuadamente aseguradas y herméticamente cerradas durante el Page 151 transporte. Se deberán limpiar las ruedas antes de iniciar el desplazamiento, en donde se pueda, se construirá una batea con agua para su limpieza. 9. Las motobombas, y en general los equipos para extracción de agua, que se empleen en las actividades de adecuación inicial deben estar provistas de bandejas que permitan retener las fugas de combustible y lubricante; por ningún motivo se deben descargar aceites o combustibles en forma directa o indirecta a los cuerpos de agua. Reglas básicas No se debe permitir el tránsito, estacionamiento ni lavado de equipo móvil en lechos de quebradas u otros sitios distintos a los autorizados. No se deben realizar vertimientos de aceites usados ni combustibles directamente en el suelo, ni a través del sistema de manejo y/o tratamiento de aguas residuales. Estos deben almacenarse y suministrarse a una empresa o persona natural autorizada para su tratamiento y disposición final. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Emisión de contaminantes % Indica el número de vehículos y maquinaria que cuenta con certificado de emisión vigente con respecto a total que laboran en la obra. Inicio de la Obra y Mensualmente 2. Volumen de aceite Lt Indica la cantidad de aceite usado generado en el mes y dispuesto adecuadamente. Mensual 3. Baterías Und Indica la cantidad baterías generadas en el mes y dispuestas adecuadamente. Mensual 4. Derrames de aceite % Indica el número de derrames de aceite remediados en obra y campamento con respecto al total de derrames presentados. Mensual 5. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente PST: Partículas suspendidas totales Salud ocupacional y seguridad industrial Objetivos Todo contratista y subconstratista de obra deber á estar cubierto por un plan de salud ocupacional y seguridad industrial (PSOSI), conforme a lo establecido en la normatividad colombiana. El PSOSI estará encaminado a cumplir con los siguientes objetivos: Identificar todos los factores de riesgo presentes en el desarrollo de actividades constructivas que puedan llegar a afectar a trabajadores, medio ambiente, comunidad y daños a la propiedad. Page 152 Prevenir los riesgos hacia los trabajadores asociados al manejo de los residuos y las labores inherentes a la o peración. Prevenir las enfermedades profesionales de los trabajadores. Prevenir los accidentes de trabajo. Prevenir los daños hacia la salud de los trabajadores, la infraestructura o las propiedades del relleno sanitario. Garantizar el apropiado desempeño del personal, en las labores que éste realiza. Descripción de la actividad Aspectos básicos Todo contratista de obra debe contar con un Programa de Salud Ocupacional y Seguridad Industrial (PSOSI), que cuenta con una definición de objetivos, metas, políticas, sistema de evaluación, personal responsable, cronograma con fechas de cumplimiento, panorama de riesgos y programas de manejo. El PSOSI, legalmente debe contener los siguientes aspectos: · Política de salud ocupacional y seguridad industrial, la cual debe ser dada a conocer a todos los empleados. · Reglamento de higiene y seguridad industrial para empresas que tengan 10 o mas trabajadores, el cual debe ser sometido a la revisión y aprobación por parte de Ministerio de Protección Social (Art 349 del Código Sustantivo de Trabajo y Art 8 del Decreto 614 de 1984. · Comité Paritario de Salud Ocupacional según lo establecido en el Decreto 614 de 1984. Este comité debe funcionar bajo los lineamientos establecidos en la Resolución 2013 de 1986 y el Artículo 63 del Decreto 1285 de 1994. · Afiliación de empleados al Sistema de Seguridad Social de acuerdo a la Ley 100 de 1993. De esta manera la empresas deben afiliar a todos sus empleados a una Administradora de Riesgos Profesionales (ARP), Entidad promotora de Salud (EPS), Administradora de Fondo de Pensiones (AFP) · Organización, responsabilidades y recursos. La Resolución 1016 de 1989 establece que “los patronos o empleadores estarán obligados a destinar los recursos humanos, financieros y físicos indispensables para el desarrollo y cabal cumplimiento del Programa de Salud Ocupacional en las empresas y lugares de trabajo…” Identificación y evaluación de riesgos Page 153 De acuerdo con el Artículo 11 de la Resolución 1016 de 1989 establece que el Programa de Salud Ocupacional debe contar con un Panorama de Riesgos que permita la localización y evaluación por sitios de trabajo y con base en el conocimiento de la exposición a que están sometidos los trabajadores. El Panorama de Riesgos debe revisarse y ajustarse durante el desarrollo de la obra y especialmente cuando se presenten cambios en las condiciones del trabajo, o cuando la actividad específica, así lo requiera. El Panorama de Riesgos será la base para la planeación y el desarrollo de las actividades del plan específico. Medidas de manejo ambiental Para la ejecución de las obras los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS constructores deben desarrollar el programa de Salud Ocupacional que de acuerdo con la Resolución 1016/89 debe estar constituido por los siguientes subprogramas: Medicina preventiva y del trabajo Medicina del trabajo Higiene Industrial Conformación y funcionamiento del Comité Paritario de Salud Ocupacional. Subprograma de Medicina Preventiva y del Trabajo La medicina preventiva comprende el conjunto de actividades encaminadas a educar a todos los trabajadores para evitar accidentes de trabajo, enfermedades profesionales y riesgos específicos. La medicina del trabajo comprende las actividades dirigidas a promover y mejora la salud de los trabajadores, evaluar su capacidad laboral de acuerdo a sus aptitudes fisiológicas y psicológicas; diagnosticar y tratar precozmente las alteraciones de la saludo derivadas de las condiciones de trabajo y reubicar o rehabilitar al afectado. El programa de higiene, salud ocupacional y seguridad industrial deberá contener por lo menos las siguientes actividades: Realizar exámenes médicos, clínicos y para clínicos para admisión, periódicos ocupacionales, reubicación, reingreso y retiro de los trabajadores. Desarrollar actividades de vigilancia epidemiológica Realizar actividades de prevención de enfermedades profesionales, accidentes de trabajo y educación en salud a empresarios y trabajadores. Investigar y analizar los riesgos relacionados con la patología laboral y las enfermedades ocurridas, determinar causas y establecer medidas preventivas y correctivas Organizar e implementar un servicio oportuno y eficiente de primeros auxilios Diseñar y ejecutar programas para la prevención y control de enfermedades relacionadas o agravadas por el trabajo Elaborar y mantener actualizadas las estadísticas de morbilidad y mortalidad de los trabajadores e investigar la relación con su actividad laboral. Promover actividades de recreación y deporte. Page 154 Adelantar campañas, controlar la fármaco dependencia, el alcoholismo y el tabaquismo (Resolución 1075 de 1992) Previamente a la contratación del personal para la operación, se debe realizar los exámenes preocupacionales, que permita registrar las condiciones de salud del trabajador y evaluar su capacidad para desempeñar las labores propias de la operación. Anualmente se deben practicar consultas a todos trabajadores encaminadas a cumplir con los siguientes objetivos: Determinar alteraciones en la salud relacionadas con el riesgo a que se encuentra expuesto durante su trabajo. Identificar posibles tendencias Prevenir y controlar el desarrollo de enfermedades profesionales. Evaluar el uso de equipos e implementos de protección personal Durante la realización de las consultas periódicas se debe revisar el cumplimiento del programa de vacunas, acorde con los riesgos de salud a los que se encuentran expuestos, de acuerdo a las recomendaciones del médico de salud ocupacional. Las consultas y controles médicos a los trabajadores pueden ser realizados a través de la empresa promotora de salud (EPS) y la evaluación de riesgos profesionales puede realizarse a través de la Aseguradora de Riesgos Profesionales (ARP), que por ley deben contar todos los empleados del relleno. Todos los empleados que laboren directamente en obra o que ingresen periódicamente deben contar con las vacunas que el médico de salud ocupacional estime necesaria para la prevención de enfermedades asociadas a los riesgos de la actividad. Se deberán realizar a todos los empleados conferencias o charlas sobre temas de salud preventiva, especialmente sobre las alteraciones osteomusculares, así como normas para el manejo de cargas y adopción de posturas. Igualmente se deben realizar campañas educativas a los trabajadores por medio de conferencias y de afiches informativos sobre las normas elementales de higiene y de comportamiento. Subprograma de Higiene Industrial La Higiene Industrial comprende la identificación, evaluación y control de aquellos factores ambientales que se originan en los lugares de trabajo y que pueden causar perjuicio o enfermedades a la salud o la bienestar de los trabajadores y ciudadanos en general. El programa de higiene debe incluir: · Resultados obtenidos del panorama de riesgos, respecto a situaciones que producen enfermedades profesionales. · Evaluación de los riesgos con ayuda de mediciones cualitativas (p.e partículas, gases, ruido, etc). Subprograma de Seguridad Industrial Page 155 El Subprograma de Seguridad industrial debe desarrollar acciones que minimice y mitiguen los efectos de los factores de riesgo inherentes a los procesos y que puedan afectar la integridad física, mental y social de los trabajadores, la infraestructura interna y externa o la integridad de terceros. Comprende el conjunto de actividades dirigidas a prevenir, controlar y corregir todos los factores presentes en el medio ambiente de trabajo o en equipos, herramientas, máquinas, etc,; así como maniobras o actitudes de los trabajadores que pueden causar accidentes de trabajo El programa debe partir de la evaluación de riesgos basado en la identificación de riesgos, lo cual constituye el Panorama de Riesgos. Este incluye un reconocimiento detallado de factores de riesgos en cada puesto de trabajo y al número de trabajadores expuestos a cada uno de ellos. El Factor de Riesgo es toda condición ambiental, susceptible de causar daño a la saludo y/o proceso, cuando no existen o fallan los mecanismos de control. En la Tabla 3-10 se presentan los Factores de Riesgo que se pueden emplear en la elaboración del panorama de riesgos. Tabla 3-10 Factores de riesgos laborales Factores Medio Fuente 1. Físicos Medio ambiente físico Ruido Iluminación Temperatura Radiación Presión 2. Químicos Contaminantes químicos Partículas sólidas Partículas líquidas Gases Vapores Solventes Metales 3. Inseguridad Condiciones de seguridad Mecánicos Máquinas y herramientas Eléctricos Almacenamiento Transporte de Cargas Incendios y explosiones Instalaciones locativas defectuosas 4. Biológicos Contaminantes biológicos Amimados Inanimados 5. Ergonómicos Carga de Trabajo Sobre-esfuerzo Manipulación de cargas Posturas de trabajo Superficies de trabajo Espacio 6. Psicosociales Organización del trabajo Planeación de trabajo Distribución de trabajo Distribución horaria Relaciones Conflictos de autoridad Aspectos salariales Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Page 156 El programa de Seguridad Industrial puede estar compuesto de los siguientes aspectos: Panorama de Riesgos: Se debe elaborar un panorama de factores de riesgo para obtener de información sobre éstos, y así mismo evaluar la exposición a que están sometidos los trabajadores por ellos. Se debe evaluar la magnitud de los riesgos para determinar su peligrosidad. Inspección de seguridad. Se debe implementar un plan de inspección de seguridad, que cuente con los procedimientos para la detección, valoración, prevención y corrección de los distintos factores de riesgo o causa de accidentes. Se deben identificar las condiciones inseguras para facilitar la aplicación de acciones preventivas o correctivas. Debe incluir la inspección y comprobación del buen funcionamiento de equipos de seguridad y control de riesgos. Mantenimiento. Se debe diseñar e implementar un programa de mantenimiento preventivo de las máquinas, herramientas e instalaciones locativas. Elementos de protección personal. Se debe suministrar elementos de protección personal cuando sea necesario y verificar que dichos elementos sean los adecuados en función del panorama de riesgos. Reportes: Se debe realizar un reporte e investigación de accidentes, los cuales deberán ser reportados a la ARP con la cual la empresa se encuentre afiliado. Elaborar y mantener actualizadas las estadísticas sobre los accidentes de trabajo. Señalización. Se debe implementar señalización que incluya la delimitación y demarcación des áreas de trabajo, zonas de almacenamiento y vías de circulación y señalizar las salidas de emergencia y zonas de protección y sectores peligrosos de la maquinaria e instalaciones. Hojas de seguridad. Se debe elaborar las hojas de seguridad de materiales y productos, materias primas o sustancias químicas empleados para el desarrollo de la obra (p.e. cal, cemento, oxidantes, etc). Implementa un plan de mantenimiento preventivo de máquinas y equipos empleados en la obra. Diseñar un conjunto de indicadores para evaluar el plan, el cual puede incluir índices de frecuencia y severidad de accidentes de trabajo; tasa de ausentismo general por accidente de trabajo, enfermedad profesional y común y; tasa de accidentalidad y enfermedad profesional. Plan de Emergencia. Se debe organizar y desarrollar un plan de emergencia, orientado a preservar la vida e integridad de todas las personas que por cualquier circunstancia estén relacionadas con la obra, incluyendo trabajadores, visitantes y la comunidad. Debe igualmente incluir acciones para preservar los bienes y activos de daños que puedan ser ocasionados por accidentes y catástrofes. Page 157 Cronograma. Se debe elaborar un cronograma de actividades que hacen parte del PSOSI. A continuación se presentan algunas prácticas a considerar dentro del programa de Seguridad Industrial en Obra. Se designará antes de iniciar las labores, la persona responsable por la seguridad industrial, quien deberá conocer los procedimientos de trabajo y los planes de contingencia; así como las disposiciones legales vigentes sobre salud ocupacional y seguridad industrial. Cuando hay campamento o patio de almacenamiento de la tubería, éste se deberá proveer con un número suficiente de extintores para incendios, localizados estratégicamente sobre toda el área del mismo y especialmente en sitios donde sea mayor la posibilidad de esta emergencia. Se debe verificar que los empleados tienen un conocimiento apropiado acerca de los riesgos asociados a las labores que desempeñan. Incluir dentro del programa de entrenamiento una capacitación específica a los empleados, respecto a la labor que van a desempeñar. Debe incluir riesgos en los trabajos, su prevención y control. Se debe investigar y documentar los incidentes y accidentes de trabajo. Se deben tomar medidas para evitar su reincidencia. Prohibir el uso de cornetas o pitos que emitan altos niveles de ruido, de modo que no se viole el decreto 948 de 1995 y sus decretos reglamentarios. Evitar el empozamiento de aguas residuales y el vertimiento de las mismas a cuerpos de agua o drenajes naturales sin tratamiento previo. Todas las zonas de trabajos e interés de la zona del proyecto deben delimitarse y señalizarse debidamente, de acuerdo a las especificaciones de diseño. Dentro de las señales se debe incluir, entre otras, las siguientes: o Valla principal en la entrada en la que se indique el nombre de la zona, fecha de inicio, vida útil, actividades realizadas y nombre del operador. o Señales de dirección a frente de trabajo. o Velocidades de circulación. o Señales de procedimientos de descargue. o Señales de salidas de emergencia. o Zona de manejo de lixiviado. o Localización y numeración de piezómetros. Page 158 Se deberá conformar, capacitar y mantener la brigada de primeros auxilios, botiquines con dotación adecuada, así como analizar los sistemas de transporte en caso de emergencia, manteniendo principalmente camillas Antes de iniciar la obra se debe verificar que todos los empleados se encuentran afiliados a una empresa Administradora de Riesgos Profesionales (ARP). Se deberán realizar revisiones periódicas a los extintores, equipos y demás sistemas de seguridad. · Se debe exigir la utilización de silenciadores y filtros de retención de partículas en los exostos de los vehículos, maquinaria y equipos, del proyecto. · Se debe verificar que todos los empleados utilizan debidamente los implementos de protección personal (ver Tabla 3-11). La entrega de la anterior dotación vendrá acompañada de una educación y motivación a los trabajadores para que usen siempre los elementos de protección en cada labor. · Todos los trabajadores deben colocarse el uniforme y equiparse con los implementos de protección personal, previamente al inicio de los trabajos. · El uniforme de trabajo debe ser guardado en los casilleros y no debe portarse fuera de las instalaciones de la obra. Este uniforme solo podrá ser utilizado como máximo por 3 días, tiempo en el que se deberá lavar para su próximo uso. Se deberá tener una iluminación adecuada, suficiente y constante durante los trabajos nocturnos y en lugares oscuros. Se deberá realizar la limpieza del campamento y del lugar del trabajo con agua para no levantar polvo. Tabla 3-11 Elementos de protección personal Aspecto Elemento de protección Cabeza Casco, tafilete, cachuchas, togas para soldadores, casco tipo minero (con luz) Auditiva Protectores tipo copa, diadema, tapones, otros. Ocular Caretas para soldar y esmerilar, caretas contra ácidos, monogafas, lavaojos tipo industrial Respiratoria Mascaras y canister antigases – respiradores doble cartucho, filtros químicos contra diferentes contaminantes – filtros químicos – respiradores desechables- máscaras especiales con filtros (povo-humos). Manos Guantes de cuero, dieléctricos, contra ácidos, soldadores, caucho tipo industrial, aseadoras, para cirugía, asbesto, nitrilo18”. Pies Zapatos de seguridad con puntera, zapatos dieléctricos, botas de caucho altas, corrientes y con puntera, botas tipo pantalón con o sin puntera, zapatos antideslizantes, botas de media caña en cuero. Tronco Vestido neopreno (2 piezas), poncho de caucho, cinturones de seguridad, chaleco reflectivo, peto, caucho contra ácidos, sobretodo de caucho, equipo salvavidas, vestidos para electricistas, vestidos impermeables enterizos, chompas acolchonadas (diferentes tipos), overoles térmicos. Page 159 Fuente: Adaptado por el Estudio. 2005. Se deberán instalar barandas en aquellos lugares de difícil circulación, así como en los sitios peligrosos. Las escaleras, pisos y plataformas se deberán mantener en buen estado y arreglándolas inmediatamente se deterioren. Los sitios de trabajo, deberán presentar un buen sistema de ventilación local y general. Continuamente se deben realizar inspecciones de las condiciones de trabajo y de seguridad en los siguientes aspectos: Frentes de trabajo Vías de acceso Herramientas y equipos de trabajo en obra y campamento Vehículos de transporte de residuos Areas de mantenimiento de maquinaria Todo personal nuevo que ingrese a laborar en el relleno debe estar capacitado en el programa de higiene, salud ocupacional y seguridad industrial. Adicionalmente, se deben realizar charlas de 8 horas durante cada semestre en los siguientes aspectos: Procedimientos apropiados de ejecución de las actividades propias del manejo y disposición de residuos Uso de Herramientas Manejo de cargas Manejo de combustibles Orden y aseo Riesgos de las actividades propias de la operación, prevención y control Enfermedades profesionales, prevención y control Uso de los implementos de seguridad personal Programa de medicina preventiva Primeros auxilios Comité paritario de salud ocupacional Las empresas con más de 10 empleados deben conformar un Comité Paritario de Salud Ocupacional, el cual es un ente de control interno. Los miembros del comité deben tener conocimiento de los aspectos básicos de la saludo de los empleados y de su ambiente de trabajo. El número de miembros depende del tamaño de la empresa y deberá estar constituido por representantes de los trabajadores. Tabla 3-12 Número de miembros del comité paritario Numero de trabajadores Número de miembros De 10 a 49 trabajadores 1 representante con su suplente Page 160 De 50 a 449 trabajadores 2 representantes con sus suplentes De 500 a 999 trabajadores 3 representantes con sus suplentes De 100 trabajadores o más 4 representantes con sus suplentes Las funciones del comité paritario son las de apoyar las acciones y previsiones señaladas en el programa de Salud Ocupacional y proponer modificaciones, adiciones o actualizaciones del mismo. Dentro de las funciones se encuentran las siguientes: Proponer a la empresa, proyecto obra o actividad, las medidas y actividades relacionadas con la salud en el trabajo, adopción de medidas y el desarrollo de actividades que propendan por mejorar y mantener la salud de los trabajadores. Vigilar el cumplimiento de las actividades del programa de salud ocupacional. Realizar inspecciones a los lugares de trabajo con el fin de vigilar los ambientes de trabajo y las medidas de manejo para conservar la salud de los trabajadores y evitar accidentes laborales. Realizar actividades administrativas como llevar archivos, elegir secretario, llevar registros y presentar informes a la gerencia del proyecto o al encargado por parte de la empresa. Reglas básicas De conformidad con la Ley 100 de 1993, los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS están obligados a filiar a todos sus trabajadores al sistema de seguridad social integral, prestado por las entidades públicas o privadas autorizadas, con el fin de garantizar las prestaciones de salud, económicas y servicios sociales establecidos para los riesgos comunes y profesionales. De conformidad con el Decreto Ley N° 1295 de 1994, por el cual se determina la organización y administración del Sistema General de Riesgos Profesionales, los empleadores (CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS) están obligados a afiliar y cotizar para todos sus trabajadores por accidente de trabajo y enfermedad profesional, de acuerdo a la clase de riesgo en el que se le clasifique. Todo el personal que labora en obra debe conocer el programa de salud ocupacional y seguridad industrial. Todas las personas deben tener una hoja de vida en el archivo de personal de la compañía, la cual debe contener los resultados de los exámenes médicos periódicos de salud ocupacional (Historia clínica), así como los registros de incidentes en que se ha participado. Todo personal que labora en obra debe portar uniforme con el logo y nombre de la empresa operadora. Se debe restringir el ingreso de personal ajeno a la operación del relleno. Page 161 Los campamentos de obra deben contar con unidades sanitarias, duchas y vestieres para todo el personal que labora en obra. Los CONSTRUCTORES Y/O CONTRATISTAS de obra deben contar con un manual de higiene, salud ocupacional y seguridad industrial el cual debe ser objeto de permanente revisión y actualización periódica. En la cartelera de la zona campamento y en forma visible a todo el personal que ingresa a la obra, se deben colocar los teléfonos de emergencia (Hospital o centro de salud más cercano, bomberos, defensa civil, oficina de atención de emergencias del municipio y cruz roja). Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Programa de Salud ocupacional y seguridad industrial (PSOSI) SI /NO Indica la obra o actividad cuenta con un programa de HSOSI. Inicio de la Obra 2. Panorama de riesgos. SI /NO Indica si el programa de HSOSI cuenta con un Panorama de riesgos. Inicio de la obra 3. Comité paritario de salud ocupacional. SI /NO Indica si la obra cuenta un Comité paritario de salud ocupacional, de acuerdo con lo establecido en la ley. Inicio de la obra Manejo de tráfico Objetivo Se debe programar adecuadamente el manejo y operación del tráfico vehicular, dentro de las zonas urbanas, durante la ejecución de obras de construcción. Descripción de la actividad La ejecución de obras a nivel urbano involucra comúnmente la interferencia del tráfico de vehículos. El impacto se encuentra asociado con la magnitud de las obras y con el nivel de importancia de la vía a interferir. Por lo anterior se requiere contar con unas medidas mínimas para que el impacto sea bajo. El manejo de tráfico fue reglamentado por el Instituto Nacional de Vías, mediante la Resolución 5246/85, en la cual se adoptó el “Manual de dispositivos para regulación de Tránsito de Calles y Carreteras”, el cual fue actualizado en 1998. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto potencial Sociocultural Sociocultural Generación de conflictos Page 162 Bienestar Deterioro de la calidad de vida Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental Previo a la ejecución de obras de construcción y mantenimiento de redes que involucre una afectación sobre el tráfico vehicular y peatonal se requiere de diseñar un Plan de Manejo de Tráfico el cual debe incluir los siguientes aspectos: Identificación y evaluación del tipo de impacto generado Definición del plan de acción para manejo de tráfico Identificación y evaluación del tipo de impacto generado El tipo y magnitud de los impactos generados por la obra o actividad depende fundamentalmente de los siguientes factores: El tipo de vía, sus dimensiones, importancia y funcionalidad Tipo de zona o sector y los usos de esta (centro, residencial, comercial, periférica, suburbana etc) Tipo de intervención requerida que tiene que ver con el tipo de obra, su ubicación específica y la magnitud de la misma Tipos y magnitud de los flujos vehiculares y peatonales existentes Los tipos de impacto que se pueden generar por la obra o actividad se pueden clasificar en los siguientes (ver Tabla 3-13): Impacto general sobre el tráfico. Ocurre cuando se genera intervención de una red principal de la ciudad o municipio que interfiere con el tráfico intermunicipal, aumentando los tiempos de viaje de un gran número de ciudadanos. Impacto local del tráfico. Ocurre cuando se interfieren vías colectoras o secundarias, andenes de alto tráfico peatonal y en algunos accesos a barrios genera impactos locales sobre la movilidad. Son los habitantes de la zona y los usuarios de dichas vías quienes se ven afectados. Igualmente se generan mayores tiempos de viaje. Tabla 3-13 Tipos de impactos sobre el tráfico Tipo de intervención Tipo de impacto esperado Intervención en una vía de red primaria Impacto general, local y de accesibilidad Impacto peatonal Intervención de una vía con transporte público Impacto general, local y de accesibilidad Impacto peatonal Intervención en vías locales y de acceso a barrios Impacto local y de accesibilidad Impacto peatonal Intervención de andenes Impacto local y de accesibilidad Impacto peatonal Obras de redes de servicio Impacto local Impacto peatonal Page 163 Impacto sobre el transporte público. Ocurre cuando se interfieren vías en las cuales circula el transporte público del municipio, por lo cual afecta un volumen importante de la población y a las empresas transportadoras. Igualmente genera dificultades por utilizar oportunamente el transporte público. Impacto sobre la accesibilidad. Ocurre cuando se interrumpe el acceso de personas hacia sus viviendas, comercios y oficinas. El impacto económico puede ser importante a afectar el comercio, sumado a los mayores tiempos de viaje. Impactos sobre peatones. Ocurre cuando hay intervenciones sobre el espacio público que afectan flujos peatonales. Genera incomodidades y trayectorias mas largas en incluso riesgos de accidentes. De esta manera, se debe identificar el tipo de impacto. La valoración del impacto comprende la determinación del área de influencia, el número de vias y número de personas afectadas. Plan de acción para el manejo de tráfico Método constructivo La primera y principal medida para el control de los impactos tiene que ver con la planeación del método constructivo, el cual se debe enfocar hacia la mínima afectación del tráfico de personas y vehículos, así como los riesgos de accidentalidad. Las recomendaciones que tienen que ver con el método constructivo son: Este se debe planear de tal forma que se permita el flujo, aún parcial a lo largo de la vía Utilizar horarios de trabajo donde el tráfico vehicular sea bajo, e incluso en horario nocturno si es necesario si el sector es comercial o industrial. Emplear recursos suficientes y necesarios para minimizar los tiempos de intervención de las vías. Trabajar por calzadas o carriles en vías con pocas intersecciones Evitar en lo posible el desvío del transporte público, al cual se debe dar prioridad. Programa de Desvíos Se debe concertar con las entidades encargadas de tránsito y transporte, las rutas opcionales y la forma como se debe manejar los desvíos, considerando el tipo de maquinaria y vehículos a utilizar en la obra. La función principal del control de tráfico, en este tipo de obras, es la de dirigir la circulación en forma segura y rápida a través de zonas de trabajo y alrededor de ellas, lo que obliga a la imposición de límites de velocidad, controles, dirección de tráfico y disposiciones especiales. Parte de las actividades a cargo del constructor es la de diseñar con asesoría de las autoridades de tránsito, los planes y programas de desvíos de tránsito, seguridad y señalización tanto Page 164 vehicular como peatonal de las áreas de trabajo, de acuerdo con lo estipulado en el manual del Ministerio de Obras Públicas y Transporte. Pasos provisionales Se deben construir pasos temporales para peatones y vehículos, que serán instalados y mantenidos debidamente para evitar accidentes. El acceso a centros de salud, estaciones de policía y otros deben quedar despejados para evitar traumatismo en caso de emergencia. Se construirán los andenes necesarios y en lo posible se deben mantener despejados para garantizar la seguridad del peatón. Reglas básicas Toda empresa prestado ra de servicios debe contar con un plan genérico de manejo de tráfico, el cual puede aplicarse a las diferentes obras y tipos de impacto esperados para las condiciones del municipio. Toda intervención de tránsito debe realizarse en coordinación con las autoridades de tránsito del municipio. Cuando se prevea intervención de tráfico vehicular y peatonal se debe informar a la comunidad afectada directamente con la anticipación. El programa de manejo de tráfico debe incluir la señalización temporal que permita prevenir e informar a la comunidad sobre los desvíos, pasos peatonales provisionales, áreas de trabajo, áreas de peligros, etc. Se debe incluir una valla que describa la obra y la duración de la misma. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Plan de manejo de tráfico SI/NO Indica si el proyecto cuenta con un programa de manejo de tráfico durante las labores de construcción. Al inicio de la obra 2. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Plan de gestión social (PGS) Para atender los impactos sobre el componente socio- económico se debe contar un plan de gestión social (PGS) el cual se puede estructurar en forma de fichas o programas. A continuación se describen algunos programas que puede contener el PGS. Page 165 Información y comunicación durante construcción Objetivos Suministrar a las autoridades municipales, comunidad, y líderes comunitarios de la zona de influencia donde se realiza la obra o actividad, información clara y oportuna sobre los aspectos técnicos del proyecto y sus medidas de manejo ambiental. Mitigar la generación de expectativas producidas por la presencia del proyecto y prevenir la circulación de información tergiversada o errónea en torno al mismo. Señalar los mecanismos establecidos por el proyecto, para atender las inquietudes y quejas de parte de la comunidad. Descripción de la actividad El desarrollo de obras y actividades dentro de un entorno social y económico específico requiere una comunicación adecuada de parte del proyecto hacia las comunidades localizadas en su área de influencia con el ánimo de minimizar la creación de falsas expectativas y por ende conflictos con la misma. De esta manera el proyecto debe buscar que la comunidad esté debidamente informada sobre el alcance del proyecto, sus impactos ambientales positivos y negativos y las medidas de manejo ambiental que se tienen previstas. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Generación de conflictos Sociocultural Generación de faltas expectativas Sociocultural Aspectos poblacionales Aceleración de la dinámica poblacional Medidas de manejo ambiental Previo al inicio de las obras y en coordinación con las autoridades municipales y líderes comunitarios se convocará a la comunidad localizada en el área de influencia del proyecto y/o beneficiada con el mismo a una reunión para suministrar la información relacionada con los aspectos técnicos (Alcance de la obra) y de manejo ambiental del proyecto. En el sitio de la obra se debe instalar una valla que indique el objeto del proyecto, su duración, nombre de la empresa contratante, nombre de la empresa contratista dirección y los teléfonos donde la comunidad se puede dirigir en caso de que requiera información sobre el alcance del mismo. Page 166 El proyecto debe establecer los mecanismos de comunicación de la comunidad con el proyecto, para lo cual se debe definir una persona del proyecto para que reciba, consigne y atienda oportunamente las inquietudes de la comunidad sobre el proyecto o quejas formuladas por molestias o impactos causados por éste. Periódicamente y dependiendo de la duración de la obra, se deben realizar reuniones con la comunidad para informar sobre los avances de la obra y el desarrollo del plan de manejo ambiental y social. Se debe elaborar un folleto del proyecto, que indique el objeto del proyecto, explique el desarrollo del proyecto, presente los beneficios de la obra y presente brevemente el plan de manejo ambiental. Reglas básicas Previo a cualquier intervención, en proyectos ubicados en resguardos indígenas y/o comunidades negras oficialmente declaradas por Ministerio del Interior y de Justicia, es obligatorio adelantar el proceso de consulta previa prevista en la ley 70 de 1993. El proyecto deberá mantener en todo momento un canal de comunicación con autoridades locales y comunidad ubicada en el área de influencia. Se deberá dar trámite oportuno a todas las quejas que presente la comunidad. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Información a la comunidad y autoridades. SI/NO Indica si se ha informado a la comunidad y autoridades locales sobre los aspectos técnicos y ambientales del proyecto. Inicio de la obra 2. Valla informativa SI/NO Indica si la obra o actividad cuenta con valla informativa. Inicio de la obra 3. Mecanismo de comunicación SI/NO Indica si la obra o actividad cuenta con un mecanismo formal de comunicación el cual fu informado a la comunidad y autoridades locales. Inicio de la obra y seguimiento Mensual. Educación y capacitación ambiental a trabajadores durante construcción Objetivo Page 167 Capacitar al personal vinculado en la constr ucción y operación del proyecto, obra o actividad sobre el alcance y actividades que componen el plan de manejo ambiental o presentar las medidas de manejo ambiental que deben tomarse en cuenta para prevenir, mitigar o controlar los posibles impactos que se puedan presentar. Descripción de la actividad Las obras de ingeniería en su etapa constructiva y operativa presentan unas interacciones sobre el medio ambiente que pueden causar impacto positivo o negativo sobre el mismo. Algunas de estas obras pueden contar con un estudio de impacto ambiental, un plan de manejo ambiental o un permiso para uso y aprovechamiento de los recursos naturales; sin embargo, la responsabilidad del proyecto será la de identificar y atender los posibles impactos ambientales que se presenten y ejecutar las medidas de manejo para su prevención, mitigación y control. Dichas medidas deben ser divulgadas al personal que labora en el proyecto con el fin de que apliquen las prácticas y medidas propuestas e incluso sirvan de multiplicadores hacia la comunidad en su aplicación. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Generación de procesos erosivos Afectación de la calidad del suelo Geosférico Alteración del paisaje Atmosférico Incremento en la concentración de material particulado. Incremento en concentración de sólidos suspendidos en los cuerpos de agua superficial Físico Hídrico Alteración del patrón de drenaje Sociocultural Sociocultural Conflictos Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Medidas de manejo ambiental 1. Si un proyecto, obra o actividad no ha requerido el desarrollo de un EIA, plan de manejo ambiental, permiso o autorización, de todas formas debe elaborar un panorama de riesgos e impactos ambientales y proponer las medidas para su manejo y control. 2. Previamente al inicio de los proyectos se debe realizar un taller con el personal vinculado laboralmente con el proyecto, en el cual se instruirá sobre el plan de manejo ambiental de todo el proyecto y sobre los compromisos y funciones específicas de cada uno para su cumplimiento y desarrollo. 3. Cada 8 días se darán charlas de manejo ambiental adecuado en obra y operación del proyecto. Se aprovecharán las charlas para corregir las malas prácticas que puedan Page 168 estarse ejecutando (p.e. manejo de residuos). En las charlas se podrán incluir medidas de control y manejo previstas en la normatividad ambiental colombiana. 4. Se debe llevar un registro del personal que ha recibido, cursos, talleres o charlas. El registro incluirá el tema, la duración, el nombre de la persona, el cargo y la firma. Reglas básicas Los temas de capacitación se realizarán sobre los compromisos del plan de manejo ambiental. Se podrán dictar charlas sobre manejo adecuado de los residuos, manejo de aceites, manejo de escombros, manejo de aguas residuales, control de la contaminación, etc. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Talleres de capacitación Und Número de talleres de capacitación sobre PMA y/o legislación a trabajadores y/o personal técnico del proyecto Mensual 2. Número de charlas Und Número de charlas de 10 a 15 minutos de capacitación sobre PMA y/o legislación a trabajadores y/o personal técnico del proyecto Mensual Empleo de mano de obra Objetivo Establecer las medidas necesarias para el control de la oferta de empleo directo generado por la obra o actividad. Descripción de la actividad El desarrollo de las obras y actividades demanda mano de obra calificada y no calificada, sin embargo el nivel de demanda está de acuerdo con la magnitud de la obra, lo que da lugar a establecer un número fijo de empleos que se deba generar. Sin embargo, se requiere que la obra o actividad cuente con un manejo adecuado del empleo frente a la comunidad, con el fin de no generar falsas expectativas y por lo tanto conflictos con la misma. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Generación de conflictos con la comunidad Socioeconómico Sociocultural Incremento de la dinámica poblacional Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Page 169 Medidas de manejo ambiental 1. A través de las alcaldías municipales y/o locales, dar a conocer a la comunidad del área de influencia, las posibilidades reales de empleo que puede generar el proyecto u obra. 2. Realizar talleres con la comunidad, con el fin de dar a conocer la oferta laboral del proyecto y conocer las inquietudes comunitarias al respecto. 3. El número de talleres debe estar determinado por el tiempo de duración de la obra, de manera que en todo el tiempo de ejecución, la comunidad esté enterada de este aspecto. 4. Edición de material informativo sobre el proyecto, que contribuya al manejo de las expectativas comunitarias sobre el mismo. 5. Previo al inicio de la obra se debe determinar el perfil y número de personas requeridas para la obra. Dependiendo de la magnitud de la obra, se deben realizar reuniones con las Juntas de Acción Comunal de las veredas o barrios donde se localiza la obra, con el fin de acordar los procedimientos de contratación. A través de dichas juntas se pueden obtener las hojas de vida del personal disponible para laborar. 6. La empresa contratista debe definir el procedimiento de selección y contratación del personal, el cual debe ser divulgado a la comunidad y reportado a las juntas de acción comunal de las veredas o barrios donde se realiza la obra. Reg las básicas Se debe dar prioridad a la población ubicada en el área de influencia de la obra o actividad. Todo el personal que se contrate debe contar con un contrato de empleo o de prestación de servicios. Se debe atender las recomendaciones técnicas y de ley del programa de higiene, salud ocupacional y seguridad industrial para la contratación y el desempeño de los trabajadores. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Empleos locales % Indica el número de personas contratadas que se localizan en el área de influencia del proyecto (vereda, barrio, municipio) con respecto al total de empleados de la obra. Mensual 2. Procedimiento de contratación de personal SI/NO Indica si la obra o actividad cuenta con un procedimiento para evaluación de hojas de vida y contratación de personal. Indicio de la obra y revisión Mensual Page 170 3. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Manejo de patrimonio arqueológico Objetivos Verificar la existencia de vestigios arqueológicos en las áreas a ser ocupadas por las obras Recuperar la información sobre los bienes culturales amenazados, posibilitando su contextualización histórica y cultural Establecer los procedimientos a ser adoptados durante las obras con el fin de preservar el patrimonio Prevenir la pérdida de material arqueológico encontrado en la remoción de tierra. Dar la inducción necesaria a los operadores, de manera que actúen adecuadamente en caso de encontrar algún objeto que pueda ser de tipo arqueológico. Impactos ambientales Componente ambiental Elemento ambiental Impacto ambiental Generación de conflictos con la comunidad Sociocultural Sociocultural Alteración o pérdida de patrimonio arqueológico. Fuente: Adaptado por el Autor. 2009. Descripción de la actividad La arqueología es la disciplina antropológica que se encarga del estudio de la diversidad humana a través de las evidencias materiales que han dejado. Normalmente este tipo de evidencias se encuentran enterradas y requieren un cuidadoso análisis para con ellas poder reconstruir aspectos relevantes de las sociedades del pasado, tales como tipo de organización social, grado de integración política, dependencia relativa en la agricultura, sistema económico, tecnología, etc. En este ámbito el Instituto Colombiano de Antropología e Historia organiza esfuerzos para realizar directamente y también promover las investigaciones arqueológicas. Asesora a las autoridades locales y regionales en la labor de protección del Patrimonio Arqueológico y a las autoridades ambientales en el proceso de otorgamiento de licencias ambientales para el desarrollo de obras de infraestructura en zonas de potencial arqueológico contribuyendo a la preservación de la información que requiere la Arqueología. Page 171 Una de las responsabilidades la obra y actividad es la de identificar oportunamente y recuperar adecuadamente los posibles yacimientos arqueológicos localizados en las áreas intervenidas durante la construcción. Medidas de manejo ambiental 1. La obra o actividad debe localizarse en sitios que no sean de interés arqueológico. 2. Durante la etapa de estudios, se debe hacer un reconocimiento del área de la obra con el fin de obtener información oportuna sobre las aspectos arqueológicos de la zona, grupos de habitaron, sus condiciones sociales y económicas y relaciones con grupos vecinos y actuales. 3. En caso de ser necesario y dependiendo de la magnitud de la obra, el reconocimiento del área puede incluir apiques de sondeo de 50 x 50 cms para determinar y descartar la existencia de yacimientos arqueológicos que puedan ser alterados durante la construcción. 4. En caso de que en el sitio de la obra se registren yacimientos, se debe dar una inducción a quienes participarán en estas etapas, tanto operarios como personal administrativo y profesional, abordando temas como: Qué es arqueología Por qué es importantes la arqueología; legislación relacionada. Descripción de material arqueológico para facilitar su posible identificación durante actividades de remoción de tierras. Qué hacer en caso de encontrar objetos que se presuma pueden ser vestigios arqueológicos. Esta inducción la debe realizar un arqueólogo, mediante un taller con una duración máxima de tres horas. Este profesional aportará el material visual necesario para el desarrollo de la inducción, incluyendo un breve instructivo que describa el procedimiento a seguir en caso de encontrar algún objeto que se presuma puede ser arqueológico; de este material se dará una copia a cada uno de los asistentes. 5. En caso de que se detecten yacimientos arqueológicos durante la ejecución del proyecto se debe informar al director o gerente de obra, quien a su vez informará inmediatamente al Instituto Colombiano de Antropología e Historia (Icanh). Esto es consecuente con lo establecido en la Constitución Nacional de Colombia de 1991 que establece que patrimonio arqueológico pertenece a la Nación y, en esta condición, es inalienable, imprescriptible e inembargable. Reglas básicas Page 172 Desde la etapa de planeación y durante el desarrollo el Estudio de Impacto Ambiental, se debe hacer una exploración de campo para determinar la existencia o no de yacimientos arqueológicos. Para la localización de las obras, durante la etapa de estudios, se debe tomar en consideración los aspectos arqueológicos. Para realizar excavaciones y recuperación de yacimientos arqueológicos se deberá tramitar una licencia ante el Instituto Colombiano de Arqueología. El componente arqueológico puede realizase bajo la asesoría del Instituto Colombiano de Antropología e Historia (Icanh). En la elaboración del diagnóstico y manejo arqueológico del proyecto se deberán considerar las obligaciones establecidas en el Decreto 833 de Abril de 2002 referente al Patrimonio Arqueológico Nacional. Monitoreo y control Indicador Unidades Descripción Frecuencia 1. Diagnóstico arqueológico SI/NO Indica si la obra o actividad cuenta dentro de sus estudios con un diagnóstico arqueológico. Inicio de la obra 2. Permiso de exploración y rescate arqueológico SI/NO Indica si la obra o actividad cuenta con una autorización para realizar exploración y rescate arqueolótgico otorgado por el Instituto Colombiano de Antropología e Historia (Icanh). Indicio de la obra y revisión Mensual 3. Quejas Reporte Registro de quejas de la comunidad con motivo del desarrollo de la actividad. Permanente Manejo ambiental durante operación Los Macroproyectos se van a desarrollar hasta la etapa de construcción y buscan la integración de las zonas urbanizadas con el resto del municipio. De esta manera, en la etapa operativa, si bien se pueden generar impactos estos se pueden minimizar a través de las medidas que se han tomado previamente en la etapa preconstructiva como son: · Ubicación del proyecto conforme a las normas de ordenamiento territorial y siguiendo criterios ambientales y socieconómicos. · Incorporación de infraestructura básica como son vías de acceso y de saneamiento básico (sistema de acueducto y alcantarillado, manejo de residuos) y redes de servicio público. Por lo anterior, el manejo ambiental de los Macroproyectos tienen que ver con la responsabilidad de la estructura operativa existente en las zonas urbanas como son: Administración municipal, administraciones de conjuntos y centros comerciales, empresas de servicios públicos y ciudadanía en general. Page 173 Por su parte las autoridades ambientales; tendrán la responsabilidad de vigilar que los Macroproyectos no generen impactos ambientales significativos, que su manejo ambiental se integre al manejo exigido a nivel municipal; vigilar el manejo y cumplimiento ambiental de las empresas encargadas del saneamiento básico y servicios públicos y de la población en general. De esta manera el presente manual, no presenta medidas específicas para el manejo ambiental durante la etapa operativo; sino que esta se debe regir por el cumplimiento normativo y ambiental tanto de las empresas y personas usuarias de los Macroproyectos, el cual será vigilado por las autoridades ambientales competentes. ------------------------