RIOMETRÓPOLE RevistaCharrettedaRegiãoMetropolitanadoRiodeJaneiro Novembro / 2015 CharretteMetropolitana: Workshopcolaborativocomoobjetivodesubsidiaroplano dedesenvolvimentourbanointegradodaregiãometropolitana doRiodeJaneiro,reunindoespecialistas,secretáriosmunicipais, participantesdogovernodoestado,sociedadecivile concessionáriasdeserviçospúblicos. editorial Soluçõesparaosgargalosda RegiãoMetropolitana A pontar soluções IntegraçãoGovernamental, d e  D e s e n v o l v i m e n t o paraosprincipais c o m  a p o i o  d o  B a n c o Econômico, de Ambiente, g a r g a l o s  q u e Mundial, 108 especialistas d e  H a b i t a ç ã o  e  d e d i fi c u l t a m  o de17municípiosestiveram Planejamento, além de d e s e n v o l v i m e n t o emTeresópolis,nosdias7e r e p r e s e n t a n t e s  d e equilibrado e sustentável 8 de agosto, para o 1º u n i v e r s i d a d e s , daRegiãoMetropolitanado CharrettMetropolitano. concessionárias,daCedaee Rio de Janeiro. Com este Técnicos do Governo do Ongs, participaram de propósito, a convite da E s t a d o ,  i n c l u i n d o  a s discussõestemáticasparaa Câmara Metropolitana de secretarias deTransporte, buscadesoluçõescriativas. VicenteLoureiro DiretorExecutivodoGrupoExecutivodeGestãoMetropolitana Aspropostasserãousadas Saneamento Ambiental, participantesexercíciosde p e l a  C â m a r a S u s t e n t a b i l i d a d e  e p l a n e j a m e n t o M e t r o p o l i t a n a  c o m o Resiliência foram objeto colaborativo a partir de subsídios para o Plano d e  d i s c u s s ã o  e  d e experiências pessoais, E s t r a t é g i c o  d e sugestãodosespecialistas com apresentações de Desenvolvimento Urbano envolvidos. i d e i a s  s u g e r i d a s  e m Integrado,queestásendo OsdesafiosdaMobilidade, c o n s e n s o ,  a t r a v é s  d e contratado pelo Governo comoenfrentamentodos desenhoseilustrações. doEstado.Aexperiênciaé congestionamento e do Acreditamosqueestefoio única. Foi a primeira vez longo percurso casa- p o n t a p é  i n i c i a l  p a r a quesecretáriosdeáreasde t r a b a l h o ,  a  e x c e s s i v a a l a v a n c a r m o s  o u t r a s desenvolvimento urbano c o n c e n t r a ç ã o  d e discussõesqueremetamà daregiãometropolitanase equipamentos culturais e esferametropolitana,com reuniram para discutir delazernacapital,ousoea aproposiçãodeiniciativas a s s u n t o s  d e  e x t r e m a ocupação desordenada eficazes, inteligentes e de r e l e v â n c i a  p a r a  a do solo foram alguns dos baixocusto.Oobjetivoéo população. a s s u n t o s  a b o r d a d o s progresso equilibrado e Em dois dias, os temas d u r a n t e  o  C h a r r e t t eficiente, além do bem- C u l t u r a  e  L a z e r , Metropolitano. estar da população da D e s e n v o l v i m e n t o  e A metodologia adotada, Região Metropolitana do Infraestrutura Econômica, "Charrett", foi criada na RiodeJaneiro. P l a n e j a m e n t o , Escola de Belas Artes, na Desenvolvimento Urbano França, no século XIX. O e Habitação, Mobilidade, m é t o d o  p r o p õ e  a o s ACHARRETTEEOPLANOESTRATÉTIGO PLANOESTRATÉGICODEDESENVOLVIMENTOURBANOINTEGRADO AÇÕESMETROPOLITANAS OBJETIVOSDOPLANO ELEMENTOSDEREFERÊNCIA Promover a reorganização do território metropolitano CHARRETTE METROPOLITANA DIAGNÓSTICO Orientar as iniciativas dos setores SÍNTESE público e privado VISÃO DA METRÓPOLE PLANO METROPOLITANA MECANISMOS E INSTRUMENTOS MODELO DE Apoiar o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de MODELAGEM GOVERNANÇA vida da população ESTRATÉGIAS Assegurar a preservação e a sustentabilidade ambiental CARTOGRAFIA SISTEMA DE INFORMAÇÕES PRINCÍPIOSNORTEADORESDOPLANOMETROPOLITANO ModelagemdaMetrópoleapartirdastendênciasatuais, deformaequilibrada,justaeintegrada: •Desenvolvimentoregionalsustentável •Resiliênciadiantedosefeitosadversosdasmudançasclimáticas •Reduçãodasdesigualdadeseconômicasesociais •Planejamentoterritorialorientadopelotransporte •Mobilidadeintegradaemrede •Participaçãocidadãativa •Cidadesintegradaseconectadas INSTITUIÇÕESPARTICIPANTES Ÿ AgênciaEstadualdeFomento‒AGERIO Ÿ PiranemaEmpreendimentos Ÿ AssembleiaLegislativadoEstadodoRiodeJaneiro- Ÿ PrefeituradeCachoeirasdeMacacu ALERJ Ÿ PrefeituradeDuquedeCaxias Ÿ AssociaçãoBrasileiradeCimentoPortland-ABCP Ÿ PrefeituradeItaboraí Ÿ AtriumArquiteturaePlanejamentoLtda Ÿ PrefeituradeItaguaí Ÿ BancoMundial Ÿ PrefeituradeJaperi Ÿ CaixaEconômicaFederal Ÿ PrefeituradeMagé Ÿ CasaFluminense Ÿ PrefeituradeMaricá Ÿ ComitêdeBaciadaBaíadeGuanabara Ÿ PrefeituradeMesquita Ÿ CompanhiadeDesenvolvimentoIndustrialdoEstado Ÿ PrefeituradeNilópolis doRiodeJaneiro-CODIN Ÿ PrefeituradeNiterói Ÿ CompanhiaEstadualdeÁguaseEsgotos-CEDAE Ÿ PrefeituradeNovaIguaçu Ÿ EntidadeAmbientalistaOndaVerde Ÿ PrefeituradeQueimados Ÿ FederaçãodasEmpresasdeTransportesde Ÿ PrefeituradeSãoGonçalo Passageiros Ÿ PrefeituradeSãoJoãodeMeriti doEstadodoRiodeJaneiro-FETRANSPOR Ÿ PrefeituradeSeropédica Ÿ GrupoÁguasdoBrasil Ÿ PrefeituradeTanguá Ÿ GrupoExecutivodeGestãoMetropolitana-Câmara Ÿ PrefeituradoRiodeJaneiro Metropolitana Ÿ SecretariadeEstadodeDesenvolvimentoEconômico,Energia, Ÿ GrupoLafargeHolcim IndústriaeServiços-SEDEIS Ÿ GrupoLight Ÿ SecretariadeEstadodeSaúde-SES Ÿ GrupoVotorantim Ÿ SecretariadeEstadodeTransporte-SETRANS Ÿ InstitutodePolíticasdeTransportee Ÿ SecretariadeEstadodoAmbiente-SEA Desenvolvimento-ITDP Ÿ SuperviaConcessionáriadeTransportesFerroviáriosS/A Ÿ InstitutodeTerraseCartografiadoEstadodoRiode Ÿ UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro-UFRJ Janeiro-ITERJ Ÿ UniversidadeFederalFluminense-UFF CHARRETTEMETROPOLITANA-TERESÓPOLIS-RJ‒8DEAGOSTODE2015 CHARRETTEMETROPOLITANA-TERESÓPOLIS-RJ‒9DEAGOSTODE2015 Acharrette Charreteéumworkshopcomo de ideias utilizando-se do objetivo de discutir e elaborar desenho. projetos,ondetodostrabalham Também é conhecida como juntosnacriaçãodeumavisão “Inquirybydesign”,nadamaisé ú n i c a  d e  r e g i ã o .  O  t e r m o doqueumaformademediação “Charrete” foi criado na Escola e n t r e  a  c o m u n i d a d e  e  o s deBelasArtesdeParisnoséculo t é c n i c o s .  O  r e s u l t a d o  d a XVIIIparadesignarumexercício charrete é o resultado das desenvolvido junto aos alunos vontades da comunidade para emumcurtoespaçodetempo. resolverosproblemas.Durante Aoterminar,umpequenocarro a charrete todas as idéias são passavarecolhendoosprojetos válidas e a participação de produzidoseexpondo-os. q u a l q u e r  m e m b r o  d a Na década de 80, o termo foi comunidade é bem vinda. resgatadoporurbanistasnorte- Acreditamos que as idéias americanos como uma nova devem gerar propostas e as formacolaborativadeprojetoe propostas soluções que dêm planejamentodecomunidades. s u p o r t e  a s  d e c i s õ e s  d o s Umadinâmicadedebateetroca governantes. Charretteemação realizadas de charrettes em vários locais do Brasil. Em seguida os participantes foram estimulados a representar,atravésdedesenhos,seus sonhos para aregião metropolitana, expondo trambém problemas e soluções para as questões diversas a t r a v é s  d e  u m a  d i n â m i c a  d e experiência do usuário. No segundo d i a ,  o s  p a r t i c i p a n t e s  p u d e r a m escolher entre os cinco temas pré- definidos - Planejamento urbano e habitação; Circulação, transporte e ACharreteMetropolitanafoirealizada com a representação de17 das 21 m o b i l i d a d e ;  M e i o  a m b i e n t e , nosdias7e8deagostonomunicípio prefeituras da região metropolitana, sustentabilidadeeresiliência;Polosde deTeresópolis,comaparticipaçãode alcançandooobjetivodacooperação desenvolvimento e infraestrutura especialistas,sociedadecivil,governo mútuaentreestesdiferentesagentes e c o n ô m i c a  e  E q u i p a m e n t o s do estado e os principais gestores d o  t e r r i t ó r i o  e  p r o d u z i n d o  u m metropolitanos de cultura e lazer - municipais das áreas de urbanismo, cardápio de idéias pactuadas, que e s p a c i a l i z a n d o  e m  m a p a s  a s meio ambiente e desenvolvimento apontam  soluções para a região propostas geradas nos debates para, econômicoparacolherecompartilhar metropolitana. No primeiro dia o emseguida,relatarasconclusõesaos propostasnocontextodametrópole. e n c o n t r o  s e  i n i c i o u  c o m  a demaisgrupos. Estavampresentes108participantes, apresentação de experiências já ARegiãoMetropolitanadoRiodeJaneiro Municípios: 21 Habitantes: 12,3 milhões Área: 6.700 km² 61% das UCs do Estado: ESPÍRITO SANTO 71% do PIB Estadual 6 entre 10 municípios que mais arrecadam ESTADODORIODEJANEIRO Cidade Sede: MINAS GERAIS Rio de Janeiro 75% dos empregos OCEANO ATLÂNTICO SÃO PAULO OCEANO ATLÂNTICO índiceportemas PLANEJAMENTO, 09 DESENVOLVIMENTO URBANOEHABITAÇÃO CIRCULAÇÃO, 15 TRANSPORTEE MOBILIDADE MEIOAMBIENTE, 21 SUSTENTABILIDADE ERESILIÊNCIA POLOSDEDESENVOLVIMENTO 27 INFRAESTRUTURA ECONÔMICA EQUIPAMENTOS 31 METROPOLITANOSE CULTURAELAZER PLANEJAMENTO,DESENVOLVIMENTOURBANOEHABITAÇÃO 09 O desenvolvimento urbano da Região Metropolitana apresenta uma excessiva centralizaçãonacapitaleodebatedo gruposeconcentrounasalternativas possíveisdeestabelecerumamelhor equidade territorial da metrópole e reverter a situação de dependência talmentesustentávelpassa,necessari- disponibilizandonãosomentea em relação ao Município do Rio de a m e n t e  p o r  u m  p l a n e j a m e n t o construçãoeocréditoimobiliário, Janeiro. integrado e por investimentos em como também a assistência técnica     O resgate de um espaço urbano equipamentos públicos, serviços e deengenhariaearquitetura. mais aprazível e com inclusão social negócios onde novas e antigas    Aofim,ogrupoconcluiuqueo não pode prescindir da inclusão centralidades sejam fortalecidas, crescimento desordenado e o territorialatravésdepolíticaseações. resgatandoereforçandoaculturaea e s p r a i a m e n t o  d o  t e r r i t ó r i o Estasdevemtercomopremissauma identidadelocais. m e t r o p o l i t a n o  p r e c i s a m  s e r melhor distribuição espacial de     Os problemas ambientais e de contidos, com o objetivo de oportunidades e o respeito ao moradia decorrentes da ocupação construir uma metrópole mais patrimônionatural. irregularedeáreasderiscorefletema focada no ser humano e ambien- t a l m e n t e  a d e q u a d a ,  j u s t a  e     O desafio de estabelecer uma faltadepolíticaspúblicasquepromo- conectada. metrópolemaisequânimeeambien vamprogramashabitacionaisefetivos, PLANEJAMENTO,DESENVOLVIMENTOURBANOEHABITAÇÃO 10 METRÓPOLEFOCADANOHOMEM CIDADEFOCADANOHOMEM MULTIPLICIDADEDEESCALASESPACIAIS,DECAPITAL, INFORMAÇÃOETECNOLOGIA CIDADESVERDES CIDADESVERDES METRÓPOLEPOLICÊNTRICACOMEQUIDADETERRITORIAL METRÓPOLEPOLICÊNTRICACOMEQUIDADE TERRITORIAL 11 CONEXÃOENTRECENTRALIDADESEXISTENTESENOVAS CRIAÇÃODEAGÊNCIAMETROPOLITANADEINDICADORESURBANOS POLICENTRISMO CONECTIVIDADEECIDADEINTEGRADA PLANEJAMENTO,DESENVOLVIMENTOURBANOEHABITAÇÃO 12 ORDENAROTERRITÓRIO DENSIFICAÇÃOEMTORNODETERMINAISDETRANSPORTE-TOD METRÓPOLEINCLUSIVAEPARTICIPATIVA METRÓPOLEINCLUSIVAEPARTICIPATIVA 13 CIDADEINTEGRADAETRANSVERSAL HABITAÇÃODEQUALIDADE CRIARINFRAESTRUTURAJUNTOÀSMORADIAS TUDOPERTO!IRAPÉ EQUILÍBRIOECOEXISTÊNCIAENTRECONSTRUÇÕES, MOBILIDADEEMEIOAMBIENTE SAC CAIXA – 0800 726 0101 Parceria CAIXA (informações, reclamações, sugestões e elogios) Para pessoas com deiciência auditiva e Setor Público. ou de fala – 0800 726 2492 Ouvidoria – 0800 725 7474 facebook.com/caixa | twitter.com/caixa Para cada desaio, caixa.gov.br uma solução. A CAIXA, principal agente de políticas públicas do Governo Federal, está presente em todos os municípios do país e conhece as necessidades de cada região. Por isso, tem um portfólio completo de produtos e serviços para o Setor Público, com soluções para: • Gestão Financeira do Governo; • Financiamento da Infraestrutura e do Saneamento; • Transferências de Recursos; • Habitação de Interesse Social; • Transferências de Renda e Benefícios Sociais; • Servidores Públicos. Para saber mais, acesse caixa.gov.br/poder-publico ou procure as unidades da CAIXA mais próximas de você: • Superintendência Regional – SR; • Gerência Executiva de Governo – GIGOV; • Agência. CIRCULAÇÃO,TRANSPORTEEMOBILIDADE 15 O  g r a n d e  d e s a fi o  d a m o b i l i d a d e  n a  R e g i ã o Metropolitana do Rio de Janeiroé,semdúvida,olongotempode deslocamento casa-trabalho. O debate se desenvolveu, inicialmente, em torno desta questão, identificando como é importante a melhoria da gestão do transportecoletivodiantedestasituação.    Os contratos de concessão dos transportes urbanos não atendem às apontadas como sérios problemas estratégias conjuntas para a redistribui- necessidadesdoconjuntodosmunicípi- enfrentadosnodiaadiadocidadão. çãodasprincipaisfunçõesgeradorasde osdaRegiãoMetropolitana,easconse- Abaixaconectividadeentreosmodais deslocamento - trabalho, educação e quências, entre outras, são a falta de de transporte também vem impedindo saúde. integração física, operacional e tarifária, queosistemafuncionesatisfatoriamente Diante dos fatos apresentados, o assim como a concorrência predatória no conjunto da região, sobretudo grupo ressaltou a importância de entreosmodaisdetransporte. naquelas mais afastadas do núcleo umagovernançametropolitanaque Questõescomooscongestionamen- central e nas localidades adjacentes à enfrente os inúmeros desafios de BaíadeGuanabara,devidoapoucaoferta mobilidade deste conjunto de tos e a consequente poluição do ar e municípios tão heterogêneos, de sonora, assim como a falta de um domodalaquaviário. forma pactuada com a sociedade e ambiente agradável e seguro nos Outrofatoobservadofoiafaltade c o m  o s  d e m a i s  s e g m e n t o s , terminaisdetransporte,aacessibilidade sintoniaentreosistemadetransportese promovendo assim, um território precária ou inexistente, e a carência de o planejamento urbano e econômico - melhor conectado, acessível e usodosolo-quepermitiriadefinir seguro. localparaaguardadebicicletasforam CIRCULAÇÃO,TRANSPORTEEMOBILIDADE 16 INTEGRAÇÃODEMODAL TERMINAISCOMINTEGRAÇÃODEMODAISCOMCONFORTO INTEGRAÇÃODEMODAIS EACESSIBILIDADE INTEGRAÇÃODEMODAISCOMMELHORIADA MELHORIADEACESSIBILIDADENASESTAÇÕES ACESSIBILIDADE 17 PRIORIZAROTRANSPORTECOLETIVODEALTA INCENTIVARAMOBILIDADEAPÉFACILITANDOOACESSO CAPACIDADEEINDIVIDUALNÃOMOTORIZADOE AEQUIPAMENTOS,SERVIÇOSEINDÚSTRIASMELHOR TRANSPORTEDECARGAPORFERROVIA DISTRIBUÍDOSPELAMETRÓPOLE SEGREGAROTRANSPORTEMOTORIZADOLIBERANDO PORUMAMETRÓPOLEMAISHUMANA ASRUASPARAOSPEDESTRES CIDADESPARAASPESSOAS REDEMETROPOLITANODECICLOVIAS CIRCULAÇÃO,TRANSPORTEEMOBILIDADE 18 LIGAÇÃODALINHA2DOMETRÔATÉOCENTRODE NITERÓISOBABAÍADEGUANABARA METRÔEMREDE CRIAÇÃODENOVASROTASHIDROVIÁRIAS NOVOSDESTINOSNABAÍADEGUANABARA NAVEGAÇÃONOSRIOSDAREGIÃO REATIVARFERROVIASANTIGASCOMOFORMA DEARTICULAÇÃOREGIONAL 19 CEPACʼsFINANCIAMINFRAESTRUTURADETRANSPORTE GRANDESOBRASDEMOBILIDADEMETROPOLITANA MARGINAISDORIOSARAPUÍ INCENTIVAROADENSAMENTODEÁREAS NOVOSTERMINAISRODOVIÁRIOSMETROPOLITANOS PRÓXIMASÀSESTAÇÕESDETRANSPORTE CRIARNOVASCENTRALIDADESPARAEVITARODESLOCAMENTO FORTALECIMENTOEINTEGRAÇÃODENOVASCENTRALIDADES PENDULAR-TRABALHO/CASA ANÚNCIO PIRANEMA MEIOAMBIENTE,SUSTENTABILIDADEERESILIÊNCIA 21 O  tema Meio Ambiente, S u s t e n t a b i l i d a d e  e Resiliência foi desafiador para o grupo, devido ao quadro de fragilidade da metrópole, que enfrenta dificuldadesnaofertadesaneamentoe l i m i t a ç ã o  n a  a d o ç ã o  d e  m e d i d a s preventivas para evitar acidentes naturais.     Vários são os problemas ambientais detectadosnaRegiãoMetropolitanado RiodeJaneiro:alagamentos,inundações, sítios contaminados, áreas degradadas resultantes de atividades extrativas, desabamentosdeencostas,poluiçãodo margensderios,queaumentamosriscos ar, de praias, rios, lagoas e nascentes, paraapopulação,jácarentedeoportuni- dadeserenda. Do debate concluiu-se que, apesar entulho e lixo em vias públicas, dentre desuavulnerabilidadeambiental,a outros. Neste contexto, são particular- Outrofatoéadesarticulaçãoinstituci- região metropolitana do Rio de menteafetadasasbaíasdaGuanabarae onalentreossetorespúblico,privadoea Janeiroéaindadotadaderecursose deSepetiba. sociedade, gerando problemas que belezasnaturaispreservadasecom Emumterritóriotãoricoembiodiver- decorrem da elevada informalidade na grandepotencialidadedesetornar sidade, a falta de planejamento e ocupação do espaço metropolitano, a sustentável e resiliente, desde que investimentos em infraestrutura se falta de uma efetiva governança de elasejapensadacomometrópole,e somam à fragilidade ambiental, decor- bacias, assim como a manutenção as politicas sejam adotadas de rente não apenas da poluição gerada precária das poucas estações de trata- forma integrada e pactuada com a pelas atividades produtivas, como mento de esgoto, emissários e demais sociedade. tambémdaocupaçãodeencostase infraestruturasdesaneamento. 22 RETENÇÃODASÁGUASPLUVIAISACIMADO MICROBACIASDEDETENÇÃODEÁGUAS ARCOMETROPOLITANO DACHUVA IMPLANTAÇÃODE BARRAGENSDEDETENÇÃO PROTEGERMATACILIARENASCENTESDOSRIOS OSERURBANOHUMANOESUSTENTÁVEL USOPÚBLICODELAZERDASMARGENSDOSRIOS 23 METRÓPOLERESILIENTEESUSTENTÁVEL BAIADAGUANABARALIMPA IDENTIFICAROPROBLEMA TRATAMENTODEESGOTO MANUTENÇÃODEGALERIASPLUVIAISEDEESGOTO CIDADESRESILIENTESECOOPERAÇÃOENTRECIDADES ARTICULAÇÃOREGIONALESOLUÇÕESINTEGRADAS MEIOAMBIENTE,SUSTENTABILIDADEERESILIÊNCIA 24 CIDADELIMPA AGROMETRÓPOLE:PRODUÇÃODEALIMENTOSORGÂNICOS ESTAÇÃODETRATAMENTODERESÍDUOS LEGISLAÇÃOPARAPERMEABILIDADEDOSOLO METROPOLITANO VERDICIDADE:ENERGIAETRANSPORTELIMPO PRODUÇÃODEENERGIAAPARTIRDEPLACASFOTOVOLTAICAS  25 AGÊNCIAMETROPOLITANADEINDICADORES URBANOSEMONITORAMENTODERISCOS CENTRALDEMONITORAMENTODERISCOS PLANTIOPARAESTABILIZAÇÃOEMÁREASDERISCOS METROPOLITANOS DEDESMORONAMENTO CONTROLEDAOCUPAÇÃODEÁREASDERISCO OBRASDECONTENÇÃODEENCOSTAS ALERTACONTRADESABAMENTOS EENCHENTES CONSCIENTIZAÇÃODAPOPULAÇÃOPARAOSRISCOSDE ENCHENTEEMOVIMENTOSDEMASSASNASÁREAS METROPOLITANOS MONITORAMENTOPLUVIOMÉTRICOESIRENESDEALERTAS POLOSDEDESENVOLVIMENTOEINFRAESTRUTURAECONÔMICA 27 S ãomúltiplasasoportunidades esinergiasqueabaseproduti- va da Região Metropolitana pode oferecer, e o grupo debateu, sobretudo, alternativas para a sua diversificaçãoeapromoçãodenovas atividadesgeradorasderenda. Apartirdoconceitodeadensamen- to das principais cadeias produtivas, foram identificados cinco grandes complexos de produção na Região Metropolitana,asaber:petróleoegás, saúde, serviços indutores, indústria navalmilitareagricultura. ecológicoedeaventura,agastrono- pouco expressivas, embora apresen- Aestepotencialprodutivosesoma mia,ocalendáriodeesportes,afértil temgrandepotencialaserexplorado. ofatodeametrópoleabrigarrelevan- indústria cultural (cinema, vídeo- teinfraestruturalogística,consideran- multimídia,culturaeentretenimento) doadensidadedasmalhasrodoviária eaamplainfraestruturadeensinoede Enfim, o grupo identificou que a e ferroviária, o número de portos e inovação(universidadesecentrosde Região Metropolitana do Rio de J a n e i r o  d i s p õ e  d o s  a t i v o s aeroportos,comterminaisdeexporta- pesquisa). necessários para dinamizar seu çãoeimportação,assimcomooArco Asatividadesdeserviçorespondem crescimento e desenvolvimento Metropolitano,comgrandecapacida- pelamaiorparceladovaloradiciona- econômico,  considerando sua deindutoranoterritório. dodaregião,sendotambémrelevan base produtiva, infraestrutura e Complementamestecardápiode tesaproduçãodebensdeconsumo capacidadedeinovação. oportunidades a vocação natural da não duráveis, a construção civil e a regiãoparaoturismodeconvivência, cerâmica.Jáasatividadesagrícolassão POLOSDEDESENVOLVIMENTOINFRAESTRUTURAECONÔMICA 28 DISTRIBUIÇÃODASATIVIDADESECONÔMICASNOTERRITÓRIODAREGIÃO POLOPETROQUÍMICO METROPOLITANA PLANEJAMENTOINTEGRADOEINDUTORDENOVAS POLOFARMACÊUTICO CENTRALIDADESECONÔMICAS MAIORPOLOTECNOLÓGICONAVALDAAMÉRICALATINA POLONAVALMILITAR 29 NOVASFRONTEIRASDODESENVOLVIMENTOECONÔMICO DESENVOLVIMENTODOMICROEPEQUENONEGÓCIO PLATAFORMACOSTEIRA PESQUISAEDESENVOLVIMENTO COMPLEXOPESQUEIRO 31 37 ESTABELECIMENTODEUMCIRCUÍTOTURÍSTICO TURISMOECOLÓGICO METROPOLITANO TURISMODEAVENTURA GASTRONOMIA ATIVIDADESAGRÍCOLASCOMMAIORVALORAGREGADO EQUIPAMENTOSMETROPOLITANOSECULTURAELAZER 31  O  conjunto de municípios que compõe a Região Metropolitana forma um mosaico de montanhas, florestas, praias,rios,lagoasebaías,assimcomo uma dezena de vazios urbanos e edificações, que se constituem num cardápiodeopções,ondeogrupode equipamentos metropolitanos de culturaelazerconcentrouodebate. Alémdisto,foramapontadasgrandes gerandotambémserviços,empregoe Esteseoutrosespaços,comoícones áreassemutilizaçãoestrategi rendalocal. arquitetônicos, prédios históricos e camente localizadas e ferrovias sítios arqueológicos apresentam um desativadas, que se somam ao D o  d e b a t e  c o n c l u i u - s e  q u e , grande potencial para atividades de potencial turístico de dois importan- identificarapotencialidadedecada lazer e cultura. Porém, o desafio de tes polos de atração da região, e q u i p a m e n t o  e  a v a l i a r  a  s u a disponibilizá-los é prejudicado pela constituídospelasbaíasdeGuanabara conectividadecomascentralidades, falta de projetos e programas que edeSepetiba. ratifica o desejo de atender esta populaçãotãocarentedeatividades foquem na questão metropolitana e   Todos apresentam condições de lúdicas, na transformação deste suaconsequentedistribuiçãoequâni receber investimentos focados no t e r r i t ó r i o  e m  u m a  m e t r ó p o l e menoterritório,minimizandoassima d e s e n v o l v i m e n t o  s u s t e n t á v e l , hospitaleira, criativa, inclusiva e e x c e s s i v a  c e n t r a l i z a ç ã o  d e s t a s respeitando a singularidade de cada sustentável. atividadesnacapital. sítioesuasrespectivasinterfaces, EQUIPAMENTOSMETROPOLITANOSECULTURAELAZER 32 PARQUESINTERATIVOS Ribeirão de Lages Guapiaçu Estádio Metropolitano de Nova Iguaçu Guandu Parque São Boaventura Parque da Marambaia Estádio Metropolitano de São Gonçalo Parque do Gericinó Parque Fazenda Colubandê DISTRIBUIÇÃOEQUANIMEDEEQUIPAMENTOSDECULTURAELAZERNAREGIÃOMETROPOLITANA INCENTIVARESPORTESNÁUTICOS PRAIALIMPA INFRAESTRUTURADELAZERNOSRIOS PARQUESLINEARESNABEIRADOSRIOS VÔOTURÍSTICONABAÍA PISCINASEÁREASDEBANHONASBAÍAS MEGAORLAPARQUE PARQUELINEARDABAÍADEGUANABARA BAIADAGUANABARALIMPA-ESTRUTURADEPIER PARQUELINEARDABAÍADESEPETIBA PRAÇANAMARGEMDOSRIOSEVITANDOALAGAMENTO 34 CIRCUÍTOSTURÍSTICOSMETROPOLITANOS VALORIZAÇÃODOPATRIMÔNIOHISTÓRICOMETROPOLITANO REVITALIZAÇÃODOSCENTROSHISTÓRICOS PROMOÇÃODEATIVIDADESRECREATIVASNASRUAS BIBLIOTECAS PROMOÇÃODEATIVIDADESCULTURAISE RECREATIVASNASRUAS MÚSICANARUA 35 TURISMOCOMMARIAFUMAÇA FAROL MIRANTESETELEFÉRICOS VOCAÇÃOPARAESPORTESDEAVENTURA LOCAISPARAVÔOLIVRE ESPORTESRADICAIS AQUELESQUEFIZERAM ACHARRETTE ACONTECER ADEMARQUINTELA JOÃOBATISTABRUSSOLO ADYRMOTTAFILHO JOÃOBATISTADIAS AFONSOACCORSI JOSÉARNALDODOSANJOSOLIVEIRA ALANALVES JOSÉFERNANDOSOARES ALANGONÇALVES JOSÉLUISNATALCHAVES ALESSANDROP.CLEMENTINO JULIOCESARTEIXEIRA ALEXFERREIRAMAGALHÃES LEONARDOPAIVA ALEXANDERRIBOURADORNELLAS LUIZEDMUNDOCOSTA ALEXANDREDEBONIS LUISFERNANDOGUIMARÃES ALEXANDRETAKAHASHI LUIZFIRMINO ANAPAULAMASIERO LUIZGUSTAVOTAVARESGUIMARÃES ANDRÉSOARESBIANCHE MARCELABARBEITA AUGUSTOCÉSARMOTADESOUZA MARCELLOBARCELLOSMOTTA BRUNOSASSON MARCIARIBEIRO CAIOFERREIRAPEREIRA MARCOSGALVÃO CARLOSALBERTOP.KRIKHYTINE MARCOSROGÉRIOROCHASILVA CARMEMLÚCIAPETRAGLIA MARIAPAULAMARTINS CHRISTIANEAMMON MARIANETHAMSTEN CLARISSECUNHALINKE MARIOMARQUES CLAUDIAPIRES MARISABEATRIZDASILVAROCHA CRISTINAGADELHA MAUROOSÓRIO DALILLASARTORIO MILTONDEMELO DANIELMANCEBO NEWTONLEÃODUARTE DEBORAHRACHELLEVINSON NEYG.MACHADO DEMETREANASTASSAKIS NILTONCALDEIRA DÊNISGUSTAVORIBEIRODEMACEDO PATRICIAFIGUEIREDODECASTRO EDISONRODRIGUESBARRETOJUNIOR PAULOAGUIAR EDSONSHOITI PAULOCESARCOSTA EDUARDOHENRIQUED'AVILA PEDROPAULONOVELINODOROSÁRIO EDUARDONIEBUS PEDROPAULOSILVADESOUZA ELISABETHMAYUMISONE RICARDOBOECHAT FÁBIOLUISDASILVACAVALCANTE RICARDOHARDUIM FELIPELUISDEFREITAS RICARDOLOUREIRO FERNANDAMAYRINKVEIGAMACHADO RICARDODUARTEPONTUAL FERNANDASOUZABARRADAS ROBERTOF.CRECEL FERNANDOLEITEFORTES RODRIGOHENRIQUESDRIGÃO FLÁVIODESOUZASILVA RUBENSBORBOREMA FRANCISCOCARLOSDESOUZAFERREIRA SERGIOMARCOLINI FRANCISCOJOSÉGONÇALVESJUNIOR SILVANAPIRES GEIZAROCHA SOLANGEBEZERRA GERARDFISCHGOLD SYDNEIMENEZES GIOVANNIGUIDONE THEREZACARVALHO GISELECUNHA TIAGODASILVALOBACK GUILHERMEWILSONDACONCEIÇÃO VERAFRANÇAELEITE HELIOVANDERLEICOELHOFILHO VERENAANDREATTA HUMBERTONOGUEIRA VICENTELOUREIRO HUMBERTOMAGALHÃESVIANA VITORDIASMIHESSEN IVALDOBARBOSADOSSANTOS VLADIMIRDESOUZA IVANDUARTE WAGNERFORTUNATO IVONEIDEDASILVAVERISSIMO WALACEMEDEIROS JANAINAVASCONCELOS WELLINGTONMENGHINIMANCINI JELCYTRIGUEIRO WENDELANDREI JOÃOALBERTOA.RIBEIRO WILSONSILVABESERRA REALIZAÇÃO GRU PO EXECUTIVO DE GESTÃO METROPOLITANA DIRETOR EXECUTIVO Vicente de Paula Loureiro TAKEDA CHARRETTE SYSTEM DIRETOR Guilherme Takeda SUPERVISÃO GRU PO EXECUTIVO DE GESTÃO METROPOLITANA DIRETOR ADJUNTO Paulo César Silva Costa GRU PO EXECUTIVO DE GESTÃO METROPOLITANA SUPERINTENDEN TE DE PROJETOS Gerard Andres Fischgold EQUIPE TÉCNICA - GRUPO EXECUTIVO DE GESTÃO METROPOLITANA Luiz Firmino Martins Pereira Ana Paula Sant’Anna Masiero Milton de Mello SUPERINTENDEN TE ENGENHEIRA ARQU ITETO firmino.metropolitan o@segov.rj.gov.br ap smasiero.metropolitano@segov.rj.gov.br milton.metrop olitano@ segov.rj.gov.br Jelcy Willekens Trigueiro Filho Christiane Lemos Ammon Solange Bezerra SUPERINTENDEN TE ARQUITETA ASSISTENTE SOCIAL jelcy.metropolitan o@segov.rj.gov.br christiane.metropolitano@segov.rj.gov.br solange.metropolitano@segov.rj.gov. br Carmem Lucia Petraglia Edison Rodrigues Barreto Junior Vera França e Leite COORDENADORA ESPECIAL ECONOMI STA ARQU ITETA clucia.metropolitano@segov.rj.gov.br edison. metropolitano@segov.rj.gov. br vera.metrop olitano@ segov.rj.gov.br Bruno Jorge Vaz Sasson Marcia da Costa Ribeiro Campos Wagner Fortunato ASSESSOR ESP ECIAL ARQUITETA ARQU ITETO brunosasson.metrop olitano@ segov.rj.gov.br marcia.metropolitan o@segov.rj.gov.br wagn er.metropolitano@ segov.rj.gov.br Affonso Junqueira Accorsi Marcos Galvão ARQU ITETO ASSESSOR DE IMPRENSA ajaccorsi.metrop olitano@ segov.rj.gov.br marcosgalvao2008@gmail.com FICHA TÉCNICA GRUPO EXECUTIVO DE GESTÃO METROPOLITANA TAKEDA CHARRETTE SYSTEM Marcia da Costa Ribeiro Campos arq. Guilherme Takeda xxxxxxxxxxxx d.er. Sérgio Santos COORDENAÇÃO GERAL arq. Daiane Rodrigues d.er. Juliana Manfrin arq. Daniel Weber acad. Guilherme Silva Ana Paula Sant’Anna Masiero arq. Rodrigo Lorenzo acad. Vladimir Jardim Christiane Lemos Ammon arq. Thiago Kajiwara acad. Kassius Viana FORMULAÇÃO E REVISÃO DE IMAGENS arq. Daniel Dillemburg acad.Luis Henrique Grillo arq. Camila Radici acad.Pedro Terra Wagner Azeredo Fortunato MAPAS, FOTOS E FILMAGEM charrette system CIDADES CRIATIVAS ESTA PUBLICAÇÃO TEM O APOIO DO: